por maneco nascimento
Outro dia, vou usar desse eufemismo porque o tempo dos divinos é diferente dos humanos, escrevi sobre uma grande mulher. Dessas que não se encontra por ai fazendo sala para a burguesia. Era dia 25 de fevereiro de 2011. Texto postado às 18h30 daquele dia. Assunto, uma homenagem prestada pela Fundac à Maria Luiza Vitória Figueiredo. “Para ser feliz” chamava-se a minha homenagem àquela que havia sido recebida com carinho pelos amigos e colegas do serviço público e que eu testemunhara sua gratidão e humildade ao receber o afago.
Àquele momento, lembrei das tardinhas de domingo, na Praça Saraiva e da Feirinha (Feira de Arte Popular) fomentada pela senhora Sulica e para lembrá-la, lembrei Roberto:
“‘(...) Eu me lembro com saudade
O tempo que passou
O tempo passa tão depressa
Mas em mim deixou
Jovens tardes de domingo
Tantas alegrias
Velhos tempos
Belos dias (...)”
“(...) Hoje os meus domingos
São doces recordações (...)
(Jovens Tardes de Domingo/Roberto Carlos)
Maria Luiza Vitória Figueiredo poderia ser + um nome a povoar a demografia piauiense, se não se chamasse Sulica. Um mulherão que com simpatia e prazer desinteressado incrementou agitação cultural na cidade de Teresina e foi sertão adentro levando cultura a toda parte.’” (Para ser feliz: www.vooz.com.br/blogdomaneco/25.02.2011 às 18h30)
Nesse momento em que Sulica é estrela que sobe e realiza a vitória sobre a vida, não tenho muitas, nem novas palavras, mas posso redundar sobre o que acho e escrevi àquela época.
“‘A Fundação Estadual de Cultura do Piauí – FUNDAC prestou uma justa homenagem a nossa querida Sulica, vitoriosa a partir do nome de batismo. Digo nossa porque essa personalidade sem risco de celebridade, patrimônio da chapada do corisco, provou que quem nasce com o gene da cultura não morre acorrentado ao pé da mesa de gabinete do serviço público. Faz acontecer.
Nas velhas tardes de domingo ia-se encontrar Maria Luiza Vitória à frente da Feirinha na Praça, a Saraiva, a carregar uma tarefa saudável de tirar a cultura das discussões das salas oficiosas e fazê-la no pátio popular, local de arte diversa e coletivizada. Cantores, músicos, atores, diretores, fiéis do depois da missa e as famílias do domingo na praça marcavam ponto.’” (Para ser feliz: www.vooz.com.br/blogdomaneco/25.02.2011 às 18h30)
(saudosa e vitoriosa Sulica/foto fundac divulgação)
Outro dia, vou usar desse eufemismo porque o tempo dos divinos é diferente dos humanos, escrevi sobre uma grande mulher. Dessas que não se encontra por ai fazendo sala para a burguesia. Era dia 25 de fevereiro de 2011. Texto postado às 18h30 daquele dia. Assunto, uma homenagem prestada pela Fundac à Maria Luiza Vitória Figueiredo. “Para ser feliz” chamava-se a minha homenagem àquela que havia sido recebida com carinho pelos amigos e colegas do serviço público e que eu testemunhara sua gratidão e humildade ao receber o afago.
Àquele momento, lembrei das tardinhas de domingo, na Praça Saraiva e da Feirinha (Feira de Arte Popular) fomentada pela senhora Sulica e para lembrá-la, lembrei Roberto:
“‘(...) Eu me lembro com saudade
O tempo que passou
O tempo passa tão depressa
Mas em mim deixou
Jovens tardes de domingo
Tantas alegrias
Velhos tempos
Belos dias (...)”
“(...) Hoje os meus domingos
São doces recordações (...)
(Jovens Tardes de Domingo/Roberto Carlos)
Maria Luiza Vitória Figueiredo poderia ser + um nome a povoar a demografia piauiense, se não se chamasse Sulica. Um mulherão que com simpatia e prazer desinteressado incrementou agitação cultural na cidade de Teresina e foi sertão adentro levando cultura a toda parte.’” (Para ser feliz: www.vooz.com.br/blogdomaneco/25.02.2011 às 18h30)
Nesse momento em que Sulica é estrela que sobe e realiza a vitória sobre a vida, não tenho muitas, nem novas palavras, mas posso redundar sobre o que acho e escrevi àquela época.
“‘A Fundação Estadual de Cultura do Piauí – FUNDAC prestou uma justa homenagem a nossa querida Sulica, vitoriosa a partir do nome de batismo. Digo nossa porque essa personalidade sem risco de celebridade, patrimônio da chapada do corisco, provou que quem nasce com o gene da cultura não morre acorrentado ao pé da mesa de gabinete do serviço público. Faz acontecer.
Nas velhas tardes de domingo ia-se encontrar Maria Luiza Vitória à frente da Feirinha na Praça, a Saraiva, a carregar uma tarefa saudável de tirar a cultura das discussões das salas oficiosas e fazê-la no pátio popular, local de arte diversa e coletivizada. Cantores, músicos, atores, diretores, fiéis do depois da missa e as famílias do domingo na praça marcavam ponto.’” (Para ser feliz: www.vooz.com.br/blogdomaneco/25.02.2011 às 18h30)
(saudosa e vitoriosa Sulica/foto fundac divulgação)
Nesse 01 de abril,
que não soe como mentira, a homenagem veio de Deus. Ele chamou a si a nossa
vitoriosa Luiza. Tomou a si as dores e amores de Luiza e deu-lhe merecido
descanso versejado por todo mortal.
“‘Morreu nesta segunda-feira (1º) em Teresina a produtora cultural Luiza Vitória Figueiredo, conhecida como ‘Sulica’. Internada há quatro dias na Unidade de Terapia Intensiva, Sulica lutava há seis anos contra um câncer generalizado. O velório acontece na Funerária São Francisco, na Avenida Miguel Rosa (...) Luiza Vitória Figueiredo nasceu em São Luís do Maranhão no dia 8 de Maio de 1945. Ao casar se mudou para Teresina onde teve uma filha e iniciou o seu trabalho na Fundação Cultural do Piauí.’” (g1.globo.com/pi/piaui/noticia/2013/04...)
“‘(...) Por isso é que eu penso assim
Se alguém quiser fazer por mim
Que faça agora (...)”
“(...) Me dê as flores em vida
O carinho, a mão amiga,
Para aliviar meus ais.
Depois que eu me chamar saudade
Não preciso de vaidade
Quero preces e nada mais.
(Quando eu me chamar saudade/Nelson Cavaquinho e Guilherme de Brito)
Entre outras palavras sinceras e humildes, Maria Luiza Vitória Sulica expandiu a lição emblemática ao dizer: ‘Fui uma pessoa que deixou as coisas florirem.’ Lembrou o nome dos velhos amigos, da mãe de 92 anos, pediu perdão a todos e, numa simplicidade de quem não tem + nada a perder, pediu que não tivessem pena dela.
Na reunião, muito prestigiada, a imprescindível persona do patrimônio cultural desta cidade agradeceu a todos e sem medo de ser feliz, predicado feito oração sempre elevada a Deus, desconstruiu o mito do desaparecimento com tranquilidade invejável. Pareceu entender que deixar essa casca gasta que encobre nossa mortalidade não é o fim.
“‘Morreu nesta segunda-feira (1º) em Teresina a produtora cultural Luiza Vitória Figueiredo, conhecida como ‘Sulica’. Internada há quatro dias na Unidade de Terapia Intensiva, Sulica lutava há seis anos contra um câncer generalizado. O velório acontece na Funerária São Francisco, na Avenida Miguel Rosa (...) Luiza Vitória Figueiredo nasceu em São Luís do Maranhão no dia 8 de Maio de 1945. Ao casar se mudou para Teresina onde teve uma filha e iniciou o seu trabalho na Fundação Cultural do Piauí.’” (g1.globo.com/pi/piaui/noticia/2013/04...)
“‘(...) Por isso é que eu penso assim
Se alguém quiser fazer por mim
Que faça agora (...)”
“(...) Me dê as flores em vida
O carinho, a mão amiga,
Para aliviar meus ais.
Depois que eu me chamar saudade
Não preciso de vaidade
Quero preces e nada mais.
(Quando eu me chamar saudade/Nelson Cavaquinho e Guilherme de Brito)
Entre outras palavras sinceras e humildes, Maria Luiza Vitória Sulica expandiu a lição emblemática ao dizer: ‘Fui uma pessoa que deixou as coisas florirem.’ Lembrou o nome dos velhos amigos, da mãe de 92 anos, pediu perdão a todos e, numa simplicidade de quem não tem + nada a perder, pediu que não tivessem pena dela.
Na reunião, muito prestigiada, a imprescindível persona do patrimônio cultural desta cidade agradeceu a todos e sem medo de ser feliz, predicado feito oração sempre elevada a Deus, desconstruiu o mito do desaparecimento com tranquilidade invejável. Pareceu entender que deixar essa casca gasta que encobre nossa mortalidade não é o fim.
Maria Luiza Vitória Figueiredo, entre as doces recordações de Roberto e as homenagens em vida de Nelson Cavaquinho, é doce canção familiar para ser solfejada com carinho e repetida aos dias de memória da saudade com o respeito, sem demagogia, à artista que nos é cara.’” (Para ser feliz: www.vooz.com.br/blogdomaneco/25.02.2011 às 18h30)
Hoje quero ser redundante e, se poético for, então dizer que + flores sejam lançadas a nossa Luiza. E rosas brancas, amarelas, vermelhas, róseas, azuis, feito céu de seus olhos.
Nesse primeiro de abril novos tempos se abriram à Sulica. Porque Vitória, Luiza, Vitória! Alcança você que agora pode, enfim, estar em paz. Na paz dos campos do Senhor e embalar ritmos...
de um cordão de brincantes da cultura popular do bumba-meu-boi, onde sempre esteve melhor acolhida e feliz da vida do simples e rico pendão da cultura interagida. No convívio das cores, das fitas, tambores, caboclos, miçangas e penas, da arte de toda parte convergindo em rica luz de felicidade aos Folguedos Projetos luminares em que seu nome seja sempre indispensável de lembrança e saudade.
(saudosa e vitoriosa Sulica/foto fundac divulgação)
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