no [dez]curso da Estrela!
por maneco nascimento
A noite de 20 de dezembro de 2017 abriu nova perspectiva para grandes espetáculos a céu aberto, com temática de Natal, no palco de naturezas culturais que é o Parque da Cidadania.
Naquela noite, num assomo de público que acorreu àquele local para seguir a Estrela de Natal, deu-se o espetáculo Musical realizado pela AndaLuz Iluminação, com patrocínio do Grupo Carvalho, através do Siec e Governo do Estado.
Numa parceria com o Instituto Trama Cultura, Projeto Música Para Todos[icsrita], FCMC/PMT, Governo do Estado/SeCult, Grupos de Teatro "Mulheres de Aço e de Flores" e "Espelho da Realidade"[reeducandos de Presídios - SeJus PI], Fundação Antares Rádio e Televisão, TV Club, site EntreCultura, Rádio e TV Assembleia, FM Cultura, Paulo Moura[irMãodeCriação] e as pessoas de Miro Freitas, Humberto Coelho, Mel Telles, Valdsom Braga, Cláudia Simone, Plínio Oliveira, Adelane Carvalho e Romero Saboia, deu-se o Milagre do Natal.
Depois de uma espera de um pouco mais de uma hora, o público pacienciosamente espectador pode, por fim, assistir ao espetáculo que para ali havia sido prometido com os proclamos de festas natalinas.
"Siga a Estrela - Natal da Cidade", com texto de Franklin Pires; direção geral e produção de João Vasconcelos; direção musical, regência e voz de Plínio Oliveira; assistência de direção de Valdsom Braga e figurinos e caracterização de Bid Lima fez-se luz.
Como prólogo ao espetáculo, as falas oficiais que reuniram o representante do Grupo Carvalho, o senhor Renato; o Secretário de Estado de Segurança Pública, Daniel Carvalho, e o Secretário de Estado de Cultura, Fábio Nuñez Novo.
Na ordem de prólogo, o show em aparte às menções de Natal, conspirado pelo Cantor da Paz, o paranaense Plínio Oliveira. Canções reflexivos temáticas culminaram seu momento de brilhar e corroborar como "prisão" de espera para ver a dramatização do nascimento do Menino Jesus.
Após um carismático show man gospel reinvenção, a cena dramática com companhia luxuosa do Coral Infanto Juvenil Música Para Todos e Orquestra Jovem Música Para Todos, teve efeitos de opera soap natalina e revalidou a própria tradição de reinventar teatro a cena aberta.
Os Coletivos músico-vocais que entremearam o enredo dramático, também foram luz e cor melódicas à performance hollywood biz de Plínio Oliveira. Phd 7 à terra anunciada em musicalidade e sons e vozes exaltação do Cantor da Paz e seus interlocutores vocais.
Da narrativa dramática, propriamente, um exato propósito de encenação de rapazes e moças, reeducandos/as dos Presídios Masculino "Irmão Guido" e Feminino de Teresina, respectivamente, Luz e Espírito de Natal indispensável na corrente de bem contar a história.
Cada um e uma do elenco inclusivo-dramático deu-se por inteiro e obteve recepção calorosa da plateia que aplaudiu em cena aberta.
Estava instalada a melhor memória de teatro em grande estilo a Autos de Natal e estava inteiro um elenco que dispensou o dublê da vaidade. Cenas impactantes e de encanto, a Aparição do Anjo Gabriel, do alto de uma grua, e a passagem de Maria sobre o burrico e José que a seguia.
Aliás, os animais artistas foram permissão licenciada à poesia dramática, com muito carisma e concentração na história. O cabrito, amigo do Pastor da Boa Nova, e o burrico marcaram 10 pontos e convergiram em êxito mágico, aliados aos atores e atrizes que recontaram a história do Natal.
Mais que o milagre da cena posta, o milagre dos peixes em forma de público que acorreu ao encontro com a Estrela brilhante do espetáculo apresentado. Ali, pais, mães e crianças de colo e independentes, jovens, adultos, idosos e um mundo de curiosidade expectativa interagiram quente com a encenação.
Os familiares de reeducandos que vieram conferir a obra de seus filhos e filhas, estes, feitos intérpretes do Natal trouxeram mais alegria ao corpo do elenco feliz. Havia reeducando que não via a família há mais de dois anos e a Estrela do Natal obrou o Milagre de reaproximá-los. Esse, o maior Milagre da noite, dentro do turbilhão de emoções contidas no "Siga a Estrela - Natal da Cidade".
As pérolas, a mis-èn-scene do Corpo do Coral Infanto Juvenil que ilustrava a musicalização com a alegria de ser criança e ser artista representativo; a passagem poderosa da cantora lírica Adelane Carvalho ao interpretar "Ave Maria", de Gounod, foi tempo ímpar. O Anjo, Maria, o Pastor, Herodes, os Reis Magos, José, enfim todo o elenco de reeducandos/as fez-se arte em plena convicção de amar a cena.
A cantora Cláudia Simone que interpretou "Romaria", de Renato Teixeira, durante a marca do Presépio, também cumpriu muito bem seu ofício de bem cantar.
Ela e o regente Plínio Oliveira, num deslize de desefeito estético, quebraram o protocolo e, em meio à cena da confraternização do nascimento do Menino Jesus, trocaram elogios e a cantora aproveitou para elogiar seu patrão, Luís Sá e o Secretário de Cultura, Fábio Novo.
No desvio da ação dramática, cometeram uma falha trágica na cena, diria-se numa metáfora de ato fora do Ato e da cena ensaiada. Essa desAção cênica quase deslinda toda uma magia que se vinha construindo entre artistas e plateia, durante toda a narrativa até ali.
Depois desse desvio da conduta cênica, foi recuperado o espetáculo de Natal e o "Siga a Estrela - Natal da Cidade" concluiu a conspiração do universo voltada ao Ato dramático ali encenado.
Parabenizar as Instituições, artistas, reeducandos, músicos, cantores, coralistas, equipe técnica e toda a empreitada de parceiros que facilitaram um nobre feito à cena teatral piauiense que se nos foi apresentada e desfiou ritos e rituais e passagem de interação estética, entre arte e público que, fascinado e envolvido, ficou até o fim, mesmo com a sutil ameaça de chuva, que não chegou, graças ao Espírito de Natal ali consignado.
Evoé, Artista da cena ampliada!
Asé, Estrela de Natal que guiou plateia curiosa e atenta até o campo dramático de "Siga a Estrela - Natal da Cidade"
fotos/imagem: (Fábio Novo)
quinta-feira, 21 de dezembro de 2017
quarta-feira, 20 de dezembro de 2017
O macaco nem sempre tá certo
erra...
por maneco nascimento
A falha é de humanos e sapiens, humanoides, macacos e outras variações dos que perderam o pelo, mas, por vezes, menos achada a melhor razão para ver além do mito das cavernas imergidas no
próprio umbigo.
Todo modo, esse novo humano, o sapiens, que diz-se saltar para sapiens sapiens et al, também desempenha a desídia, o desespero de perder-se do paraíso que construiu à própria expensa de sobreviver sobre a própria ficção, e auto insufla-se em desvio de um assombroso temor de nunca recuperar-se da melancolia de decaído e regurgita sabores de saberes de verbetes, sem nunca abrir melhor percepção de que nem tudo que está no óbvio seria obviamente a verdade, que nem é absoluta, exceto para as crenças em Deus único, que filosofia que foge à compreensão cartesiana.
Há ainda um outro mundo, graças a Deus, que parece correr por fora das doutrinas aparentemente cheias das melhores intenções e discursos (Retórica clássica - vide a história da humanidade) que se nos possam parecer luz no caos. Prefiro o caos, pois na horizontalidade de Nietzsche, que foi quem matou Deus (é preciso compreender linguagens para não afogar-se no erro da compreensão rasa da palavra), melhor seria o caos que gera potência e fuga de escadas de pregoeiros de verdades do próprio ego enrijecido.
Gosto das verdades mais democráticas e livres de engessados padrões e igrejinhas mortas. O saldo da humanidade - salto do macaco - nem seria melhor democrático no grupo dos justos de políticas de coletivos, mas no da desconfiança de toda coletividade que perde o poder individual das perguntas e das próprias respostas da filosofia primordial: reflexão que gera ruptura que gera reflexão.
Ainda digo que, mais fácil não é nem cortar o cabelo, quando a barra pesar, para nunca esquecer o Poeta, mas manter a mesma atitude mesmo de cabeça raspada pela ditadura das regras e padrões que definem, por excelência do discurso sapiens, que a ordem é a ordem e a lei das ordens de defesa dos privados seria causa de coletivo.
Fico na contramão da história que oficializa a reprodução dos conteúdos pragmáticos. Fico de fora dos cinturões de Vannales, perdidos no tempo das teorias sejam cósmicas e da poeira do universo e digo que "a verdade está lá fora", mas cá dentro ela é big bang em franca e ininterrupta expansão... por mais, gerar nova geleia poderia ser outra via de mão mais limpa e alimentar zangões, rainhas, operários e toda a espécie que precise de solidariedade e Amor e Paz a receber...
Fecho o cerco de depreensões na confirmação de que: nada devo a favores, dívidas, promessas, ou alcunha de privar amizades fechadas com quem quer-se autoridade de poderes, desta que molha a mão dos filhos da sombra dos favores e os que ferem, apedrejam e lançam augúrios nas redes sociais, capitulam e beijam a mão iminente do favorecedor.
Continuo com a ampliação do dito popular, que envelheceu quando dizia "Pelos Santos se beija os altares". No salto do macaco velho, diria que "Se não pode beijá-los, os Santos, toque-os".
por maneco nascimento
A falha é de humanos e sapiens, humanoides, macacos e outras variações dos que perderam o pelo, mas, por vezes, menos achada a melhor razão para ver além do mito das cavernas imergidas no
próprio umbigo.
"(...) A fofoca normalmente gira em torno de comportamentos inadequados. Os que fomentam os rumores são o quarto poder original, (...) Mas a característica verdadeiramente única da nossa linguagem (...) É a capacidade de transmitir informações sobre coisas que não existem. Até onde sabemos, só os sapiens podem falar sobre tipos e mais tipos de entidades que nunca viram, tocaram ou cheiraram. Lendas, mitos, deuses e religiões apareceram pela primeira vez com a Revolução Cognitiva (...) Essa capacidade de falar sobre ficções é a característica mais singular da linguagem dos sapiens."(Harari, Yuval Noah. Sapiens - Uma breve história da humanidade. Trad. Janaína Marcoantonio. Porto Alegre RS: L&PM, 2017. 24 ed. 464 p.)
Todo modo, esse novo humano, o sapiens, que diz-se saltar para sapiens sapiens et al, também desempenha a desídia, o desespero de perder-se do paraíso que construiu à própria expensa de sobreviver sobre a própria ficção, e auto insufla-se em desvio de um assombroso temor de nunca recuperar-se da melancolia de decaído e regurgita sabores de saberes de verbetes, sem nunca abrir melhor percepção de que nem tudo que está no óbvio seria obviamente a verdade, que nem é absoluta, exceto para as crenças em Deus único, que filosofia que foge à compreensão cartesiana.
"É relativamente fácil concordar que só o Homo sapiens pode falar sobre coisas que não existem de fato e acreditar em meia dúzia de coisas impossíveis antes do café da manhã (...) mas a ficção nos permitiu não só imaginar coisas como também fazer isso coletivamente (...) Os sapiens podem cooperar de maneiras extremamente flexíveis com um número incontável de estranhos. É por isso que os sapiens governam o mundo (...)"(Idem)
Há ainda um outro mundo, graças a Deus, que parece correr por fora das doutrinas aparentemente cheias das melhores intenções e discursos (Retórica clássica - vide a história da humanidade) que se nos possam parecer luz no caos. Prefiro o caos, pois na horizontalidade de Nietzsche, que foi quem matou Deus (é preciso compreender linguagens para não afogar-se no erro da compreensão rasa da palavra), melhor seria o caos que gera potência e fuga de escadas de pregoeiros de verdades do próprio ego enrijecido.
Gosto das verdades mais democráticas e livres de engessados padrões e igrejinhas mortas. O saldo da humanidade - salto do macaco - nem seria melhor democrático no grupo dos justos de políticas de coletivos, mas no da desconfiança de toda coletividade que perde o poder individual das perguntas e das próprias respostas da filosofia primordial: reflexão que gera ruptura que gera reflexão.
Ainda digo que, mais fácil não é nem cortar o cabelo, quando a barra pesar, para nunca esquecer o Poeta, mas manter a mesma atitude mesmo de cabeça raspada pela ditadura das regras e padrões que definem, por excelência do discurso sapiens, que a ordem é a ordem e a lei das ordens de defesa dos privados seria causa de coletivo.
Fico na contramão da história que oficializa a reprodução dos conteúdos pragmáticos. Fico de fora dos cinturões de Vannales, perdidos no tempo das teorias sejam cósmicas e da poeira do universo e digo que "a verdade está lá fora", mas cá dentro ela é big bang em franca e ininterrupta expansão... por mais, gerar nova geleia poderia ser outra via de mão mais limpa e alimentar zangões, rainhas, operários e toda a espécie que precise de solidariedade e Amor e Paz a receber...
Fecho o cerco de depreensões na confirmação de que: nada devo a favores, dívidas, promessas, ou alcunha de privar amizades fechadas com quem quer-se autoridade de poderes, desta que molha a mão dos filhos da sombra dos favores e os que ferem, apedrejam e lançam augúrios nas redes sociais, capitulam e beijam a mão iminente do favorecedor.
Continuo com a ampliação do dito popular, que envelheceu quando dizia "Pelos Santos se beija os altares". No salto do macaco velho, diria que "Se não pode beijá-los, os Santos, toque-os".
Hoje tem Natal
No Parque da Cidadania
Viva o Natal da Cidade, nesta quarta feira, dia 20 de dezembro, às 19 horas, no Parque da Cidadania, será realizado um dos maiores espetáculos a céu aberto, na cidade de Teresina. "Siga a Estrela - Natal da Cidade", numa ousadia de grande cena, o espetáculo reúne 120 artistas diretamente no palco. Atores, atrizes, músicos, cantores, Orquestra e Coral dão o ar de natal na noite da quarta feira.
Com texto de Franklin Pires, a direção geral é de João Vasconcelos. A direção musical e regência é do paranaense Plínio Oliveira que também é o cantor da Paz e fará sua participação especial durante a dramatização.
Na assistência de direção, Valdsom Braga, que é o facilitador dos trabalhos dramáticos realizados nos presídios da cidade, à frente dos Grupos "Mulheres de Aço e de Flores" (Presídio Feminino) e "Espelho da Realidade" (Presídio Masculino "Irmão Guido"). Os figurinos e caracterização de Bid Lima e a edição de texto e áudio de Miro Freitas.
No Elenco, os atores e atrizes em processo de ressocialização dos presídios de Teresina, através da arte do Teatro e atores convidados da cidade. José - Joilson Ribeiro; Ana - Amanda Costas; Maria - Mara Araújo; Anjo Gabriel - Riderwiche Rodrigues; Herodes - Madson Pereira Costa; Isabel - Ingrid Gonçalves; Pai do José - Antonio Sousa Silva; Melchior - Mizael da Conceição; Baltazar - Valdsom Braga; Gaspar - Flávio Pereira; Dono da Estalagem - João Vasconcelos; Abgail - Maria Paula Costa; Pastor - Marcus Vinícius.
Já nas Participações Especiais, teremos o Cantor da Paz, Plínio Oliveira, de Curitiba PR, que acumula a direção musical e regência da Orquestra Jovem Música Para Todos e do Coração Infanto-Juvenil do Música Para Todos. Mais a Cantora Cláudia Simone.
As vozes que ecoarão o Natal vêm do Coral Infanto-Juvenil Música Para Todos[icsrita].
A música ao vivo fica por conta da Orquestra Jovem Música Para Todos[icsrita] e o elencão do Grupo de Teatro "Mulheres de Aço e de Flores" (Penitenciária Feminina de Teresina) e Grupo de Teatro "Espelho da Realidade" (Penitenciária Masculina Irmão Guido")
A música ao vivo fica por conta da Orquestra Jovem Música Para Todos[icsrita] e o elencão do Grupo de Teatro "Mulheres de Aço e de Flores" (Penitenciária Feminina de Teresina) e Grupo de Teatro "Espelho da Realidade" (Penitenciária Masculina Irmão Guido")
O Apoio Institucional é do Governo do Estado. Apoio Cultural da Fundação cultural Monsenhor Chaves -FCMC/PMT; secretaria de Estado da Justiça - SeJus; Secretaria de Estado de Cultura do Piauí - SeCult; FM Culturade Teresina; Fundação Antares Rádio e Televisão; TV Garrincha; site EntreCultura; Paulo Moura[irMãodeCriação]; Armazém Paraíba e Projeto Música Para Todos[icsrita]
O espetáculo Musical "Siga a Estrela - Natal da Cidade tem a Realização da AndaLuz Iluminação, em parceria com o Instituto Trama Cultura, com Patrocínio do Grupo Carvalho, através do Siec – Lei Estadual de Incentivo à Cultura do Piauí/ e Governo do Estado.
Nesta quarta feira, 20 de dezembro, às 20 horas, no Parque da Cidadania, com Entrada gratuita. Festeja-se o Natal com arte dramática na reinvenção da tradição milenar de festejar o nascimento de Jesus Cristo e confraternizar Paz, amor e Solidariedade à toda a gente.
serviço:
Siga a Estrela - Natal da Cidade
20 dezembro de 2017.
às 19 horas
no Parque da Cidadania
informações: 9.8817 2201
terça-feira, 5 de dezembro de 2017
Trama Canção
Canta Você
É nesta Quarta é Show, 06 de janeiro, que a música pega ar de brisa que a juventude canta e revigora a Canção Brasileira de Todas as Estações que toca você.
Música e Canção bossa nossa a todo vapor, a partir das 19 horas, na Galeria de Arte "Nonato Oliveira"[club dos diários], no Show "Trama Canção Canta Você".
Nas vozes e arte exaltação, a Banda Validuaté, Cláudia Simone, Flávio Moura, Gomes Brasil, Machado Jr. e Os Radiofônicos, estrelas que ocupam a festa e fazem mix felicidade musical, cantando emoções e as Canções que fizeram pra nós.
Quem nunca curtiu as baladas pop românticas atualizadas da Validuaté, os pop rock calientes em Cláudia Simone, os swings souls e reggae por Gomes Brasil?
E, ainda o charme e afinado em Canções de tradição e articuladas em sons e voz de efeitos crooner pop de Flávio Moura, ou ainda, a juventude que essa brisa enCanta nesse Broto que assina Os Radiofônicos?
Pois, só nesta quarta feira, 6 de dezembro, a Canção piauís faz-se geração da felicidade e música show aos ouvidos de Teresina cumpre pauta MPBossa nossa.
A partir das 19 horas, a noite promete não deixar ninguém fora do tom aos sons e fúria da música que a geleia gerou na geração pop que demarca a cidade.
Os ingressos custam R$ 10,00, a meia entrada, e R$ 20,00, a inteira. O acesso a ingressos será disponibilizado, no local e na hora que antecedem o Show.
Serviço:
Show Trama Canção Canta Você
dia 06 de dezembro (quarta feira)
na Galeria de Arte "Nonato Oliveira"
às 19 horas
ingressos: R$ 10,00 (meia)/ R$ 20,00 (inteira)
informações: 9.8817 2201
Classificação Livre.
fotos/imagem: (acervo dos artistas)
sábado, 25 de novembro de 2017
Dias Melhores verão
Troféu Melhores do Ano
por maneco nascimento
Mais uma Edição dos Melhores do Teatro Piauiense - Ano Marcelo Evelin, numa realização da A&C Assessoria e Promoções Culturais e da Grande Otelo Companhia de Teatro, deu-se ar de graça e reunião de artistas concorrentes, convidados, público afim e plateia média à noite de pompas e circunstâncias.
No palco do Theatro 4 de Setembro, com um téte-a-téte das charmosas cerimonialistas Alexandra Teodoro e Nayara Fabrícia, começaram os trabalhos de apresenta, chama às falas, intervenciona cenas de Dança, apresenta o Homenageado, lista e finaliza concorrentes, abre envelopes e lança os nomes de Vencedores à plateia leoa a rugidos e oralizações pertinentes de eventos a lauredos/as a prêmios.
Duas gratas surpresas iniciaram bem os trabalhos da noite, as intervenções de performances-Dança do Núcleo Piauiense de Danças Urbanas, coordenado por Márcio Felipe, e as falas e filme-currículo do Homenageado apresentados, material produzido pela próprio Coletivo de Nova Dança capitaneado por Marcelo Evelin.
Ficou maior, ao oportuno, e deu orgulho de ver, um recorte em edição profissa dos trabalhos realizados por Marcelo Evelin e sua empresa de Dança + as falas do artista, ator, coreógrafo, diretor-criador em Nova Dança da cidade ao mundo.
Falas enviadas do Japão, local onde se encontrava, discorreu da felicidade em receber homenagem na terra natal, que não nega ser sempre sua casa de nascimento e de identidades, local onde também trabalha quando não está em roteiros e palcos mundo afora. A noite começou a ganhar mais densidade artística com o recado, em agradecimento pela homenagem recebida. Quem não goste, que gostasse, Evelin é top e classudo até na ausência, física.
Depois era hora de abrir envelopes para premiar em um ano de produções medianas e uma tarefa difícil, quando o assunto seria garimpar pérolas em mar de conchas encolhidas. Mas o show não pode parar e a vida continua por Sófocles, Eurípedes e todo um salto dinâmico de mais respostas, ou de ritos de permanência, ou insistência em manter a práxis acesa.
Às concorrências e às laureadas, em garimpo de mais cascalhos, alçou-se ao Troféu de Melhores do Teatro Piauiense 2017 - Ano Marcelo Evelin, os Que disputaram a coroa de louro e levaram a Melhor, finalizando o mis-èn-scene de erguer punho fechado em Troféu, na[de]mostração da Estatueta à Ágora.
Na Categoria Melhor Ator, concorreram Jesus Viana [O Pranto de Maria Parda] e Franklin Pires [as Malditas], de Teresina, e Rodrigo Serra [Change Meeting], de Parnaíba. Neste ano, o Melhor Ator foi Franklin Pires. Ressalve-se que duas Categorias também foram contempladas com Prêmio em dinheiro [R$ 1.000,00], a de Melhor Ator foi uma.
Para Melhor Atriz, Virgínia Sales [Passarinhos de Gaiola]. Edithe Rosa [A Gaiola Vermelha], de Teresina, e Ana Carvalho [O Chip Nosso de Cada Dia], de Timon Maranhão. Edithe Rosa levou o Troféu de Melhor Atriz 2017 + R$ 1.000,00.
Na Categoria Revelação de Ator, Ewerton Silva [Início Ao Fim] e Carlos Anchieta [As Malditas], de Teresina, mais Hasley Andrade [O Chip Nosso de Cada Dia], de Timon Maranhão foram à disputa e a Melhor Revelação de Ator do Ano garantiu a Ewerton Silva o Troféu.
À Atriz revelação disputaram a estatueta, as novas atrizes, Janá Silva [Elegbara], Aretha Sammia [Passarinhos de Gaiola], de Teresina, e Ana Carvalho [ O Chip Nosso de Cada Dia], de Timon Maranhão. A Melhor Atriz revelação de 2017 foi Aretha Sammia.
Concorreram a Melhor Diretor, a este palco que nos coube neste latifúndio, os encenadores Siro Siris [Passarinhos de Gaiola], de Teresina; Rosivaldo Olivetto [Fiéis], de Floriano, e Wagner José [Bullyng], de Parnaíba. O Melhor Diretor para o ano de 2017 foi Siro Siris.
A premiação à literatura dramática, Autor Piauiense ou Residente, reuniu os autores Wagner José [Bullyng], de Parnaíba; Carlos B. Filho [Um Brasileiro no Céu], Timon Maranhão, e César Crispim [Fiéis], de Floriano. O Melhor Autor definido à concorrência foi César Crispim, de Fiéis.
Na Categoria Melhor Figurinista concorreram os criadores, Siro Siris [Passarinhos de Gaiola]; Bid Lima [As Malditas], de Teresina, e Everk Amorim/Rosivaldo Olivetto [Fiéis], Floriano. Bid Lima, d'As Malditas, conquistou o Troféu de Melhor Figurinista de 2017.
A Categoria Melhor Cenógrafo apresentou os nomes de Siro Siris [Passarinhos de Gaiola] e Emanuel de Andrade [Elegbara], de Teresina, e Roger Ribeiro [O Chip Nosso de Cada Dia], de Timon Maranhão. Siro Siris foi o Melhor Cenógrafo do ano 2017.
Sonoplastas concorrentes, Jafah Barboza [Fiéis], de Floriano; Avelange Amorim/Arnaldo Oliveira [A Gaiola Vermelha], de Teresina, e José Dantas [Ardor Amor], de Teresina. Pela sonoplastia de A Gaiola Vermelha, o Troféu de Melhor Sonoplasta foi para Avelange Amorim e Arnaldo Oliveira.
A Melhor Iluminador disputaram seus mapas de Luz, os artistas Pablo Erickson [As Malditas], de Teresina; Eduardo Silva [Change Meeting], de Parnaíba, e Alisson Rocha [Fiéis], de Floriano. A Princesinha do Sul e seu sonoplasta Alisson Rocha ficaram com a Estatueta de Melhor Iluminação 2017.
Ao Melhor Espetáculo, que teve os concorrentes, Elegbara [CotJoc, de Teresina]; As Malditas [Carlos Anchieta Produções, de Teresina] e Fiéis [Cangaço de Teatro, de Floriano], o martelo bateu para o espetáculo As Malditas, dirigido por Arimatan Martins.
Concorreram a Produtor Destaque, Carlos Anchieta, Regina Veloso e Vitorino Rodrigues. Carlos Anchieta recebeu o Troféu de Produtor Destaque do Ano.
Na Categoria Empresa Incentivadora, O Boticário, Armazém Paraíba e Ferreira Supermercado estiveram no páreo do Troféu. O laureado a Troféu Empresa Incentivadora foi o Ferreira Supermercado.
A última premiação da noite contemplou a Categoria Grupo de Destaque. CO Coletivo Cabaça levou a Estatueta de Grupo de Destaque 2017.
oncorreram os Grupos Piauhy Estúdio das Artes e CotJoc, de Teresina, e o Coletivo Cabaça, de Parnaíba.
Assim fez-se Prêmio o Teatro Piauiense na noite de 24 de novembro de 2017, quando um ano de pequena mota de produtos à cena deu-nos o resultado apresentado em evento do que se foi possível ter como produção à escolha aos Melhores do Teatro Piauiense.
Evoé, Cena que segue!
por maneco nascimento
Mais uma Edição dos Melhores do Teatro Piauiense - Ano Marcelo Evelin, numa realização da A&C Assessoria e Promoções Culturais e da Grande Otelo Companhia de Teatro, deu-se ar de graça e reunião de artistas concorrentes, convidados, público afim e plateia média à noite de pompas e circunstâncias.
No palco do Theatro 4 de Setembro, com um téte-a-téte das charmosas cerimonialistas Alexandra Teodoro e Nayara Fabrícia, começaram os trabalhos de apresenta, chama às falas, intervenciona cenas de Dança, apresenta o Homenageado, lista e finaliza concorrentes, abre envelopes e lança os nomes de Vencedores à plateia leoa a rugidos e oralizações pertinentes de eventos a lauredos/as a prêmios.
Duas gratas surpresas iniciaram bem os trabalhos da noite, as intervenções de performances-Dança do Núcleo Piauiense de Danças Urbanas, coordenado por Márcio Felipe, e as falas e filme-currículo do Homenageado apresentados, material produzido pela próprio Coletivo de Nova Dança capitaneado por Marcelo Evelin.
Ficou maior, ao oportuno, e deu orgulho de ver, um recorte em edição profissa dos trabalhos realizados por Marcelo Evelin e sua empresa de Dança + as falas do artista, ator, coreógrafo, diretor-criador em Nova Dança da cidade ao mundo.
Falas enviadas do Japão, local onde se encontrava, discorreu da felicidade em receber homenagem na terra natal, que não nega ser sempre sua casa de nascimento e de identidades, local onde também trabalha quando não está em roteiros e palcos mundo afora. A noite começou a ganhar mais densidade artística com o recado, em agradecimento pela homenagem recebida. Quem não goste, que gostasse, Evelin é top e classudo até na ausência, física.
Depois era hora de abrir envelopes para premiar em um ano de produções medianas e uma tarefa difícil, quando o assunto seria garimpar pérolas em mar de conchas encolhidas. Mas o show não pode parar e a vida continua por Sófocles, Eurípedes e todo um salto dinâmico de mais respostas, ou de ritos de permanência, ou insistência em manter a práxis acesa.
Às concorrências e às laureadas, em garimpo de mais cascalhos, alçou-se ao Troféu de Melhores do Teatro Piauiense 2017 - Ano Marcelo Evelin, os Que disputaram a coroa de louro e levaram a Melhor, finalizando o mis-èn-scene de erguer punho fechado em Troféu, na[de]mostração da Estatueta à Ágora.
Na Categoria Melhor Ator, concorreram Jesus Viana [O Pranto de Maria Parda] e Franklin Pires [as Malditas], de Teresina, e Rodrigo Serra [Change Meeting], de Parnaíba. Neste ano, o Melhor Ator foi Franklin Pires. Ressalve-se que duas Categorias também foram contempladas com Prêmio em dinheiro [R$ 1.000,00], a de Melhor Ator foi uma.
Para Melhor Atriz, Virgínia Sales [Passarinhos de Gaiola]. Edithe Rosa [A Gaiola Vermelha], de Teresina, e Ana Carvalho [O Chip Nosso de Cada Dia], de Timon Maranhão. Edithe Rosa levou o Troféu de Melhor Atriz 2017 + R$ 1.000,00.
Na Categoria Revelação de Ator, Ewerton Silva [Início Ao Fim] e Carlos Anchieta [As Malditas], de Teresina, mais Hasley Andrade [O Chip Nosso de Cada Dia], de Timon Maranhão foram à disputa e a Melhor Revelação de Ator do Ano garantiu a Ewerton Silva o Troféu.
À Atriz revelação disputaram a estatueta, as novas atrizes, Janá Silva [Elegbara], Aretha Sammia [Passarinhos de Gaiola], de Teresina, e Ana Carvalho [ O Chip Nosso de Cada Dia], de Timon Maranhão. A Melhor Atriz revelação de 2017 foi Aretha Sammia.
Concorreram a Melhor Diretor, a este palco que nos coube neste latifúndio, os encenadores Siro Siris [Passarinhos de Gaiola], de Teresina; Rosivaldo Olivetto [Fiéis], de Floriano, e Wagner José [Bullyng], de Parnaíba. O Melhor Diretor para o ano de 2017 foi Siro Siris.
A premiação à literatura dramática, Autor Piauiense ou Residente, reuniu os autores Wagner José [Bullyng], de Parnaíba; Carlos B. Filho [Um Brasileiro no Céu], Timon Maranhão, e César Crispim [Fiéis], de Floriano. O Melhor Autor definido à concorrência foi César Crispim, de Fiéis.
Na Categoria Melhor Figurinista concorreram os criadores, Siro Siris [Passarinhos de Gaiola]; Bid Lima [As Malditas], de Teresina, e Everk Amorim/Rosivaldo Olivetto [Fiéis], Floriano. Bid Lima, d'As Malditas, conquistou o Troféu de Melhor Figurinista de 2017.
A Categoria Melhor Cenógrafo apresentou os nomes de Siro Siris [Passarinhos de Gaiola] e Emanuel de Andrade [Elegbara], de Teresina, e Roger Ribeiro [O Chip Nosso de Cada Dia], de Timon Maranhão. Siro Siris foi o Melhor Cenógrafo do ano 2017.
Sonoplastas concorrentes, Jafah Barboza [Fiéis], de Floriano; Avelange Amorim/Arnaldo Oliveira [A Gaiola Vermelha], de Teresina, e José Dantas [Ardor Amor], de Teresina. Pela sonoplastia de A Gaiola Vermelha, o Troféu de Melhor Sonoplasta foi para Avelange Amorim e Arnaldo Oliveira.
A Melhor Iluminador disputaram seus mapas de Luz, os artistas Pablo Erickson [As Malditas], de Teresina; Eduardo Silva [Change Meeting], de Parnaíba, e Alisson Rocha [Fiéis], de Floriano. A Princesinha do Sul e seu sonoplasta Alisson Rocha ficaram com a Estatueta de Melhor Iluminação 2017.
Ao Melhor Espetáculo, que teve os concorrentes, Elegbara [CotJoc, de Teresina]; As Malditas [Carlos Anchieta Produções, de Teresina] e Fiéis [Cangaço de Teatro, de Floriano], o martelo bateu para o espetáculo As Malditas, dirigido por Arimatan Martins.
Concorreram a Produtor Destaque, Carlos Anchieta, Regina Veloso e Vitorino Rodrigues. Carlos Anchieta recebeu o Troféu de Produtor Destaque do Ano.
Na Categoria Empresa Incentivadora, O Boticário, Armazém Paraíba e Ferreira Supermercado estiveram no páreo do Troféu. O laureado a Troféu Empresa Incentivadora foi o Ferreira Supermercado.
A última premiação da noite contemplou a Categoria Grupo de Destaque. CO Coletivo Cabaça levou a Estatueta de Grupo de Destaque 2017.
oncorreram os Grupos Piauhy Estúdio das Artes e CotJoc, de Teresina, e o Coletivo Cabaça, de Parnaíba.
Assim fez-se Prêmio o Teatro Piauiense na noite de 24 de novembro de 2017, quando um ano de pequena mota de produtos à cena deu-nos o resultado apresentado em evento do que se foi possível ter como produção à escolha aos Melhores do Teatro Piauiense.
Evoé, Cena que segue!
sexta-feira, 3 de novembro de 2017
05 de novembro!
Domingo é da Cultura!
O Dia Nacional da Cultura - Dia da Cultura Brasileira [Dia de Ruy Barbosa] é comemorado neste domingo, dia 05 de novembro.
No Dia das Culturas Brasis, como diria um colega de cena, no Complexo Cultural Club dos Diários/Theatro 4 de Setembro, o tempo volta-se às comemorações ao Dia da Cultura. A Cultura Piauís se instala na Casa em seu Complexo Cultural.
As ações começam pelo Café Literário "Genu Moraes" [anexo Theatro 4 de Setembro] - às 19 horas. Ali será aberta uma Exposição de estreante, "A Exposição da Rosa".
A artista desenvolve carreira de atriz, técnica camareira, artesã das linhas e bordados, costureira cênica, atleta e mãe. Como artista visual, das tintas e pincéis é que vai demonstrar, em vernissage sua primeira vez.
Rosângela Borges, é de Campo Maior [16 de março de 1965] e mora em Teresina. A camareira Rosa, como é conhecida no palco, ou nos bastidores, do Theatro 4 de Setembro, é o fiel da balança em tudo que faz e obra trabalho, no exercício da profissão.
Transita e recepciona artistas nos camarins da Casa[Complexo Cultural Club dos Diários/Theatro 4 de Setembro ] e, nas horas livres, pode voltar-se à arte visual de ilustrar imagens na tela, a partir de apreensões do mundo em seu redor
Na Galeria de Arte "Nonato Oliveira" [Club dos Diários] a partir das 19h30, será lançada a Exposição "Aci Campelo - 40 Anos em Cena". Um revival de memórias da hemeroteca que o dramaturgo reuniu ao longo da carreira, envolvida no Teatro.
Aci Campelo, com mais de dez peças escritas, é um dos fundadores do Grupo Raizes de Teatro, em fins dos anos de 1970, e dividiu essa cena com Lorena Campelo, Williams Martins[Lili Martins], entre outros.
Na Exposição, material de memória e história na práxis vivenciada do movimento de Teatro Amador do Piauí.
Autor de textos a dramas e comédias (Arribação, O Auto do Corisco, A Menina e o Boizinho, Miridã, Club do Pipi, etc), também historiografa as atualizações de memórias da construção do Teatro do Piauí, como criador e observador do movimento dramático local.
Na Exposição "Aci Campelo - 40 Anos em Cena" reverbera acervo preservado de cartazes, folders, programas, fotografias e mais materiais que caracterizam assunto da Exposição.
Já no Theatro 4 de Setembro, às 20 horas, o cantor e compositor Yuri Raphael reúne os amigos André de Sousa, Edilson de Sousa, Enaldo Jr., Gustavo Baião, Matheus Queiroz e, manda ver no Lançamento de Músicas do novo CD.
A cidade está convidada a comemorar o Dia da Cultura Brasileira [Dia de Ruy Barbosa] com música bossa nossa e a Entrada é Franca!
No show, o pop rock de influências da MPB tradição e um trabalho autoral de Yuri Raphael que manda pra galera. Integrante da Banda Aclive, a carreira solo vem em complemento do trabalho coletivo que desenvolve na interação com a Aclive. O estilo, a voz que canta as Canções feitas a nosotros é o que poderá ser conferido na noite do dia 05 de novembro, no 4 de Setembro.
Agora é certa! Dia da Cultura Brasileira - Dia de Ruy Barbosa [05 de novembro],no Complexo Cultural Club dos Diários/Thearo 4 de Setembro só vai dar Cultura.
[05 de novembro]
- domingo -
19 horas
*no Café Literário "Genu Moraes"
- A Exposição da Rosa -
*na Galeria de Arte "Nonato Oliveira" [Club dos Diários]
- Exposição "Aci Campelo - 40 Anos em Cena" -
[memória hemeroteca do Teatro Piauiense]
às 20 horas
*no Theatro 4 de Setembro
Show de Lançamento de Músicas do Novo CD Yuri Raphael
Classificação Livre.
sábado, 28 de outubro de 2017
"O Mal amável"
"O mito de Pandora"
por maneco nascimento
As semelhanças, entre mito primordial e a realidade, esta que se nos possa apresentar, ao erguerem-se em coincidências, seriam para estudos, teorias, ciência em transversal de comportamento humano, arqueologia cultural, ou fruto de natureza humana ilustrada pela força do mito, do mito do eterno retorno (M. Eliade), arquétipos e inconsciente coletivo (Yung), ou apenas fruto de iniciação de mente criativa à justificativa da humanidade que vê além do lago de Narciso? Fico com a ciência em qualquer de suas acepção de recorte do reflexivo.
(reprodução web)
'Para perder o homem, Zeus ordenou a sue filho Hefesto que modelasse uma mulher ideal, fascinante, semelhante às deusas imortais (...) Por fim o mensageiro dos deuses concedeu-lhe o dom da palavra e chamou-a Pandora, porque são todos os habitantes do Olimpo que, com este presente, 'presenteiam' os homens com a desgraça! Satisfeito com a cilada que armara contra os mortais, o pai dos deuses enviou Hermes com o 'presente' a Epimeteu. este se esquecera da recomendação de Prometeu d jamais receber um presente de Zeus, se desejasse livrar os homens de uma catástrofe (... ) A raça humana vivia tranquila, ao abrigo do mal, da fadiga e das doenças, mas quando Pandora, por curiosidade feminina, abriu a jarra de larga tampa, que trouxera do Olimpo, como presente das núpcias a Epimeteu, dela evolaram todas as calamidades e desgraças que até hoje atormentam os homens. Só a esperança permaneceu presa junto às bordas da jarra, porque Pandora recolocara rapidamente a tampa, por desígnio de Zeus, detentor da égide, que amontoa as nuvens. É assim, que, silenciosamente, porque Zeus lhes negou o dom da palavra, as calamidades, dia e noite, visitam os mortais... Foi, pois, com Pandora que se inciou a degradação da humanidade (...)" (Hesíodo: Trabalhos e Dias/ mito das Cinco Idades IN Brandão, Junito de Sousa. Mitologia grega, vol. I. 21 ed. - Petrópolis, RJ: Vozes, 2009. 440 p[ recorte das páginas 176 e 177])
Até aqui, desde século VIII a.C., Hesíodo posterizou-se à nossa contemporaneidade. Seu pai, natural de Cime, na Eólia, emigrou da Ásia Menor para a Beócia. Ali nasceu Hesíodo, na povoação de Ascra, junto ao monte Hélicon, consagrado a Apolo e às Musas. Aquele, o Poeta que iria reinventar/organizar a história dos deuses Olímpicos.
Dele a cultura ocidental herda, à posteridade, nosso contemporâneo, a Teogonia, poema de cunho didático, a estabelecimento da genealogia dos Imortais, deuses da mitologia grega e intercursos e um cunho que abriu horizontes à aproximação histórica, ciência do comportamento e as variantes de estudo e pesquisa sobre mentes e humanidade entre a epifania, cosmogonia e origem do mundo e mundo real aplicado a exemplos de dados colhidos de Poetas que posterizaram suas experiências de história e memórias orais reinventadas.
Na obra Trabalhos e Dias "(...) Mas Hesíodo não deseja que a justiça seja praticada apenas por Perses, mas também e sobretudo por aqueles que têm a função de aplicá-la. Estes, infelizmente, se deixam, não raro, subornar, a ponto de provocar a presença de Horco, o juramento, e de se ouvirem os clamores e os soluços da própria justiça:
Bom, para lição de leitura e crítica, ficam as intertextualidades ao exercício de semântica crítico reflexiva acerca, especialmente, de nosso momento político brasileiro em que os poderes constituídos parecem alcateias e seus conjugados machos alpha mijando sobre a constituição e o povo brasileiro, este que, em algumas manifestações ainda transformam pulhas em mito[mito de amor voltado "a mal amável", clamam por ditadura e acreditam que toda a mídia "requentada" para lembrar Jards Macalé, está com a razão que vai conduzir ovelhinhas cordeiras em sacrifício aos deuses pagãos, violentos, corruptos e fulminadores de quem nada pode sobre o poder da barganha de justiça, poder, dez(ordem) e mando político aplicado.
Se há Pandora, ou algo, algum, alguéns arquetípicos de entornar a jarra de boca larga, há mal bem realizado ao que podemos abrir um comparativo a leituras livres, abertas e fora do juízo horizontalizado das vênus platinadas que pautam a sociedade que consome a notícia pronta.
Se não há Pandora, bom. Há um mal que se assemelha à proteção de uns, em detrimento do coletivo. E isso é realidade, não é mito. Fora do maniqueísmo de margem estreita, há um obscuro orquestrado e, de caso pensado, definindo rumos nada naturais, do ponto de vista cartesiano, que forja um equilíbrio em avançada dinâmica de desequilíbrio a bens coletivos, e isto não é ficção, é fato, "só não vê, quem não tem nada a ver.", diria Zé Dantas, ator e sonoplasta da cidade.
Eu não tenho como devotar qualquer sentimento de fé e amor para "a Mal amável". Seja Pandora, ou Temer e os seus, não abro qualquer devoção que não seja de caráter cientifico de observação e crítica reflexiva.
E para todos os mesmos efeitos de posição: Fora Temer! Com ecos daqui ao tártaro mais profundo, submundo de Hades.
por maneco nascimento
As semelhanças, entre mito primordial e a realidade, esta que se nos possa apresentar, ao erguerem-se em coincidências, seriam para estudos, teorias, ciência em transversal de comportamento humano, arqueologia cultural, ou fruto de natureza humana ilustrada pela força do mito, do mito do eterno retorno (M. Eliade), arquétipos e inconsciente coletivo (Yung), ou apenas fruto de iniciação de mente criativa à justificativa da humanidade que vê além do lago de Narciso? Fico com a ciência em qualquer de suas acepção de recorte do reflexivo.
(reprodução web)
'Para perder o homem, Zeus ordenou a sue filho Hefesto que modelasse uma mulher ideal, fascinante, semelhante às deusas imortais (...) Por fim o mensageiro dos deuses concedeu-lhe o dom da palavra e chamou-a Pandora, porque são todos os habitantes do Olimpo que, com este presente, 'presenteiam' os homens com a desgraça! Satisfeito com a cilada que armara contra os mortais, o pai dos deuses enviou Hermes com o 'presente' a Epimeteu. este se esquecera da recomendação de Prometeu d jamais receber um presente de Zeus, se desejasse livrar os homens de uma catástrofe (... ) A raça humana vivia tranquila, ao abrigo do mal, da fadiga e das doenças, mas quando Pandora, por curiosidade feminina, abriu a jarra de larga tampa, que trouxera do Olimpo, como presente das núpcias a Epimeteu, dela evolaram todas as calamidades e desgraças que até hoje atormentam os homens. Só a esperança permaneceu presa junto às bordas da jarra, porque Pandora recolocara rapidamente a tampa, por desígnio de Zeus, detentor da égide, que amontoa as nuvens. É assim, que, silenciosamente, porque Zeus lhes negou o dom da palavra, as calamidades, dia e noite, visitam os mortais... Foi, pois, com Pandora que se inciou a degradação da humanidade (...)" (Hesíodo: Trabalhos e Dias/ mito das Cinco Idades IN Brandão, Junito de Sousa. Mitologia grega, vol. I. 21 ed. - Petrópolis, RJ: Vozes, 2009. 440 p[ recorte das páginas 176 e 177])
Até aqui, desde século VIII a.C., Hesíodo posterizou-se à nossa contemporaneidade. Seu pai, natural de Cime, na Eólia, emigrou da Ásia Menor para a Beócia. Ali nasceu Hesíodo, na povoação de Ascra, junto ao monte Hélicon, consagrado a Apolo e às Musas. Aquele, o Poeta que iria reinventar/organizar a história dos deuses Olímpicos.
Dele a cultura ocidental herda, à posteridade, nosso contemporâneo, a Teogonia, poema de cunho didático, a estabelecimento da genealogia dos Imortais, deuses da mitologia grega e intercursos e um cunho que abriu horizontes à aproximação histórica, ciência do comportamento e as variantes de estudo e pesquisa sobre mentes e humanidade entre a epifania, cosmogonia e origem do mundo e mundo real aplicado a exemplos de dados colhidos de Poetas que posterizaram suas experiências de história e memórias orais reinventadas.
Na obra Trabalhos e Dias "(...) Mas Hesíodo não deseja que a justiça seja praticada apenas por Perses, mas também e sobretudo por aqueles que têm a função de aplicá-la. Estes, infelizmente, se deixam, não raro, subornar, a ponto de provocar a presença de Horco, o juramento, e de se ouvirem os clamores e os soluços da própria justiça:
De imediato o juramento se apresenta em perseguiçãoE mais declara o Poeta em Trabalhos e Dias:
às sentenças torcidas, elevam-se os clamores da Justiça
sobre o caminho por onde a arrastam os reis comedores
de presentes, que fazem justiça à força de sentenças torcidas.
Ela os segue chorando sobre a cidade e às habitações dos homens, que a expulsaram e aplicaram sem critério. (Trab., 219-224) (...)" (Idem. pag. 190)
"(...) Meditai sobre isto, reis comedores de presentes ,E, por fim, também reitera:
sede justos em vossos julgamentos e renunciai
para sempre às sentenças torcidas. (Trab., 263-264)" (Idem. pag. 191)
"(...) É preciso que o povo pague pela loucura desses reisDas lições de caráter poético-mítico aos dias de realidade brasis, que se nos apresentam a esse momento de gole, estratégias de permanência, "podres poderes" executados e preservados a qualquer custa e os desvios dos "reizinhos e deuses" com pés de barro do pântano da corrupção brasileira, estaríamos vivenciando uma ficção do mito do eterno retorno, ou em alguns teriam sido reanimados os arquétipos de reis que recebem uma lição de expiação da justiça ao coletivo em Hesíodo, sec. VIII a.C?
que, com tristes desígnios, falsificam seus decretos
com fórmulas torcidas. (Trab., 260- 262)" (Idem. pag. 191)
Bom, para lição de leitura e crítica, ficam as intertextualidades ao exercício de semântica crítico reflexiva acerca, especialmente, de nosso momento político brasileiro em que os poderes constituídos parecem alcateias e seus conjugados machos alpha mijando sobre a constituição e o povo brasileiro, este que, em algumas manifestações ainda transformam pulhas em mito[mito de amor voltado "a mal amável", clamam por ditadura e acreditam que toda a mídia "requentada" para lembrar Jards Macalé, está com a razão que vai conduzir ovelhinhas cordeiras em sacrifício aos deuses pagãos, violentos, corruptos e fulminadores de quem nada pode sobre o poder da barganha de justiça, poder, dez(ordem) e mando político aplicado.
Se há Pandora, ou algo, algum, alguéns arquetípicos de entornar a jarra de boca larga, há mal bem realizado ao que podemos abrir um comparativo a leituras livres, abertas e fora do juízo horizontalizado das vênus platinadas que pautam a sociedade que consome a notícia pronta.
Se não há Pandora, bom. Há um mal que se assemelha à proteção de uns, em detrimento do coletivo. E isso é realidade, não é mito. Fora do maniqueísmo de margem estreita, há um obscuro orquestrado e, de caso pensado, definindo rumos nada naturais, do ponto de vista cartesiano, que forja um equilíbrio em avançada dinâmica de desequilíbrio a bens coletivos, e isto não é ficção, é fato, "só não vê, quem não tem nada a ver.", diria Zé Dantas, ator e sonoplasta da cidade.
Eu não tenho como devotar qualquer sentimento de fé e amor para "a Mal amável". Seja Pandora, ou Temer e os seus, não abro qualquer devoção que não seja de caráter cientifico de observação e crítica reflexiva.
E para todos os mesmos efeitos de posição: Fora Temer! Com ecos daqui ao tártaro mais profundo, submundo de Hades.
segunda-feira, 25 de setembro de 2017
"O Todo em 50"
- João Cláudio Moreno Conta e Canta Caetano -
por maneco nascimento
Ninguém segue João Cláudio Moreno impunemente. E, nem sai de suas atuações, sejam humor, música show e outras ousadias artísticas, insatisfeito. Ele, o ator, cantor, performer humor man, jornalista, intelectual que não perde a informação, memorialista e guardião de origens, tradição e rupturas à feita de picardias inteligentes, sabe do sabor traçado de bem entreter.
Pois é dessa cepa de humor e talento aplicáveis a muito bons resultados que deu-se o Show "João Cláudio Moreno Conta e Canta Caetano", na marca de agenda em temporada de final de semana [23 e 24 de setembro], sábado 20h, e domingo, 19 horas, últimos, no Theatro 4 de Setembro.
Fez a cidade rir-se, divertir-se e melhorar a pele e guardar uma boa memória de quem ousa, mas com toda classe de "know-how" e expressão t r a b a l h a d o s!
Quem marcou presença na plateia do cinquentão João Cláudio, sabe do que se está falando. Como define João Vasconcelos, é "o Todo em 50".
Espetáculo de 50 minutos recheado de bom humor, informações, histórias e memórias, transversal do tempo entre a arte do ator/intérprete/criador de tipos e a arte do artista homenageado[Caetano Veloso] que, por vezes, a liberdade criativa intercursiona e "confunde" quem é quem no momento da boa piada e/ou na quebra do protocolo, entre a arte do artista e seu tipo de ser e fazer as vezes da grande arte no simples.
"Espetáculo maravilhoso!", aponta Vasconcelos sobre o enredo do show. Um passeio pelas letras e composições de Caetano, inclusive "clareando algumas letras e suas histórias de construção das canções", diz o diretor do Theatro 4 de Setembro.
A música "Leãozinho" esteve entre as pautas de histórias das composições do baiano, bem como um "affair" que envolvesse Caetano e Cazuza no universo de compositores e composição que vira canção.
Também abriu, o artista e seu show, homenagem a Luiz Melodia. Alegou que não tinha voz para cantar o compositor carioca, seu grande ídolo. Declarou João Cláudio que Melodia seria o artista mais completo e uma das vozes mais lindas para ele. Para homenagear o grande compositor Melodia, João Cláudio resolveu cantá-lo, na voz de Caetano. Um duplo de atuação, Luiz através de Caetano, por João.
Das histórias que perpassam o Show e canções que contam e cantam Caetano, há a que enreda as viagens que João fez à África, onde observou que as pessoas falam cantando. As narrativas de falas cantadas africanas ganham um sabor super risível nas versões de picardiass eficientes joãoclaudianas.
Dois bons momentos que "fogem", algum pouco, do roteiro de Contar e Cantar Caetano, Luiz Melodia e as viagens à África.
E, por fim, as histórias mais reais, ainda, de quem perde o amigo, mas nunca abre mão da piada. As tiradas de letras inadequadas, contadas por João, com um pedido de desculpas antes, às travessias de Iara[mulher do Dantas] no meio artístico.
Tudo dito de forma tão risível, que é de gerar um só riso na paisagem da janela do intrincado mundo de pequenas (in)delicadezas e inconfidências de detalhes sólidos que se desfazem no ar do riso coletivizado.
"João Cláudio Conta e Canta Caetano", na esteira do deus Ex-machine do riso inconfundível, seria entre suas pérolas do show biz, uma de suas melhores atuações.
Marca em cena dramática, na semântica do bom viver, sem afrancesamento, um João[Caetano] deitado na rede esplêndida a esticar a dialética da "Ladeira da Preguiça", sem precisar trazer - cantado - um outro baiano de mesma geração de Caetano e também doce e bárbaro da MPB.
Um impagável João Cláudio Moreno e um show a perder de vista de tão bom resultado ao reunir, ainda, uma geração de novos piauienses e excelentes músicos (Bruno Morenoh, Júlio César Ô Preto, Lívio Nascimento, Luciano Santos [direção musical] e
Paulo Dantas) que acompanham o ator/humorista/cantor e desvelam música, na mesma sintonia de atuação, sinergia melódica de arte e artistas revelados.
Parabéns a João Cláudio e sua trupe que, para ficar em Doces Bárbaros, numa paráfrase de sucesso de Gal Costa, década de 80, engrupem um som ao humor de mais requintado efeito à recepção e interação estética às memórias musicais da Canção Brasileira, em intertextuais na arte do riso e da contação das histórias da vida de artistas.
É Show para vender o Peixe, desses que passem bem longe do "peixe" da ditadura brasileira, pois é de toda liberdade.
Evoé, Arte bossa nossa!
fotos/imagem: (divulgação//\\socorro nascimento)
por maneco nascimento
Ninguém segue João Cláudio Moreno impunemente. E, nem sai de suas atuações, sejam humor, música show e outras ousadias artísticas, insatisfeito. Ele, o ator, cantor, performer humor man, jornalista, intelectual que não perde a informação, memorialista e guardião de origens, tradição e rupturas à feita de picardias inteligentes, sabe do sabor traçado de bem entreter.
Pois é dessa cepa de humor e talento aplicáveis a muito bons resultados que deu-se o Show "João Cláudio Moreno Conta e Canta Caetano", na marca de agenda em temporada de final de semana [23 e 24 de setembro], sábado 20h, e domingo, 19 horas, últimos, no Theatro 4 de Setembro.
Fez a cidade rir-se, divertir-se e melhorar a pele e guardar uma boa memória de quem ousa, mas com toda classe de "know-how" e expressão t r a b a l h a d o s!
Quem marcou presença na plateia do cinquentão João Cláudio, sabe do que se está falando. Como define João Vasconcelos, é "o Todo em 50".
Espetáculo de 50 minutos recheado de bom humor, informações, histórias e memórias, transversal do tempo entre a arte do ator/intérprete/criador de tipos e a arte do artista homenageado[Caetano Veloso] que, por vezes, a liberdade criativa intercursiona e "confunde" quem é quem no momento da boa piada e/ou na quebra do protocolo, entre a arte do artista e seu tipo de ser e fazer as vezes da grande arte no simples.
"Espetáculo maravilhoso!", aponta Vasconcelos sobre o enredo do show. Um passeio pelas letras e composições de Caetano, inclusive "clareando algumas letras e suas histórias de construção das canções", diz o diretor do Theatro 4 de Setembro.
A música "Leãozinho" esteve entre as pautas de histórias das composições do baiano, bem como um "affair" que envolvesse Caetano e Cazuza no universo de compositores e composição que vira canção.
Também abriu, o artista e seu show, homenagem a Luiz Melodia. Alegou que não tinha voz para cantar o compositor carioca, seu grande ídolo. Declarou João Cláudio que Melodia seria o artista mais completo e uma das vozes mais lindas para ele. Para homenagear o grande compositor Melodia, João Cláudio resolveu cantá-lo, na voz de Caetano. Um duplo de atuação, Luiz através de Caetano, por João.
Das histórias que perpassam o Show e canções que contam e cantam Caetano, há a que enreda as viagens que João fez à África, onde observou que as pessoas falam cantando. As narrativas de falas cantadas africanas ganham um sabor super risível nas versões de picardiass eficientes joãoclaudianas.
Dois bons momentos que "fogem", algum pouco, do roteiro de Contar e Cantar Caetano, Luiz Melodia e as viagens à África.
E, por fim, as histórias mais reais, ainda, de quem perde o amigo, mas nunca abre mão da piada. As tiradas de letras inadequadas, contadas por João, com um pedido de desculpas antes, às travessias de Iara[mulher do Dantas] no meio artístico.
Tudo dito de forma tão risível, que é de gerar um só riso na paisagem da janela do intrincado mundo de pequenas (in)delicadezas e inconfidências de detalhes sólidos que se desfazem no ar do riso coletivizado.
"João Cláudio Conta e Canta Caetano", na esteira do deus Ex-machine do riso inconfundível, seria entre suas pérolas do show biz, uma de suas melhores atuações.
Marca em cena dramática, na semântica do bom viver, sem afrancesamento, um João[Caetano] deitado na rede esplêndida a esticar a dialética da "Ladeira da Preguiça", sem precisar trazer - cantado - um outro baiano de mesma geração de Caetano e também doce e bárbaro da MPB.
Um impagável João Cláudio Moreno e um show a perder de vista de tão bom resultado ao reunir, ainda, uma geração de novos piauienses e excelentes músicos (Bruno Morenoh, Júlio César Ô Preto, Lívio Nascimento, Luciano Santos [direção musical] e
Parabéns a João Cláudio e sua trupe que, para ficar em Doces Bárbaros, numa paráfrase de sucesso de Gal Costa, década de 80, engrupem um som ao humor de mais requintado efeito à recepção e interação estética às memórias musicais da Canção Brasileira, em intertextuais na arte do riso e da contação das histórias da vida de artistas.
É Show para vender o Peixe, desses que passem bem longe do "peixe" da ditadura brasileira, pois é de toda liberdade.
Evoé, Arte bossa nossa!
fotos/imagem: (divulgação//\\socorro nascimento)
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