domingo, 27 de setembro de 2015

Incomunicabilidade

(in)comunicação do amor
por maneco nascimento

As vozes são de Jean Cocteau, trazidas à voz de Cláudia Ohana, em facilitação dramática do diretor de cena, José Lavigne, para o texto "A Voz Humana", do ator, diretor de teatro, dramaturgo, poeta, cineasta, romancista, artista visual e surrealista francês.

Em temporada de três dias  no Theatro 4 de Setembro, no horário das 20 horas, a peça se despe da natureza pudica para se vestir de natureza humana, frágil, comum e de vida que recai sobre qualquer um(a) que se tenha apaixonado, amado, perdidamente, e encontre no(a) outro(a) a despedida dessa expectativa alimentada a ferro e fogo, como se não houvesse sopro de resfriamento de sentimentos tão efêmeros e puerilizados pela natureza seletiva da humanidade.

Dramaturgia de cena limpa, econômica e dentro de uma atmosfera realista de cenografia (Edgar Duvivier in cenário instalação) de quarto, sala e elementos comuns largados ao chão. Uma cama/divã; uma mesinha de sala para descanso de cinzeiro e, parceira, de lado, de um sofá/poltrona, onde a personagem passa + tempo, quando a ambientação foge do quarto à sala. E o telefone, sua ligação com o mundo exterior.

(o telefone, seu mundo exterior/imagem divulgação)

Ao fundo, recortando o ambiente dramático, um painel, de base em branco, com visagismos (Pino Gomes) em vermelho, a realismo figurativo numa sinergia de, talvez, emoções emendadas pelo fio da paixão a signos que se completam e se estreitam na ilustração de parede da casa/apartamento.

O painel se abre aos lados (direito e esquerdo) feito duas folhas da porta/janela, ou asas em voo significativo de necessidade de alçar retiro a novo limite. Das extremidades das folhas ao centro, ponto de vértice das asas, segue um estreitamento a garantir uma alusão de dinâmica a um ponto de voo.

A luz (Felipe Lourenço) requer à técnica que implica o recorte do drama de voz mansa, para a economia naturalista que a dramaturgia impõe à cena. Aquece e esfria o ambiente, à mercê da acomodação da narrativa, que eleva o tempo da atriz à personagem e da personagem suscitada pela direção e atriz.

Os figurinos (Carla Garan) compõem bem, vestem com sobriedade a atriz à personagem e dão, à segunda pele, leveza e pureza aplicadas na cor neutra, chambre preto, e um pequeno sinal de um tom sobre outro tom, quando em breve momento um casaco de pele (oncinha) é composto para uma saída que não se realiza. Um sapato preto de passeio fecha o "composè" que cria identidade de vestuário da personagem.

A direção (José Lavigne) equilibra concentrada fidelidade ao texto de Cocteau. É clara, eficaz da direção para atriz e, em resposta, desta ao diretor de dramaturgia de cena. Não há exacerbo de drama, nem apelos fáceis para prender a recepção.

Há uma acuidade em manter a plateia ligada na (in)comunicação de duas pessoas que tiveram uma relação e que, a determinado momento, fica difícil cumprir o rito de desligamento. Poderia haver um naturalismo, de televisão, transferido ao palco para neutralidade dramática. Não desmerece o acento dramático da atriz à personagem, mas fragiliza, talvez, a tonicidade de densidade autoral.

Mas, salvo, esses pequenos escolhos de incrementar Cocteau e mantê-lo sem tragédia de teatro morto, é uma cena econômica, deslizada em marcas fora do mapeamento acadêmico e de registro de corpo que fala sem gastos, mas de gestos menores com enfurecimento de maior em contenção.

Mesmo nas cenas + dramáticas, há um cuidado em nunca deixar sobrarem gorduras. E as recomposições, de drama ao neutro e naturalismo, concorrem com tranquilidade e aptidão da arte do/a ator/atriz e método repercutido na facilitação da dramaturgia de direção.

O texto (Jean Cocteau) é inteligente, instigativo, dramático mas com "insights" de risível prospectados na narrativa dramática. Reflexivo de relações amorosas e seus imbricamentos de ter que deixar o(a) outro(a), ou não se deixar convencer pelo ter que deixar fluir as perdas.

Atualiza as velhas e mesmas relações desgastadas, e comuns a qualquer mortal, que não encontram eco de passado, porque relações humanas são cíclicas e voltam como as marés. Diria que tema da praça de Paris, Groenlândia, ou Pequim. Expiação de vozes de natureza humana.

[“A Voz Humana” subiu aos palcos pela primeira vez em 1930, pela voz da actriz Berthe Bovy. Na altura, a peça foi vaiada. Ao longo dos tempos, este tem sido um dos monólogos mais cobiçados pelas mais variadas actrizes. Maria Barroso, Eunice Muñoz, Isabel de Castro e até mesmo o colectivo Raquel Dias, Margarida Cardeal e Ana Moreira foram algumas das mulheres que já deram voz às palavras do poeta francês. Em 2013, Carmen Santos assume o desafio de subir ao palco com este texto, contando para isso com a encenação do realizador de Quinze Pontos na Alma e de FlorbelaVicente Alves do Ó.
No texto de Jean Cocteau, a amante ama verdadeiramente um homem, que lhe mente e lhe foge por entre os dedos. A sua única forma de o agarrar é usar a palavra, fazer-lhe chegar a sua voz, através de uma linha telefónica...] (http://www.ruadebaixo.com/a-voz-humana-vicente-alves-do-o-teatro-trindade-23-08-2013/acesso 27.09.2015 às 22h54)

Texto do terceiro decênio do século XX deve ter mesmo escandalizado e trazido à tona vaias a quem, com coragem, defendeu as vozes cocteauanas em "A Voz Humana". Se nos anos sessenta brasileiros chegava por aqui a brisa do liberalismo sexual feminino, na França de 30, provavelmente, as mulheres já urgiam liberdades e posturas de defesa do próprio gênero em livre arbítrio.

"A Voz Humana" que aponta fragilidade feminina, talvez, tenha criado certo incômodo, na época, porque não entendida a clareza do discurso do autor que expia à reflexão da mulher que ama incondicionalmente.

A atriz de teatro, cinema e televisão brasileira retoma o tema cortejado por muitas outras atrizes e atualiza velhos temas ao século XXI e o faz pelo mesmo motivo, trazer à cena as vozes do dramaturgo francês em reflexivo d'a Voz humana.

(as perdas e enganos da relação amorosa/imagem divulgação)

A personagem de Cláudia Ohana à personagem de vozes de Jean Cocteau prende, afeta, aproxima as naturezas de identidade românticas e torna a recepção incluída no exaspero de amar e não deixar o seu amor livre para amar, ou de rejeitar, por julgamento precipitado, o comportamento da amante que reluta em deixar seu amor ir embora.


Cláudia soa livre, tranquila, empertigada no acerto dosado da lição de atriz. Desvela texto de forma clara, fala a meio tom, mas na noite do dia 27 de setembro, não havia qualquer burburinho da plateia. A pequena assistência estava envolta no enredo da personagem regurgitado pela atriz.

Ohana completa o rito de passagem, do exercício do fingimento à persuasão da recepção, com segurança, classe e estilo de manter o teatro leve, economizado pela neutralidade dramática e naturalismo acertado em dose de contar e recompor drama, sem perder a essência, nem fidelidade ao autor, e ainda manter a plateia acesa ao discurso de amor perdido que a trama enreda.

É linda para a personagem e fiel a sua práxis de atriz e método. E sua beleza fica toda emprestada a quem prospectou na arte do convencimento. As falas sociais e vozes de Cocteau estão muitos presentes em Cláudia Ohana e muito atuais porque de natureza humana.


Ganhou em ensaios e rugas e dobras desse universo plano que conspira arte e cultura da cena de palcos. 

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Maria + Bonita

Novas cortinas abertas à cena
por maneco nascimento

23 de setembro foi o pontapé de abertura da estação da primavera brasileira. No rio abaixo piauiense, às margens do Velho Parnaíba, a Princesinha do Sul (Floriano) recebeu vários sinais de boas novas soprados à arte e à cultura locais que reverberam estado e Brasil afora.

Naquela noite, a partir das 20 horas, várias ações de política de investimento, em equipamento cultural público, foram assentadas em 23 de setembro de 2015. Entre as ações, Teatro na rua, à porta na nova calçada e avenida (Desembargador Esmaragdo Freitas), de margem do Teatro Maria Bonita; descerramento de Placa, reabertura do Maria Bonita e Museu; discursos.
(espetáculo de Teatro na rua, à porta do Maria Bonita/imagem ascom secult)

Na reabertura oficial, com mesa e falas oficiais, assuntos do reformado equipamento cultural que recebeu novo figurino, a ampla reforma que modernizou a Casa (cadeiras/poltronas, cortinas/vestimenta cênica, refrigeração/climatização, carpete da área da plateia, som e luz, recuperação de paredes, piso, calçadas, etc.) e restauração/catalogação de peças e recuperação de espaço físico do Museu (anexo ao Teatro Maria Bonita).

As falas de reabertura do Maria Bonita foram marcadas por ato político e extenso de discursos, mas necessários, segundo o deputado estadual e Secretário de Estado de Cultura, Fábio Novo. Foram comunicações importantes.

Ali se tirou memórias de que, por exemplo, o primeiro motor de luz da antiga Usina de Força (Casa de Energia), se chamava Lampião, quando foi substituído por outro, recebeu da população o nome de Maria Bonita. É daí que surgiu o nome, posterizado à memória social, de Usina Maria Bonita ao equipamento cultural Teatro Maria Bonita.

Também se descobriu que a Casa estava abandonada, há + dois anos, pelo descaso do poder público anterior e, com o novo governo, novo investimento implantado. As peças do Museu foram recuperadas por uma museóloga, vinda de Teresina, para serem entregues à apreciação da comunidade, nessa nova investida de reabertura do Teatro e Museu.

Um ex-diretor deixou uma mensagem, reproduzida pelo atual diretor do Teatro Maria Bonita, Frank Rogeres. Nas palavras relembradas do ex-diretor, quando o Teatro foi aberto à primeira vez, na década de 1980, ali seria gerada, a partir daquele novo momento, energia para o espírito. Na ex-Casa de Energia transformada em Casa de espetáculos.

(descerramento Placa Teatro Maria Bonita/imagem ascom secult)

Discursaram os deputados estaduais, Janaína Marques (Secretária Estadual de Infraestrutura), Joel Rodrigues (da região de Floriano), Antonio Uchôa (empresário da construção civil, responsável pela obra); prefeito de Floriano, Gilberto Júnior; o diretor do Teatro Maria Bonita, Frank Rogeres; César Crispim, coordenador do Festival Nacional de Teatro de Floriano, que envolve Pontos de Cultura e Grupos Independentes, da cidade de Floriano. 
(solenidade de reabertura do Teatro Maria Bonita/imagem ascom secult)

Crispim informou que, de 81 grupos inscritos, 24 foram selecionados para apresentarem seus espetáculos. Que o Brasil sinaliza para Floriano e citou alguns estados que já haviam chegado à cidade até aquela hora.

E, encerrando a primeira parte oficial, Fábio Novo deu seu depoimento acerca de como encontrou aquela Casa de espetáculos, em abril último, e de como assumiu compromisso de reativar as obras que haviam sido relegadas no governo anterior a Wellington Dias. R$ 400 mil reais foram investidos na reforma e modernização do Complexo Cultural às margem do cais do Parnaíba florianense.

O Secretário falou também de novos Projetos a serem desenvolvidos no Espaço Cultural Luís Paulo de Oliveira Lopes (anexo ao Maria Bonita), como edições do Projeto Boca da Noite; o Clube da Radiola, para encontro de amantes do som de vinil, que já tem um similar acontecendo no Bar do Club dos Diários, em Teresina. 

Para esse Projeto, o Secretário de Cultura doou uma radiola pessoal para impulsionar o Clube da Radiola. Também falou do compromisso provocado ao Grupo Harém de Teatro para realizar o FestLuso, anualmente, e que à próxima edição do Festival de Teatro Lusófono, em 2016, Floriano também será contemplada. Compromisso também assumido pelo Governo do Estado.

Seguindo o ato cultural da noite, a apresentação do espetáculo "A República dos Desvalidos", com texto de José Afonso de Araújo Lima, e direção de Arimatan Martins, com elenco azeitado por Lari Salles, Vera Leite, Bid Lima, Marcel Julian, Fábio Novo, Eliomar Vaz e Edith Rosa. Apresentação papoco, público atento e correspondente e um Teatro lo - ta - do!

(A República dos Desvalidos e autoridades/foto Fábio Novo ascom/secult)

A próxima atividade foi no espaço aberto, pátio interno do Teatro Maria Bonita, para descerramento de Placa e reinauguração do novo palco e área de convivência ao público (piso e outras adequações à realização de shows, lançamentos de livros e outros eventos), o Espaço Cultural Luís Paulo de Oliveira Lopes, em homenagem a um historiador da cidade que guarda sua importância à cidade de Floriano.

Foi lançado, neste espaço modernizado, o livro/cartilha "Abrindo as Cortinas - O Teatro Como Estratégia de Ensino", organizado por Raimundo Dutra de Araújo (Coordenador Geral do PARFOR - Programa Nacional de Formação de Professores da Educação Básica/UESPI) e Marlenildes Bid Lima da Silva (Coordenadora do Projeto "Abrindo as cortinas: o Teatro como estratégia de ensino").

As falas foram de Bid Lima e Raimundo Dutra e do magnífico reitor da UESPI, Nouga Cardoso Batista. Sessão de autógrafos e coquetel aos presentes fecharam a noite que vinha na esteira de ações de Teatro na rua, descerramento de Placa de reabertura do Maria Bonita e Museu, Teatro de câmara, descerramento de Placa de reabertura do palco aberto, lançamento do livro, et al.

A cidade de Floriano readquiriu o equipamento cultural que ficou desativado por dois anos. A classe artística e o movimento cultural da Princesinha do Sul recebeu de volta seu palco de atuações e, daquela noite em diante, estavam abertas as cortinas ao teatro da cidade e ao teatro do Brasil ali reunidos para uma semana de ações cênicas que ajunta 24 espetáculos, de várias regiões do Brasil, representantes de Pontos de Cultura.

(imagem do Humanitas de Teatro, em registro de outdoor 4o. FestNaFlorTea)

A cidade de Floriano anoiteceu e amanheceu cultura de teatro, com a reinauguração do equipamento cultural Teatro Maria Bonita e a dinâmica de apresentações teatrais em vários espaços da cidade, a partir do dia 24 de setembro corrente, às primaveras cênicas instaladas nas praças culturais da Princesinha do Sul.

4o. FestNaFlorTea intercambia Pontos de Cultura atuantes nas artes cênicas. É uma iniciativa do Grupo Escândalo Legalizado de Teatro - Escalet e, em sua quarta edição, é apoiado pela Secretaria de Estado de Cultura e segue de 23 a 27 de setembro.

Reúne os estados do Piauí, Ceará, Maranhão, Distrito Federal, São Paulo, Paraná, Paraíba, Minas Gerais, Pernambuco, Goiás, Rio de Janeiro e Santa Catarina. As apresentações acontecem no Espaço Cultural Maria Bonita; no Teatro Cidade Cenográfica de Floriano, além das ações de Teatro na rua.

Evoé, FestNaFlorTea!

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Ela é a Voz

Cocteau e Lavigne facilitam outras Vozes
por maneco nascimento

As vozes de Jean, nas vezes da dramaturgia de cena de José à voz sabatinada, à arte e expressão de teatro em drama, práxis de Solo, diálogos e solilóquios da personagem ao(s) Outro(s) e da atriz Cláudia à personagem desafiada.

O amor, a paixão, as esperas, buscas, os (des) encontros, em sempre despedidas. O humano em + de vozes e falas sociais que escondem, ou mostram razões e (des) desrazões da natureza humana expiada. 

O eu no outro, o isto e aquilo que está no cerne do humano. O discurso público espia o privado em que se expia o que somos, como estamos e a que chegamos quando frágeis, ou fortes expressões de sentimentos humanos. 

De 25 a 27 de setembro
sempre às 20 horas
no Theatro 4 de Setembro.
"A Voz Humana"
(Cláudia Ohana é A Voz Humana/divulgação)

Texto de Jean Cocteau
Direção José Lavigne
Com Claudia Ohana
Produção Caravana Produções e Ohana Produções
(As Vozes de Cocteau em Ohana/divulgação)

[“A Voz Humana” subiu aos palcos pela primeira vez em 1930, pela voz da atriz Berthe Bovy. Na altura, a peça foi vaiada. Ao longo dos tempos, este tem sido um dos monólogos mais cobiçados pelas mais variadas atrizes.
Maria Barroso, Eunice Muñoz, Isabel de Castro e até mesmo o coletivo Raquel Dias, Margarida Cardeal e Ana Moreira foram algumas das mulheres que já deram voz às palavras do poeta francês.
No texto de Jean Cocteau, a amante ama verdadeiramente um homem, que lhe mente e lhe foge por entre os dedos. A sua única forma de agarrá-lo é usar a palavra, fazer-lhe chegar a sua voz, através de uma linha telefônica.
«Linhas cruzadas» é a expressão utilizada para justificar os enganos das conversas que acontecem por engano, ao telefone. Cruzadas são também as linhas que unem aquela mulher, que encontramos sozinha em casa, ao seu amante. Cruza-se a mentira com a chantagem, a vontade com a desilusão. O telefone toca e ela atende.
Num segundo – e no outro ele parece estar muito longe. A distância entre esta mulher e aquele homem está presente na encenação: a atriz desloca-se num espaço cenográfico genialmente desenhado, que permite uma combinação, diríamos,, quase perfeita, com a luz e a sombra. Também a cenografia nos permite compreender e mergulhar no jogo de manipulação entre aquele casal.
A “voz humana” surge em título para se opor a um silêncio inumano ou a uma distância desumana de quem parece falar do outro lado, mas não responde ou não age. Mas numa peça quem deve responder é esse terceiro ausente na escrita, mas infinitamente visado, que é o público. Num mecanismo demasiado simples, suspeitosamente simples, a voz humana opõe-se à máquina, à voz que vem pela máquina e através dela.

Claudia Ohana mergulha nesse universo de sofrimento e dor causado pela ruptura de uma relação amorosa, até, onde somos capazes de chegar por amor, ou por desamor. Com a direção de José Lavigne, que optou por um cenário instalação do artista plástico Edgar Duvivier, iluminação de Felipe Lourenço, visagismo de Pino Gomes, e figurinos de Carla Garan. Trazendo para esse drama, uma beleza plástica que transforma toda a dor, sofrimento e sangue desse texto, em algo belo aos olhos.


É a alma que comove o outro na alma. É isto, uma voz.A alma é um nome para a experiência que o corpo é.]


De Jean Cocteau














(teatro, cinema, poema, romance, designer, Voz humana Cocteau/imagem reprodução)

Jean Maurice Eugène Clément Cocteau foi um poeta, romancista, cineasta, designer, dramaturgo, actor, e encenador de teatro francês. Em conjunto com outros Surrealistas da sua geração, Cocteau conseguiu conjugar com mestria os novos e velhos códigos verbais, linguagem de encenação e tecnologias do modernismo para criar um paradoxo: um avant-garde clássico.


Cineasta da França Nascido em 5 de julho de 1889 Morte em 11 de outubro de 1963, aos 74 anos.


De Cláudia Ohana


(teatro, cinema, teledramaturgia, música, canto, Voz humana Ohana/imagem reprodução)

Cláudia Ohana é uma atriz brasileira do teatro, cinema e televisão e cantora brasileira. Nasceu em 6 de fevereiro de 1963, há 52 anos, no Rio de Janeiro, RJ. Foi casada com o cineasta Ruy Guerra, de 1981 a 1984. Sua filha é Dandara Guerra. Seus irmãos, João Emanuel Carneiro e Cristina Ohana. Seus pais, Arthur José Carneiro e Nazareth Ohana.

A atriz rebentou para a luz da Terra em 1963, no ano em que Jean Cocteau foi alçado às Estrelas. Agora a Voz de Cocteau é Voz de Cláudia Ohana, em "A Voz Humana".

De 25 a 27 de setembro
sempre às 20 horas
no Theatro 4 de Setembro.

"A Voz Humana"
com Cláudia Ohana
de 25, 26 e 27 de setembro
(sexta domingo)
às 20 horas
no Theatro 4 de Setembro.

Serviço:
Ingressos, na bilheteria do Theatro
R$ 60,00(inteira) e R$ 30,00(meia)
Informações: (86) 3222-7100/ (86) 9 9971-0205/ (86) 9 9514-8466
                 
imagens/divulgação

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Vocês estão surdos?

ouçam esses instrumentais
por maneco nascimento

A noite do dia 15 de setembro foi de+... uma nova edição de excelência musical de quem sabe tocar e ampliar instrumentos e abrir outros melódicos à cena musical da cidade. O Bar do Club dos Diários tem recebido desde agosto, sempre às terças feira, o Projeto Clube Instrumental.

A música, o músico, o artista, da pauta e das cifras musicais, abrem as trincheiras de seus instrumentos falantes e deixam reverberar seus sons e tons e mètier composicional da música instrumental, que por aqui se produz e conduz alívio aos ouvidos de quem sabe como é bom ouvir alguém que sabe tocar um instrumento.

([086] Trio e Convidados/fotos Jeyslan Séba)

Pelo palco do Clube Instrumental, projeto idealizado pelo (086) Trio, grupo composto por Alexandre Jr., Bruno Moreno e Lívio Nascimento, já passaram grandes nomes da música local que deram sua graça de bem valorizar música e instrumentos.

(Sax, baixo, guitarra instrumentais/fotos Jeyslan Séba)

Nessa noite do dia 15, aos convidados e canjeiros, com carinho, instrumental, Júlio Medeiros (alta tensão do baixo luxuoso); Fláubert Viana (sax tenor fundamental); Xico Vai (com toda a força de suas cordas personais); Melque (sax alto) e Micael (sax tenor), esses gêmeos dos sax hermanos soul jazz and bluesess; Athos Rodolfo (baixo +); Jeyslan Séba (batera down down right); Gabriel (baixo cordas serafins) e João Filho (se meu sax tenor falasse...).

(como é bom saber tocar um instrumento/fotos Jeyslan Séba)

E, esse Clube, é muito + Instrumental. É todo Instrumental. É o fino da bossa e nova é nossa + certa aquisição de bom encontro à prazer de ouvir, escutar, conluir à música que jazz, baião, samba soul blues, swingados instrumentos atentos e fortes na regra simétrica em assimetrias melódicas das canções ritmadas em ser seus só sons são tons de música transversadas, em quebras e emendas sincopada à feita instrumental.

É a música, que agenda o Corredor Cultural do centro da cidade, que aporta no Complexo Cultural Club dos Diários/Theatro 4 de Setembro e tem sede no Bar do Club. E é nesse Clube Instrumental sediado no Bar do Club que já se reúnem os amantes, apaixonados, aficcionados, bons ouvintes e aqueles que estão para a música e instrumentos porque faz bem à pele, à alma, à profissão e ao prazer de ser musical.

Vocês estão surdos? Pergunto à cidade que ainda não foi, não veio, não quis nem ouvir falar, que dirá escutar o que tem gerado um barulhinho bom, sem ruídos na comunicação instrumental.

(é Clube Instrumental/fotos Jeyslan Séba)

Há + de um mês de ótimas edições do Clube Instrumental, a cada terça feira, sempre às 18h58, no cantinho superior direito, da área aberta do Bar do Club dos Diários, falam os instrumentos, dizem os instrumentais do (086) Trio&Convidados.

"Você precisa saber da piscina, da margarina, da Carolina..." você precisa saber que vida + sensível e inteligentemente musical tem sido acionada às terças feira, logo ali, no Bar do Club dos Diários e atende pelo nome de Clube Instrumental.

O (086) Trio convida, anfitriona, abre espaço aos parceiros da noite, dos instrumentos e da construção artística planejada às noites do Clube Instrumental. Quem chega e toca um instrumento também é convidado a compor a agenda. 

Então só não vai ao Clube Instrumental quem está surdo. Porque quem ouve bem, já andou por lá, ouviu, tocou e compôs a música da noite.

O tema tá lá, os artistas que tocam a canção, as doces melodias de seus instrumentos, também. Os livres associados estão marcando presença. A cidade precisa ir + ao centro da cidade. Descobrir o Clube Instrumental. Ele já descobriu sua pedra roseta e decifrou a letra que toca em riscos e efeitos instrumentados.

Agora só falta você Teresina. Saia de casa, venha pro Corredor Cultural e deixe-se ouvir o que escuta quem já descobriu o Clube Instrumental.

Toda terça, a partir das 18h58, no Bar do Clube dos Diários, Clube Instrumental com ZeroOitoMeia Trio&Convidados.

Quem é o ZeroOitoMeia Trio? 

"O (086)Trio é um grupo de música instrumental, com influências no Jazz, baião, samba, entre outros ritmos. Formado por músicos de vasta experiência, que vem bebendo na fonte da música mundial sem preconceito. Tentando absorver o que de melhor existe, o grupo vem criando um sotaque próprio, diferente. Formado pelos músicos Lívio Nascimento (guitarra), Bruno Moreno (bateria) e Alexandre Jr (baixo). Esse Trio de músicos já participou de festivais em todo o Brasil, acompanhando nomes da música local e nacional, e agora se juntam para viver a experiência de formar um trio instrumental e trabalhar também músicas autorais."

Morou, sacou, tá evoluindo, ou a gíria mudou e você não acompanhou?

Então atualize-se. #clubeinstrumental!

Siga a canção, essa melodia é instrumental.

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Cidadã teresinense

a Atriz Lari Salles
por maneco nascimento

A noite de 14 de setembro, um dia após o aniversário de Maria do Rosário Sales, foi de encontro de amigos, artistas, familiares e paparazzis.

Agenda para a cobertura de um evento que a cidade legou a uma atriz da cidade de Teresina e representante do movimento de teatro amador do Piauí, há + de três décadas.

À noite, a partir das 19 horas, no palco do Theatro 4 de Setembro, o ato foi solene e reuniu, à Mesa composta, a vereadora do PT, Rosário Bezerra, que também fez as vezes do cerimonial da solenidade de entrega do Título de Cidadania Teresinense à Lari Salles; os amigos da atriz, José Afonso de Araújo Lima e Fábio Costa e o irmão de Lari, Ernane Sales.
(Fábio, Ernane, Rosário, Lari e Zé Afonso/fotos disp. móvel Jorge Carlo)

Na platéia, de peso, Laurenice França; Francisco Pellé; Airton Martins; Arimatan Martins; Francisco de Castro; Jorge Carlo; João Vasconcelos; Avelar Amorim; Paulo de Tarso Libório; Reijane Telma Dias; Adalmir Miranda; Soraya Guimarães; Lorena Campelo; Wilson Costa; Marcel Julian e Andreia, sua mulher e os filhos; Ísis Baião; Aci Campelo; Waldílio Siso; Fátima Carvalho; Jesus Viana; Claudinha Amorim; Norma Suely e Leide Sousa; Edithe Rosa; Maykon Kawabe; Teresinha e Lindaentre outros amigos da cena e da vida em arte em comum + os irmãos, sobrinhos e sobrinhos netos de Lari.
(a plateia de amigos da cena e da vida/fotos disp. móvel Jorge Carlo)

Uma noite inestimável! A vereadora Rosário Bezerra abriu os serviços e lembrou de uma conversa que teve com Lari Salles, onde esta confessou que só faltava uma coisa para torná-la + feliz, por morar em Teresina, que era receber o Título de Cidadã da cidade. 
(a Cidadã teresinense Lari Salles/fotos disp. móvel Jorge Carlo)

Rosário confessou achar que Lari fosse teresinense. Se conhecem há muito tempo, foram vizinhas no bairro Monte Castelo e têm memórias afetivas comuns.

Da informação, trazida pela atriz à parlamentar municipal, foi transformada em Projeto de Título de Cidadania, aprovado por unanimidade na Câmara Municipal e, então, foi marcada a agenda de entrega do Diploma. Registrou, ainda, a vereadora as ausências justificadas, de autoridades, saudou a amiga atriz e passou a palavra à homenageada.

Lari Salles disse que ia falar pouco, porque seus amigos Zé Afonso e Fábio Costa também diriam algumas palavras. Ela se reportou à chegada a Teresina, em 1969; da convivência de vizinhança com a vereadora Rosário Bezerra; dos trabalhos; do começo da carreira e da felicidade de ser daqui e estar recebendo Título.

Sempre se julgou de Teresina, o Título vinha confirmar o sentimento e declarou seu amor incondicional à cidade e de como, mesmo quando viaja, retorna o + breve possível, porque gosta da cidade, com seu calor e suas peculiaridades. Recusou convites para morar fora, porque Teresina é sua cidade de escolha para viver.

José Afonso de Araújo Lima lembrou de como conheceu Lari, vendo-a atuar em parceria com Paulo de Tarso Libório. Ali percebeu que ela era de um potencial de atriz intenso e quis trazê-la para trabalhar em seu Grupo de teatro. Lari foi convocada a substituir a atriz e mulher do Zé Afonso, Beth Lima, na peça A Guerra dos Cupins.

Afonso foi à casa da avó de Lari pedir permissão para que esta pudesse compor o elenco da peça. À época Lari contava com apenas 17 anos, o ano era 1979. Desde então Lari foi incorporada ao Grupo de Teatro Pesquisa e nunca + deixou a parceria criada com Zé Afonso e o Grutepe.

Fábio Costa confessou, em suas palavras, que, embora tivesse duas irmãs de sangue, Lari seria a + irmã dele.

E que, com relação a quem acredita em alma e corpo, essa dicotomia das duas partes que compõem a vida de um mortal, ele, Fábio, representaria o corpo e o Wilson Costa a alma, no que diga respeito à convivência de amizade intrínseca que há entre eles.

Leu um currículo da atriz, das experiências e convivências teatrais e confirmou uma amizade que os une, sem condições. Mesmo que estejam separados, por adversidades do tempo e vida, quando se reencontram é como se nunca se tivessem separado de nenhuma forma.

Depois das homenagens de amigos, foi desfeita a Mesa e os convidados se dirigiram à Sala de Diretores do Theatro e ao Café Literário “Genu Moraes”, para dividirem a convivência com um coquetel e o Piano Bar, com a presença luxuosa de Gustavo Baião.
(Lau & Gustavo Baião, um luxo musical/fotos disp. móvel Jorge Carlo)

O músico bossa nova nossa rendeu belas peças do cancioneiro nacional em seus teclados refinados. Laurenice França também deu o ar da graça da canção e brindou os convidados com sua voz, sua vida de artista em melodia, seu segredo e sua revelação de bem cantar. Uma dobradinha charmosa de Baião e Lau. Inconteste. Não poderia ter sido melhor.

Os encontros, as conversas, a boa música de piano e voz por Baião e Laurenice, dividindo a cena de melodias sentimentais; e os risos; os selfies, as trocas de prazeres da hora e da festa que dourou a querida e já sessentona Lari Salles.
(meu amigo, meu selfie, nossas memórias/fotos disp. móvel Jorge Carlo)

As memórias sociais agregaram àquela noite quem deveria estar, àquela noite, dividindo a felicidade conquistada pela amiga, companheira, colega de cena e dona de uma generosidade no palco e talento nato, que só poderia confirmar o nome e sobrenome que recaem sobre a nossa dama do teatro piauiense, Lari Salles.

Vida Longa à Maria do Rosário Sales. Evoé, Lari Salles!

"D(u)o Piauí

Meninos de Ouro: Lucas & Rômulo
por maneco nascimento


Cantar, compor, ser Músico por paixão, razão e sensibilidade e espalhar a emoção de tocar um instrumento e cantar a voz do coração, na busca do caminho que sempre vai dar no sol e muito mais da escala musical, expandida na melodia sentimental.

A força que há no universo da arte de compor melodias e extrair atração do público que vê e sente o artístico da boa e velha MPB, revisitada por esta juventude que a brisa sempre (en)canta.

Os cantores e compositores Lucas & Rômulo estão no mercado de futuros da música que os faz tão bem e sabem que cantam porque seu instante existe e, como diz a poeta, "e a minha vida está completa..."

A dupla canta, compõe e produz música porque está no cerne familiar de ser artista da canção. A herança, a infância, a inclinação musical natural. Assim não há universo que conspire contra.

Esses Meninos de Ouro já contam na carreira um primeiro disco, 12 faixas, em agosto de 2013. Canções autorais, parcerias com compositores piauienses.

(Essa dupla é Ouro!/imagem cidadeverde.com.br)

Não podia ser diferente, experiências distintas e educação musical afinadas deram, ao trabalho lançado no mercado, a melhor recepção e críticas que alçaram os artistas a percorrerem outros palcos, rompendo as fronteiras de estados brasileiros e avançando a outros países.

(Meninos de Ouro Lucas & Rômulo/imagem viagora.com.br)

Para esta quarta feira, 16, a dupla Lucas & Rômulo apresenta o show “D(u)o Piauí”, onde canta a paixão da terra natal e demonstra a influência cultural piauiense e nordeste de afeições exercidos em suas composições.

No show, a dupla cantará as próprias canções e de outros compositores da nossa terra que caju, cajuína e outros sabores é o que em arte nos destina..

O Projeto Boca da Noite, uma realização do Governo do Estado, por meio da Secretaria Estadual da Cultura (Secult), mantém shows e artistas locais na pauta de todas as quartas-feiras, sempre às 19 horas, no Espaço Cultural "Osório Jr."/BCD.

Até  27 de janeiro de 2016, sempre um cantor/compositor da terra será tema musical no Corredor Cultural do Complexo.

Se nesta quarta, 16, às 19 horas, os Meninos de Ouro Lucas & Rômulo brilham mais, já na próxima semana, quarta 23, será a vez e a voz da cantora Monise Borges.

Curta o Boca da Noite. 
Ouça essa canção!



Entrada Franca!

fotos/imagem:
cidadeverde.com.br
viagora.com.br
ascom/secult

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Sintonia Jurídica

Ouça esta ação
por maneco nascimento

Só para lembrar, o programa Sintonia Jurídica é veiculado na FM 

Universitária 96,7 (tbm no 

www.ufpi.br, on line).

.
Sempre às terças feira, às 18h30 e, aos domingos, às 21 horas! 

Ouça essa ação de informação e divulgação de temas jurídicos. Fique por dentro, cole o ouvido no radinho e saiba +. 

Sintonia Jurídica! Na FM Universitária 96,7.
Bem pertinho de você.

Sintonize sua atenção. Atraia os colegas de Direito e áreas afins. Apresente-os ao Sintonia Jurídica! 

No finzinho da tarde, já no início da noite, sua melhor Sintonia é Jurídica!

Sempre às 18h30, nas terças, e aos domingos, no horário 
das 21 horas.






Agende-se e curta Sintonia Jurídica.

A Cidadã Lari Salles

tem Título teresinense

Hoje, à noite, é dia de se festejar Título de Cidadania teresinense, outorgado a Ela que nos orgulha,
Atriz, colega de cena, intensa no palco. 
Lari Salles (Maria do Rosário Sales) já nos brindou no palco às personagens de:

1. Bernarda da lição do Harém para Garcia Lorca; 2./3. Raimunda Jovita e Raimunda Borborema, em dois momentos de peças de Chico Pereira Silva, [Cia de Dramas/Grutepe e Harém, respectivamente]; 4. mas também Dona Margarida, para leitura de peça de Roberto Athayde, [Cia Dramas e Comédias]; 5. A Rainha do Rádio, de Safiotti Filho, [Cia. Dramas e Comédias]; 6. uma das personagens de Le Defunt, de Obaldia, [Cia Dramas e Comédias]; 7. a Galinha, de Os Saltimbancos/CBde Holanda, [Cia. de Dramas e Comédias]; 8. a vizinha futriqueira de Itararé, a República dos Desvalidos/ou de A República dos Desvalidos, [Grutepe]; 9. a mulher preterida por uma camela, em Quinze Anos Depois, de Lourdes Ramalho, [Cia Dramas e Comédias], et all.
(cena de A República dos Desvalidos/imagens reprodução)

(elencão de A República dos Desvalidos/imagens reprodução)

É desta mulher, atriz, amiga, contemporânea de nosotros da cena e das relações intrínsecas de bem querer, que se festeja hoje à noite o Título de Cidadania Teresinense, que lhe será entregue neste 14 de setembro, numa noite de felicidade.
(solenidade Dia 27 de Março 2015/imagens reprodução)

O Título será entregue às 19 horas, no palco do Theatro 4 de Setembro.
(Osmar Jr., Lari, Pellé, Airton e Lina do Carmo/imagens reprodução)

É nosso orgulho, é da cidade, é da arte do palco, é da cidadania reconhecida e é da cidade que a acolhe, nesse momento, com o Título de Cidadania do município de Teresina.
(imagens em que a atriz aparece entre amigos/imagens reprodução)

Compareçamos, festejemos e encontremos a amiga de sempre. Maria do Rosário Sales - Lari Salles - merecedora de nosso encontro, homenagens e abraço de alegria orgulhosa.





 (imagens da artista entre amigos/reprodução)

Compareça pra gente ver!

Hoje, 14 set. 2015
19h
Theatro 4 de Setembro.