Artes e tintas
por maneco nascimento
A União dos Artistas Plásticos do Estado do Piauí – UAPPI empenhou + uma exposição dos artistas colegiados. A 5ª. Exposição Anual continua em cartaz na Galeria do Clube do Diários/Complexo Theatro 4 de Setembro. Um universo pictórico de mulheres e alguns poucos benditos entre elas (Stênio, Avelar e Portelada). A temática da Exposição: “A Marca do Tempo”
por maneco nascimento
A União dos Artistas Plásticos do Estado do Piauí – UAPPI empenhou + uma exposição dos artistas colegiados. A 5ª. Exposição Anual continua em cartaz na Galeria do Clube do Diários/Complexo Theatro 4 de Setembro. Um universo pictórico de mulheres e alguns poucos benditos entre elas (Stênio, Avelar e Portelada). A temática da Exposição: “A Marca do Tempo”
O artista Stênio apresenta trabalho em cerâmica esmaltada. A peça, “Encaixe”, do macho para a fêmea, do maior à “menor”. Dois vasos,
sensualmente, comunicantes. Dora Parente ilustra suas obras com um texto: “A
beleza e a simplicidade (...) O mesmo não ocorre com as marcas do tempo (...)”. Duas obras. O tema “A marca do tempo”.
Elda Ribeiro propõe “Vestígio”, em nascedouro artístico. Yolanda Carvalho, em sua novidade de “Cumplicidade Passos Livres” e xilogravurismo em “Caminhar Juntos”. Delma Braga traz “Expressões” numa licença poética do humano pictórico e “Felicidade”, de teor maternal quase religioso.
Beth Paz pinta a série “Cores da Marca do Tempo I”, memória do tempo em ferrugem e tecnologia iniciática de meios de transportes urbanos e “Cores da Marca do Tempo II”, natureza em mimetismo das cores secundárias. Apresenta maturidade criativa.
Dadinha Leal, com “Heraclitiana”, transfilosofia na tela. O tempo e as águas de Heráclito de Éfeso em sinuosidades femininas expressivas. Com a temática “Percursos”, apreende os pés do tempo e as cores dos passos deixados na história de cada caminho. Jacinta Ramos em “Alegoria Oriental”, uma “ameba” de dragão em cores vívidas.
Mafa também descreve seu próprio tempo, “Você veio ocupar meu espaço... marcou um tempo... e passou...”. Na obra “O rastro do tempo”, memórias de afeição entre o sangue da paixão e o nebuloso da solidão. Suzana Góes Carvalho com sua “Vieux X Noveau”, a moda, o tempo, a beleza, a vaidade e o conflito da sobrevivência do mercado. Tempo de rosto de contexto.
Beth Nogueira mergulha na cultura egípcia e sinaliza com “Símbolos Antigo Egito”, signos para escaravelho e pavão, copismo de civilizações em memória. Em “Papiro”, siglas culturais de representação, o sol, o bambu, o rio e o papiro hieroglifado. Copismo + poético.
Nasaré Castelo Branco também propõe duas obras. “Arco Íris”, sinuosos olhos elípticos e caleidoscópicos, o matiz das cores. Já em “Aos pés da cruz”, memória religiosa, culpa, pecado e perdão em revelado corpo de mulher. Avelar Amorim quebra o comum do olhar até então quase todo dominado pelo feminino tradicional e obra “Desconstrução Entorpecida”.
Amorim constitui telhados de paredes rachadas, marcas do tempo e configurações “inconscientes” do sexo, na calçada, de moradores da liberdade desassistida. Socorro Costa com sua “Primavera Nordestina”, pique de cores do cordão brotadas na primavera do nordeste. As flores da árvore artesã.
Cecília Mendes discursa sobre a valorização das grades artesanais e os ladrilhos da resistência cultural em suas obras “Grade” e “Ladrilhos Hidráulicos”, respectivamente. Jacinta Ramos, uma crônica dos centros urbanos com seus desenhos e escritas de arranha-céus ao sol em terra sem + verde, nem floresta. A peça, “Verão Urbano”.
Josett Carmo trabalha em “Pergaminho” cenas cotidianas primitivas e a roda do tempo. Aris Carvalho, em “Tempo de Paz”, reflete o bucólico ao tempo de paz encastelada no rubro entardecer das horas da civilização, entre a calmaria noturna em ascendência das cidades ribeirinhas.
Vilma Mascarenhas rabisca “A marca do meu tempo” e marca maternidade expressiva. Ellen Mourão aplica técnica a “Cristo” refletido entre o anjo, a cruz e o ostensório em ascensão aos céus. O retorno em coroação pós-mortem.
Alda Veloso tranca a vida em “O Tempo da Vida”, maternidade ampulhetada para tempo de recriação. Em “Areias do Tempo”, se faz ampulhetas no percurso da areia que cai sobre a medida do tempo. Ellen Mourão volta com “Marinha a jato”, pincéis livres na licença da expressão.
Elda Ribeiro propõe “Vestígio”, em nascedouro artístico. Yolanda Carvalho, em sua novidade de “Cumplicidade Passos Livres” e xilogravurismo em “Caminhar Juntos”. Delma Braga traz “Expressões” numa licença poética do humano pictórico e “Felicidade”, de teor maternal quase religioso.
Beth Paz pinta a série “Cores da Marca do Tempo I”, memória do tempo em ferrugem e tecnologia iniciática de meios de transportes urbanos e “Cores da Marca do Tempo II”, natureza em mimetismo das cores secundárias. Apresenta maturidade criativa.
Dadinha Leal, com “Heraclitiana”, transfilosofia na tela. O tempo e as águas de Heráclito de Éfeso em sinuosidades femininas expressivas. Com a temática “Percursos”, apreende os pés do tempo e as cores dos passos deixados na história de cada caminho. Jacinta Ramos em “Alegoria Oriental”, uma “ameba” de dragão em cores vívidas.
Mafa também descreve seu próprio tempo, “Você veio ocupar meu espaço... marcou um tempo... e passou...”. Na obra “O rastro do tempo”, memórias de afeição entre o sangue da paixão e o nebuloso da solidão. Suzana Góes Carvalho com sua “Vieux X Noveau”, a moda, o tempo, a beleza, a vaidade e o conflito da sobrevivência do mercado. Tempo de rosto de contexto.
Beth Nogueira mergulha na cultura egípcia e sinaliza com “Símbolos Antigo Egito”, signos para escaravelho e pavão, copismo de civilizações em memória. Em “Papiro”, siglas culturais de representação, o sol, o bambu, o rio e o papiro hieroglifado. Copismo + poético.
Nasaré Castelo Branco também propõe duas obras. “Arco Íris”, sinuosos olhos elípticos e caleidoscópicos, o matiz das cores. Já em “Aos pés da cruz”, memória religiosa, culpa, pecado e perdão em revelado corpo de mulher. Avelar Amorim quebra o comum do olhar até então quase todo dominado pelo feminino tradicional e obra “Desconstrução Entorpecida”.
Amorim constitui telhados de paredes rachadas, marcas do tempo e configurações “inconscientes” do sexo, na calçada, de moradores da liberdade desassistida. Socorro Costa com sua “Primavera Nordestina”, pique de cores do cordão brotadas na primavera do nordeste. As flores da árvore artesã.
Cecília Mendes discursa sobre a valorização das grades artesanais e os ladrilhos da resistência cultural em suas obras “Grade” e “Ladrilhos Hidráulicos”, respectivamente. Jacinta Ramos, uma crônica dos centros urbanos com seus desenhos e escritas de arranha-céus ao sol em terra sem + verde, nem floresta. A peça, “Verão Urbano”.
Josett Carmo trabalha em “Pergaminho” cenas cotidianas primitivas e a roda do tempo. Aris Carvalho, em “Tempo de Paz”, reflete o bucólico ao tempo de paz encastelada no rubro entardecer das horas da civilização, entre a calmaria noturna em ascendência das cidades ribeirinhas.
Vilma Mascarenhas rabisca “A marca do meu tempo” e marca maternidade expressiva. Ellen Mourão aplica técnica a “Cristo” refletido entre o anjo, a cruz e o ostensório em ascensão aos céus. O retorno em coroação pós-mortem.
Alda Veloso tranca a vida em “O Tempo da Vida”, maternidade ampulhetada para tempo de recriação. Em “Areias do Tempo”, se faz ampulhetas no percurso da areia que cai sobre a medida do tempo. Ellen Mourão volta com “Marinha a jato”, pincéis livres na licença da expressão.
(5a. Exposição Anual da UAPPI/foto colhida de: www.oncomédica.com.br/noticia...)
Portelada, o terceiro homem da exposição dominada pelas mulheres, expõe “A morte do bode” e “O corte de cana”, cultura popular nas cores naturais e quentes da memória do artista, entre os dias comezinhos de sobreviver e trabalhar.
A 5ª. Exposição anual doa UAPPI lança dados na tela e difunde propostas, olhares e marcas do tempo de maturar a própria arte. Entre a criação e o artista o olhar livre da recepção ao ato criador de cada um(a) em seu pertencimento cultural.
Portelada, o terceiro homem da exposição dominada pelas mulheres, expõe “A morte do bode” e “O corte de cana”, cultura popular nas cores naturais e quentes da memória do artista, entre os dias comezinhos de sobreviver e trabalhar.
A 5ª. Exposição anual doa UAPPI lança dados na tela e difunde propostas, olhares e marcas do tempo de maturar a própria arte. Entre a criação e o artista o olhar livre da recepção ao ato criador de cada um(a) em seu pertencimento cultural.
(Artistas da UAPPI/foto colhida de: www.oncomédica.com.br/noticia/exposição-a-marca-do-tempo)