ZeroOitoMeia
Trio & Convidados
por
maneco nascimento
O
movimento sempre foi musical.
(acervo Clube Instrumental/(086) Trio)
Musical instrumental e seus selvagens
instrumentadores de cordas de aço, bateras, sanfonas e foles e sopro e teclados e outros +
instrumentos que ondeiam aos sons e tons e dons de bem tocar um instrumental.
(acervo Clube Instrumental/(086) Trio)
O
Clube Instrumental surgiu para ocupar a charmosa calçada elevada do Bar do Club
dos Diários e para ali se deslocou e instalou música, jazz band blues pop rock
mpb e ademais estações da canção brasileira instrumental.
(acervo Clube Instrumental/(086) Trio)
Noites
memoráveis, terça feiras impagáveis, que começavam sempre às 18h58 e seguia
música até às 22 horas. Público de ouvido seguidor, voltado àquele som e
músicos, compositores, criadores, arranjadores e donos de seus
instrumentais.
(memória do Clube/acervo Clube Instrumental/(086) Trio)
Sempre
foram noites malha vistosas da música autoral e dos desdobramentos aos sons criados
pelos bambas que se não são sambas, bossa, baião, forró ou bele fossa, sempre
nossa seara, celeiro de ser bom e tocar um instrumento.
(memória do Clube/acervo Clube Instrumental/(086) Trio)
O
que começou bem, como local de escolha de assento musical no BCD, agora ganhou
outra calçada + espaçosa, num corredor de vento e gentes que passam para ficar
e gente que vêm para bem escutar a voz instrumental do (086) Trio &
Convidados.
(memória do Clube/acervo Clube Instrumental no BCD/(086) Trio)
O
Clube Instrumental desceu a calçada do BCD e agora ocupa o calçadão passeio do
Art'Bar (Bar do Toin), logo ali, entre o luxo arquitetônico edificado do
Theatro 4 de Setembro e Cine Rex e tendo como quintal de espia, às costas
largas, a Praça Pedro II (Aquidabã Sem Número).
Já
na primeira edição, logo ali no novo espaço, uma noite de instrumentais e
instrumentos que ressoaram os tempos e as horas do doce calor da cidade verde,
terras de Mafrense escolhidas, e povoaram as vagas da P2, entre as árvores, ruge
ruge dos vais e vens e vidas em transeuntes necessários à verve urbana.
Chega
ali, no palco reservado ao lado de prédios histórico culturais, na praça do
povo, habitada por hippies e artistas urbanos, jovens, passantes, passeantes,
mototáxis, táxis e carros que circulam e param e fazem seu tempo e sua hora,
uma brisa caliente, mas que, por vezes, refrigera os assistentes.
Ela
vem, chega e se choca nos ocupantes das mesas e assistência do Clube
Instrumental. Pode vir do rumo da São Benedito e avenida Leônidas Melo; da
Treze de Maio, nos sentidos do Barrocão ou centro velho da Landri Sales,
logradouro do Liceu Piauiense, ou ainda da vizinha Timon, pulando e assomando
aos ventos frescos do Velho Monge, achegando-se pela Sen. Teodoro Pacheco.
(memória do Clube/acervo Clube Instrumental/(086) Trio)
A
brisa quente chega e se mistura aos sons instrumentados e virtuose de músicos
que sabem bem a língua do que toca o coração das gentes e ouvidos afiados à
música instrumental.
Pois foi ali, no Art'Bar descido ao passeio da Praça P2 e
corredor cultural do centro artístico de Teresina que, na noite de terça feira
do dia 22 de dezembro de 2015, a partir das 19 horas, estreou em novo campo
de exploração o Clube Instrumental e o (086) Trio e Convidados, conduzidos pelos
anfitrion music jazz band, Alexandre Rabelo Jr., Bruno Moreno e Lívio
Nascimento.
(esse Trio é ZeroOitoMeia/acervo Clube Instrumental/(086) Trio)
Já,
na boa estreia, estrela de boa, houve um arsenal de boa música e músicos e seus
instrumentos selvagens. Lá na ponta da aliança musical instrumental passaram
Marcel Régis (guitar); o menininho prodígio e filho do mestre Ivan Silva, o
pequeno Igor que instrumentou seus foles e tocou Luiz Gonzaga e um tema de
natal e olha que ele só tem 6 anos de boa idade, já bem aproveitados.
(O Clube na P2/Art'Bar//foto: Carla Maracaipe)
Também
compuseram tempero instrumental, o nosso violonista Josué Costa e seu delicado
violão; Júlio Medeiros, em alta fidelidade de um baixo acusticamente afiado.
Uma cancha, ou canja afinada de Ítalo, na bateria; Ivan Silva, na velha e doce
sanfona, filha dos mestres populares de foles de tradição expandida e, Filipe em
seu acarinhado baixo falante.
(Clube Instrumental é cajuína, fruto da terra/foto: Carla Maracaipe)
E,
claro, as presenças de (086) Trio, Jazz no Fole e Josué Trio. Tudo assim
levemente musical e muito bem instrumental, porque a redundância aqui nunca
peca por excesso.
O
Clube Instrumental gerou cultura desde o dia 11 de agosto de 2015, no Bar do
Club dos Diários. Foram doze edições, em 12 terças feiras bem musicais. Em
novembro o Clube, na pessoa de integrantes do (086) Trio, deu uma pausa para
que estes pudessem realizar negócios e futuros fonográficos, em Sampa.
Em
dezembro rolaram duas edições, entre as doze registradas. Uma no Bar do Club
dos Diários e outra já no Art'Bar (22 de dezembro).
Quando
entrar janeiro e a boa nova andar nos campos instrumentais, seguramente o Clube
Instrumental e o ZeroOitoMeia Trio & Convidados hão de brilhar no corredor
cultural da P2, Theatro 4 de Setembro, Cine Rex, às barbas do Art'Bar.
Aviso
aos navegantes, quem gosta da boa música instrumental e seus sons que rolam na
cidade e assentam tom e Jobins e Itamares e Julios e Livios e Leos e Robertinhos e Pepeus e Gonzagas e
Hermetos e Sivucas e os Mulheres e os Etílicos e Menezes e Erisvaldos e Brunos e Alexandres e Régis e Ivans e Filipes e Ítalos e
Josuéis e Igors e Geraldos e Flauberts e Xicos Vais, et al + musical, não perdem por
esperar.
(antes no BCD, agora no Art'Bar/acervo Clube Instrumental/(086) Trio)
Depois
das festas e saltos do ano que passa ao ano que se alinha ao novo, o Clube
Instrumental volta. Lá pela segunda terça feira de janeiro/2016 e não vem prosa, vem
prosa, poesia, vozes e falas alinhavadas às malhas finas de sua majestade o
Instrumental.
Não
perca por esperar. Ouça essa melodia, ela é de instrumentais!