por maneco nascimento
A noite do dia 13 de julho, a partir das 18 horas, no palco do Theatro 4 de Setembro, recebeu cena escolástica, teatro do estudante da Escola de formação técnica, em artes dramáticas, habilitação ator/atriz. Exercício de finalização de um curso de 18 meses à aptidão técnica em teatro. Práxis da Escola Técnica Estadual de Teatro "Gomes Campos".
A prática de cena montada foi para um dos + queridos, montados e emblemáticos autores brasileiros, nordestino da Paraíba, Ariano Suassuna. Em mote popular de boa monta de mergulho à cultura nordestina e intangíveis berços armoriais e história oral nacional reinventada, o autor legou ao palco brasis "A Farsa da Boa Preguiça", que virou marca de cena pelos aluno(as), feitos Técnicos em Arte Dramática - Turma 2016.1, a partir das respostas em TCC prático de encenação.
Sob a orientação dos facilitadores da cena montada (professores Emanuelle Vieira, Edinho Do Monte e Vanda Queiroz), a turma de novo(a)s aprendizes de feiticeiro(a)s ousaram sua cena de resultados de ensino aprendizagem colhidos do período de aulas iniciado em fevereiro de 2015 e que fechou-se em ciclo de conclusão, na noite de 13 de julho de 2016.
Os formandos da vez, Emanuelle Di Ângele, Lukar De Sousa, Raylane Chaves, Franfilho Rodrigues, Ademir Costa, Mayra Sousa, Geirlys Silva, Elismar Júnior, Giordano Gabriel, Alinie e o ator/músico Esaú Barros.
"A Farsa da Boa Preguiça", aos esforços concentrados dos formandos da ETETeaGomesCampos, reuniu mérito de atenção e mapeamento técnico de encenadores e intérpretes. Acuidade em cenografia simples, mas significativa e funcional, tanto do ponto de vista de imagens e movimento espacial, quanto de identificação com os conteúdos de cena e ação dramática direta.
Os figurinos identitários e a encorpo de segunda pele, são de marca representativa da narrativa empreitada e efeito dramático que elementaram aliança feliz de costumes e empoderamento das falas sociais, através da vestuária, em amplificação de cores e motivos que reúnem discurso de comportamento e signos no vestir da personagens que repercutem a cultura nordestina.
A música e efeitos incidentes sonoros enriqueceram a ação dramática e deram um colorido refrescante e dinâmico às cenas, passagens e costuras onomatopaicos, de ilustrar alegria e outros motivos sertanejos.
Riqueza e brilho feliz ao enredo farsesco se ampliou pela sonoridade. A luz também fez aplicação festiva ao meneios de farsa e alegres dramáticos.
Ariano Suassuna por si só já detém cabedal para grandes ousadias de boa compreensão de sua dramaturgia. A farsa, como linguagem de ação dramática, também abre muito boas acepções de exercício, especialmente na intenção e atenção à leveza e picardia eficientizada que, pode variar para comédia de costumes, em densidade aristotélica e viés de tradição e escola delarte, ou sinais mais populares como se dá na Farsa popular de cultura nordestina arianosuassuna.
Há no mapa de dramaturgia aplicada, à cena relida, um ponto correto de desenho dramático convencional e prático. Sem grandes louvores às hiperativações criativas, tão pouco escolhem como resultado das pequenas ousadias. Fica na média de um feijão com arroz, com colorido de tropeiro de boa culinária.
As interpretações dos novos atores e atrizes ficam, ainda, na (in)tempestiva ação de ímpeto de prova final. Meio exaspero, meio nervos de marinheiro de primeira viagem que intranquiliza um algo que poderia ser calmo. Mas estão na boa média de passar de grau, entre 7 e 9 de aptidão liberada ao diploma de formado.
As construções das personagens trazem vigor, energia alegre e movimentação incontinenti, em contidos do exagero ao econômico das máscaras dramáticas, que também falam na ampliação do corpo sinérgico do drama.
Algum(a)s intérpretes perdem a ambrosia da delícia arianosuassuniana por não degustar o sabor das palavras e intenções que sofrem nuances naturais de picardias já da fonte autoral. Atravessam o próprio ouvido, enquanto ensurdecem as vozes gracejadas das personagens que urgem serem melhor ouvidas.
Mas nada está perdido. São achados de arte em cultura de uma Farsa do bom exercício escolástico. E, ninguém se torna eficientemente ator em 18 meses. Em alguns 18 anos, ou menos, cada um tem um ator/atriz e método a seu tempo de expressar e conquistar o próprio Graal. As aulas são pontapés na arte da cena e o tempo e experiência, em palcos, vão definir a melhor luz em solo de ribaltas e terras estrangeiras de bem compor e falar a língua da persona.
(álbum da família Formandos ETETeaGomes Campos 2016/acervo Escola Gomes Campos)
Parabéns aos formandos.
Evoé, Escola Técnica Estadual de Teatro Gomes Campos!
Hip, hip. Hurra!
Paz no front dramático das terras conquistadas pelos Técnicos em Arte Dramática - Turma 2016.1! Hip, hip. Hurra!
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