por maneco nascimento
Das significações, significantes e significados também geradoras de conflitos e pensamentos e ideias surgem + ideias. Senthe. Que a ideia é essa!
"O teatro existe, e sobrevive, para unir as pessoas." (Adriano Abreu 3 h · )
O Grupo Pavilhão da Magnólia, de Fortaleza, no Ceará, apresentou sua visão de baldio. O espetáculo "baldio", dirigido por Héctor Briones para dramaturgia de Astier Basílio e colaboradores Edivaldo Batista e Luisete Carvalho. Um quente, denso, estornado de sentimentos de impotência e ou denúncias de naturezas humanas reveladas na cena, campo de lutas da vida a suas rações de drama.
Do significado de dicionário [baldio adjetivo 1. que não vale a pena; infrutífero, inútil. "b. esperanças" 2. sem cultivo; agreste; "terreno b."]
"baldio", o espetáculo, assim mesmo grifado em minúsculo, poderia andejar por todos esses significados e significantes, mas a minha recepção se afina com, talvez, [ infrutífero, inútil. "b. esperanças"/ sem cultivo; "terreno b."]
A dramaturgia, por sua vez, frutifica muitas portas abertas à reflexão e ao choque de atenção e recepção ao que possa ser observado sem o estarrecimento, a catarse de dramático trágico, mas com um distanciamento à discussão da natureza humana e conflitos das perspectivas que se se possa estar levando ao infrutífero, inútil das relações, sufocamento das esperanças, perda da arte de natureza de cultivo e cativação de si ao outro e à esterilidade de terreno baldio.
O espetáculo tem a Assistência de Direção e Preparação Corporal, de Edivaldo Batista, em que a essa preparação, o mapa dramático que permeia uma ação contínua e de dinâmicas intensas devota corpos neutros, em neutro de falas do corpo que definem esse, talvez, largado que a metáfora de baldio revelado na dramaturgia de cena.
Pessoas coisificadas, alimentadas à condição "dos que bebem como cães" e, tratados feitos bichos recebendo lavagem, ou "tratamento de choque" no terreno baldio das "pocilgas"/canis em que estão bichos, por que perderam o Ser?
Os intérpretes, dessa saga conceitual de dramático real, licenciam na cena a metáfora de forma, que forma o entre-comum das naturezas, de comportamento humano, a gerar conflito e recepção pensante do objeto dissecado. Detêm concentrado de interagir na fórmula que se aplica ao sujeito discursivo e provocador.
Denise Costa, Eliel Carvalho, Jota Junior Santos, Nelson Albuquerque e Silvianne Lima antropofagiam a recepção com sua neutralidade, ao dramático intenso, e forçam as vozes das falas intrínsecas das cinco "personagens em busca de um autor" deus Ex-machine às veredas de salvação da espécie expiada na terra de "baldio".
Toda a técnica corrobora para resultado que aprisiona o público para negar, ou aceitar o desafio de estar dentro, estar fora de "baldio". Iluminação, Wallace Rios; Trilha Sonora, Ayrton Pessoa (Bob); Concepção de cenário (Héctor Briones) e Desenho de cenografia (Elaine Nascimento); Cenotécnica, Ricardo Barroso; Direção audiovisual, Lenildo Gomes; Figurino, Li Mendes e a assistência de Denise Costa, um reiterado de direção conjugada de tecnologia, ciência, arte e sensibilidade estética ao que se nos é apresentado.
O espetáculo desliza ardente pelos olhos da plateia e geraciona um olhar de jogo de pingue-pong para não perder a bolinha lançada de lado a lado, na partida interacional de reclamar, repetir, testemunhar, dar voz às vozes que, talvez, peçam socorro dentro do fundo e largo obscuro da natureza escorpiã, que se guarde dentro de nós mesmos, espelhados na construção das personagens inspiradas no coletivo Pavilhão da Magnólia e seu texto de experiências intrínsecas, regurgitadas na vida dada em "baldio".
Fui ver, vi, venci as expectativas e, creio que uma quase repetição da repetição, que alarga a "tortura" do expressionismo dramático imposto, é o que talvez premedite efeito, feito tatuagem que marque, e deixa o rastro ao regurgitamento, a posteriori, da maneira encontrada pelo Grupo para exprimir essa natureza humana que se nos acerca.
Salvo, está o intertexto da filosofia que impregna a ordem discursiva do teatro apresentado, pois também Teatro.
fotos/imagem: (divulgação)
Das significações, significantes e significados também geradoras de conflitos e pensamentos e ideias surgem + ideias. Senthe. Que a ideia é essa!
"O teatro existe, e sobrevive, para unir as pessoas." (Adriano Abreu 3 h · )
[DESDE SUAS ORIGENS TEM COMO ELEMENTO FUNDANTE. A ação teatral ou ação. cênica. E o que lhe confere como uma forma . genuína e específica de ARTE é a representAÇÃO interpretAÇÃO. ApresentAÇÃO de uma matéria prima humana reconhecida em todas culturas que codificamos ou decodificamos de CONFLITO.
Algumas formas teatrais contemporâneas se firmaram descortinando a AUSÊNCIA DE CONFLITO...
Contudo, o que em todas as épocas, circunstâncias culturais, políticas e econômicas o que mais lhe fortalece como forma peculiar e perene de ARTE é exatamente a sua materialização no AQUI E AGORA.
Então, o Teatro UNI e REUNI porque agrega e aceita a pessoa com os seus CONFLITOS.]
(Augusto De Souza Neto IN page Adriano Abreu 26.03.17 3h)
A noite do dia 25 de março, na Galeria de Arte "Nonato Oliveira", às 21h30, a agenda da SenThe- Teatro Espaço Alternativo trouxe uma real surpresa a impactos, "prisão" da atenção, "incômodo", ou destinação de deixar correr, porque arte é subversiva, por natureza inquestionável, e a noite votava Teatro.
O Grupo Pavilhão da Magnólia, de Fortaleza, no Ceará, apresentou sua visão de baldio. O espetáculo "baldio", dirigido por Héctor Briones para dramaturgia de Astier Basílio e colaboradores Edivaldo Batista e Luisete Carvalho. Um quente, denso, estornado de sentimentos de impotência e ou denúncias de naturezas humanas reveladas na cena, campo de lutas da vida a suas rações de drama.
Do significado de dicionário [baldio adjetivo 1. que não vale a pena; infrutífero, inútil. "b. esperanças" 2. sem cultivo; agreste; "terreno b."]
"baldio", o espetáculo, assim mesmo grifado em minúsculo, poderia andejar por todos esses significados e significantes, mas a minha recepção se afina com, talvez, [ infrutífero, inútil. "b. esperanças"/ sem cultivo; "terreno b."]
A dramaturgia, por sua vez, frutifica muitas portas abertas à reflexão e ao choque de atenção e recepção ao que possa ser observado sem o estarrecimento, a catarse de dramático trágico, mas com um distanciamento à discussão da natureza humana e conflitos das perspectivas que se se possa estar levando ao infrutífero, inútil das relações, sufocamento das esperanças, perda da arte de natureza de cultivo e cativação de si ao outro e à esterilidade de terreno baldio.
O espetáculo tem a Assistência de Direção e Preparação Corporal, de Edivaldo Batista, em que a essa preparação, o mapa dramático que permeia uma ação contínua e de dinâmicas intensas devota corpos neutros, em neutro de falas do corpo que definem esse, talvez, largado que a metáfora de baldio revelado na dramaturgia de cena.
Pessoas coisificadas, alimentadas à condição "dos que bebem como cães" e, tratados feitos bichos recebendo lavagem, ou "tratamento de choque" no terreno baldio das "pocilgas"/canis em que estão bichos, por que perderam o Ser?
Os intérpretes, dessa saga conceitual de dramático real, licenciam na cena a metáfora de forma, que forma o entre-comum das naturezas, de comportamento humano, a gerar conflito e recepção pensante do objeto dissecado. Detêm concentrado de interagir na fórmula que se aplica ao sujeito discursivo e provocador.
Denise Costa, Eliel Carvalho, Jota Junior Santos, Nelson Albuquerque e Silvianne Lima antropofagiam a recepção com sua neutralidade, ao dramático intenso, e forçam as vozes das falas intrínsecas das cinco "personagens em busca de um autor" deus Ex-machine às veredas de salvação da espécie expiada na terra de "baldio".
Toda a técnica corrobora para resultado que aprisiona o público para negar, ou aceitar o desafio de estar dentro, estar fora de "baldio". Iluminação, Wallace Rios; Trilha Sonora, Ayrton Pessoa (Bob); Concepção de cenário (Héctor Briones) e Desenho de cenografia (Elaine Nascimento); Cenotécnica, Ricardo Barroso; Direção audiovisual, Lenildo Gomes; Figurino, Li Mendes e a assistência de Denise Costa, um reiterado de direção conjugada de tecnologia, ciência, arte e sensibilidade estética ao que se nos é apresentado.
O espetáculo desliza ardente pelos olhos da plateia e geraciona um olhar de jogo de pingue-pong para não perder a bolinha lançada de lado a lado, na partida interacional de reclamar, repetir, testemunhar, dar voz às vozes que, talvez, peçam socorro dentro do fundo e largo obscuro da natureza escorpiã, que se guarde dentro de nós mesmos, espelhados na construção das personagens inspiradas no coletivo Pavilhão da Magnólia e seu texto de experiências intrínsecas, regurgitadas na vida dada em "baldio".
Fui ver, vi, venci as expectativas e, creio que uma quase repetição da repetição, que alarga a "tortura" do expressionismo dramático imposto, é o que talvez premedite efeito, feito tatuagem que marque, e deixa o rastro ao regurgitamento, a posteriori, da maneira encontrada pelo Grupo para exprimir essa natureza humana que se nos acerca.
Salvo, está o intertexto da filosofia que impregna a ordem discursiva do teatro apresentado, pois também Teatro.
fotos/imagem: (divulgação)
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