quarta-feira, 29 de março de 2017

Palhaço...

o Príncipe da Alegria
por maneco nascimento

Jean Pessoa, ele é ator, autor de textos dramáticos, para infantes e à outras discussões que "falem do Teatro de Verdade", como defende o artista.

É Palhaço, daqueles que nos encantam, prendem e não há + saída à plateia, senão ser cúmplice de sua verdade e exercícios de Palhaçarias.

Um Jeca do circo de sempre e do maior espetáculo da terra em reimersão, uma célula zigota que divide-se a dois, quatro, seis... todos os sinais e performer das lembranças de outros velhos Palhaços, pois que o novo nascido da conformidade do velho, máxima poundiana, gera tempo de felicidade.

Jean Pessoa é SenThe. Sim, ele e sua Cia. Cabeça de Sol também estiveram assinando alegria durante a Semana Nacional do Teatro de Teresina - SenThe, de 21 a 27 de março. 


Na tarde de 27 de março, Dia Mundial do Teatro e Dia Nacional do Circo - em horas que corriam o Ato 27 Ano 3/SenThe, a Praça que é de Todos recebeu um libelo de felicidade, às vezes do Palhaço Caburé.

"O Jacá do Caburé", de, e com, Jean Pessoa + Alinie Moura, na operação das incidentais músicas e sons da dramaturgia encenada, fechou a tarde às atenções das peripécias e liberdades poéticas e dramático-cômicas do carismático Caburé.

O espetáculo começou na Praça Pedro II, às 17 horas, e num movimento de tempo, atmosfera e conspirações do universo às excelências teatrais do Teatro da Rua, na hora da SenThe-Teatro de Rua, foi instalada a alegria e felicidade conjugada até a hora em que a chuva ameaçou a se impor.

O tempo fechou, o arco-íris chegou, chuviscou, ela vinha e não vinha e o Caburé na toda.


Até que, em consenso com seu público, "O Jacá do Caburé" foi deslocado ao Hall do Theatro 4 de Setembro, onde continua sua graça e harmonia da cena que encanta e faz rir e gargalhar e chama a recepção a desarmar-se e voltar a ser espírito de criança e mergulhar na fantasia do Palhaço.

O Caburé, seu jacá de memórias, herdado da avó, e as surpresas tiradas de dentro dele e as legendas das cenas que vão sendo anunciadas, ou descartadas, e as vidas e histórias e estética e linguagem e técnica e amor e verdade de cena e distanciamento, idas e voltas à personagem e ao Teatro popular, a quem chega pra ficar e a quem passa pra não mais voltar.


Uma tarde de lavagem da alma, de chacoalho do espírito embrutecido pelas horas de urbanidade devorada. Riso contagiante, cumplicidade sem porteiras e uma feliz reunião de arte, artista, alegria, interação de culturas e recepções abertas.

"O Jacá do Caburé", no Dia Mundial do Teatro e Dia Nacional do Circo (braço de língua, fala, vozes e linguagem da trama da Cabeça do Sol aos votos circenses), não poderia ter sido melhor presente, em representação do Palhaço de todos os tempo, na pessoa do Palhaço de Jean Pessoa, um Palhaço Príncipe da Alegria.

Tarde super feliz, com felicidade, chuva, arco-íris, Teatro para infantes e crianças, contidas em adultos, que ali teimaram em estar e permanecer para ver aonde ia dar as vezes do bom Palhaço. 

Showriso foi SenThe-Teatro de Rua!

Bravos!

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