quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Conexão Poética

Street Dança Teatro

A Companhia de Dança e Teatro Conexão Street, depois de sagrar-se campeã do Festival de Dança de Teresina 2015, na modalidade Melhor Conjunto Danças Urbanas, mantém a tradição de bem dançar e atuar e traz espetáculo do repertório da Cia., no Theatro 4 de Setembro.

Linguagem, língua, fala, música, musical, dança, teatro, poesia, street dance, oralidades de licenças poéticas é com o "Geleia Geral", o musical.
No dia 03, a agenda é de "Geleia Geral", que se apresenta no Projeto Terça Teatro. Projeto que acontece sempre na primeira terça feira de cada mês e absorve a linguagem da cena do ator e método. 
Nesse início de novembro reúne espetáculo sobre obra de Torquato Neto, abre as comemorações de aniversário de nascimento do Anjo Torto (09 de novembro de 1944) e reverbera arte poética e cênica que se estabelecem em "Geleia Geral".
O projeto Geleia Geral propõe – no ano em que Torquato Neto completaria 70 anos de idade – uma revisitação de sua obra e a presença deste grande artista multimídia, ícone da cultura nacional de expressão piauiense, na articulação do movimento tropicalista.


A dramaturgia contextualiza um grupo de jovens que diante de um trabalho acadêmico sobre cultura e contracultura  decide mergulhar fundo na obra de Torquato  Neto e traduzi-la em uma performance multimídia, misturando a música, as artes plásticas, a poesia,  a dança, o teatro. 

Todos estes elementos e linguagens artísticas dialogarão na composição cênica de forma interativa, num grande caldeirão antropofágico.
O figurino, o cenário, a iluminação concorrerão para compor uma visão plural, ampla e irrestrita do que foi, do que é a presença deste grande artista na sociedade contemporânea.
O jovem protagonista do espetáculo é personagem de ficção, no entanto presta uma homenagem – assim na ficção como na vida – ao grande artista piauiense Torquato Neto, sendo homônimo do artista piauiense sob influência do pai, fã incondicional do Anjo Torto. Nesta convivência diária com o artista através do pai,  o jovem -  idealista, revolucionário, streetdancer -  acaba incorporando valores, levantando bandeiras ao estilo do ídolo.
Torquato Neto é um ser instigante, intrigante e por isso mesmo cheio de nuances artísticas a serem descobertas. Dono de um discurso poético extremamente elaborado e complexo, muitas vezes incompreendido, este artista multimídia figura ainda como um grande enigma.
Engajado sem ser panfletário, dono de uma elaboração poética de alto nível, de um estado de ser introspectivo ao mesmo tempo que apresenta um eu lírico poético visceral, Torquato Neto ainda hoje é um caminho a ser percorrido, um desafio a ser encarado,  o  que tem despertado o interesse de críticos literários e suas teses de pós graduação, diretores e atores de teatro e dança – todos dentro de suas linguagens e discursos de expressão buscam sob seu olhar filtrar um pouco do que representa este grande artista para a cultura nacional.
Neste percurso estético, o projeto Geleia Geral traz à cena um jovem Torquato – idealista, revolucionário – que se impõe numa sociedade que dita normas, padroniza comportamentos, determina objetos de consumo, impõe o pensar o  ser o estar e o agir das pessoas. 
Ficha Técnica: Textos de Gonçalves Dias , Torquato Neto e Vitorino Rodrigues ; Dramaturgia e Direção, Vitorino Rodrigues; Coreografias de Antoniel Novais, Márcio Felipe Gomes e Beth Báttali; Concepção e edição de vídeos, Márcio Felipe Gomes e Giordano Gabriel. 
No elenco, Márcio Felipe Gomes, Állex Cruz, Antoniel Novais, Raira Monteiro, Diego Eloi e Vitorino Rodrigues. Operação de Som e Vídeos, Diego Eloi e Vitorino Rodrigues. Operação de Luz, Felipe Oliveira.
fotos/imagem: acervo Cia de Dança e Teatro Conexão Street
Serviço:
Terças da Casa - Terça Teatro
apresenta:
"Geleia Geral"
dia 03, 
às 19h,
no 4 de Setembro 
Ingressos: R$ 10,00 (meia)/R$ 20,00 (inteira)
Informações: 86 9 8221-6146 / 9 9917-3647.

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Alfabetizar com humor

ensinar com amor da profissão
por maneco nascimento
Com texto, de João Carlos Souza, e atuação de Carlos Anchieta, a personagem Maria dos Prazer se instala em sala de aula para novo turno de bom humor e o diário de classe revela, ela ataca de professora. É nesta quarta feira, 28, às 21 horas, no Theatro 4 de Setembro.
“Cê com A.......Cá, Cê com O......Có, Cê com U.....Maria dos Prazer em ‘Pátria Educadora’ É rindo que se Aprende." A mais nova empreitada de lição escolástica, de Carlos Anchieta e Maria dos Prazer, que promete não deixar ninguém sem aprender a lição de cor ao melhor riso.
Nesse novo espetáculo Anchieta interpreta a personagem Maria dos Prazer no papel de uma professora da rede pública de ensino fundamental. “Vocês ficarão sabendo o que passa uma professora da rede pública de ensino fundamental dentro e fora da sala de aula. E o que alunos e coordenadora aprontam com a professora”, argumenta Maria dos Prazer.
A funcionária pública e professora, Maria dos Prazer, se sente injustiçada e queixa-se de muitos serviços e baixo salário. Trabalha muito e não é reconhecida. Sofre ameaças dos alunos e do Sistema Educacional. Mas, com tudo isso, ama sua profissão e se sente realizada. “Agora, dinheiro que é bom....Nada!”, desabafa.
A educadora acha justo os vinte e cinco anos de trabalho para a aposentaria, embora acredite que quinze estava de bom tamanho. Nessa dura rotina, vai vivendo e pedindo a Deus que sua aposentadoria venha logo, para que ela possa “descansar, viajar com o que ela ganhou atrás...”, sonha a professora.
O espetáculo show de humor “Cê com A.......Cá, Cê com O......Có, Cê com U.....Maria dos Prazer em ‘Pátria Educadora’, É rindo que se Aprende” será apresentado, nesta quarta feira, 28 de outubro, às 21 horas, no Theatro 4 de Setembro, para servidores públicos estaduais.
Uma comédia da Carlos Anchieta Produções, tem direção de João Carlos Souza, da Central Criativa, e Bid Lima como assistente de direção e cenógrafa. A produção executiva é de Priscila Sousa.
A apresentação do espetáculo, para a noite do dia 28 de outubro, é uma realização do Governo do Estado e Secretaria de Estado de Cultura do Piauí e será ofertada aos colaboradores do serviço público estadual, nas comemorações do servidor público que começam às 19 horas, no Espaço Cultural “Osório Jr.”, com o Projeto Boca da Noite que traz Rock30, de Edvaldo Nascimento e Banda.
Em seguida, às 21 horas, o público migra ao Theatro 4 de Setembro, onde a professora Dona Maria dos Prazer demonstrará o melhor de sua didática e metodologia de ensino aprendizagem ao riso escancarado e entretenimento garantido.

Serviço:
Show de humor com Carlos Anchieta/Maria dos Prazer
Às 21 horas
No Theatro 4 de Setembro
Entrada Franca.
Informação: 086 3222 7100/ 86 9 9405 0037/ 086 9 8817 2201
fotos/imagem: Carlos Anchieta Produções




segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Aula de riso

Maria dos Prazer dá lição ao Servidor Público


Depois de invadir o Planalto Central e percorrer as cercanias de salas de aula do centro oeste, a professora Maria dos Prazer chega a Teresina para ensinar o b-a-bá aos alunos da cidade de Teresina. E começa pelos servidores públicos estaduais. 
(Muito Prazer, eu sou Maria!/acervo page C. Anchieta)

Nesta quarta feira, 28, Dia do Servidor Público, a professora fará uma aula inaugural em Teresina, no palco do Theatro 4 de Setembro, às 21 horas. 

Os funcionários públicos estaduais, após concorrerem a prêmios, festa e show no palco do Espaço Cultural "Osório Jr."/BCD, a partir das 19 horas, participarão na sequência da aula de traquejo do humor e picardia de Carlos Anchieta, na pele da professora mais divertida e vestida de ironias e histrionismo catedráticos, às piadas e pilhérias do riso popular.

Com o plano de aula ao riso e humor "Maria dos Prazer em Pátria Educadora - é rindo que se aprende", a professora promete não deixar ninguém com dúvidas sobre a lição de sala de aula e as tarefas dos bancos escolares do riso e picardia apurada.
(Ela já esteve em Esperantina, em julho. Em outubro desce em Teresina/acervo page C. Anchieta)

A Maria dos Prazer é mulher macho, sim senhor! E já passeou por temas dos mais diversos. "Nostudim"; "Brasília, Capital do Riso"; "Até o Talo"; "A Vidente Saliente"; "Humor Topado", entre outras pérolas do exercício da gargalhada. Ela agora ataca de preceptora do bom humor e facilitadora da plateia do gargarejo.
(Carlos Anchieta e sua Maria dos Prazer em muitas facetas/fotos page C. Anchieta)

"Cê com A...Cá, Cê com Ó...Có, Cê com U...". É com esse jargão da cartilha de ABC, para  alfabetização do Brasil que precisa manter uma boa risada, que a professora chega a Teresina com a lição escolástica "Maria dos Prazer em Pátria Educadora - é rindo que se aprende".

E é nesta quarta feira, 28, que todo o funcionalismo público estadual e comunidade em geral estão convidados a se matricular na sala de aula de dona Maria dos Prazer. A apresentação da professora acontece com um convite recebido, do Governo do Estado, através da Secretaria de Estado de Cultura do Piauí, e vem aplicar seu método de didática da construção da gargalhada e a pedagogia de ensino aprendizagem ao bom riso.

Maria dos Prazer promete que ninguém sairá da sala de aula sem ter aprendido a lição. A palmatória do riso atende pelo nome singular de "Maria dos Prazer em Pátria Educadora - é rindo que se aprende".

Não perca essa lição. O chamamento público está feito. Agora é só matricular-se no curso intensivo da professora Maria dos Prazer.
(Carlos Anchieta, o super homem de muitas Prazer/acervo page C. Anchieta)

Serviço:
"Maria dos Prazer em Pátria Educadora - é rindo que se aprende".
na Festa do Servidor Público Estadual
28 de outubro (quarta feira) 
a partir das 21 horas
no Theatro 4 de Setembro
Informações: 
086 3222 7100/86 9 9405 0037/ 086 9 8817 2201

Quarta é 28

Secult promove festa do Servidor Público no "Osório Jr."

Nesta quarta feira, 28, o Complexo Cultural Club dos Diários/Theatro 4 de Setembro recebe os servidores públicos estaduais para festa de comemorações de seu dia, no Dia do Funcionário Público. 

O Governo do Estado já havia começado, desde a última semana, de 21 a 24 de outubro, na X Semana do Servidor, com ações público administrativas, espetáculos de humor (Maria dos Prazer e Dirceu Andrade), show musicais (José Orlando e Dandinha) na noite do dia 23 e um Dia de Lazer no Clube da Apcef, dia 24, com almoço, show musical (Lene Silva e Banda), campeonatos esportivos e Mostra de Talentos. 

(Maria dos Prazer, Dirceu Andrade e Mostra de Talentos/acervo ascom secult)

E, para o dia 28 de outubro, a Secretaria de Estado de Cultura do Piauí produz o grande encontro de servidores públicos do estado no Espaço Cultural "Osório Jr."/BCD, a partir das 19 horas.

Durante a noite de festejos ao servidor haverá sorteio aberto, a todo o funcionalismo público estadual presente, de passeios turísticos para paraísos litorâneos do Piauí. Os agraciados poderão ter uma boa oportunidade de viagem de lazer que pode recair sobre Luiz Correia, Atalaia, Delta do Parnaíba, ou Barra Grande. Os passeios dos sorteados ocorrem em novembro, no período de 20 a 22.

Também no tempo da festa do Servidor Público, desta quarta, 28, no "Osório Jr." haverá show de Edvaldo Nascimento e Assis Bezerra. Numa realização do Governo do Estado, através da Secult, a Festa do Servidor estadual promete muita diversão e entretenimento a quem não perder a agenda da noite.

Serviço:
Festa ao Servidor Público Estadual
28 de outubro (quarta feira) 
a partir das 19 horas
no "Osório Jr."/BCD
Informações: 
086 3222 7100/86 9 9405 0037/ 086 9 8817 2201

domingo, 25 de outubro de 2015

Espaço Cidadania

Cultura e Arte

Cinema Gratuito, no melhor Estilo Cidadania é o que a Fundação Cidadania, entidade de cunho educacional, esportivo e cultural da cidade de Timon-MA, volta a abrir um diferencial. 

Mais uma vez inova, em suas atividades, e oferece opções de lazer cultural. Na última sexta-feira, 23, a partir das 9h, no Teatro Cenotécnico Carlos B., um dos espaços da Fundação Cidadania, foi inaugurado o Projeto Cine Cidadania, onde deverão ser oferecidas, gratuitamente, sessões de cinema para a criançada e também para o público adulto. As exibições ocorrerão todas as sextas pela manhã, à tarde e à noite.

            Na primeira sessão do dia, às 9h, um filme infantil, à tarde, às 14h, a mesma exibição, para que a criança que estuda em um turno, possa assistir ao filme no outro. À noite, às 18h30, a sessão de cinema é para adulto.

            A Secretaria Municipal de Educação, uma vez convidada a firmar parceria com a Fundação Cidadania nesse Projeto, mostrou-se bastante interessada e disponível. A Fundação disponibilizará a maior parte dos ingressos para estudantes da rede municipal, deixando ainda outra boa quantidade para os demais estudantes e membros da comunidade em geral.

            Os filmes são, pedagogicamente, escolhidos a partir de temas que permitam uma discussão analítica sobre modos de vivência cidadã e livre de malefícios ao bom desenvolvimento físico, intelectual e social, sem, claro, dispensar a qualidade artística da obra.
Após as sessões de exibição, sempre haverá um convidado que fomentará comentários sobre o que foi assistido, não em forma de aula, pois após uma sessão de lazer cultural, o que menos a plateia iria querer seria fazer “uma prova” sobre o que viu e gostou. 

Mas, principalmente para as crianças, essa proposta visa aumentar o senso perceptivo e crítico delas, a fim de esclarecer cada vez mais sobre assuntos cotidianos como estudos, profissões, relações sociais, drogas, família, sonhos etc.

            A Fundação Cidadania, hoje presidida por Osmar Sousa Silva e sob a coordenação geral de Orcélia Rodrigues, dispõe de muitas atividades para as comunidades do Bairro Parque União e adjacências.

São ofertadas Oficinas de violão, teclado, canto coral, flauta e teatro, além de escolinhas de futsal, vôlei, handebol,  skate e bicicross. Tudo de forma gratuita e gerenciado por profissionais de renome e destaque local e até nacional. 

A terceira idade também tem vez, a maior turma de ginástica para mulheres da região funciona três vezes por semana, à noite, com a frequência média de 300 senhoras por aula.

            Para Roger Ribeiro, coordenador cultural da Fundação Cidadania, esse projeto de cinema chega no momento certo, pois além de oferecer o contato com a sétima arte nacional e internacional, também viabiliza ao público timonense um conhecimento sobre o que se está produzindo por profissionais e amadores do cinema local, 

“a ideia é apresentar curtas metragens produzidos em Timon, Teresina e região, antes das exibições principais do dia, também apresentando oportunamente os longas de nossos cineastas. Já no cartaz de chamamento ao Projeto, as imagens são de filmes locais. Na primeira tiragem trazemos fotos do média metragem 'Buriti Grande, de João a 5ª geração', do jovem Dan Martins e do longa “Sebo nas canelas”, do já experiente cineasta Hasley Andrade”, destaca Roger Ribeiro.
            Para a abertura do Projeto, na sexta-feira, dia 23 de outubro, às 9h e às 14h, foi exibido “A mansão mágica”. Sinopse: Após ser abandonado na rua, um jovem gato encontra abrigo em uma mansão sombria. Lá vive Leonardo, um senhor de idade que trabalha como mágico e vive rodeado de animais e brinquedos que possuem vida. 

Ele logo adota o gato e lhe dá o nome de Trovão, para desgosto do coelho Zeca e da ratinha Nina, que se sentem ameaçados. Não demora muito para que a dupla planeje algo para expulsar Trovão do lugar, mas logo todos precisam lidar com uma ameaça bem mais perigosa: Daniel, sobrinho de Leonardo, que deseja vender a velha mansão.

À noite, às 18h30, na sessão adulta, o filme “Lucy”, não recomendado para menores de 16 anos. Sinopse: Quando a inocente jovem Lucy (Scarlett Johansson) aceita transportar drogas dentro do seu estômago, ela não conhece muito bem os riscos que corre. Por acaso, ela acaba absorvendo as drogas, e um efeito inesperado acontece: Lucy ganha poderes sobre-humanos, incluindo a telecinesia, a ausência de dor e a capacidade de adquirir conhecimento instantaneamente.
(imagem/divulgação)

A coordenação do Cine Cidadania também aceita sugestões de filmes curtas, médias e longas metragens, bem como voluntários para as discussões sobre os filmes exibidos. E entidades interessadas em agendar sessões, basta entrar em contato pelos números da coordenação do projeto, 86-98837-3126 ou 86-99920-1106, sendo esse último o de wattsapp.

Espaço e Cidadania. Cultura e Arte na tela de cinema da Fundação Cidadania, em Timon, no Maranhão.

Sempre às sextas feira, Projeto Cine Cidadania, nos horários de 9h e 14h (cinema infantil) e 18h30 (cinema adulto).

Informações:
86-98837-3126 ou 86-99920-1106 (wattsapp)

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Diva descalça para cantar

Joanna das canções
por maneco nascimento

Foi cantando, à capela, um sucesso do grande Gonzaguinha (Um homem também chora[Guerreiro menino]), que a cantora Joanna posou, feito Diva descalça às vezes e voz de rouxinol "selvagem", no palco do Theatro 4 de Setembro, para + uma emoção
da canção brasileira. 

A noite era do Projeto Seis&Meia e seu público a aguardava para ouvir uma das cantoras que gerou muitos hits, a partir das década de 80 e avançou felicidade sobre os lares nacionais.

A compositora e intérprete carioca Joanna veio e deu seu Recado do que poderia ser e foi um grande show!

Mas, façamos as vezes das coisas primeiras. Na abertura local do Projeto Seis&Meia quem fez a noite começar, em grande estilo, foi Rosinha Amorim. Rosinha, acompanhada de Fábio Mesquita (direção musical); Paulo Dantas (contrabaixo) e Bruno Moreno (bateria), defenderam um ótimo repertório e a atração da terra foi ponte de melodias sentimentais de Estrela para Estrela. 

Concentrada na voz afinada e canções do repertório nacional, Amorim, contagiou a plateia e foi Sabiá que expande canto quando a noite cai no calor do sertão e o tempo se finalizou para notas e cifras da boa e velha MPB.

Uma hora de Rosinha Amorim, muito bem acompanhada pelo coro da plateia, e uma alegria contagiante de ouvir uma das + belas vozes da cidade, que aponta para a cantora que canta porque o instante existe para expressão da voz e profissão conquistadas. Rosinha foi show+!

(Joanna, Fábio Novo e Rosinha Amorim na noite do Seis&Meia/foto: page F. Novo)

Depois de Rosinha, um tempinho para preparação de cena para Joanna e eis que ela chega em canção brasileira como fins de verão e anúncio das outras estações musicais do cancioneiro nacional. 

Joanna testemunhou que é sempre uma alegria participar de Projetos como o Seis&Meia, que estes tipos de projetos deviam se perpetuar porque possibilitam que o artista mantenha contato direto com seu público e esteja perto para reviver as canções e seu canto às vezes do cancioneiro nacional.

O repertório quente, Gonzaguinha; Renato Teixeira; Cazuza; Fernando Brant/Milton Nascimento, Nos Bailes da Vida, entregue a ela pelo próprio Milton para que gravasse; as composições da artista que também marcaram sucesso. Não deixou de citar Armando Manzanero e o disco em espanhol, produzido por ele, que a levou ao redor do mundo.

(grandes momentos de Joanna no Seis&Meia/foto: page Fábio Novo)

Lembrou da canção que entrou, nos lares brasileiros, a partir da trilha de abertura de novela de tevê. A música A Padroeira encantou durante quase um ano, numa trama homônima.

O mês outubro, mês da Aparecida, que possibilitou a volta de Joanna a Teresina, a canção casou perfeita com a conspiração do universo, voltada para trazer aquela que revitalizou a imagem de Nossa Senhora Aparecida, através de um hit que marcou época na teledramaturgia e no repertório da cantora.

Joanna veio a Teresina cumprir agenda e não veio substituir ninguém. Na verdade, veio ocupar seu próprio espaço e brindar a cidade com sua voz, carisma, jeito particular de cantar e uma extensão vocal invejável, sempre testada em finalizações de canções. 

Veio, cantou e venceu qualquer barreira que houvesse. Não havia. A artista tem maturidade e performance em palco que nada ficaria a dever a qualquer outra colega de profissão. Foi um show irrecusável.

Seu diálogo com o público, este fazendo coro das canções, foi maravilhoso. Riu, dançou, contou fatos da carreira, pousou para selfies de fãs, gracejou com um casal e olhou nos olhos da sua plateia que correspondeu com muita felicidade ao encontro. Um dos muitos momentos do show foi ao cantar Recado, Romaria e as canções de Gonzaguinha, que preparou como homenagem ao nosso Luiz Gonzaga Jr. e sua composições irrepreensíveis.

Contou a história de quando veio do subúrbio do Rio de Janeiro, para sua primeira entrada como cantora em show a grande público. Um artista, de quem ela era fã, estava na plateia durante toda a sua apresentação. No final, o cantor e compositor foi vê-la no camarim e ela perguntou se ela havia gostado do show.

Ele respondeu que não e isto a deixou sem chão. Mas o artista explicou que ela cantara sempre de olhos fechados e que toda a plateia estava ali para vê-la e que ela devia abrir seu coração ao público. Desde então, contou Joanna, canta olhando para seu público e entregue de coração e canção a quem a está aguardando, com expectativa de vê-la cantar. 

Joanna cantou vários sucessos de Gonzaguinha e, em justa homenagem ao grande compositor, encerrou seu show que, em + de uma hora, foi toda emoção, felicidade e viagem no tempo e história da música popular brasileira. Passeou pela própria carreira e, fez da noite Chama da canção brasileira.

Foi uma noite de dobradinha acertada à MPB. Rosinha Amorim e Joanna mostraram a sua majestade o Sabiá e Rouxinol afinados da canção brasileira e deram ao Seis&Meia um gostinho de quero +, enquanto se aguarda a vinda de uma das Rainhas do Rádio, Ângela Maria, que aporta em Teresina para outro grande momento da MPB, em 17 de novembro.

O Seis&Meia é + e marca a cidade a cada edição. A Diva descalça, Joanna, que o diga, ou melhor que o cante. 

Calçou-se de bela voz, ótimas interpretações e mergulhou em tempo de bem cantar. Cantou bem e Teresina agradece, a honraria dispensada ao público do Projeto por essas belas da voz, que encantaram na noite de 22 de outubro.

Obrigado, Rosinha Amorim. Obrigado, Joanna.

Vocês foram show!

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

As Três Clowns

em Tchékhov
por maneco nascimento

A montagem, sob olhar de palhaços (clowns) brechtinianos à partitura individual de cada atriz, de Florianópolis (SC), visitou Teresina na noite do dia 20 de outubro, em apresentação no palco do Theatro 4 de Setembro, a partir das 19 horas.

O texto, do começo do século 20 e parido de um dos mais geniais autores russos, "As Três Irmãs", recebe um olhar para a linguagem clownesca, particularizada na economia e contenção da dramaticidade à flor da pele das personagens construídas por Débora de Matos, Greice Miotello e Paula Bittencourt, em que retêm fidelidade às ironias delicadas de Tchékhov e aplicam fortaleza de grandes mulheres das personagens a grandes mulheres das intérpretes, em gestos mergulhados na dramaturgia de paixão em razão e sensibilidade cênicas.

A adaptação e direção,
de Marianne Consentino, conseguem manter um equilíbrio do cerne dramático do autor e revalorizar o riso contido nas pequenas tragédias da vida comezinha das três irmãs, que dividem mesmas expectativas, sonhos aproximados e mais valia enviesada de viverem vidas longe de sua real felicidade e perto do coração selvagem de quebrar as regras que se lhes impõem a sociedade, a educação moral e cívica e o reverbero das memórias familiares de seus genitores já desaparecidos.
Humor cáustico e perverso em doses conta-gotadas enlinha destinos das três mulheres envelhecidas, em tenra idade, e alinhava o perto e o longe das liberdades desejadas e quase nunca conseguidas a contento pelo impulso dos destinos (pre)determinados à expiação reflexiva do comportamento e natureza humana espiada pela recepção sugada para dentro do ambiente doméstico das (in) felicidades regurgitadas pelas irmãs.

Na dramaturgia de atualização, a cena começa no hall do Theatro para onde duas irmãs seguem e colhem o público e orienta-o à participação do que ainda está por vir, mas guardado o mistério, já divertido, no primeiro contato com as personagens, à curiosidade da plateia. Bexigas (balões brancos) são entregues às pessoas e sugerido que elas encham, mas não amarrem a ponta (boca) do balão. Já no palco, cena em que o público está contido na cena, a surpresa de aniversário da irmã caçula conta com os balões da plateia, lançados sobre a aniversariante.
A partir daí, as outras personagens de Tchékhov que dialogam com as irmãs são puxadas da plateia, à medida que a narrativa se vai afunilando para desfecho do enredo. Comédia de costumes tchekhoviana que tece ironias limpas e venais à sorte da reparação social, as vozes e polifonias da sociedade vão (des)enredando carinhos, solidão, frustrações, lembranças, dores, pequenas felicidades e a esperança de recuperar o lar abandonado há onze anos, desejo que não se concretiza.
"E preciso trabalhar" para manterem-se ocupadas e "É preciso viver", debulhado da boca das personagens como aceitação do destino que lhes é imposto à permanência da vida que negam, enquanto aceitam comiseradamente, é concreto discurso que não abstrai a condição humana, revela-a e expõe à expiação pública.

No escolho da linguagem, de tradição e ruptura, a Traço  Cia. de Teatro sinaliza na sinopse que,
"O espetáculo trata do desejo das irmãs Olga, Maria e Irina de retornarem à cidade natal, de onde saíram há 11 anos com o pai, general. Ainda mais importante que o plano dos acontecimentos, é a exposição dos conflitos que se estabelecem entre o plano da vida material – o cotidiano – e o plano espiritual – a eternidade. O espetáculo aborda o clássico texto do dramaturgo russo Anton Tchékhov a partir da técnica do palhaço (...) A Traço desenvolve uma linguagem própria, pautada no encontro entre atores e espectadores, na busca de estabelecer uma relação livre, direta e potencialmente transformadora."


A concepção musical (Cassiano Vedana, Gabriel Junqueira Cabral, Mariella Murgia e Neno Miranda) tem papel fundamental na consignação da leveza conseguida, sob o efeito dramático e interação intrínseca com as emoções e destino das personagens.

Os músicos Cassiano Vedana, Gabriel Junqueira e Mariella Murgia poderiam ser só um ilustrativo musical, mas embora pareçam estar invisíveis à cena, sua presença preenche de energia vital toda a trama do espetáculo. A música e cantora Mariella Murgia arremata, em melodias sentimentais da partitura individual de cada personagem, beleza comovente e é força delicada, deslizada pelas veias impulsivas e coração das irmãs rasurado.

O Figurino e cenografia
assinados pela Cia. fica na boa medida de estética e plástica finalizados ao contexto da história narrada.Os figurinos têm a alma das personagens e exploram pela segunda pele o expressionismo da alma de cada uma, para tempo de ingênua, "assanhada", ou de tradição materna. Cada segunda pele, das personagens, justifica o íntimo revelado ou escondido de cada uma.

A cenografia, em que músicos e plateia também são apêndice à geografia de cenário e contrarregras, se afina em ambiente a três cadeiras, à esquerda do palco e na fuga da luz do ambiente da coxia, onde as personagens descansam na troca de turno, quando elas solam o tempo condicionado da própria existência confessional. 
O mapa de suas vidas que é terra de morada e pátria de ninguém, já que não é a delas, pois sonham em voltar para casa, é codificada por um tapete de retalhos coloridos, cosidos na dialética de existências fragmentadas e nicho onde descansam a própria sorte e transcendem os dias expiados como licença de passagem.
O mapa, da lição de casa das irmãs, é preso nas extremidades por cordões de retalhos trançados. Quatro pontas de ancoradouro que descansam as amarras nas mãos das personagens, sejam da vida íntima da casa, sejam das trazidas da plateia. 

Aliás, a adaptação que finaliza a dramaturgia nas três irmãs e confere ao público o dialogismo, com as outras personagens que povoam o enredo, é de uma economia inteligente e prática do ponto de resolução de carpintaria teatral.

A Iluminação de Ivo Godois aquece e suaviza as angústias e alegrias tristes recortadas pelo desenho de luz que eficientiza estética e técnica em fusão com o exercício do fingimento. A operação de iluminação de Egon Seidler afina a geografia planejada a efeitos dramáticos.

Trabalho que, segundo conversa com o elenco, surgiu do provocado de trabalho científico da diretora e adaptadora da montagem, tem a orientação de pesquisa dos Prof. Dr. Armando Sérgio da Silva e Prof. Dr. Valmor Nini Beltrame que, naturalmente, detêm afinidade com toda a trama conspirada.

As Três Clowns, da Traço Cia. de Teatro, para As Três Irmãs, de Anton Tchékhov, reverbera teatro refinado e muito vivo. O desempenho garante ao esforço e resultados conseguidos um equilíbrio invejável da arte de fingir e persuasão do convencimento.

O espetáculo "As Três Irmãs" é um triângulo que emenda os vértices com igual atração de respostas de atrizes, mas se transforma em pentágono para justiça matemática, quando somados direção e música e revigora o autor e reinventa teatro na marca de expressão e valoração da arte do teatro, que aqui se assina como santacatarinense.

O teatro brasileiro Girou cena qualificada em palco de Teresina. Grande teatro.


(fotos/imagens: disp. móvel m. nascimento)

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Aberta a temporada

da FliQPi!
por maneco nascimento

Colóquios literários; Literato cantabile; Oficinas; Palco Aberto, Contagiando; Estandes, Homenageados e Exposição: FliQPi!

O evento acontece no Complexo Cultural Club dos Diários/Theatro 4 de Setembro (Sala de Oficinas "Procópio Ferreira" e Espaço Cultural "Osório Jr."/BCD); Biblioteca Estadual "Cromwell de Carvalho" e Auditório "Mestre Expedito", do Centro de Artesanato "Mestre Dezinho".

Feira Literária - Livro Infanto Juvenil e Quadrinhos - do Piauí, de 22 a 25 de outubro de 2015, fechando o mês da Criança, com arte, cultura, leitura e arte visual,  numa realização de AvanGard e Balaio de Artes. 

A FliQPi tem apoio do Governo do Estado e Secretaria de Estado de Cultura do Piauí e patrocínio do Armazém Paraíba, por meio do Sistema Estadual de Incentivo à Cultura - SIEC.

Feira do Livro Infanto Juvenil e Quadrinhos do Piauí, de 22 a 25 de outubro, no Corredor Cultural de Teresina, no centro da cidade.

Esse é um evento que não pode ficar de fora de sua agenda.

Siga a FliQPi e seja um multiplicador da leitura!

De 22 a 25 de outubro, FliQPi.

fotos/imagem: arte visual acervo avangard/balaio de artes

Esquetes de Humor


Oficina de Textos teatrais

A jornalista, escritora e dramaturga, Ísis Baião ministrará curso de textos teatrais em Teresina. A artista confessa que desde que voltou para a cidade, que os amigos lhe cobravam uma Oficina e que o momento chegou agora.

A Oficina Textos Teatrais Esquetes de Humor vai acontecer de outubro a dezembro, na Sala de Oficina de Teatro "Procópio Ferreira", no Theatro 4 de Setembro. As aulas serão ministradas nos dias de terça e sexta feira, das 18h às 21 horas.

A Oficina é Gratuita e será mantida pela Secretaria de Estado de Cultura do Piauí - Secult,  é direcionada aos alunos da Escola Técnica Estadual de Teatro Prof. "Gomes Campos", mas também está aberta à comunidade e as inscrições começam dia 22 de outubro e podem ser feitas na administração do Theatro 4 de Setembro. As aulas iniciarão dia 27 de outubro e seguem até 11 de dezembro.

Com foco no humor, a oficina deve ampliar as possibilidades dos participantes na arte de criação de pequenos textos de teatro, os chamados esquetes, através de um treinamento que possibilite os instrumentos básicos para o desenvolvimento de um trabalho de qualidade. 

Serão transmitidas as técnicas fundamentais da escrita dramática em motivação do trabalho criativo, além de desenvolver o lado crítico-humorístico de cada participante, já que o humor é uma das mais fortes expressões da inteligência humana. 

Na utilização de jogos dramáticos e técnicas de dramaturgia, os exercícios lúdicos serão aplicados como criação e interligação de histórias, vivências de personagens, estímulos musicais e outros. 

Os participantes são convidados a participar de uma "viagem" pelos caminhos da ficção. A partir de exercícios lúdicos oferecidos à oficina os participantes perceberão que a escrita dramática não é uma atividade apenas intelectual, pois os caminhos da criação são múltiplos.

A oficina também gera uma boa expectativa em Ísis Baião que começa a criar uma nova e maior aproximação com Teresina, depois de ter morado tanto tempo fora. 

Sobre a artista:
(a premiada dramaturga Ísis Baião/foto: youtube.com)
Isis Baião é jornalista, dramaturga e roteirista. Formou-se em Jornalismo na PUC/RJ, em 1970, trabalhou em jornal, revista, rádio, televisão e assessoria de imprensa. Estreou no teatro em 1978, com Instituto Naque de Quedas e Rolamentos, dirigido por Júlio Wolgenmuth, no Rio de Janeiro. 
Também no Rio, montou: As Chupetas do Sr. Refém, direção de João das Neves; Cabaré da Crise – As da Vida também Votam, direção de Ana Maria Taborda; As Bruxas Estão Soltas,direção de Maria Lúcia Vidal; Essas Mulheres, direção de Thaïs Balloni; Cenas Curtas, direção de Joaquim Vicente. Em Porto Alegre encenou Só Dói da Primeira Vez, direção de Ana Maria Taborda; em Teresina, Espelho, Espelho Meu..., direção de Lari Sales; em Belo Horizonte,Essas Mulheres e um espetáculo baseado em Casa de Penhores, direção de Aline Andrade e Orlando Orube, respectivamente.
(a  escritora, jornalista e dramaturga Ísis Baião/foto: capitalteresina.com)
Tem três livros de teatro editados e trabalhos em outros mais, destacando-se nesta área o Volume 1 do “Teatro (In)Completo de Isis Baião (Pedrazul/RJ/2003).
Em novembro de 2011, publica a biografia Mara Rúbia, a Loura Infernal (Ed.Aeroplano/RJ), tendo co-autoria Therezinha Marçal.
Com a peça Mont-de-Piété (Casa de Penhores no original), foi um dos sete dramaturgos no mundo agraciados pelo 1997 Onassis International Cultural Competitios – Theatrical Plays, em Athenas-Grécia.
(a atriz Ísis Baião/foto Cláudia Ferreira)
Sobre sua obra, há vários trabalhos acadêmicos, no Brasil e nos Estados Unidos, destacando-se: “Margem e Centro – A dramaturgia de Leilah Assunção, Maria Adelaide Amaral e Isis Baião” - Ana Lúcia Vieira de Andrade (Ed. Perspectiva/Uni-Rio/Capes/RJ/2006); “Gênero e Cultura na Dramaturgia de Isis Baião” – por Zoé Margarida Chaves Vale (“Pesquisas e Práticas Psicossociais” – Univ. Fed. De São João del Rei-MG-Mar/2009); “Isis Baião’s Essas Mulheres:from the Social to the Feminine” e “Theater, Actress, Woman: Isis  Baião’s As da vida também votam and Essas Mulheres” (“Luzo-Brazilian Review”/1998 – University of Wisconsin), by Fred Clark. PhD em Literatura Brasileira da University of North Carolina (Chapel Hill-USA)
Serviço:
Oficina de Textos Teatrais Esquetes de Humor
- com Ísis Baião -
de 27 de outubro a 11 de dezembro
Inscrição a partir de 22 de outubro
na administração do Theatro
Informações: 
086 3011 2166 (Ísis)
086 3222 7100 (Theatro)