segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Lição de aprendiz

O poeta planador
por maneco nascimento

Numa semi(meia)lua superior “a lá arco íris”, bebendo à fonte, despencada do céu esquerdo ao chão direito , do meio ao canto direito do papel, surge  a imagem  iconógrafa das letras em risco de sutil, simples e direta poesia [precisoserimprecisosepreciso] (pag. 48), assim mesmo, xipofagados os fonemas, morfemas, palavras expressas no pragmático poético.

São “Influências” do [Ré   pente Lá   tente] (pag. 46) presas na escala de sol, transversalizando poesia e música, em notas que sonorizam a força do eu poético, que canta e conta, num trocadilho feliz, o aparente comum, mas que rima o constructo frasal e de lírica moderna e livre.

[Voar agora/Seria a solução./Sair pela janela/Com asas de avião./Num voo livre,/Leve, pelo céu./Sem rumo./Asas de papel.] (Morais Júnior, José Machado de. Aprendiz de Planador. Teresina: FCMC, 2015. 86 p.{Aprendiz de Planador, pag. 15})

E, [Com meu sonho de chegar ao sol em pedaços,/Eu, Ícaro, refaço minhas asas todo dia, ao acordar./Espero que o vento sopre a calma na minha cara devagar/E que o meu amor seja mais leve que o ar./Hoje vou voar pra te encontrar./Amanhã nem sei,/Como/Eu/Serei/Quando/O/Sol/Chegar] (Mais leve que o ar, pag. 16)

Como bom poeta e de composições musicais e publicitário, Machado Júnior sabe brincar com as palavras e vender o peixe, fresco, de guelras rubras, e com cheiro de saído “agorinha do anzol”. Salta para o vazio, preenchido de presenças e palavras e brinquedos linguísticos, com humor e inteligência aplicada ao poético.

Brinca com um brinquedo, de toda memória afetiva de criança, o planador de papel, e em voo de liberdade leve, aspira que sua solução de fantasia, de realidade infantil, leve ao céu as asas de papel.

Revira mitos e, ao ascender ao sol de Apolo, às vezes do mortal Ícaro, desconstrói asas que vicejam pelo sono e, a cada dia morto e ressuscitado, voa ao encontro da amada, pois que seu amor romântico, mais leve que o ar sonha por hoje, o amanhã pertence ao Sol, que de precipício, à queda ao alto, inspira-se mito do eterno retorno aos céus do Sol.

Machado é assim, Aprendiz de Planador, em obra homônima, diz a que veio. Ao veio poético que o guarda, aguarda, cala, fala e arrisca um fazer de poesia. E, para hai-kais de ocidente livre conspira, [Sou o amor./Vivo e morro/Quando o mundo diz: TE AMO!/Eu, amor, nasço de novo.] (Sou o amor, pag. 17); [Somos de alguma maneira/Eternos namorados/Até quarta feira.] (Carnaval, pag. 21); [(UNI) VERSO (IN) PESSOAL./POEMA SINGULAR/DE UM HOMEM PLURAL.] ([Uni]Verso, pag. 23)

E, ainda, [Licença Poética É A Cura/Com O Perdão Da Palavra,/Para A Doença Da Censura] (Com Licença..., pag. 26); [Dilua a lua/dissolva o sol] (Noite e Dia, pag. 29); [Qualquer coisa a gente toca./A gente canta./A gente come música./Almoço e janta.] (Nossa música, pag. 35); [Você veio/E visitou meu coração a passeio.] (Você veio, pag. 37); [Seus olhos parecem não ter fim,/Seus olhos me olham.../...Muito além de mim.] (Seus olhos parecem não ter fim, pag. 38); [Com o sol na cabeça/Digo ao dia:/Cresça e apareça!] (Com o sol na cabeça, pag. 39)

[Doutor, poesia é doença?/Só para quem não pensa.] (Doutor, poesia é doença?, pag. 40); [Com os dedos em riste/O poeta insiste/E sua poesia existe.] (Com os dedos em riste, pag. 42); [Na/Bala/Tudo/Muda./Na/Hora/Muda/Fala.] (Na Bala, pag. 45), o poeta apropria-se do humor cáustico dedicado ao mudo(a) e, num intertextual recolhido do popular, gera poesia.

 [Amor meio quimera/Um dia achei que fosse./No outro já era.] (Amor meio quimera, pag. 74); [Em vez de palavras mudas,/Mudas de palavras.] (Pé de Poesia, pag. 77); [Antes do sol se por/Abelha beija flor] (Antes do sol se por, pag. 82); [Às vezes/Falo./Às vezes/Grito/Às vezes/Calo...] (Às vezes falo, pag. 84) e [Você nem sabia/Que nossa amizade/Virou poesia.] (Você nem Sabia, pag. 85)

Ao sensual e sexual, reflete o que latente e quente e pulso de desejos, [Quando me vi estava teso,/Pedaço de pau./Quando me vi estava preso,/Homem animal./Quando me vi estava aceso,/Pleno carnaval./Quando me vi era um bicho/Plural] (Espelho, pag. 19); [Você toca o avesso do meu verso/me acende como incenso/Vício insensato,/Fogo-fátuo,/Quando você vem?] (Fogo-fátuo, pag. 22)

[Teu calor semeia/E colhe em mim/Meu pedaço mais terno,/Encantado.//Teu amor é inferno,/Enlouquece e me aquece/No meu próprio amor/Confinado.] (A Outra Mulher, pag. 62).

E recorrente na fantasia sexual, [Me aspira,/Me expele pelos poros,/Pelos pomos, pelos pelos./Brinca com novelos, gata./Numa noite grata./Quando você vem?] (Fôlego, pag. 63); [Para entender tua vulva, tua verve,/Minha boca sorve e serve./Mato tua sede com a minha língua,/Depois calo./Enquanto meu falo/Morre à míngua.] (Oratória, pag. 65); [Me bate/Como bate o peito./Me abate com jeito./Me combate o desejo./Me ordenha./Sela minha fala./Fala minha senha.] (Fel(Ação, pag. 72), et al.

Também é intertextual, com Chico Buarque para trocar em miúdos quando arruma a casa [SE FOR EMBORA/Deixe a porta aberta para sair o resto do amor./QUANDO VOCÊ FOR/(...)] (Arrumando A Casa, pag. 57), ou cria proximidade com Renato Russo, para Eduardo e Mônica, [Ele sem ela/Balão sem gás/Ela com ele/Um som de jazz/Ele sem ela/Comida sem sal/Ela com ele/Canção de Gil/Ele sem ela/Inverno em plutão/Ela com ele/Verão no Brasil/(...)](Feijão E Sonho, pag. 50).

Poetiza, porque cria, os filhos, em “Letícia”, “Arthur”, “Amora”, “Amina” (pags. 51, 52, 53 e 54). E, não esquece dos poetas (mortos), [O poeta cheio/De estar tão vazio/Quis ser um ponto/Entre a ponte e o rio.] (Dom Quixote, pag. 69); [O poeta morre de manhã./O poeta morre e eu sei que acordei/Sem um acorde.] (O poeta morre de manhã, pag. 70)

e, mais, [Dedos, teclas/Num piano/Translucidam o som/Em preto e branco./E na doce alquimia do acalanto/O poeta pousa sobre o muro/Como um poema concreto e puro.] (Ramos, pag. 71). Lembra o poeta, de Flávio de Castro e Ramsés Ramos, em seus traçados p(r)o(f)éticos (in memoriam).

Aprendiz de Planador” é para Machado Júnior uma lição iniciática, na arte e ofício de fazer poético, e, para leitores ávidos por novidades, em razão e sensibilidade, uma leitura recomendável. Geleia gerada, morou?

Macktub!

fotos/imagem: (acervo icsr.org.br/Música Para Todos)

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Mulheres em Show

"Show Mulheres 2016"
por maneco nascimento
Em 3 de março, as vozes da canção brasileira, pelas Divas locais, serão o Show no Theatro 4 de Setembro. O “Show Mulheres 2016” reúne uma trupe de belas vozes. A partir das 19h, Elas soltam o verbo da canção, em comemoração ao Dia Internacional da Mulher.
A Semana de comemorações, que começam dia 01, seguem até dia 08 de março. Os festejos trazem Exposição temática, shows, espetáculos de dança, teatro, lançamento de livro. Todas as ações convergentes à Mulher e ao seu Dia. A música na canção também faz a sua festa.
O “Show Mulheres 2016 " – Um musical em Homenagem ao Dia Internacional da Mulher, é promovida e produzida pela pianista Carla Ramos. O Show tem o apoio do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Cultura do Piauí - Secult, e repercute Divas, música e vozes locais.
As cantoras, Ana Virgínia, Bebel Martins, Darlene Viana, Gabi, Helena Beatriz, Laurenice França, Rosinha Amorim, Sílvia Marrom, Solange Leal e as participações luxuosas de Bid Lima, que estréia como cantora, e da estrela do canto lírico, made in Espanha, Maristela Gruber, estarão no centro do furacão da canção festejada à Mulher.
O Projeto criado por Carla Ramos, em 1990, é pioneiro e completa, em 2016, aniversário de 26 anos de comemorações da data que abre visibilidades às conquistas femininas. Em Teresina, o Projeto se concretiza como divulgação da profissão das artistas. Dar mostra do talento de cada uma das cantoras que se apresentaram e compõem as edições do Show. 
A ideia inicial de lançar novos talentos ao cenário da música e shows locais, ganhou mais força e avançou sobre encontros, debates, seminários, apresentações na cidade e no interior, em shoppings, teatros, auditórios. Em 2016, retorna ao palco do Theatro 4 de Setembro.
As Canções clássicas da música popular brasileira, interpretadas por cantoras piauienses que fazem a diferença, fizeram história nos palcos e festivais da canção piauiense e que mantêm a chama acesa da música que toca os corações. 
Uma das participações especiais, vem pela a atriz Bid Lima, que irá demonstrar o aprendizado no curso de técnica vocal, ministrado pela cantora de ópera e professora de canto, Maristela Gruber, em 2015. Bid estreará como cantora.
Maristela Gruber também brindará o público com sua interpretação dramática e voz densa e suave para trechos de árias e variações populares da canção.
As Mulheres dão a nota e o tom na noite. Ainda haverá o lançamento do Livro “Misteriosamente – Poemas e Canções”, da escritora Eduarda Mourão.










O show começa a partir das 19 horas.
A entrada será a doação de leite em pó e fraldas descartáveis, que serão ofertadas a Casas filantrópicas de apoio a crianças.

Serviço:
“Show Mulheres 2016”
Dia 03 de março
às 19 horas
no Theatro 4 de Setembro
Ingresso: leite em pó/fralda descartável
Informações: 086 3222 7100/ 9.8817 22 01

Texto Teatral

carpintaria dramática
por maneco nascimento 
Agora é o ano inteiro. Em março começam as Oficinas de Texto Teatral, ministradas por Isis Baião. Elas terão sede no Theatro 4 de Setembro. O primeiro módulo terá início dia 15 de março. 
Dirigidas aos alunos da Escola Técnica de Teatro Professor “Gomes Campos”, também serão abertas  vagas à comunidade em geral.
Com inscrições gratuitas que podem ser feitas na administração do Teatro 4 de Setembro, ou na Escola "Gomes Campos", preencherão vagas a aulas de março a novembro de 2016. 
Isis Baião ministrará as Oficinas de Texto Teatral, em quatro módulos: Oficina de Esquetes de Humor (março e abril); Oficina de Peças em 1 Ato (maio e junho); Oficina de Monólogos(agosto e setembro); Oficina Avançada do Texto Teatral, em que se trabalha a peça em 2 atos (outubro e novembro).
A cada final de semestre, haverá apresentações dos trabalhos, com textos e encenação dos participantes. Em dezembro último (2015), a primeira iniciativa de Oficina de dramaturgia, ministrada por Isis Baião, encerrou com resultado ao espetáculo “Arrumadinho”, encenado no Teatro “Torquato Neto”.
(cena de Arrumadinho/foto: Luma Alves)
Com realização do Governo do Estado, através da Secretaria de Estado de Cultura do Piauí – Secult, as Oficinas serão possíveis durante todo o ano, graças a contratação da dramaturga para esse fim.
Isis Baião é uma dramaturga brasileira reconhecida no país e fora dele e com prêmios acumulados por serviços prestados à arte de compor e criar vidas, através de sua carpintaria dramática de cunho político, afirmativo de cidadania e de humor cáustico na economia histriônica de reproduzir as vozes e falas sociais da sociedade que se nos representa como identidade e direitos de pertencimento culturais.
(Célia Lopez e Isis Baião/por Célia Lopez)
  •  Serviço

Oficina de Texto Teatral
1º. Módulo: Esquetes de Humor
Início: 15 de março de 2016
Duração: 2 meses
Dias da semana: às 3as. (terças feira) e 5as. (quintas feira)
Horário: das 18h às 20h
Inscrições: Theatro 4 de Setembro e Escola de Teatro "Gomes Campos"
  • Informações: 086 3222 7100

Aos "Guitarras"

com carinho
por maneco nascimento


Estréia dia 02 de março, no Bar do Club dos Diários, às 19 horas, o "Guitarras&Solos", encabeçado pelo músico James Brito. 
Uma oportunidade de reunir, a interesse comum, músicos, instrumentistas, tocadores de instrumentos, guitarreiros e guitarristas e o público amante das notas e sonoridades instrumentais das cordas de aço.
O “Guitarras&Solos” tem Entrada Franca. As cordas afinadas, e afiadas pelos guitarristas locais, vão repercutir tradição e rupturas no diálogo de gerações. A ideia é mostrar guitarristas que estão fora da mídia, aqueles que, segundo o organizador, James Brito, “estão fazendo som, mas não estão no meio.”.
Show instrumental de guitarras para divulgar a paixão pelo instrumento, ajuntar os músicos dessas cordas musicais e “sempre trazer guitarristas que estão fora do circuito dos “bam-bam-bans”,  revela Brito.
Nesta primeira edição, a noite reunirá novos e maduros “guitarras”, profissionais que tocam na noite. Os que, atualmente, acompanham Bandas de variados estilos e, os veteranos que fizeram sucesso, tocando em Bandas da onda, nos anos de 1970 e 80.
Entre os “guitarras”, informa James Brito,  estão Bio, que voltou de São Paulo, onde viveu por muitos anos, e instalou em Teresina uma loja de consertos de instrumentos musicais. Também tocam Eninho Malaço, músico que já participou da gravação de DVD de Cláudia Simone e Jorjão; Robert Ferreira, um das "antigas", da geração do Geraldo Brito e que já tocou com Os Cartolas e na Disparo 2000. Conhecido como Robert Nem.
Ainda, no grupo dos "guitarras", Aglildo, músico com tradição de tocar em Bandas de reggae da cidade; Jonas Veras, que sobrevive na noite artística e toca em Bandas de forró e, ele, o ais das Bandas e de artistas da cidade que solicitem os acordes de sua guitarra, Assis Bezerra.
O James Brito, anfitrião do "Guitarras&Solos", também dará seu ar das notas, em cordas de aço selvagens.
A Banda base do show conta com os músicos, Cabeça (na Bateria); Adriano Monteiro (Contrabaixo) e Cleiton (segundo Baixo). Variar o mesmo instrumento e interagir com outros acordes tensionados e deslizados nas cordas de guitarras darão cor e som, na estréia do Projeto de música, instrumentais e seus “guitarras” afiados.
  • Serviço:

Show “Guitarras&Solos”
02 de março de 2016
às 19 horas
no Bar do Club dos Diários - BCD
  • Entrada Franca
  • Informações: (086) 9.9409 3029/ 9.8817 2201

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

É Pocket!

É Show!
por maneco nascimento

De Última Pocket Show” estréia dia 05 de março, às 22 horas, no Espaço Trilhos (Miguel com Frei Serafim, antiga estação da RFFSA) para todos os públicos.

De Última Pocket Show (Músicas de Primeira Para Intérpretes de última), segundo os realizadores, é uma “caixa musical”, formada por 15 sucessos de vários estilos. Músicas que serão interpretadas pelos integrantes do Coletivo Piauhy Estúdio das Artes, privilegiando atuações performáticas de forma tragicômica, ou melodramáticas, cômicas, ou simplesmente lúdicas.

O Projeto “De Última Pocket Show” visa ser permanente e traz um tema e um repertório diferente, a cada edição que realizar. Nesta estréia, do dia 05, a temática escolhida foi “O Banquete do Nascimento de Eros e Afrodite”.

Os hits desembocam na relação entre o amor e o desejo, canções que se eternizaram em estilos e ritmos variados. Para o diretor do Coletivo Piauhy Estúdio das Artes, Adriano Abreu, sempre houve o desejo de realizar o projeto e as parcerias acabaram possibilitando a efetivação do Pocket.

Há muito tempo queríamos fazer um evento, onde pudéssemos festejar a música e a performance, como também, tínhamos muita vontade de trabalhar com algumas pessoas especiais, como a Soraya Guimarães, produtora cultural e dona da Navilouca Produções e Eventos, que assina a produção juntamente com o Coletivo,  como também,  o Rubinho Figueiredo, renovador da cena musical local, com seu trabalho, que assina a direção musical do Pocket, de forma muito contemporânea”, ressalta o ator e diretor de teatro.

No elenco, os intérpretes/atores Adriano Abreu, Carlos Aguiar, David Ambrósio e as atrizes Érica Anunciação e Silmara Silva, todos do "casting" do Coletivo Piauhy Estúdio das Artes. 

Eles serão as personagens/intérpretes desta primeira edição, e estarão acompanhados por uma Banda de nomes consagrados da música local, Caio Leon Vieira e Cauê de Lima, no revezamento de guitarras e baixos; Rubinho Figueiredo, na bateria, e Arnaldo Pacovan na percussão.

Adriano Abreu brinca, ao justificar o porquê do nome “De Última Pocket Show”. Para o artista, a intenção dos integrantes do Coletivo nunca foi se tornarem cantores, tão pouco, fazer cover de artistas famosos,
 “somos atores e atrizes, nossos espetáculos teatrais são sempre cheios de musicalidade, porém gostamos de cantar como artistas da cena que somos. De Última é uma gíria muito utilizada pelos músicos para dizer que uma coisa não é boa, mas De Última, também, é uma coisa extremamente atual e altamente sofisticada, desta forma enxergamos esse nosso novo produto cultural, como um paradoxo bem-humorado daquilo que somos”, aponta Abreu.

Numa realização do Coletivo Piauhy Estúdio das Artes, em parceria da Navilouca Produções, com o patrocínio da SECULT- Piauí, “De Última Pocket Show” promete muito. E, se depender do Coletivo Piauhy Estúdio das Artes, esta será apenas uma mostra do que virá nas futuras edições. Porque a primeira já está absoluta, poderosa e musical.

Com seu bom humor e razão e sensibilidade artísticas Adriano diz que são “absolutamente fantásticos para muitos, e muito ruins para outros. Como sabemos, a arte e os seus fazedores, os artistas, por mais esforçados e talentosos que sejam, sempre têm seus críticos ferozes, gostamos de brincar e rir dessas coisas”, finaliza.

Serviço:
“De Última Pocket Show (Músicas de Primeira Para Intérpretes de última)”
dia 05 de março de 2016
no Espaço Cultural Trilhos
a partir das 22 horas,
Ingressos limitados, custam: R$ 10,00 (meia)/R$ 20,00 (inteira) 
Informações: (86) 9.9514 8466(wathsap)/9.8828 6872 [Soraya] //(086) 9.8812 0262/9.9811 6652 [Silmara e Adriano] 

fotos/imagem: (divulgação)

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Feminismo negro

História brasileira
por maneco nascimento

Será aberta dia 1 de março e segue até dia 8 (Dia Internacional da Mulher), na Galeria de Artes do Club dos Diários, a Exposição "Lélia Gonzalez - o feminismo negro no Palco da História". 

Na abertura da Exposição, noite do dia 01 de março, a partir das 19h, haverá manifestações artísticas e culturais, em recepção ao público e convidados. 

O início dos trabalhos será na Galeria do Club e, em seguida, no palco do Teatro "Torquato Neto" será apresentada uma comunicação por Antonia Ceva, Coordenadora de Pesquisa da Rede de Desenvolvimento Humano (REDEH).

Em parceria com a Rede de Desenvolvimento Humano, a Fundação Banco do Brasil e a Brasilcap priorizaram, nesta edição, a vida e a obra da intelectual e ativista negra Lélia Gonzalez. A brasileira foi professora acadêmica, historiadora e geógrafa e denunciou o racismo e o sexismo como mecanismos que subalternizam mulheres negras. 

A campanha de luta, desempenhada por Lélia, ultrapassou as fronteiras nacionais, estabelecendo diversas conexões internacionais.

Abriu diálogo com lideranças negras, reconhecidamente atuantes, como Angela Davies, Carlos Moore, Aimé Cesaire, dentre outras. 

Gonzalez é considerada uma das precursoras do movimento de mulheres negras no Brasil. Para a Exposição, o Projeto criou como título ao material à apreciação pública, “Lélia Gonzalez – o feminismo negro no Palco da História”.

O Projeto Lélia Gonzales contempla cinco vieses do material elaborado: uma exposição itinerante, de autoria de Antonia Ceva; um livrofotobiográfico de autoria da filósofa Sueli Carneiro; um Almanaque Histórico de autoria do professor Paulo Corrêa; um video documentário, de 20 minutos, produzido pela Abravideo e um site

Todo este processo foi acompanhado e gerenciado pela Coordenadora Executiva da Rede de Desenvolvimento Humano (REDEH), Schuma Schumaher.

Projeto Memória
Realizado pela Fundação Banco do Brasil (FBB), desde 1997, o Projeto Memória é uma tecnologia social de educação que visa difundir a vida e a obra de personalidades que contribuíram, significativamente, para a transformação social, a formação da identidade cultural brasileira e o desenvolvimento do país. 

O objetivo é resgatar, difundir e preservar a memória cultural brasileira por meio de homenagens a personalidades que participaram da construção sociocultural e política do nosso país.

Entre os homenageados, em edições anteriores, estão o poeta Castro Alves; o escritor Monteiro Lobato; o jurista Rui Barbosa; o navegante Pedro Alvares Cabral; o presidente Juscelino Kubitschek; o sanitarista Oswaldo Cruz; o sociólogo Josué de Castro; o educador Paulo Freire; a feminista Nísia Floresta; o líder da Revolta da Chibata João Cândido; o Marechal Rondon e o poeta Carlos Drummond de Andrade. Mais informações podem ser adquiridas, acessando http://www.projetomemoria.art.br


“Lélia Gonzalez deixou um grande legado para as universidades e para os movimentos feministas, negros e de mulheres negras. Desde seu falecimento, em 1994, estudiosas/os, pesquisadores/as e ativistas têm empreendido um esforço para recuperar e manter a sua memória, a sua História, que é a História de muitas mulheres negras brasileiras, as quais enfrentam, cotidianamente, o racismo e o sexismo na sociedade brasileira", aponta Antonia Ceva, Coordenadora de Pesquisa da Rede de Desenvolvimento Humano (REDEH).

Em 1 de março, durante a abertura do evento, Antonia Ceva, que vem a Teresina, apresentará um painel, em mesa composta (no Teatro Torquato Neto), sobre Lélia Gonzalez e o Projeto de Exposição, com temática à intelectual e ativista brasileira, dentro do histórico nacional e além fronteiras.

Serviço:
Exposição e Mesa Redonda
“Lélia Gonzalez – o feminismo negro no Palco da História”
na Galeria de Artes do Club dos Diários
abertura: 1 de março, às 19 horas
visitação: de 2 a 8 de março, das 8h às 18h
Entrada Franca!
Informações: 086 3222 7100

Jornalismo "avançado"

Jornalismo/comunicação-notícia/informação
por maneco nascimento

Com a crescente integração dos meios de comunicação na estrutura econômica mundial na sociedade capitalista contemporânea, dominada por sistemas comerciais de mídia, torna-se pertinente considerar a relevância da análise da Economia Política crítica, interessada, essencialmente, no estudo das relações de poder que se expressam no sistema econômico, na cultura e nas suas interações, buscando compreender o papel dos meios de comunicação no processo de acumulação de capital, e a relação entre produção material e produção intelectual.” (Andrade, Samária Araújo de.  Jornalismo em mutação: estudo sobre a produção de conteúdo na fase do capitalismo avançado. Teresina: EDUFPI, 2015. 182 p.)

Com um trabalho de detalhada pesquisa e estudo mergulhado no turbilhão da manifestada economia globalizada do capitalismo avançado e, nos meandros que envolvem mercado, lucros, economia, mercantilização, concentração de mercados e rendas direcionais às manifestações de jornalismo, comunicação, notícia e informação, se vê construído um delicado trabalho de tese de mestrado, feito livro à apreciação pública.

Olhar tensionado ao agressivo teor de observação crítico reflexivo de ver o mundo e suas alterações sócio econômicas, que se nos cercam, e o poder determinante das mudanças de paradigmas de apresentação do neoliberalismo, vetor das transformações sociais, a obra de profissional da comunicação social piauiense é um orgulho ao bom leitor, apreciador de leituras instigantes.

A jornalista e autora Samária Andrade apresenta uma radiografia espelhada no modelo da produção atual de conteúdos, às vezes de comunicação social e jornalismo e detém um acurado olhar ao fenômeno do novo papel que o jornalismo vem assumindo, ao longo das mudanças sócio culturais e mercantis, quer sejam na aldeia global, quer na local que, por vezes, segue o modelo padrão dos novos mercados das indústrias culturais de mercados, ou mercados das indústrias culturais.

Esclarecedora leitura, onde se pode conviver com as expressões pouco comuns, no cotidiano contumaz das leituras mais abertas. O trabalho acadêmico, feito obra literária, abre curiosidade e a cabeça para assunto de interesse não só de pesquisadores, estudantes, graduandos, estudantes de comunicação social, jornalismo, publicidade, et al, mas a qualquer leitor que queira uma fuga do senso comum e gerar pensamento, acerca do mundo novo das novas técnicas de produção de conteúdos.

Assim o leitor acaba deslizando para o caldeirão das informações que o aproxime de expressões e contextos pragmáticos, como mão invisível do mercado; autorregulação do mercado; sistema tecido ao redor do consumo e da informação; conteúdo ideologizado (empresa produz consumidor antes do produto); acumulação de capital, globalização americanizada; o não mercantil dentro do reino das imperfeições mercadológicas; o não mercantil tornado ilegítimo, reduzido; “consumidor de informações” “consumidor de notícias”; “consumidor de indústrias culturais”; “público consumidor dos meios de comunicação".

O discurso teórico das discussões acadêmicas e crítico construtivistas, a olhar diferenciado, com o viés de perceber o mundo e mercados agressivos, ganha, no recorte da construção textual de “Jornalismo em mutação: estudo sobre a produção de conteúdo na fase do capitalismo avançado”, uma aproximação clara, eficiente de trazer o leitor ao estudo dirigido.

Assim, torna-se mais palatável e de fácil entender o mundo manifestado, diante de nosso nariz, quando se está envolvido na apresentação da proposta de trabalho acadêmico, em que noções de cunho econômico ganham caráter de simples, ao entendimento do material prospectado.

Noções de linguagem específica estas que estão em nosso redor, que determinam o mundo capital e sua “cauda longa” (Anderson, 2008 In Andrade, Samária, pag. 94), como a concentração de extensão horizontal, vertical, diagonal e outros; a hiperconcentração; os mercados de nichos; a expansão e acumulação; interesses de capital privado; fortalecimento dos conglomerados da comunicação; neoliberalismo de tempos globalizados, com pólos dominantes e centros decisórios de empresas, corporações e transnacionais a serviço do capitalismo avançado e, quiçá, comunicacional.

A indústria de entretenimento e os meios de comunicação; terreno neoliberal desregulamentado e justificado pela ideia de mercado; público em geral; público consumidor; audiência; público audiência;  público anunciante; mercantilização do processo geral do jornalismo; mercantilização dos conteúdos.

Para ler, refletir, se perceber dentro desse turbilhão pragmático, do mercado e futuros sistemáticos dos capitalismo avançado, e o novo papel do jornalismo ora visto, consumido e feito lugar de sobrevivência no mundo capital.

Andrade acertou em cheio. É obra para servir de leitura obrigatória nos bancos das escolas de comunicação social e jornalismo, publicidade e afins, haja vista conter uma boa perspectiva de enxergar o mundo, que nos cerca, e entender o papel de consumidor a que está sujeito o cidadão, nesse nicho, ou nichos produtores atuais de conteúdos no mercado das indústrias culturais.

Mas, mais ainda, a obra abre reflexão acerca do papel do jornalista, ou que profissional o mercado tem preparado para lançar no mercado dos mesmos, em que a fórmula capital DMD (dinheiro, mercadoria, dinheiro); mais valor; mais valia; mundo do consumo e da informação; capital humano interconectado; a lógica capitalista de produção tornem o profissional do jornalismo um mero reprodutor de conteúdos de mercado capital.


Leitura recomendável. Foi adotada pelas universidades e faculdades que produzem profissionais da comunicação social e jornalismo, no estado
? Pois devia.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Contos da cidade esquizofrênica (II)

Amor de convencimento
por maneco nascimento

Como se repetia, pelo senso comum, no ditado popular, era “convencida pelo homem”. Conhecera-o numa ida à quitanda comprar víveres para preparar o almoço dos patrões. Ele um mulato sarará metido a galante. De pouca instrução, mas de esperteza brasileira para não botar defeito, quiçá em anti-heróis da literatura nacional, ou dos contos e causos populares. Ela, uma mestiçada de pele parda e cabelos acompanhando a cor da maioria das gentes da terra achada por Cabral.

O homem percebeu que a caipira se interessara por ele e jogou todas as fichas. Falou mais alto, gesticulou muito, puxou assunto com o dono da venda com mais ênfase de persuasão da sabedoria que usaria com ação para fisgar aquela moça. Ela não mais conseguiu disfarçar o interesse. Parecia fisgada feito peixe, ansiosa por morder uma isca. Foi um dia de barganha do galanteador, mas segurou a onda para não parecer tão fácil, de primeira.

As cenas de encontro na quitandinha foram se afinando e, quando pensou que não, já estava sendo cantada para ir a uma quermesse, no parquinho de diversões que havia se instalado nos festejos da igreja do bairro.

A abordagem dos encontros, após o turno de trabalho da empregada doméstica, evoluiu para novas saídas do casal e ousadias de fórum mais íntimo. Marinheira de primeira viagem na toca do lobo bobo, logo caiu na (des)graça da gravidez. Foi tudo assim, engravidou, teve que casar com o “bon vivant”, laçado pelo destino que julgava ser condutor.

A moça, interiorana, que viera para a cidade para sair das brenhas de seu Maranhão, acabara sendo acolhida na casa de um casal, como se fosse da família. De adolescente até a idade já avançada, quando teve seu primeiro romance de amor, somara vinte e sete anos de consentida convivência na casa dos bons patrões. Cuidara dos filhos casa, como se seus. Era de confiança, sabia de tudo dali e tinha liberdade de trânsito entre os familiares dos patrões e tempo de vivência saudável, como se fosse de casa. Mas estava grávida do namorado.

Os patrões resolveram a questão. Arrumaram os últimos anos dela na casa, com direitos trabalhistas de doméstica. Deram suas contas direitinho, na justiça para alguém que fora da família, e a liberaram para ir viver a vida de casada. Juntou os “panos de bunda”, mais uma vez na recorrência do ditado popular, e foi viver a vida corriqueira de recém casada com príncipe de seus sonhos.

Nos primeiros meses de gravidez até que andou fazendo uns bicos, mas estava grávida. Não achou novos patrões. O marido era motorista/entregador de correspondência numa firma de advocacia. Ganhava razoável, para um solteiro, e agora tinha que dividir a casa de aluguel com a mulher que caíra na malha de seus sonhos.

O galanteador manteve a vida de antes. Da sexta feira, quando voltava para casa, já chegava muito feliz, falando alto. Chegava, fazia as vezes de práxis doméstica e seguia para dar umas voltas. Chegava mais feliz, normalmente bebia. O rojão entrava pelo sábado e domingo. As primeiras tentativas da mulher, de conter a felicidade do marido, acabavam em discussões silenciosas e alguns baques surdos no escuro da casa e choros engolidos. 

O marido era assim mesmo, pensava a mulher enquanto degustava pequenas doses de amargura. Em casa, nos finais de semana, enquanto ele ia encontrar os amigos, em rodas de cervejas e conversas jogadas fora, ela lastimava-se:

- Diabo, viado sem vergonha! Devia estar aqui, me ajudando em casa.

Era o homem da casa e mantinha tudo, então tinha que desafogar. A barriga da mulher crescia e ela a repetir a cantilena, em voz súplice de socorro, à espera de um milagre de mudança.

- Vagabundo, deve estar bebendo com aquelas raparigas. Viado safado!

Era uma súplica de esquizofrenia (in)confidente, ganhando força e desejando, no apelo de borralheira, uma tábua de salvação. Ganhou os nove meses e ao fim uma menina. As coisas iriam mudar, agora tinham uma filha. Uma menina!

O homem era doido pela filhinha que já lhe sorria na inocência dos primeiros meses. Virou um pai presente, enquanto não podia fugir para suas necessidades e liberdade com as amizades lá fora. Agora a mulher tinha uma casa, um bebê e umas minhocas maiores criadas no jardim da solidão de mulher casada, dona de casa, mãe e convencida por seu homem.

- Viado sem vergonha. Devia pelo menos estar aqui pra cuidar da menina. Deve ta se divertindo com... viado safado!


Coda – os domingos eram os mesmos e se repetiam a cada semana para bons trezentos e sessenta e cinco dias do ano. Era uma mulher casada, tinha sua casa, marido, uma filhinha. E um homem que sempre chegava mais eufórico, quando voltava das saidinhas do final de semana. Sempre havia uma palavra de carinho a sua querida filha. O bebê já se desmanchava pelo pai. A mulher tinha um bom pai para a menina. Que mais iria querer.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

InTHErcine

Cinema brasis
por maneco nascimento

Teresina será palco, na tarde de hoje, 02 de fevereiro,  do "Intercâmbio Cultural no Cinema - Coprodução Cinematográfica Internacional e Produção Piauiense - InTHErCine". 

O Seminário acontece no auditório do Teatro Torquato Neto (antiga Sala Torquato Neto), no Club dos Diários,  a partir das 17h30 e segue até às 21 horas. A Entrada é Franca!

O evento é direcionado a produtores audiovisuais, documentaristas, cineastas, estudantes e demais interessados. O  Seminário "InTHErCine"  tem o apoio da Secretaria de Estado de Cultura - Secult e da Associação Brasileira de Documentaristas/ABD Piauí. 

A abertura do Seminário sera feita pela roteirista, jornalista e mestra em Antropologia, Kelma Gallas e pelo cineasta Cícero Filho . Kelma falará acerca da Produção cinematográfica piauiense nos últimos anos e o roteirista, produtor e diretor, Cícero Filho sobre o Processo de finalização de seu último filme, "Flor de Abril". Aproveita ainda a deixa para discorrer sobre " Porque produzir um filme dá um filme".

A jornalista e doutoranda da Universidade de Brasília (UNB), Flávia Rocha, apresentará um panorama da coprodução cinematográfica realizada no Brasil: os mecanismos públicos de incentivo à coprodução e o desafio de coproduzir com outros países. 
(Flávia Rocha fala sobre coprodução com outros países/divulgação)

Também apresentará um panorama da coprodução cinematográfica com a Argentina. O material apresentado é resultado das pesquisas de mestrado e doutorado de Flávia Rocha sobre políticas públicas para incentivar a coprodução cinematográfica internacional.

Nos painéis a pesquisadora irá demonstrar "os casos práticos, as principais dificuldades encontradas pelos realizadores, as vantagens da coprodução e os resultados alcançados em termos de bilheteria, prêmios e circulação internacional", aponta Flávia.

A programação ainda traz comunicação sobre Os 10 anos da ABD-PI, assunto proferido pelo Coordenador estadual do Programa Cultura Viva e sócio fundador da instituição, Roberto Saboia. Discorrerá acerca das principais realizações da Associação de Documentaristas - secção Piauí e sobre a produção de documentários no estado e as perspectivas para os próximos anos.

Os debates do seminário serão mediados pela jornalista Sammara Jericó, professora da Universidade Estadual do Piauí e da Estácio CEUT e coordenadora da Semana de Audiovisual da UESPI.

A Galeria de Artes do Club dos Diários recebe uma Exposição de cartazes de filmes e fotografias que narram a história de algumas produções da ABD-PI e parcerias realizadas, desde 2006, quando foi criada.

O evento é uma contrapartida social, oferecida pela jornalista Flávia Rocha, após ter recebido apoio do Edital de Intercâmbio 2015.1, do Ministério da Cultura, à participação do IX Congresso Internacional da União Latina da Economia Política da Informação, da Comunicação e da Cultura (ULEPICC 2015), ocorrido em dezembro (Havana, Cuba), último, onde apresentou artigo sobre o tema de suas pesquisas. 

Contatos e inscrições de última hora, no email: brasilcoproduçoes@gmail.com. 
Enviar mensagem com nome e telefone de contato. A página do evento: brasilcoproducoes.wix.com/inthercine.

Serviço:
dia 02 de fevereiro
das 17h30 às 21h
Teatro Torquato Neto (Club dos Diários)
Programação -
17h30 - Recepção e Exposição de Cartazes da ABD-PI
18h  - Abertura
Profa. Mestra Kelma Gallas (roteirista e jornalista)
Cícero Filho (cineasta)
18h30 - Panorama da Coprodução cinematográfica no Brasil e os mecanismos de incentivo
Palestrante: Flávia Rocha (jornalista e doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade de Brasília) 
19h30 - Debate
Mediadora: Sammara Jericó (professora da UESPI e da Estácio CEUT/coordenadora da Semana de Audiovisual da UESPI)
19h50 - Coffe break
20h10 - 10 Anos de ABD-PI
convidado Roberto Saboia (coordenador estadual do Programa Cultura Viva no Piauí/sócio fundador da ABD/Piauí)
20h40 - Conclusões do Seminário e Debate
21 horas - Encerramento
Informações: (Fátima Guimarães/ 086 9 9991 0844/ 086 9 8876 9089)