sábado, 28 de novembro de 2015

Cobra é Ela!

Troféu Cobra 2015
por maneco nascimento

Na noite do dia 27 de novembro, a partir das 21 horas, no Bar do Club dos Diários e Espaço Cultural "Osório Jr.", logo após a entrega dos Troféus dos Melhores do Teatro Piauiense Ano 2015, foi tempo de cobrisses e doce brinquedo da escolha da Cobra do Ano 2015.

Aberta a livre concorrência ao voto popular e democrático da Cobra do Ano, a Comissão de Ofídicos Eleitoral esclareceu aos eleitores que poderiam votar, em si mesmos e ou indicar outra parceira para concorrer ao Prêmio. As três categorias instaladas à eleição foram:

I. Cobra Bibelô do serviço Público. 
Aquela que está presente no serviço público, desde que o mundo do serviço público é mundo. É aquele tipo de peçonha que transita, livremente, por salas e gabinetes, sabe por onde deslizar e, se sabe das coisas, não declara. Seu melhor negócio é posar de bonita e fingir-se de Cobra morta.

Sempre enfronhada no gabinete. Caso precise, congela feito pinguim de louça sobre a geladeira. Adora aparecer quando o chefe está na Casa. A competência de assumir o posto de Bibelô nasce do ovo e vícios do ninho. Quando ameaçada, se auto-desloca, com desfaçatez premeditada de Cobra do tempo da Arca.

II. Cobra engole o Sapo e disfarça. 
É sonsa. finge-se de mouca e cega. Mas enxerga o que não deve e tem ouvido de tuberculosa. E deve ser assim mesmo, porque de natureza da Cobra. Quando tem que engolir um sapo, engole. Mas disfarça bem. Se o sapo é atravessado, faz cara de linda. Agora, quando o sapo é o fruto do bote, para não ser percebida por outras colegas, ai é que sabe disfarçar melhor. A la Mae West, declara: "quando sou só Cobra, sou boa. Agora, quando sou Cobra criada, sou melhor ainda".

III. Cobra seca é a Madrinha. 
É aquele tipo que é Cobra, mas passa sempre o bastão para a amiga mais próxima. Nunca comete cobrisses. É seca - feito rabo de amigas fatais - por praticar cobrisses, aplicadas em presente como beijo de anjo. Seu exoesqueleto, ela recobre com pele disfarçada de boa moça, para camuflar a real estampa lustrosa. Quando a ofendem, mesmo quando está comprovada a própria cobrisse, sai à francesa com frase feita: "Cobra seca é a Madrinha!"

Lançada a eleição, as cédulas foram entregues às candidatas/eleitoras e abriu-se tempo de voto. 
Franqueada a hora de ser Cobra. O processo eleitoral Cobra do Ano 2015 - Quinta Edição realizada no Bar do Club dos Diários - correu frouxo e era Cobra que ninguém vencia. Mas precisava-se finalizar o escrutínio, em três melhores votadas às categorias apresentadas.

Receberam votos à categoria Cobra Bibelô de Gabinete - Bid Lima (02 votos), João Vasconcelos (03 votos); Renato Caldas (01); Maneco Nascimento, para o codinome Cobra Santa Harém, (03 votos) e Assai Campelo (04 votos). Mas, a + votada, com (06) seis votos, foi Vitorino Rodrigues.
E a Vencedora da categoria, Cobra Bibelô de Gabinete, foi Vitorino Rodrigues, com (06 votos).

Os votos registrados às concorrentes a Cobra engole o Sapo e disfarça saíram da urna para apontar, Vitorino Rodrigues (02) votos; João Vasconcelos (04 votos); Marcos Aurélio Santana (05 votos) e Alan da Secult (01 voto). 
Venceu a cobrisse e elegeu-se à Cobra engole o Sapo e disfarça 2015, o Marcos Aurélio Santana, com (05 votos).

Para o resultado das urnas à Cobra seca é a Madrinha, assim se estabeleceram os eleitores às candidatas. Adalmir Miranda (01 voto); João Vasconcelos (03 votos); Ari Loka (01 voto). Houve um empate técnico entre duas candidatas, surgidas no calor das eleições e que correram por fora das pesquisas de intenções de votos.

Silmara Silva e Beth Báttali obtiveram, cada uma, (04) quatro votos. Como fato inédito, em oito anos de edições da Cobra do Ano, duas candidatas foram vencedoras na categoria. As "Cobra seca é a Madrinha 2015" coroadas, na eleição, foram Silmara Silva (04 votos) e Beth Báttali (04 votos).

Atenção! Notícia de última hora. Uma das coroadas cedeu o título à colega, desfazendo o empate. Numa recontagem de votos, descobriu-se que um voto havia caído debaixo da velha pele largada ao vento. O desempate selou o Prêmio a uma só "Cobra seca é a Madrinha": Beth Báttali fica com cetro e coroa, nesse ano de 2015.

A Comissão de Ofídicos e Butatãs instituiu, também, os Prêmios Especiais decididos, em reunião secreta, abraçando diversas Cobras que correm entre o céu e a terra de Teresina, "lua acima, rua baixo" nos circuitos da cidade.

Mas este é assunto para outro post. Um especial, dedicado só às Cobras de peles extravagantes e célebres.

O Cobra do Ano 2015 homenageia a patrocinadora do evento deste certame, a indisfarçável e radicada no estrangeiro, na cidade de Nebraska (EUA), João de Brito.

O Troféu leva o nome desta que já sonhava com outros veredas e ninhos de plantação de abóbora, mesmo quando ainda alfabetizava-se às primeiras noções de "on of the table".

O Troféu Cobra 2015 - Ano João de Brito - agradece o empenho, patrocínio e lições de veneno enviadas, via canais e fluxos cobri-comunicacionais das redes sociais, pela Cobra Madrinha, João de Brito, que não mediu esforço para que sua atenção de Cobra boa chegasse até Teresina.

Obrigado, à querida Cobra Virtual (à distância) pelo cobratrocínio assegurado!


(mascote CobralDino/ arte original DinoAlves// arte adaptada Guilherme GuiCarv Carvalho)

Nenhum comentário:

Postar um comentário