por maneco nascimento
"Engraçado Arnaldo, estive pensando/Ou estou baratinado ou nem sei se estou voando (...) se no Ceará o Orós estourou, as águas viraram manchete (...) o Piauí piorou melhorou, e você sabe meu irmão. Não precisa que eu revele, quando o progresso chegou e meu povo voou nas asas do Caravelle (...)" (trecho de música piauiense, gravada na voz suave rouxinol de Laurenice França/composição Geraldo Brito e Durvalino Couto/direto do túnel do tempo da áurea época de festivais da canção local e da geração movimento mpb-pop-cajuína da terra)
Esse anjo, poeta, louco, torto, contemporâneo, amigo do Torquato e filho do Barrocão, na terra do sol do equador tomou posse das asas do Caravelle e, feito anti super herói da vida real que nos é sina, partiu para as estrelas em nova cena,
No último dia 8 de janeiro de 2015, há doze dias avançados, o deus ex-Machine aliviou a catarse desse homem trágico e cômico de humor refinado, econômico e venal que, em sua geração, tão bem soube maturar e regurgitar para não fazer-se excessos, ou jogar inteligência fora.
Arnaldo Albuquerque, querido das novas gerações de quadrinistas, desenhistas, chargistas, cineastas amadores, estudantes, pesquisadores e curiosos apaixonados, sempre manteve-se na sua e "na boa". Quem pode se aproximar dele, privilégio registrado. Quem não teve essa chance, admirou-o de longe e guardou esse amor para si mesmo.
Da geração do cinema superoito, marginal, glauberiano e ruyguerreano, fez das suas e também interagiu cinema com o poeta e anjo torto das ruas do Barrocão, o amigo Torquato Neto. O filme "(...) Adão e Eva do Paraíso ao Consumo, onde o Torquato fazia o papel de Adão e a Claudete Dias, que é historiadora da UFPI, fazia a Eva. Esse filme é do Edmar Oliveira e do Carlos Galvão e foi filmado pelo Arnaldo; o doutor Noronha produziu e fez o still fotográfico (...)" (entrevista com Durvalino Couto Filho, concedida a Jaislan Honório Monteiro In http://desenredos.dominiotemporario.com/doc/15-ent-DurvalinoCouto.pdf/[revista dEsEnrEdoS - ano IV - número 15 - teresina - piauí - outubro novembro dezembro de 2012])
No emblemático dia 8 de janeiro fechou as janelas da anima, desviou-se de continuar bebendo as águas doces do Poti e de percorrer as velhas memórias do barrento e velho Monge cobreado pela zona urbana da cidade verde e transmigrou à terra paralela e Casa da liberdade dessa matéria que nos obriga missionário de cumprir tempos de esperas.
Foi ao clube dos amigos e encontro dos moleques que corriam A Rua e registraram memórias e histórias de um tempo que não acaba. Reunir-se aos seus pares, os chapas, e rir e relembrar e trocar umas fichinhas, uns leros com a rapaziada com quem dividiu brinquedos, brincadeiras e afeições inestimáveis aos que desconhecem esse privilégio arnaldalbuquerqueano de ser feliz. Salve amizade!
Cansou dessa chatice daqui e disse sim à nova felicidade a ser degustada, devagarinho, talvez sem qualquer pressa, ao sabor de cajuína, ou gole de uma "branquinha", quem sabe. Desse testemunho nada a registrar, só especular e versejar que seja muito bom, obrigado, esse encontro em novas Ruas, novos cursos, leitos de águas claras, de memórias, de histórias de um tempo que não acaba, como diz Torquato.
Lembrar da Santa Luzia, São João, Pacatuba, José dos Santos e Silva, ruas do Barrocão, e matar essa saudade contida dos meninos que corriam atrás de bandas, de bundas, de meninas, e de estripulias e outras traquinagens trocadas ao tempo da felicidade infante e juvenil na velha Teresina.
Esse poeta dos desenhos impactantes e temas fortes e de ironias muito inteligentes que, se literárias, seriam magias do Bruxo do Cosme Velho, mas como plásticas só arte refinada do arteiro e engraçado concentrado Arnaldo.
(recostado na parede do céu, Arnaldo pensa: "voltei pra casa, meu!"/acervo: http://bernardohq.blogspot.com.br)
Um, entre os diversos admiradores de Albuquerque, compôs um texto resgate, homenagem e registro de memória e história desse gauche das tintas e riscos do desenho enquadrinhados. Bernardo Aurélio, historiador e quadrinista diz + sobre o artista em trabalho intitulado Arnaldo Albuquerque e sua Obra.
[No
ano de 2002 eu tentava organizar a quarta edição de uma pequena, porém calorosa
feira de quadrinhos no Piauí. Já tendo noção do que representava a obra de
Arnaldo Albuquerque para a história da arte do Estado, decidi convidá-lo a
ministrar algumas palavras no referido evento (...)
Fomos eu, Pedro Victor (que me ajudava na organização) e Amaral, partimos ao encalço do Arnaldo. Em frente a uma casinha na rua José Santos e Silva, no centro de Teresina, nós três batíamos palmas firmemente. Com a naturalidade de quem estava habituado a isto, Amaral disse que ele não estava em casa, mas que seria facilmente encontrado, afinal, havia poucos botequins pela vizinhança. Na segunda parada, lá estava ele: alto, magro, cabelos grisalhos, barba por fazer, camisa quadriculada, sandália tipo franciscano e um enorme óculos, emoldurando seu rosto. Ali, sentado em um tamborete, com uma dose de branquinha ao lado, conversando com uns amigos no barzinho da dona Bebé, sua prima.
Falamos. Disse-lhe que queria uma palestra. Ele topou, não sei se ficou entusiasmado. Arnaldo e Amaral, dois artistas tão autorias, falariam para vários leitores de X-men e Dragon Ball Z. Tinha de ser um sucesso. No dia marcado, a meia hora de se iniciar a palestra, Amaral chega sozinho e perguntando por seu colega. “Se eu sei...”, respondo. Hora marcada e nada! Ele parte à caça de Arnaldo, mas nem sinal. Amaral faz a palestra sozinho, e hoje, quando pergunto a Arnaldo porque faltou ou aonde teria ido, ele responde: “Você já havia me procurado antes?”.Dois anos depois, voltei àquela mesma casa, bati palmas e decidi ir até a dona Bebé. E lá estava. Quando lhe disse que eu organizava um evento, que queria uma exposição sobre o que havia produzido nas artes plásticas, porque queria homenageá-lo e criar um troféu com seu nome para premiar os melhores quadrinhistas que aparecessem, e mais, preparar uma reedição comemorativa de 30 anos de Humor Sangrento, publicação de sua autoria, além de dizer que seu trabalho era objeto de estudo da minha monografia de conclusão de curso, ele sorria para si mesmo, coçando levemente a cabeça, acanhado e repetindo: “...Quanta homenagem!...”.] Arnaldo
Albuquerque e sua obra/por Bernardo Aurélio
In http://bernardohq.blogspot.com.br/2008_11_01_archive.html terça-feira,
18 de novembro de 2008 postado por Bernardo Aurélio às 18:50 /acesso 20.01.2015
às 11h 30)
Fomos eu, Pedro Victor (que me ajudava na organização) e Amaral, partimos ao encalço do Arnaldo. Em frente a uma casinha na rua José Santos e Silva, no centro de Teresina, nós três batíamos palmas firmemente. Com a naturalidade de quem estava habituado a isto, Amaral disse que ele não estava em casa, mas que seria facilmente encontrado, afinal, havia poucos botequins pela vizinhança. Na segunda parada, lá estava ele: alto, magro, cabelos grisalhos, barba por fazer, camisa quadriculada, sandália tipo franciscano e um enorme óculos, emoldurando seu rosto. Ali, sentado em um tamborete, com uma dose de branquinha ao lado, conversando com uns amigos no barzinho da dona Bebé, sua prima.
Falamos. Disse-lhe que queria uma palestra. Ele topou, não sei se ficou entusiasmado. Arnaldo e Amaral, dois artistas tão autorias, falariam para vários leitores de X-men e Dragon Ball Z. Tinha de ser um sucesso. No dia marcado, a meia hora de se iniciar a palestra, Amaral chega sozinho e perguntando por seu colega. “Se eu sei...”, respondo. Hora marcada e nada! Ele parte à caça de Arnaldo, mas nem sinal. Amaral faz a palestra sozinho, e hoje, quando pergunto a Arnaldo porque faltou ou aonde teria ido, ele responde: “Você já havia me procurado antes?”.Dois anos depois, voltei àquela mesma casa, bati palmas e decidi ir até a dona Bebé. E lá estava. Quando lhe disse que eu organizava um evento, que queria uma exposição sobre o que havia produzido nas artes plásticas, porque queria homenageá-lo e criar um troféu com seu nome para premiar os melhores quadrinhistas que aparecessem, e mais, preparar uma reedição comemorativa de 30 anos de Humor Sangrento, publicação de sua autoria, além de dizer que seu trabalho era objeto de estudo da minha monografia de conclusão de curso, ele sorria para si mesmo, coçando levemente a cabeça, acanhado e repetindo: “...Quanta homenagem!...”.]
O historiador quando rebusca o portfólio de Arnaldo traz novidades para aqueles que nunca souberam, ou não sabem quem é Arnaldo Albuquerque. Um currículo invejável detém esse nosso artista irreverente e único.
[Afinal de contas, o que este
figurão tem de especial? Arnaldo, teresinense de 1952, é planejador gráfico,
mas divide seu currículo em um considerável leque artístico que aponta o
pluralismo de sua capacidade: faz pintura, publicidade, fotografia, cinema, jornalismo,
quadrinhos e organizou importantes eventos musicais no Piauí. Nos mais
completos catálogos de artistas plásticos regionais, seu nome está incluso,
mostrando suas pinturas. As ilustrações estão presentes em inúmeras capas de
livros e cartazes de eventos, são também responsáveis por lhe premiar no
exterior, como na Argentina e México. Teve páginas inteiras, tiras e charges em
jornais locais, como o O Dia, publicou no Pasquim, o mais importante periódico
cultural do país e fez a diagramação do Grama (possivelmente o primeiro jornal
mimeografado do Brasil, como teria dito Heloísa Buarque, segundo o próprio
Arnaldo), além de participar em outros nanicos. Seu trabalho competente na
fotografia lhe possibilitou filmar com super-8 uma quantidade considerável de
curtas, um dirigido pelo próprio Torquato Neto (grande expoente do movimento
tropicalista), que inclusive se tornou seu amigo e grande influência. Na década
de 1970, organizou o Show Piau, evento de intenso caráter popular onde revelou
grandes nomes da música piauiense, como Dovalino, Couto Filho, Geraldo Brito e
Rosinha Lobo. Sua habilidade com desenho e câmera fizeram de Arnaldo um
premiado em concursos no Maranhão, Sergipe, Acre e Espírito Santo, com a
animação Carcará Pega Mata e Come. Além de tudo isto, no ano de 1977, nosso
artista lança a revista Humor Sangrento, primeira publicação de quadrinhos do
Piauí. Nas 36 páginas voltadas para o quadrinho na edição, foram produzidas 23
pequenas estórias. Fica claro que a grande maioria delas limitavam-se a apenas
uma ou duas páginas, aliás, esta é uma das principais características do autor:
ser breve, mas contundente. Para que se entenda melhor sua obra em quadrinhos é
preciso conhecer mais um pouco sobre ele próprio (...)] (Idem)
Criador de quadrinhos extraordinários, narrativas instigantes e temas adversos e identitários a anarquias estéticas e reflexões sócio políticas, aplicadas ao suporte linguístico plástico, mediador das vozes sociais na pena e tintas do poeta do desenho e falas do artista inquieto, insubordinado e autêntico.
[A
infância em Teresina, seu contata com o forte regionalismo nordestino, seja na
música, no artesanato ou mesmo no simples modo de viver, a presença constante
da leitura de quadrinhos, as inúmeras seções no cine Rex e, conseqüentemente, a
paixão pelo cinema, a convivência com o período da ditadura militar, sua
partida para o Rio de Janeiro em 1969, aos 17 anos, o contato com o novo na
política e o engajamento artístico tanto em películas mais ousadas, como as de
Glauber Rocha e Ruy Guerra, como nos quadrinhos underground de Robert Crumb e
Gilbert Shelton, da lendária revista norte-americana Zap Comix, tudo isso,
entre outros detalhes importantes, fez com que, em 71, quando Arnaldo retorna a
Teresina, sua bagagem, repleta de cultura popular vanguardista, o colocasse em
destaque no cenário cultural piauiense.
Em se tratando do conteúdo de Humor Sangrento, pode-se destacar suas características conceituais regionalistas, da mesma forma que o forte sentimento antiimperialista e a contextualização com a política da ditadura brasileira. Em De Como Meu Herói Matou o Bandido, por exemplo, percebe-se uma estória traçada em dois focos de acontecimentos simultâneos, culminando no confronto entre dois mundo ligeiramente semelhantes: O do cangaceiro contra o do velho oeste norte-americano. É tratado da defesa, como também, da luta e da “revalorização do nordestino”, enfrentando e conquistando seu espaço, não apenas na vida, mas também no mercado editorial brasileiro. Carcará, uma outra estória, tem suas semelhanças com De Como Meu Herói Matou o Bandido mostrando a luta contra os quadrinhos estrangeiros, quando Capitão América é morto por uma pedrada de baladeira, mas é bem mais que isso: mostra a imposição imperialista norte-americana, simbolizada claramente pela águia, retirando a vida e as possibilidades de um nordestino recém-nascido, como também uma luta desigual, da mesma forma que Davi versus Golias. Cabeça de Cuia e Num Se Pode são releituras de lendas piauienses, atualizando nosso folclore. Em Censurado e Deduragem, temos um belo retrato de como Arnaldo poderia apresentar nosso país a quase trinta anos. Isso, sem ainda se aprofundar na quantidade de técnicas que utilizou para edificar sua obra: se fossem bem analisadas as estórias Hara-Kiri, De Como Meu Herói Matou o Bandido, A Cavalaria Passa. O Cão que Ladra Morre, Parir Sempre e mais uma ou duas sem título que se encontra na revista, poucos afirmariam, com plena certeza, que se trataria do mesmo autor.
Humor sangrento é um único exemplo de onde já se é possível visualizar o pluralismo da concepção artística de Arnaldo, afinal, como ele próprio considera, a revista é um grande manual que apresenta ao leitor diferentes técnicas de construção do quadrinho.
Arnaldo Albuquerque, para nossa felicidade, ainda produz, alguns de seus super-8 estão sendo trabalhados para uma possível restauração. Os desenhos que originaram as animações, centenas de papezinhos manteiga, aguardam serem novamente animados. Suas telas estão espalhadas em casas de amigos e desconhecidos. Infelizmente, o que você tem em mãos contempla apenas uma parte de sua produção nas artes gráficas, ficando ainda desprestigiado, de forma merecida na história, grande parte de sua obra em outras áreas.Em 2007 a Humor Sangrento contempla 30 anos de lançamento e sua reedição reformulada e ampliada é um presente e uma introdução ao mundo do Arnaldo... Aproveite!] (Idem)
Em se tratando do conteúdo de Humor Sangrento, pode-se destacar suas características conceituais regionalistas, da mesma forma que o forte sentimento antiimperialista e a contextualização com a política da ditadura brasileira. Em De Como Meu Herói Matou o Bandido, por exemplo, percebe-se uma estória traçada em dois focos de acontecimentos simultâneos, culminando no confronto entre dois mundo ligeiramente semelhantes: O do cangaceiro contra o do velho oeste norte-americano. É tratado da defesa, como também, da luta e da “revalorização do nordestino”, enfrentando e conquistando seu espaço, não apenas na vida, mas também no mercado editorial brasileiro. Carcará, uma outra estória, tem suas semelhanças com De Como Meu Herói Matou o Bandido mostrando a luta contra os quadrinhos estrangeiros, quando Capitão América é morto por uma pedrada de baladeira, mas é bem mais que isso: mostra a imposição imperialista norte-americana, simbolizada claramente pela águia, retirando a vida e as possibilidades de um nordestino recém-nascido, como também uma luta desigual, da mesma forma que Davi versus Golias. Cabeça de Cuia e Num Se Pode são releituras de lendas piauienses, atualizando nosso folclore. Em Censurado e Deduragem, temos um belo retrato de como Arnaldo poderia apresentar nosso país a quase trinta anos. Isso, sem ainda se aprofundar na quantidade de técnicas que utilizou para edificar sua obra: se fossem bem analisadas as estórias Hara-Kiri, De Como Meu Herói Matou o Bandido, A Cavalaria Passa. O Cão que Ladra Morre, Parir Sempre e mais uma ou duas sem título que se encontra na revista, poucos afirmariam, com plena certeza, que se trataria do mesmo autor.
Humor sangrento é um único exemplo de onde já se é possível visualizar o pluralismo da concepção artística de Arnaldo, afinal, como ele próprio considera, a revista é um grande manual que apresenta ao leitor diferentes técnicas de construção do quadrinho.
Arnaldo Albuquerque, para nossa felicidade, ainda produz, alguns de seus super-8 estão sendo trabalhados para uma possível restauração. Os desenhos que originaram as animações, centenas de papezinhos manteiga, aguardam serem novamente animados. Suas telas estão espalhadas em casas de amigos e desconhecidos. Infelizmente, o que você tem em mãos contempla apenas uma parte de sua produção nas artes gráficas, ficando ainda desprestigiado, de forma merecida na história, grande parte de sua obra em outras áreas.Em 2007 a Humor Sangrento contempla 30 anos de lançamento e sua reedição reformulada e ampliada é um presente e uma introdução ao mundo do Arnaldo... Aproveite!] (Idem)
Esse Bernardo soube bem homenagear o artista Arnaldo, que era mesmo arredio a homenagens e, como diria este, "Quanta homenagem! E, cá, emimesmado com minhas abotoaduras em casa de algodão cru ou morim tingido com tintol, aquecido em fogão de lenha, devo reconhecer que esse menino historiador fez muito bem as vezes de aclarear, aos incautos, notícias desse outro menino, anjo descido ao tempo dos mortais para também ser torto e gracejar na simplicidade provinciana das terras mafrensinas.
Engraçado Arnaldo, estive pensando que, embora tenha ficado baratinado com sua fugaz ida, bem sei que está revoando campos do Senhor e, feito juriti, alçando voos ruidosos sobre a calmaria das terras de fontes de águas frias e fartura coroadas no inventário popular.
Habitante das geografias de São Saruê, tá de boa e, vai nessa bicho, porque o que é do homem e do artista safo o Papa não come.
Engraçado Arnaldo, estive pensando que, embora tenha ficado baratinado com sua fugaz ida, bem sei que está revoando campos do Senhor e, feito juriti, alçando voos ruidosos sobre a calmaria das terras de fontes de águas frias e fartura coroadas no inventário popular.
Habitante das geografias de São Saruê, tá de boa e, vai nessa bicho, porque o que é do homem e do artista safo o Papa não come.
Nenhum comentário:
Postar um comentário