domingo, 27 de abril de 2014

Pic pic

Nic Deu
por maneco nascimento


"PICNIC PASSEIO COMPLETO 11 MARÇO A 11 MAIO 14 CASA DA CULTURA TERESINA_PI" é a chamada do material gráfico (arte visual) que atrai a atenção do visitante da CCT em acorrência às instalações, videoarte, telas, indicações de pés adesivados no soalho dos ambientes da Casa Museu e a advertência de que o observador vai circular na arte proposta.

 "Exposição Passeio Completo se aventura a buscar diálogos entre não mais que seis trabalhos distintos em temáticas, estilos, técnicas, datas, pretensões... a ideia que levou às escolhas das obras pode ser desenhada como um vislumbre do ato depassear (...)" (defesa do projeto em programa gráfico).  

Projeto arrojado de sintaxe contemporâneo e a interdisciplinaridade e intertextos em linguagens arte visual, áudiovisual a provocações à reflexão e reiteração, ou recuperação de memórias e histórias que, por vezes, estão em nosso cotidiano e vemos, mas não enxergamos. 

Pic Nic, em um mês de atuação, a completar no próximo dia 11 de maio, em que a intervenção interpôs Oficina de Cinema Expandido e Found Footage Filme; Oficina de VideoMapping; Encontros Educativos; Mostras de Vídeo de Cinema Experimental; Seminário de Reflexão Crítica; Ações Efêmeras; Mais Informações e a Exposição Passeio Completo já definiu o perfil da ousadia implementada pelo grupo de artistas reunidos ao projeto.

(intervenção videoarte/fotos maneco nascimento)

Segundo a curadoria da Exposição, "E é de bom tom, nesse passeio, rodar até ficar tonto". Há mesmo um diverso de informações em que se materializa passeios por vários espaços de acomodação de peças expostas, da Casa da Cultura, em que estas recebem novas intervenções impactantes. Fluxionais de informações e efeméride da panaceia de comunicação, às novas tecnologias, em detrimento das velhas e detidas mídias tradicionais concentradas em talvez melhor comunicar.

(linguística transversalizada/fotos m. nascimento)

O intervencionismo da Exposição Passeio Completo leva a assinatura do Grupo Mel de Abelha, Adler Murad, Narcísio Sousa, Valderi Duarte, Jozias Benedicto e Solon Ribeiro. 

(intervenção na instalação/fotos m. nascimento)

Há experimentações do tradicional ao novo, da negação e aceitação da nova sociedade em que se está inserido nesse mundo de estar verbo de ligação e não deixar de ser porque sensibilidade artística se instala para refletir a própria história do homem (genérico) e sua interação sóciocultural, reverberando conflitos e repercutindo a cura pelo viés do reflexivo e do sensível estabelecido na obra experienciada na discussão estética.

( o fundo da intervenção na instalação/ fotos m. nascimento)

Discutir memóriairrecuperável, signos de consumo, o circo bienal, as cidades vitrines, paisagens urbanas perdidas e recuperada em memórias midiáticas recolhidas e inferências de pichações em sentidos sócioculturais autoflagrantes detém proposição de, a partir de caminhos e trilhas dados, abrir picadas à outras compreensões do mundo que rodeia o mundo que se julgue (ab)sorver no curso transeunte de sobrevivência e percepção da vida e cotidianos incidentais.

As siglas e signos que caracterizam ideias e utilitários domésticos na indicações dos núcleos de atuação de oficinas e exposição (visualizados na arte gráfica - programa do evento/Projeto Gráfico de Fabio Estefânio) já definem a fuga do lugar comum, embora a alocução force a percepção do comum, reinventado para semânticas abertas.

(quem vê o que/fotos m. nascimento)

Seja o Mel de Abelha em afinação doce em cores captadas, ou design do comum revalorizado, a arte gráfica discutida é e está na natureza criativa e criadora de refletir a sociologia da comunicação artística apresentada em toda o círculo e rota que vincula a proposta.

Quem ainda não curiou a Exposição, ainda em vigor até 11 de maio, desarme a mente e caia no caminho de entrever a arte para questão, conflitos naturais, identidade e pertencimentos, empoderamento do que caracterize vida e obra na cidade que verseja dormir com um novo e acordar com a história reinventada, no revisor das causas sempre humanas e revisitadas.

 E como define o programa do evento, ainda em realização, "Picnic é um acontecimento em torno de vídeo e cinema experimental. Picnic é um combo que reúne várias peças numa mesma cesta (...)
Obra Incidental - Atalho Para a Vergonha, Granizo" (tema detido no programa)
 
(veja o que queira ver/fotos m. nascimento)

Incidente sua atuação nesse fluxo artístico, retroalimente sua curiosidade e visualize essa ação cultural. Ainda dá tempo em tempo de se ver em quem cultua arte inflexionada.

Serviço -
Picnic
Exposição Passeio Completo
Casa da Cultura de Teresina
- Praça  Saraiva Teresina Piauí -
Visitação - 8h às 11h/14h às 17h30
Informações - (86) 3215 7849

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