quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Olhar em click

Patinhos sem lago
por maneco nascimento

A Casa da Cultura de Teresina recebe, na Galeria Lucílio Albuquerque, Exposição de fotografias que reúne, segundo a diretora de arte do projeto fotográfico, oportunidades de registros de crianças, seus sonhos, seus anseios artísticos representados a partir de oportunos flagrantes na arquitetura da cidade de Teresina.

Mas ao visto nos quadros expostos, como pano de frente, plano de fotografias utilitárias de bailarinas e figurinos em colorido e expressivo efêmero de uma temporada de festival de academia de ballet. 

Para a promotora da exposição, seriam apreensões fotográficas em que as pessoas possamconhecer e reconhecer a cidade a partir da relação entre a arquitetura local e o corpo que dança...”, revela a curadoria da seleção do ensaio fotográfico, através de informações ali impressas. 

As fotografias originais são de Hélio Araújo Ribeiro e, ainda como justificativa de pano de fundo, flagrantes que identificariam o Museu do Piauí, Palácio de Karnak, Central de Artesanato Mestre Dezinho, Praça Pedro II, Casa da Cultura de Teresina e Encontro dos Rios, locais em que as crianças teriam dançado e foram muito bem recebidas.
(fotos acervo Hélio Araújo)

Com direção de arte de Luzia Amélia e registro do fotógrafo Hélio Araújo, a Exposição aberta à visitação pública desde 29 de novembro e que se estende até 15 de dezembro de 2013, na Casa da Cultura, pavimento superior, Galeria Lucílio Albuquerque, reúne fotos, em cores, emolduradas com estilo em proporções variáveis, talvez, para enquadramento de 50 X 30, resultam em portfólio de memória estudantil de ballet e utilitário comercial do profissional de fotografia, para efeito indispensável na relação de sobrevivência das partes envolvidas, no universo dos festivais escolares.

Os artistas, bailarinas em representação ao momento apreendido, aprisionados na arte da captação fotográfica e na representação de intenções posadas e facilitadas pela direção artística.
(fotos acervo Hélio Araújo)

Os figurinos ilustrativos da composição, hibridismos de reutilização de montagens de Balé Clássico e suas tradicionais coreografias, que romperam séculos, aplicadas à repetição da repetição na práxis escolástica.

Entre os monumentos arquitetônicos patrimonial edificados ressalva-se para fotografias que revelam, no segundo plano, a Igreja de São Benedito no ponto de vista do jardim do Karnak e a fachada do Theatro 4 de Setembro, local habitual de recepção dos festivais de academia de dança.

Para o profissional da fotografia que demonstra sua arte de “aprisionar” almas, reveladas através da luz e sombra aplicadas sobre papel, uma perspectiva de colher detalhes, de cada pessoa, que fujam ao olhar comum e caracterizem a individualidade do(a) fotografado(a).

A “Exposição Bailarinas de Teresina”, ação projeto social da Escola de Balé de Teresina, registra, expõe e dedica curiosidade de visitação a familiares, escolares envolvidos, investimento financeiro para concretizar o projeto e a boa intenção de marcar território dos serviços de arte educação e ação inclusiva da instituição de facilitação na dança clássica.

Como resposta de proeficiência, do artístico revelado, ainda há ausência de cisne em plumagem de aproximação + eficaz à proposição justificada. Patinhos, sem lago, mas no multiverso da arte emblemática de temática fim, ainda estão por realizar a mímesis da fábula de redenção. Fotógrafo, direção artística e personagens expostas bastam ao realizado.

“Exposição Bailarinas de Teresina”, na parceria da Escola de Balé de Teresina, promotora, com a Casa da Cultura de Teresina, acolhedora da proposta, fica aberta até 15 de dezembro e deve atender ao público visitador contumaz do equipamento cultural, plantado na Praça Saraiva (Casa do Barão) e a quem + desejar curiar o material ali exposto.

Expediente:
“Exposição Bailarinas de Teresina”
de 29 de novembro a 15 de dezembro
segunda a sexta, das 8h às 18h
sábado, das 9h às 13h
agenda, pelo telefone: 3215 7849.

Nenhum comentário:

Postar um comentário