quinta-feira, 28 de julho de 2016

Dois em Uma

Country rock'n pop e Solidariedade
por maneco nascimento

A noite do dia 27 de julho foi pequena às atrações do Complexo Cultural Club dos Diários/Theatro 4 de Setembro. Houve arte e cultura a todas as tribos e identidades que concorreram ao Corredor Cultural do centro da cidade.
No Espaço Cultural "Osório Jr."/Bar do Club dos Diários era tempo de boa emoção e calor sutil em sonoros furiosos delicados, dessa primitiva/contemporânea Banda das vozes Neanderthais.

E, no Theatro 4 de Setembro, Elas foram Show-biz para brilho, luzes, performances selvagens e, protegidas de São Jorge, as drags-Queens, trans-Artistas, double-Divas, "Filhas do Sol". Não deu pra ninguém, foi arte pra toda parte!
(as double-Divas divinas/acervo F. do Sol)

Às 19 horas, o Projeto Boca da Noite trouxe os Neanderthais e sua sonora cornucópia de estilos intertextualizados às manifestações intermusicais de country rock, rock'n roll pura essência reinventada e + blues fronteiriços aproximados das sincopadas canadenses e americanas, de raiz aos blues etílicos, em cama de gatos cifrada, Neanderthais ousados. 


E beleza, postura, identidade política de cultura bossa nossa, sem conformidade mansa, a variações + south rock, soul music pop arte que são sons e sins e tons atomizados, na esfera rotacional desses "selvagens" Neanderthais. 

Público quente, musicalidade expressiva dessa juventude contente e interativo da recepção que veio ver os príncipes de Neanderthais, os Black Panters, os Johns, os Rockings men, os news Neanderthais imergidos em velhos Pounds. A variação do belo musical, em átomos materializados na Banda Neanderthais.
(esses Neanderthais/acervo Neanderthais band)

Foi Show! Um Boca da Noite deleite-se rockin roll, doce fúria e alegria sonora. Foi +!

E, para quem dobrou a esquina da 13 de maio e chegou à Praça Pedro II, pode "invadir" o Theatro 4 de Setembro e não perder a alegria de dinâmica continuada pelas luzes e brilho do Show-biz performance Drags-Trans. Lá dentro rolava mercados de cultura solidária. Era uma noite beneficente ao Lar da Esperança e a arte se instalou pelo "Filhas do Sol".

Dois quilos de alimentos não perecíveis, o passaporte à alegria, glamour, festa, beleza, criatividade e reação artística de empoderamento da cultura musical da noite. Dublagens, transformismo, canto, atuação e mapa de corpos falantes por segundas, primeiras e terceiras peles que tra(vestem) o "cavalo", persona de luxo e riqueza culturais, "ars nigth run" conquistada pela força do artístico. 

Cada número, uma surpresa, uma novidade variada sobre o mesmo tema. Coreografias, preenchimento e domínio de ocupação de espaço musical, som e luzes e brilhos e canções e Divas laureadas à força da canto dublado. Peripécias, bate-cabeças, giro-perucas a la liquidificador frenético, helicóptero sincrônico. 

Semideusas do fogo, dançando e dublando em volta da chama do show que não pode parar. Sacerdotisas da chuva de brilhos, luzes de palcos e ribaltas confrontadas entre a arte, a persona e o público interativos.

As "Filhas do Sol" souberam como ninguém seu lugar de expressão. As promotoras do evento Yaskarah Vandergeld, Patty Girl e Dayana Foxy fizeram bem a lição de casa. O público conferiu o chamamento e aproveitou a diversão e entretenimento.


Stella Simpson, fada madrinha desses shows-biz, é um Show à parte. Apresenta como ninguém as Divas da vez e sabe tirar, da cartola do humor, textos e comentários que elevam ao criativo, perspicaz, venal alegre, cáustico refinado, em pequenas doses de "delicadezas" premeditadas ao riso e ironias.

Sutilezas afiadas para sempre manter a chama acesa das entradas e saídas das artistas em foco. Stella é divine pop, em articulação das ideias e dinâmicas de prender o público.

E uma passarela de Estrelas, em seus figurinos e desconstrução de modelos à reapresentação de novas formas e performance continuada.

De Joelma Cover Avante, na abertura da noite, a luxuosas atrações à própria força criativa que vieram nas vezes de Lilika Network, Rhika Fulks, Izabelly Senna, Sheron Lumynes, Ysis Malaphaia, Eshilley Hooker, Agness Spainer, Gabriella Fortunato, Lorena Taylor, Lailla Rae, Oranna Delamare, Sabrina Venturine e as que, à parte, também foram realizadoras, Yaskara Vandergeld, Dyana Foxy e Patty Girl. 

Ninguém foi menos. Todas foram mais show-biz. Alegria, energia, força de felicidade artística e muita criatividade forjada à cultura musical da noite, em nome da Solidariedade e apelo ao ato cultural e beneficente.

A noite do dia 27 de julho foi de Dois em Uma. Arte no palco externo, sob o olhar das estrelas assistindo Estrelas do pop Neanderthais. Arte no palco de câmara, sob as luzes Estrelas da noite, "Filhas do Sol".

Um bom prazer de arte, em boa dose de Dois em Uma, ao Country rock'n pop e Solidariedade.

Evoé, belos artistas!

 fotos/imagem: 
Banner Boca da Noite (ascom SECult)
banner Filhas do Sol (F. Sol)
banner Neanderthais Boca da Noite (Neanderthais band)
Stella Simpson (S. Simpson)

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