quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Cidadã teresinense

a Atriz Lari Salles
por maneco nascimento

A noite de 14 de setembro, um dia após o aniversário de Maria do Rosário Sales, foi de encontro de amigos, artistas, familiares e paparazzis.

Agenda para a cobertura de um evento que a cidade legou a uma atriz da cidade de Teresina e representante do movimento de teatro amador do Piauí, há + de três décadas.

À noite, a partir das 19 horas, no palco do Theatro 4 de Setembro, o ato foi solene e reuniu, à Mesa composta, a vereadora do PT, Rosário Bezerra, que também fez as vezes do cerimonial da solenidade de entrega do Título de Cidadania Teresinense à Lari Salles; os amigos da atriz, José Afonso de Araújo Lima e Fábio Costa e o irmão de Lari, Ernane Sales.
(Fábio, Ernane, Rosário, Lari e Zé Afonso/fotos disp. móvel Jorge Carlo)

Na platéia, de peso, Laurenice França; Francisco Pellé; Airton Martins; Arimatan Martins; Francisco de Castro; Jorge Carlo; João Vasconcelos; Avelar Amorim; Paulo de Tarso Libório; Reijane Telma Dias; Adalmir Miranda; Soraya Guimarães; Lorena Campelo; Wilson Costa; Marcel Julian e Andreia, sua mulher e os filhos; Ísis Baião; Aci Campelo; Waldílio Siso; Fátima Carvalho; Jesus Viana; Claudinha Amorim; Norma Suely e Leide Sousa; Edithe Rosa; Maykon Kawabe; Teresinha e Lindaentre outros amigos da cena e da vida em arte em comum + os irmãos, sobrinhos e sobrinhos netos de Lari.
(a plateia de amigos da cena e da vida/fotos disp. móvel Jorge Carlo)

Uma noite inestimável! A vereadora Rosário Bezerra abriu os serviços e lembrou de uma conversa que teve com Lari Salles, onde esta confessou que só faltava uma coisa para torná-la + feliz, por morar em Teresina, que era receber o Título de Cidadã da cidade. 
(a Cidadã teresinense Lari Salles/fotos disp. móvel Jorge Carlo)

Rosário confessou achar que Lari fosse teresinense. Se conhecem há muito tempo, foram vizinhas no bairro Monte Castelo e têm memórias afetivas comuns.

Da informação, trazida pela atriz à parlamentar municipal, foi transformada em Projeto de Título de Cidadania, aprovado por unanimidade na Câmara Municipal e, então, foi marcada a agenda de entrega do Diploma. Registrou, ainda, a vereadora as ausências justificadas, de autoridades, saudou a amiga atriz e passou a palavra à homenageada.

Lari Salles disse que ia falar pouco, porque seus amigos Zé Afonso e Fábio Costa também diriam algumas palavras. Ela se reportou à chegada a Teresina, em 1969; da convivência de vizinhança com a vereadora Rosário Bezerra; dos trabalhos; do começo da carreira e da felicidade de ser daqui e estar recebendo Título.

Sempre se julgou de Teresina, o Título vinha confirmar o sentimento e declarou seu amor incondicional à cidade e de como, mesmo quando viaja, retorna o + breve possível, porque gosta da cidade, com seu calor e suas peculiaridades. Recusou convites para morar fora, porque Teresina é sua cidade de escolha para viver.

José Afonso de Araújo Lima lembrou de como conheceu Lari, vendo-a atuar em parceria com Paulo de Tarso Libório. Ali percebeu que ela era de um potencial de atriz intenso e quis trazê-la para trabalhar em seu Grupo de teatro. Lari foi convocada a substituir a atriz e mulher do Zé Afonso, Beth Lima, na peça A Guerra dos Cupins.

Afonso foi à casa da avó de Lari pedir permissão para que esta pudesse compor o elenco da peça. À época Lari contava com apenas 17 anos, o ano era 1979. Desde então Lari foi incorporada ao Grupo de Teatro Pesquisa e nunca + deixou a parceria criada com Zé Afonso e o Grutepe.

Fábio Costa confessou, em suas palavras, que, embora tivesse duas irmãs de sangue, Lari seria a + irmã dele.

E que, com relação a quem acredita em alma e corpo, essa dicotomia das duas partes que compõem a vida de um mortal, ele, Fábio, representaria o corpo e o Wilson Costa a alma, no que diga respeito à convivência de amizade intrínseca que há entre eles.

Leu um currículo da atriz, das experiências e convivências teatrais e confirmou uma amizade que os une, sem condições. Mesmo que estejam separados, por adversidades do tempo e vida, quando se reencontram é como se nunca se tivessem separado de nenhuma forma.

Depois das homenagens de amigos, foi desfeita a Mesa e os convidados se dirigiram à Sala de Diretores do Theatro e ao Café Literário “Genu Moraes”, para dividirem a convivência com um coquetel e o Piano Bar, com a presença luxuosa de Gustavo Baião.
(Lau & Gustavo Baião, um luxo musical/fotos disp. móvel Jorge Carlo)

O músico bossa nova nossa rendeu belas peças do cancioneiro nacional em seus teclados refinados. Laurenice França também deu o ar da graça da canção e brindou os convidados com sua voz, sua vida de artista em melodia, seu segredo e sua revelação de bem cantar. Uma dobradinha charmosa de Baião e Lau. Inconteste. Não poderia ter sido melhor.

Os encontros, as conversas, a boa música de piano e voz por Baião e Laurenice, dividindo a cena de melodias sentimentais; e os risos; os selfies, as trocas de prazeres da hora e da festa que dourou a querida e já sessentona Lari Salles.
(meu amigo, meu selfie, nossas memórias/fotos disp. móvel Jorge Carlo)

As memórias sociais agregaram àquela noite quem deveria estar, àquela noite, dividindo a felicidade conquistada pela amiga, companheira, colega de cena e dona de uma generosidade no palco e talento nato, que só poderia confirmar o nome e sobrenome que recaem sobre a nossa dama do teatro piauiense, Lari Salles.

Vida Longa à Maria do Rosário Sales. Evoé, Lari Salles!

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