sábado, 15 de outubro de 2011

Informação de rede

Informação de rede
por maneco nascimento
Recebi, via e-mail, um dado que solicita ser repassado. Antes, precisaria comentá-lo. A missiva traz informação sobre publicação saída em um domingo, 25 de janeiro de 2011, acerca de Tommy Hilfiger.
No texto enviado, a pessoa comenta que apesar da globalização e rapidez nas comunicações, nós brasileiros estaríamos atrasados sobre essa personagem, estilista com grife que leva o próprio nome.

Ai cita uma das + famosas e ricas comunicadoras americanas,Oprah Winfrey, que em um de seus programas na televisão entrevistou essa celebridade do mundo “fashion”. A entrevistadora teria lhe perguntado se, de verdade, ele seria responsável pelo comentário:
Se eu tivesse sabido que negros americanos, judeus, latinos, espanhóis, venezuelanos, cubanos, argentinos, chilenos, mexicanos, bolivianos, peruanos, brasileiros e asiáticos comprariam minhas roupa, não a teria desenhado tão boa. Desejaria que este tipo de gente não comprasse minha roupa, pois ela é feita para gente caucásica(gente branca), de alta classe! Eu preferiria doá-las aos porcos.”
Inquirido se teria feito tão cruel afirmação, respondeu, segundo o e-mail, “com um simples e sucinto SIM.” Também teria admitido seu ódio pelos judeus e admiração por Hitler. Diante do apresentado pelo estilista, a jornalista exigiu que ele abandonasse, imediatamente, seu programa show.
Recentemente, essa vitoriosa negra americana e rainha do show “biz” eletrônico, deixou a carreira de âncora de programa de tevê para dedicar-se aos próprios negócios. E, em sendo verdade a postura da norte americana sobre o “incidente”, agiu bem. Um formador (a) de opinião, mesmo caucásico (a), precisa estar livre das amarras idiossincráticas e discursos ameaçadores da diversidade universal.
Via rede, se recebe muita coisa. Correntes, “obrigações”, campanhas humanitárias das + diversas e também informações que, com a rapidez e interação irrestrita de receptores, acabam criando um serviço de comunicação à mão de qualquer um que tenha acesso à era digital.
Campanhas humanitárias rodam o mundo e apontam desmandos e intolerância étnicos e culturais. Chegam em nossa caixa de mensagem e só precisa que se corrobore assinando, ou votando para que posições + nobres sejam forçadas a surgir.
Também pela internet se divulgam dados de que o mundo islâmico acredita que o holocausto nunca existiu. Pela rede se tem, também, registro da morte de Irena Sendler (http://wikipedia.org/wiki/Irena_Sendler), prematuramente aos 98 anos.
(Irena Sendler, grande mulher da resistência ao nazismo/foto: wikipédia)

Irena, cidadã alemã e conhecedora dos planos dos nazistas aos judeus, durante a 2ª. Guerra mundial, “traficou”, de um Gueto de Varsóvia, crianças e deu-lhes um futuro fora da infâmia dos campos de concentração e câmara de gás. Presa e torturada em 1943, não confessou onde escondeu as crianças. Questionada sobre sua atitude, teria dito:
A razão pela qual resgatei as crianças tem origem no meu lar, na minha infância. Fui educada na crença de que uma pessoa necessitada deve ser ajudada com o coração, sem importar a sua religião ou nacionalidade.” (Irena Sendler)
Há, na rede, boas e outras notícias em circulação. Thomas Jacob “Tommy” Hilfiger, nascido na América branca em março de 1951, é + um que se expressa à força da própria formação cultural, em país que até pouco tempo, mais abertamente, brancos ateavam fogo em negros e outras impropriedades contra pessoas de cor.

(imagem/ficheiro: TommyHilfiger.jpg/tumb.../in wikipédia)

Toda importância que se poderia dar ao “designer” de moda é, como pede a corrente, via rede, repassar a informação. Ficar atento à sua grife e ramificações comerciais vindas desse 1º. mundo falido e deletar anúncios e consumo do que não for útil.
Por aqui “vive-se muito bem, de vez em quando pinta um carnaval...” (Torquato Neto). Do lado de baixo do Equador...” (C. Buarque), produz-se moda, estilo, estilistas e modelos tipo exportação. Aos outros, incluindo os que continuam de “frente para o mar, de costas pro Brasil...” (M. Nascimento e Fernando Brant), reflitam sobre informações que nos chegam e sejamos melhores no dia a dia.
Entre um estilista “nazista” (grifo meu) e uma alemã de alma generosa, confirmo o SIM à postura humanitária da Alemanha livre.

 

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