sexta-feira, 15 de julho de 2011

Ela, Artenildes

Ela, Artenildes
por maneco nascimento


O Promotor Cultural João Vasconcelos, em parceria com a Organização Ponto de Equilíbrio – OPEQ, reapresentou à comunidade do Dirceu Arcoverde o espetáculo Ela”, no último dia 13 de julho de 2011, às 20 horas, dentro do Projeto Temporadas Populares do Teatro João Paulo II, com dia cativo às quartas feira de cada mês.

Para o mês em curso, o espetáculo de dança/teatro Ela” que tem montagem facilitada pela Lei A. Tito Filho, através da Prefeitura de Teresina e traduz um elogio à mulher e seu universo de apropriação de espaço social e direito conquistado, ainda poderá visto nas quartas feira 20 e 27.

Com dramaturgia - Roteiro e Direção - de João Vasconcelos e Direção Coreográfica – coreografias - de Valdemar Santos, o espetáculo retornou à cena depois da reestréia, no último dia 31 de maio de 2011, às 20 horas, no TMJPII.

No elenco, Elizabeth Báttali e Cleide Fernando, toda segurança em enxuto equilíbrio da variação sobre o mesmo tema enredado. Bruna Santos, uma das novas aquisições ao espetáculo, esteve ausente, no dia 13 de julho, por problemas de saúde. Fez falta, não só ao conjunto estético, mas também a um preenchimento de cena para desenho de quatro personagens roteirizadas.

Artenildes Afoxá, a outra atriz/bailarina incorporada ao elenco, mostrou que talento facilitado e insistência na superação dos próprios limites são a chave para Rebeca. Muito à vontade não ficou a dever às colegas de cena. Sua prova dos nove superou as expectativas e está presente em 100% conquistados. Parabéns à artista. Resultados não nascem do milagre do espírito santo. É obra de labor continuado.

Alzira Risa e Andresa Báttali, as etapas infantis da mulher homenageada, cumprem bem o propósito de resultados dramatúrgico.

Ainda há uma necessidade de acertar no partner. Indiferente a toda uma energia planejada à cena, provoca um deslocamento do drama executado. Não parece naturalidade de composição, mas esvaziamento de entendimento do objeto proposto. Talvez, devesse, Luiz C. Vale, olhar + ao redor e enxergar as colegas em cena. Artenildes seria um bom ponto de foco.

Ela” é um dos melhores desenhos estético-dramatúrgico que já foi apresentado na cidade. É de uma beleza sublime e sensibilidade criativa ímpar. Melhor ainda por reproduzir a mimeses da memória social e conquistas femininas.

Tem vida inteligente, salvo ajustes necessários à dinâmica de qualquer manifestação artística. A idéia original de João Vasconcelos e o mapa coreográfico de Valdemar Santos repercutem teatro e dança como representação cultural que a cidade aprendeu a construir.

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