quinta-feira, 24 de março de 2016

Ato 27 - II

Ano Zé Afonso
por maneco nascimento

Palhaço Cascatinha e Rainha da Floresta serão as estrelas representantes, homenageadas do Teatro e Circo, dia 27 de março de 2016. No Dia Internacional do Teatro e Dia Nacional do Circo, o Complexo Cultural Club dos Diários/Theatro 4 de Setembro recebe artistas convidados, no Theatro 4 de Setembro. 

A partir das 9 horas da manhã, começam as ações de comemorações ao Dia. O Theatro 4 de Setembro recebe na primeira atração, a família Acioly e o Palhaço Cascatinha. Cascatinha, filhos e netos se dividem entre números de argola, tecido, bonequinha de pano e palhaços.

Às 10 da manhã é a vez da Cia. Conexão Street/VR Produções Artísticas. “Boa Noite Cinderela”, uma releitura da fábula da Borralheira/Cinderela, em atualizações ao contemporâneo das novas contextualizações, transversalizando fábula tradicional e século 21.

(Boa Noite Cinderela/foto: VR Produções)

Já na noite, às 18 horas. A Cia. Luzia Amélia de Dança apresenta novo estudo de novadança, em “Esboço Brazil”, com coreografias e direção geral de Luzia Amélia.

(Esboço Brazil/fotos: Cia. Luzia Amélia)

Na solenidade de homenagens ao Dia Internacional do Teatro e Dia Nacional do Circo, às 19 horas, recebem as placas homenagens, o ator, poeta, diretor e dramaturgo José Afonso de Araújo Lima, que leva o nome do Ato 27 – Ano II – Zé Afonso; o Palhaço Cascatinha, na personagem do Circo e à Rainha da Floresta (in memoriam) na representação do Teatro.

O espetáculo musical da Batalha do Jenipapo (o 13 de Março), será às 20 horas, com um elenco de 50 atores e atrizes que reproduzem a luta pelos ideais da Independência do Brasil. A direção é de Franklin Pires e direção musical de Edivan Alves.

(cena aberta musical da Batalha do Jenipapo/fotos: campomaioremfoco)

Às 21 horas, na Galeria de Arte do Club dos Diários “Nonato Oliveira”, na confraternização da classe e convidados, regada a um Coquetel “babadeira”, será a vez de musical, performance, teatro e dança e intervenções na base do cancioneiro brasileiro. “De Última Pocket Show”, montagem e realização do Coletivo Piauhy Estúdio das Artes, direção de Adriano Abreu e produção de Silmara Silva.

(De Última Pocket Show/fotos: Piauhy Estúdio das Artes)

Os homenageados do Teatro e Circo

José Afonso de Araújo Lima, é poeta, ator, diretor de teatro e musicais, dramaturgo, advogado e cidadão piauiense que orgulha muito a profissão, é um apaixonado pelo teatro e, especialmente, a arte de criar e encenar espetáculos. Zé Afonso, como é conhecido pelos amigos e colegas de profissão é o homenageado do ano 2016 ao Projeto Ato 27. No dia  27 de março, Dia Internacional do Teatro e Dia Nacional do Circo, o Ato 27 Ano 2 - Zé Afonso é a pérola da vez, na homenagem das cenas dinâmicas.

Palhaço Cascatinha nasceu Aurenildo Acioly Assunção. Filho da família circense Acioly, nasceu embaixo de uma barraca de Circo. 

O nome Cascatinha, Aurenildo herdou do pai verdadeiro que também era Palhaço Cascatinha. Em herança e memória do pai biológico Aurenildo se tornou Cascatinha para dar continuidade ao Velho Cascatinha. “Me orgulho de ser palhaço. É um dom de Deus. As pessoas xingam. Mas me orgulho de ser palhaço, não é todo mundo que tem o dom de ser palhaço”, declara orgulhoso. Nasceu e se criou no circo, os filhos também nasceram e se criaram no circo, os pais são de circo e os netos também já marcam os pés no picadeiro.

Cascatinha diz que por ele não viajaria mais, mas os filhos querem itinerar e o circo todo viaja. Palhaço Cascatinha, 54 anos de picadeiro, 17 anos radicado em Teresina, três irmãs (uma já falecida) e dois irmãos, seis filhos e mais os netos, diz adotou as terras mafrensinas para nunca mais deixar, “escolhi o Piauí pra viver até morrer”, finaliza.

A outra persona, homenageada na noite do dia 27 de março, é da representação do teatro. Atriz, mãe, dona de casa e irreverente na sua performance de ser do movimento do teatro amador do Piauí. Rainha da Floresta atuou na Cia. JW Produções e sempre fazia o diferencial, durante as atuações. O bancário do Banco do Brasil, José Wilson, dramaturgo, ator e diretor sempre oportunizou o talento de Rainha da Floresta em suas montagens.  

Atriz da região do grande Dirceu, Rainha da Floresta criou um jargão, dentro da cena, que a deixou famosa: “O que eu tenho de melhor é a estéutica”. A atriz morreu em novembro de 2015, por complicações da idade, mas deixou um legado de gracejo, bom riso e simplicidade ingênua de atuar e deixar sua marca no palco piauiense.

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