segunda-feira, 28 de março de 2016

Ato 27 - Ano 2

o Dia das Ações
por maneco nascimento

O Dia Internacional do Teatro e Dia Nacional do Circo abriu as fronteiras das cenas e propôs, à nossa festa, ações no palco do Theatro 4 de Setembro. Ato 27 (ano 2) Ano Zé Afonso começou as atividades às 9 da manhã, com a presença do Palhaço Cascatinha e os Acioly, representando a empresa familiar Circo Acioly.

(os Palhaços Acioly, do tronco Cascatinha/foto: m. nascimento)

Os números demonstrados, à alegria do público infantil e pais, o malabarismo em Tecido; a Bonequinha de pano e os sketchs tradicionais dos velhos  Palhaços de cada picadeiro. Cascatinha e seus dois filhos enriqueceram a manhã, aos tempos da comédia simples , mas eficaz das gagues e atos de bem fazer rir.

Com "timming" de pescar a plateia, à força das picardias simples e insutis de histrionismos de picadeiro, o Palhaço filho em dobradinha com o Palhaço pai (Cascatinha) e mais outro filho deram um ganho de causa ao mote de que todo dia é dia de espetáculo. No Templo do maior espetáculo da terra, em que o artista pinta o rosto para viver e morrer pela arte de escolha da profissão, os Palhaços Acioly brilharam encanto ao riso e felicidade.


Na segunda ação da manhã, às 10 horas, o Conexão Street e a VR Produções cumpriram ritos de, também, atrair o riso das crianças e recepção descontraída de adultos. "Boa Noite Cinderela" puxou risos e gargalhadas saudáveis.

(Júlia Fs.[Cinderela] e Állex Cz.[Gorro]/foto: W. Salmito)

O enredo da Borralheira que tem um amigo "imaginário", em um rato (Gorro), vivido por Állex Cruz, que se mimetiza de móveis da casa e que só fala quando está a sós, com a Cinderela (Júlia Fernandes), é de um lúdico inteligente na recriação da fábula.

As duas irmãs (Eudóxia e Eulinda), vividas por Márcio Felipe e Antonyel Novaiz, são de um gracejo espetaculoso às vezes do teatro elizabetano, revisitado. Entre o velho e o contemporâneo da cena proposta, a valsa dos enamorados no Baile à dança de rua, das irmãs postiças da Cinderela, um salto de aptidões criadoras e criativas para tirar o enredo fabular do lugar comum.

(o Baile street/ foto: W. Salmito)

O número final de apresentação do elenco, na linguagem de street, identidade urbana contemporânea e signos de dança ao dialogismo da tradição e o moderno aproximados para liberdades criativas e atuações que falam a língua das novas gerações e juventudes dinâmicas.

(dança final/foto: W. Salmito)

"Boa Noite Cinderela", com texto adaptado e direção de Vitorino Rodrigues, ainda tira da cartola uma atuação de Rodrigues para uma Mádrasta bonachona e cheia de meneios vocais, variáveis entre o deboche risível e o escatológico adocicado à perversidade de acirrar a recepção infantil e cumprir o ritual das pequenas maldades e deleites domados a proteger a beldade das filhinhas, em detrimento da menina Borralheira.

(a família do barulho/foto: W. Salmito)

A manhã do Dia Internacional do Teatro e Dia Nacional do Circo sorriu à abertura das festas comemorativas da data. Palhaço Cascatinha e Circo Acioly + "Boa Noite Cinderela" foram pontapé de início de partida ao que ainda havia de vir, no correr do Dia.

Estava escrito. Ato 27 - Ano 2 - Ano Zé Afonso. O Teatro e o Circo se garantiram e abriram grandes sorrisos aos rostos e memórias infantis. Encheram de alegria a manhã do Dia Internacional do Teatro e Dia Nacional do Circo.

Estava inscrito nos tablados da felicidade. Estava escrito, das Estrelas da cena às estrelas de brilho, o dramático representativo. 
Macktub!
(elenco de "Boa Noite Cinderela" e Palhaço Cascatinha e Família Acioly/foto: W. Salmito)

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