quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Elis, Elis!

Elis, Elis!
por maneco nascimento
Um arrastão de luz bateu às portas do Brasil em 17 de março de 1945, lá pelas terras do rio grande, na Porto Alegre do sul do país. Elis Regina Carvalho Costa, já aos 11 anos experimentava vida de artista ao se apresentar na Rádio Farroupilha, ensaiando seus primeiros trinados como cantora.
Das experimentações à profissionalização conseguiu contrato efetivo na Rádio Gaúcha em 1959 e num salto em construção pisou no Rio de Janeiro, em 1960, onde gravou o primeiro “compact disc” nas ondas da Continental. Em 1961 a menina moça com seuViva a Brotolândia”, primeiro “long play”, arriscava a calçada da fama com rocks baladas e voz em franquíssimo processo de afinação.
(elis em álbum de família/foto reprodução)
Volta a Porto Alegre e, em 1964, ano emblemático à história de um Brasil de brigadeiros, retorna definitivamente ao Rio. Na TV Rio trabalha ao lado de Jorge Ben, Wilson Simonal e outros. A canção brasileira chegou + forte fosse para fins de verão, ou ao diverso de outras estações, em 1965. Edu Lobo, Vinícius de Moraes e Elis Regina levaram o 1º. Lugar no Festival de Música Popular Brasileira da TV Excelsior. Um sentimento em voz, força e alma concentrada deArrastãoinvadiu o Brasil para sempre com a arte deEliscóptero”.

(elis regina/foto reprodução)

Nasceu naquele festival da cançãoEssa mulher” que seria a maior cantora do Brasil, para bossas e outras notas. Intérprete de dores, amores, as alegrias, canções de amor e de amigo. Para “O Bêbado e a Equilibrista”, com "Fé cega, Faca amolada” em “Romaria” fosse para “Roda”, “Atrás da porta”, ou em dias de “Águas de Março”, refletiu-se em “Como Nossos Pais” e lembrou que “Aos nossos filhos” e para “Casa no Campo” o “Transversal do Tempo” pode ser até uma “Brincadeira de Roda”.
Entre as maiores improvisadoras do mundo, Elis foi furacão para córregos, águas mansas e mares bravios que abrigassem oCorsário”, que emAviso aos navegantescunhou sempre aCanção da América” com Fascinação”. Essa nossa Pimentinha arretada cantou loas às mulheres do Brasil, comoDoce Pimenta”.
(elis/nerophotosnapview.file9/reprodução)
ElafosseCruz de Cinza, Cruz de Salvinha em doce canção aoSonho de Maria”, à “Vida de Bailarinae, feitoCartomante”, mostravaO que foi feito de Vera”, “As Memórias de Marta Sare”, a “Mulata Assanhada” e a “Nega do cabelo duro”, os dias deMulheres de Atenas”, “Osanah”, “Joana Francesa”, “Maria do Maranhão”, “Maria Rosa”, “Maria, Maria”, “Luiza”, “Madalena”, “Rosa Morena”e “Sá Marina”. ApontouDinorah, Dinorahe disse queTeresa sabe sambar”.
A eterna madrinha do jovem Gil, de Fagner, de Ivan, Belchior, João Bosco e Aldir, Marcos e Paulo C. Valle, Renato Teixeira. Comadre de Milton. Amiga de Rita, Chico, Francis Hime, Vinícius, Edu, Baden, Adoniran, Tom Jobim. Cantou Roberto, Dorival, Nelson Cavaquinho, Dolores, Dori Caymi, Ary, Caetano, Gonzaguinha, Sueli e Abel, Tavito e Zé Rodrix, Tunai e Sérgio Natureza, Fátima Guedes e um mundo de outros grandes compositores brasileiros.
(elis e adoniran/nerophotosnapview.files9/reprodução)
Rivalizaram-na com Nara e outras belas vozes nacionais sem que buscasse serCalcanhar de Aquiles pois não plantou "Bolero de Satã". A “Corujinhaque nunca foiBicho do matofoi quem primeiro gravou Beatles por essas bandas e também louvou Violeta Parra e Mercedes Sosa, “Gracias a La Vida”!
Três décadas sem que se esqueça do belo sorriso e canto gracejado em doce suing. A “Fotografiaainda está muito viva, memórias deRetrato em Branco e Pretosempre nos colhem numAlô Saudadecomo se fosseCanção do Sal”, mas comoAs Aparências Enganam”, as “Folhas Secas”, mesmo que, à primeira vista, nos possam arremeter a umCanto Triste”, o “Amor Demaisà profissão encarada por Elis leva-nos ao prazer das doces lembranças de quem interpretou também emAltos e Baixose que depois das promessas deBrigas nunca maissonhou com oBom Tempo”.

Elis, Elis! AFelicidadequeO compositor me disseem sua voz é o que há de melhorConsolação”. E sei que no frigir dos ovos, tirados osNove Fora”, no momento doGol anuladoem que o país viu a voz do Brasil partir paraNova Estaçãoe navegar por outroCais”, tive que aprender queSe eu quiser falar com Deustenho que compreender que oÚltimo cantode sua presença não é nenhum Canto Tristee você continua a reverberarAté o fim”.
Embora nosso sentimentoFechado para Balançoguarde-se em álbum deSaudade do Brasil”, nunca estará perdido. Recorda-se das boas memórias da performance de  técnica poderosa e fôlego hercúleo para fazer valer seu canto, fosse porBala com Bala”. E mesmo que em tom + alterado dissesseBasta de clamares inocência”, sabia queNada será com antese acabava dando “Aquele abraço” no melhor da canção brasileira.
Como, também, representante deA voz do morrobrincou deAnos bluesparaBodas de pratae Canção de não cantar”. Então quando se pensar em Elis será para se confirmar que não há Cadeira vazia”.
 E, com todo seu bom humor, ao ser inquirida sobre a própria ausência, a Pimentinha responderia queÉ de manhã”, que é tempo deCanção do Amanhecer”. Aos insistentes em investir àCaça a raposa”, talvez gracejaria: “Eu, hein, Rosa”, “Diz que fui por aiporque aEternidadeé uma belaEstrada do Sol”.

fonte de pesquisa: *bloguol/elisreginapimentinha.zip.net
                              *wikipédia, a enciclopédia livre

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