sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Porque Elas são show!

Dianas Dos Seus (Five Queens)
por maneco nascimento

Na noite do dia 01 de setembro, tudo foi conspirado como sucesso de público, de atrações e arte e cultura versejada e corrida na veia criativa de quem melhor e sempre bem produz na cidade.

Mas, não houve folga, tudo correu como o planejado e o público compareceu a cada pauta da programação, com curiosa atenção de estar e interagir no pontapé inicial dos festejos do Theatro 4 de Setembro - 122 Anos.
                                                        (fotos/imagem: Cleide Fernando)

Desde a manhã, no Lançamento da programação das comemorações do aniversário + Exposição Bailarinas de Teresina + apresentações Escola Balé de Teresina (10 horas); "Àfrica de onde viemos", do Cenarab - PI (17 horas); "Casa de Zabelê 20 anos - Alçando voos, transformando vidas" (19 horas); "Fuga", Balé da Cidade de Teresina (20h30) até chegar na hora d'Elas (22 horas). 

Um furacão de brilhos e luz artístico invadiu o Espaço Cultural "Osório Jr,"/Bar do Club dos Diários. Não havia como não se encantar com o show biz must das Five Queens. Amor à primeira performance de show construído, a partir do repertório rico da Diva setentona fossa bossa nossa, Diana.

O show espetáculo "Dianas dos Seus" com as best Five Queens (Adriano Abreu, Dackson Mikael, José Nascimento e Samuel Alvis), em impecáveis atos de dança, drama, dublagens, cantos e mimes trans show biz).

Energia positiva de arte, amor e paz. Dramaturgia conspirada para a alegria, felicidade, doação de arte competente à prova dos nove atos de representar com classe, elegância, concentrado do método de ator e bailarino intrínsecos.

Conjunto na forma e fórmula de estéticas e plásticas dramático musicais que excelem arte e artistas, pela trilha do sublime artístico, num distanciamento crítico de construção da personagem invejável.

Se herança Dzi Croquetes, Elas são Dez Cokets, em quatro performances poderosas, dessas meninas rainhas do pedaço que Five Queens brilhantes, atômicas ars drames conceitual e práxis luxuosa da felicidade artística consentida, aos favores dos intérpretes criadores, em seus nuances e variáveis de textos a corpos falantes e cênicos de (Abreu, Mikael, Nascimento e Alvis).

Empoderadas potestades da alegria metalinguísticas Dianas, estas que além de domarem a plateia, em um pouco + de 50 minutos de pura arte experimentada, aos tons e dons musical dramatizado, repercutiram muito mais. E, ao final, receberam de presente, embora os festejos sejam de aniversário do Theatro, o convite para repetir o Show em alguns municípios piauienses. A SECult gerou esse mimo!

Foi um festejar, a fins da noite do primeiro dia, o dedicado à Dança, que todo o corpus falante animou o Theatro, em tempos de aniversário, e o dia do Bailarino(a). Antes de Five Queens Dianas, houve às 20h30,  no palco do 4 de Setembro,"Fuga", do Balé da Cidade de Teresina, com coreografia de Dongo Monteiro, bela peça dos percursos criativos da Cia, municipal de dança, marcada na história e memória da linguagem na cidade. 

Sem negar a história, nem fugir das memórias, o Balé da Cidade de Teresina reativou a coreografia, reunindo alguns dos intérpretes da montagem original, de + de 20 anos atrás, e novos intérpretes da geração continuada do BCT.

Vigoroso, emblemático e icônico, do ponto de vista criativo e plástico de arte denúncia e exposição radiográfica dos sentimentos humanos, para fugas e prisões.


"Fuga" ainda reverbera o plástico do movimento coletivo, uníssono e sincrônico, em elaborados de individual ao grupo e do coletivo ao uno, de uns ao outro e do outro a + outros à expansão do sentimentos engavetados. Bonito de ver, uma vez há + de vinte anos atrás e, bonito de ver, na nova imersão pelas memórias estéticas do BCT. Um soco "suave" no estômago da recepção.

Às 19 horas, o Theatro 4 de Setembro já havia recebido + um artístico dos laboratórios do Projeto Casa de Zabelê. O espetáculo de ciência e sensibilidade direcional a duas décadas de construção de cidadania e aproximação dialogada da arte, educação e prática social a meninas, em situação vulnerável.


A coreografia "Casa de Zabelê 20 anos - Alçando voos, transformando vidas",de Kiara Lima, amplia a dialética sócio cultural e reitera a criação, à cena, em que as intérpretes metadialogam com as experiências, vivências e vidas, ao roteiro lúdico estético de apreenderem cultura de sobrevivência, enquanto germinam sonhos de artistas metateatralizados nas dramaturgias de cena.

Beleza, juvenilidade e acuidade técnico plásticas nos vestir, maquiar, dançar e coser expectativas pela arte de representar e de representarem-se, quanto a intérpretes criadoras dos próprios roteiros a voos artísticos e de perspectivas futuras profissionais enquanto corpos falantes, porque dançam. Um vôo sem erro de Kiara Lima e suas aves nativas da floresta de Zabelê.

Na tarde, às 17 horas, na Galeria de Arte do Club dos Diários "Nonato Oliveira", também uma ótima surpresa de resultados de pesquisa, leituras de cultura afro brasileira transversalizadas à arte de comunicação pelo corpo e um quente espetáculo de dança.

"África de onde viemos", coreografia de Samara Rocha, com aporte de facilitação logística de trabalhos, através do Cenarab - PI, trouxe à plateia vultosa um mergulho na cultura  e representação das divindades de ascendência africana, revalorizada às manifestações brasileiras de candomblé e umbanda.

Deuses e deusas desfilaram na cena e os motivos e música incidentais e de sons de atabaques marcaram teatro, em mergulho de memórias ancestrais e mímesis teatral primordial, revigoraram dança e dramas, na revisita plástico estético de dança.

Samara Rocha foi muito feliz, não só por reinventar mapas dramáticos, às divindades, através da dança, como por agregar energia e luz de festa, em percursos dramáticos.

Era o Dia Dança. Luzia Amélia, Samara Rocha, Kiara Lima, Dongo Monteiro, Adriano Abreu, Dackson Mikael, José Nascimento, Samuel Alvis e suas práticas artísticas foram + dança, teatro, arte, cultura, memória, história, práxis escolar, técnica, estética, lúdico, Theatro 4 de Setembro - 122 Anos em festa!

(a Bailarina [EBalédeTeresina]/foto: Cleide Fernando)

E, como nem tudo acaba sem que também a música esteja presente, pois não separada das cênicas, o "Osório Jr."/BCD ainda recebeu o Show Bossa Nossa - Voz e Violão - com Alessandro Vieira.

Só não participou quem não pode, não quis, ou já mordeu o cômodo das noites mansas, sem curtir arte e cultura.

Hoje, dia 02, tem muito mais! O Dia Teatro começou pela manhã e segue tarde e noite adentro.

Cumpra-se Cultura!

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