sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Aquele Abraço...

do CulturaThe
por maneco nascimento

O Rio de Janeiro, já disse o poeta, continua lindo, continua sendo a Cidade Mara... Mara...Maravilhosa! Com sua Vênus platinada querendo ditar a ordem social, política e cultural; seus bairros chiques com suas celebridades plantadas em suas ruas e casas desejadas pelos mortais; com seus "morros mal vestidos"; seu carnaval da mulata, cada vez + mestiça, exportação; das polícias, milícias e chefões do crime organizado, em contínua ação de ordem no terreiro; das moças e outras gentes da favela, entre balas perdidas, guerras do tráfico e "tiro ao álvaro" em sobras ao cidadão comum, que corre do silvo quente do prenúncio da morte anunciada...

em que as UPPs de sete faces podem ser mocinhas e, às vezes + bandidas que músicas de salvação e redenção pregoeira "(...) a fila de soldados, quase todos pretos/Dando porrada na nuca de malandros pretos/De ladrões mulatos e outros quase brancos/Tratados como pretos/Só pra mostrar aos outros quase pretos/(E são quase todos pretos)/E aos quase brancos pobres como pretos/Como é que pretos, pobres e mulatos/E quase brancos quase pretos de tão pobres são tratados (...)" (Haiti: Caetano e Gil)

Das encostas coloridas e "palafitas" de alvenaria equilibradas no mar de pedra rumado aos céus de Deus de São Sebastião e também do santo Jorge da Capadócia e das ruas estreitas, vielas e escadarias íngremes que elevam os simples, que moram no morro e descem ao asfalto com o gingado de quem sabe ser carioca, também, graças a Deus e ainda ser mote de turismo dos espiadores estrangeiros, que deixam divisas e sorrisos e selfies em línguas da Babel na diáspora de reconhecimento do mundo esquecido, objeto de curiosa atenção de entretenimento.

Mas, com toda sua diversidade, de alegria e felicidade compensadas, nas terras continentais de Deus brasileiro e de desaparelhamento, em quase orquestração estarrecedora, da segurança pública nacional que privilegia, também, sítios do Oiapoque ao Chuí, o Rio de Janeiro continua lindo, lindo, lindo em suas Copacabanas festejadas e suas periferias inchadas de gentes humildes e "(...) casas simples com cadeiras na calçada (...)", enquanto a polícia não invade os territórios desprotegidos, trazendo consigo a anunciação do medo de pecha oficial. Mas ninguém desbanca a cidade, que maravilhosa, recebe a todos com o Redentor de braços abertos.

Não por isso, mas apesar disso, Aquele Abraço ao Rio e também à cidade nossa que não tem + fim, seja a dias que, "(...) por aqui vou indo muito bem. De vez em quando brinco o carnaval (...)" e, na falta da maior festa do mundo festejada brasis afora, se curte a Mostra CulturaThe, uma Trama Cultura que vingou produções artístico culturais, de 13 de setembro a 01 de outubro, deste corrente, e deixou Saudades do Brasil, sertão adentro e nunca fora dos eixos culturais das vitrines envelhecidas, mas memórias e histórias nacionais.

O Espaço Cultural "Osório Jr."/Bar do Clube dos Diários foi testemunha inconteste da invasão deliberada de artistas, sua arte, sua cor, sua poesia, sua música, sua dança e sua profissão para culturas interagidas e fazer artístico integrados ao soul + CulturaThe. 
(um furacão é Essa Mulher, Gislene Danielle/ft. Priscila Vasconcelos)

A guerra de impacto atraente foi de festa e encontro solidário do produto sócio artístico cultural que a Cidade Verde, de quentes construções sociais e calientes dias de verões indispensáveis, serviu à mesa grande da sala de jantar. O prato principal, o artista local em seu melhor momento e linguagens de ser artista e se bastar como criador e criatura artística.

(João Vasconcelos, desafina que eu gosto/ft. Priscila Vasconcelos)

A você que não esqueceu, Aquele Abraço. A você que não viu e que muito perdeu, Aquele Abraço. A quem esteve dia a dia conferindo a CulturaThe, que aqui se faz muito bem, Aquele Abraço. Aquele Abraço aos parceiros, patrocinadores, apoiadores, artistas envolventes e envolvidos, ao público fiel, a todo o povo da cidadela moderna e ousada, Aquele Abraço. Teresina reclamou e disse, "Quem sabe de mim sou eu. Aquele Abraço (...)".

(Nayara (des)afinou em Alô, Alô Marciano/ft. Priscila Vasconcelos)

Aquele Abraço a Moisés Chaves, Gilvan Oliveira, Jorge Carlo, Ademilton Moreira (Comida de Boteco); a VR Produções e Cia de Dança Conexão Street (Geleia Geral, o musical), Kenard Kruel e Toninho Vaz (A Biografia de Torquato Neto); Dino Alves (III Encontro de Cartoon - Tema Raul Seixas) e Rai Vinil; Ricardo Totte e sua Batuque Elétrico; Abrigo São Loucas (Grupo Harém de Teatro).

(uma palhinha [des]afinada de Adalmir Miranda/ft. P. Vasconcelos)

Aquele Abraço a James Brito e Gomes Brasil (Reggae na Boca); a Banda Scrok; a Ade Moreira (III Cine Mostra Teresina); Five Queens - Diana; Banda Validuaté; Banda Radiofônicos; Fátima Castelo Branco; Grupo Afro "Coisa de Nêgo"; Pau de Arara (Teatro Careta, de Caxias - Ma) e a Célia Lopes, Avelar Amorim, Jesus Viana, Dan Martins, Ana Carvalho, Luciano Brandão, M. Nascimento, Waldílio Siso, Lorena Campelo, Marciene Cruz, Nayara Fabrícia, Márcia Sousa, João Vasconcelos e Marina Marques em brilhante ousadia na Noite dos Desafinados.

(músicos em afinada ação na Noite dos Desafinados/ft. Priscila Vasconcelos)

Aquela Abraço a Gilvan Oliveira que abriu passagem à Noite dos Desafinados e à poderosa Gislene Danielle & Banda (Jó Oliveira - Violão; Edilson Sousa - Teclado e Rafael Sousa - Percussão) que finalizou a festa com seu furacão dominador, do "vento soprando as palavras pelo ar (...)", suavizado em notas, técnica e voz inconfundível à canção brasileira em revisita do cancioneiro da maior cantora do país, a imortal Elis Regina.  



(Gilvan Oliveira cantou a Pimentinha/ft. P. Vasconcelos)

E não falte Aquele Abraço a Marcênia Izabel, Débora Radassi, Marcela Aragão, Laércio Andrade, Iolany Galiza, Carla Berger, Thauana Cavalcante, Liliane Pedrosa, Jornal O DIA, Jornal Diário do Povo, Jornal Meio Norte, Nayara Fabrícia, Alexandra Theodoro, Caio Brandão e FM Universitária UFPI, FM Cultura de Teresina, TV Clube, TV Cidade Verde, TV e Rádio Antares, Programa Mosaico, TV Meio Norte, TV Assembleia, TV Antena 10 e a imprensa, em geral, que abraçou essa ideia.

Aquele Abraço à Fundac, Soraya Guimarães, Scheyvan Lima; Complexo Cultural Clube dos Diários/Theatro 4 de Setembro, Antoniel Ribeiro; Música Para Todos, Instituto Santa Rita, Luís Sá; Teatro da Tribo, Franklin Pires; Fundação Municipal de Cultura Monsenhor Chaves, Paulo Amorim, Daniel de Aracacy e Francisco de Castro; Valdemar Neto; Henrique Douglas; Lino Alencar; Abdom Silva; Douglas Machado; DJ Tarrel Anos 80; DJ Wagner D Hollanda; Herberth Rogger; Levi Magalhães; Luciano Klaus e Vagner Ribeiro; Antonio Noronha, Hasley Andrade e Roger Ribeiro; Vanessa Vasconcelos e Trama Cultura in João Vasconcelos Produções Que Vingam. 

Aquele Abraço ao patrocínio oficial do Armazém Paraíba, por meio do Sistema de Incentivo Estadual à Cultura - SIEC/Governo do Piauí; Wagners Comunicação Visual; FMC/PMT e quem + fez as vezes de ser e estar presente ao resultado comprovado, na prática, do Mostra CulturaThe.

Como disse João Vasconcelos, "bateu saudade". Saudades do Brasil que por aqui verseja e diz eu soul o samba, o rock, o pop, o reggae, o teatro, a dança teatro, a arte visual, o cinema, a literatura, a gastronomia popular, o vinil, o pop romântico, a afro cultura brasis, a Noite dos Desafinados, afinando relações sócio culturais em soma de Trama Cultura + Mostra CulturaThe = a Produções Que Vingam. Aquele Abraço!

(Eles (des)afinaram a canção/ft. Priscila Vasconcelos)

A você que não entendeu. Aquele Abraço! A bainha, das mangas fartas da Teresina, que nos deu régua e compasso, Aquele Abraço.

Mostra CulturaThe está para a cidade de Teresina, como o sol do equador pesa sobre nossas cabeças pensantes, nos trezentos e sessenta e cinco dias que hão de anteceder a Segunda Edição do CulturaThe.

E The (r) + dito.

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