segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Ela,Ô...

ôôôôôô...Ô!
por maneco nascimento

Elas venceram. Brilharam e deram o tom da Festa, Folia, Alegria e das melhores memórias de nossos Carnavais!

O II Baile dos Artistas "Maria da Inglaterra" que girou Felicidade, na última sexta feira, 17, no Salão Galeria de Arte "Nonato Oliveira (Club dos Diários) foi O Baile! Em sua segunda edição, marcando calendário em entradas de festas momescas, já começa com a maior homenagem.

A Patrona e Madrinha oficial d'O Baile é a queridíssima Maria da Inglaterra. Então, as mulheres começam a vencer a partida, a partir da grande homenageada. Depois vêm as energias, euforias alegres e átomos pululando só felicidade, quando as portas do Club se abrem e recebem artistas, entre músicos, cantores, fantasiados e foliões em + de mil parlares no Salão.

O II Baile foi aberto pelo furacão Lene Silva. Essa menina é poder t r a b a l h a d o! A partir das 19 horas, Ela energizou o Salão, com sua voz forte, de graves sonoridades equilibradas pela força da arte e talento de bem cantar e encantar público que mergulho na Folia, marcada para só não vir quem já morreu... E Lene Silva levantou ânimos e ilustrou O Baile de toda felicidade.

Depois era hora de brincantes cantores. Os Brincantes Filhos de Baco, em auto lançamento do Bloco que desfila na segunda feira, 27, na porta do Theatro 4 de Setembro, chegou e fez-se festa decifrado.

A Banda De Última Pocket Show Mil Volts. Essa invenção de alegria do Coletivo Piauhy Estúdio das Artes vingou + no Salão dos Diários.

Adriano Abreu, Silmara Silva, Carlos Aguiar e Érica Anunciação marcaram a pauta musical carnavalesca, com temas para axés hits pop e bregas chique revisitados. Eram verdadeiros rastros de astros passando e deixando sinais luminosos de alegria festejada, em noite que não precisou pedir muito.

*****(fotos/imagem: ascomSeCult)

A arte e cultura de Bailes se instalaram e quem perdeu, foi quem não viu, riu, nem dançou o bom de ser feliz. As mulheres da Banda Pocket, Silmara Silva e Érica Anunciação também venceram à força do gogó e melodias sabatinadas aos melódicos exaltação!

Nesse ínterim, foi tempo de Concursos d'O Baile. Escolha da Melhor Fantasia (1o. e 2o. Lugar) e do Rei e Rainha dos Artistas 2017. Um desfile de alegria, alegorias, fantasias criativas e arrojo de talento aplicado ao "quem não me vencer, eu levo!"

Os candidatos e candidatas se superaram e, naturalmente, venceu quem Melhor convenceu os jurados com sua performance. A Comissão Julgadora bateu o martelo, a resultado só conhecido + lá pro final da Festa.

Os julgadores, Gizela Falcão (Moda); Silmara Silva (Teatro - atriz e diretora); Laurenice França (Cantora); Lari Sales (atriz e Presidente do SatedPI); Aureni Oliveira (empresária da Figurino & Fantasia); Siro Siris (diretor, cenógrafo, figurinista de teatro e carnavalesco), Datan Izaká (diretor da "Lenir argento", bailarino e coreógrafo), tiveram dificuldades em definir os finalistas, do criativo espetacular das concorrências, mas o resultado foi irrefutável.

Nas Fantasias, o 1o. Lugar ficou para "A Rainha de Copas" (a majestade Cabeçuda, do filme Alice no País das Maravilhas, de Tim Burton), uma criação e interpretação de Samuel Alvis. Levou R$ 2.000,00 pela primeira Melhor Fantasia.



O 2o. Lugar foi arrebatado pela bailarina e coreógrafa, a intérprete criadora Jeciane Sousa. Sua fantasia "Deusa Grega" (com produção de @chandelly_kidman e confeccionada por  @adribreu ) recebeu o Prêmio de R$ 1.000,00 (hum mil reais) pela 2a. Melhor Fantasia.

No Concurso de Rei e Rainha dos Artistas 2017, não houve páreo fácil. A Concorrência veio com toda garra, todo mundo sempre sonhou numa sessão Majestade. Criativos e empolgados, candidatos e candidatas deram seu show.

Mas no quesito inovador e impactante de construção da performance fantasia, em busca do reinado momesco do Baile dos Artistas, o casal Állex Cruz e Mayra Sousa fez a diferença. E, no computo de + novidade, os jovens artistas levaram a maior. Foram coroados Rei Állex Cruz e Rainha Mayra Sousa para o reinado 2017.
*****(fotos/imagem: ascomSeCult)

Concursos concluídos voltaram as + energias da noite. Orquestra Tamoio às vezes com tempos de orquestrados e bailados carnavalescos ao nobre Salão.

 Fábio Novo, Secretário de Cultura do Estado, abriu falas para saudar aos foliões e foliãs, presentificar a vinda de toda a gente que marcava o Salão e falou das obras de restauração, recuperação e revitalização de patrimônios públicos edificados e passados à revista de ganhar novas cara e roupagem à melhor ocupação de serviços públicos em Equipamentos culturais do Estado.

E, para fechar suas falas, abriu alas a Ela, a Stela Vox, a poderosa Diva, Maria Alcina, acompanhada pela Orquestra Tamoio. Essa voz, essa força, essa energética performance de estar e ser palco de tantas alegrias.

A incansável Maria Alcina trouxe em seu cabedal folião, umas boas memórias de tantos carnavais e soube manter o nome, carreira e, especialmente, a paixão de palcos que contagiou-a desde os Festivais Internacional da Canção, especialmente o FIC 1972.

À época recebeu a Menção Honrosa, por "Fio Maravilha", de Jorge Ben Jor. Este hit não faltou, em sua hora de brilho estelar. Salve, Maria Alcina. Vida longa à Estrela Vox!

Incansáveis foliões, alegres foliãs, o Salão d"O Baile dos Artistas "Maria da Inglaterra" provou o sucesso que é reunir alegria, fantasias. músicas e artistas amantes da Folia.

Ainda não havia terminando a Festa dos Diários.

(Lene Alves, por Eulinda Fonseca)

Lene Alves, veio para abrilhantar, muito + ainda, as últimas horas festejadas do Baile dos Artistas 2017. Abriu luz e felicidade musicais festejadas e anunciou que, dali a pouco estaria chegada a hora de público brindar os sinais da madrugada.

Lene Alves, não é só Lene Alves. É Lene canto, ginga, destreza e harmonia fincadas a palcos e multidões que assomam a seus shows. Ela, Ô...ôôôôôô...Ô! Divina aos Carnavais, na esteira das que a antecederam.

E, para o radialista, e talvez folião de melancolia de decaído, que comentou sobre post de Silmara Silva: "(...) foram todos. A fauna estava inteira, só faltou a flora.", acrescentemos, nosotros, que participamos do II Baile dos Artistas "Maria da Inglaterra", que só não veio quem já Morreu.

Havia todos os tipos de fantasias, alegorias, alma livres espíritos recheados de Alegria. A vida é sempre dádiva a quem melhor souber aproveitar. A flora, senhor comunicador de outrora carnavais esquecidos, também esteve lá. Na água vertida em suor da felicidade, nas cores e estampas florais das estações que também vestem flora.

E, ainda, nos apaziguados e desviados da amargura, que deixaram a velha fantasia encarquilhada do mal uso da palavra e investindo-se de amor, solidariedade a apreço à vida, foram se rir, dançar, viver a vida, porque Ela é sempre bela a quem tem olhos de liberdade.

Fauna e flora compuseram esse Carnaval, se a metáfora for também fabular, em que bichos têm personalidades humanas. E, como diz a coreógrafa brasileira, Fernanda Amaral, "não existe humanidade, sem diversidade."

Na diversidade, há até os que negam, pilheriam, ou criam riso de muita falta de humor à vida. Deus, dez a ti, que parece que + relincha, que parece que não pensa, quando a idade coroa vinagre ao invés de vinho sete décadas e, se for para rimar, que se feche em ocaso insóbrio.

Porque no II Baile dos Artistas "Maria da Inglaterra" 2017 foi, como sempre é, templo de alegria, de todos os matizes e quem não veio, não viu e nem gostou, é porque não ri e ninguém avisou, mas já mordeu a corda. Só não veio quem já morreu!

Salve, Simpatia. Evoé, Alegria!





fotos/imagem: (Fábio Novo/ ascomSeCult/// Eulinda Fonseca////  Márcia Tajra///// Elizângela Oliveira)

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