sexta-feira, 7 de abril de 2017

É dos Bambas!

Diogo Nogueira fez-se canção
por maneco nascimento

Poderia ser uma noite de 07 de março, 03 de abril, mas era a de 06 e abriu margem para ser a noite que receberia um carioca que sabe ser do samba da nossa terra. 

Nos palcos do palco do Theatro 4 de Setembro, o tempo fechou à canção. Ao Projeto Seis&Meia, edição abril, a canção brasileira de todas as estações disse, sim, nós somos +.


Depois de Solange Leal, foi a vez d'Ele, o filho de Bamba. Um príncipe de Samba dos Bambas que fazem as vozes e falas do morro, do asfalto, dos salões, dos clubes, das rodas de samba, dos quintais dos Bambas nossa, todo Bossa.

Do João, de Milton, do João, de Gonzaguinha, do João, de Cazuza, do João, de Tim Maia, do João, de Toninho Horta, do João, de Diogo, do João, de João Nogueira, de Diogo, de Diogo Nogueira.

Ele veio sem muita pressa, pois carisma, alegria, comedimento e simpatia e presença e beleza e voz e canções e conjunto em Banda e obra que o fez à noite, uma noite inesquecível do Projeto Seis&Meia.

De amar a Mart'nália, Luciana, Jairzinho, Maria Rita, Simoninha, Gonzaguinha, Diogo e quem mais se viu, se fez, se nos trouxe boas memórias de heranças musicais que vieram da força primeira, de quem abriu palcos e corredores da canção brasileira Brasil afora, país  adentro, cantando e soltando a voz, essa força tanta.

Diogo Nogueira foi dois em uns. Uma Banda afiada, afinada e, discretamente, charmosa e dona dos sons e tons que marcavam o artista e, ou, trocavam fichas super cúmplices.

Diogo, sem querer ser o filho do pai, mas sem deixar de ser o filho do pai, pois Espelho irrecusável, brindou a cidade com um digno de bem cantar e deixar um rastro de felicidade à cidade e a seu público que, não se deixe de observar, era de 99,98% de mulheres atraídas pelo bom rapaz, filho de Bamba.

Das gentilezas do "deus" cantor, ou guapo Orpheu, pois deslumbre de público, os brindes de um pouco de perfume, em suor ou "lágrimas" d'alegria geradas à epiderme do mitificado ao prazer da recepção.

Lenços azuis lançados aos "mortais" (qual flores do Roberto), uma prova, um souvenir, uma lembrança palpável e das memórias afetivas, de guardados, de quem conseguiu segurar uma "rosa azul" (tecido de retalhos da Alma Brasileira), como presente da presença intransferível de Diogo a seus/suas fãs.

Como se faz, ou desfaz-se um mito, criado às mídias? Quem quer saber. Um homem, um cantor, um artista, uma alma Brasileira que viaja e distribui a simpatia e o alegre sorriso de dividir as memórias e histórias da canção brasileira, que por aqui faz moradia, de passagem, por um dia, quando corre a felicidade do Projeto Seis&Meia.

Um show pra ficar nas melhores memórias das pautas do Seis&Meia. 

Solange Leal chegou sem muita conversa, mas muito cantar. Eu só sei, brilhava alegria e muito amor espelhar. Sei que tinha uma verdade na voz e um dourado no canto. E cantou e viveu, intensamente, seu momento de em canto.

Pois Diogo, que depois, se entregou ao seu público quente, fez às vezes e deixou a todos muito + que contentes. Era Seis&Meia. Era abril, dia 06, e nunca + seríamos os mesmos depois da dose dupla de canção festejada às vozes do samba e outros hits dessa, nessa canção de Alma Brasileira. Ele é nossa canção aos ritmos de Bambas e fez bonito.

Evoé, Diogo Nogueira!

fotos/imagem:
Diogo Nogueira (Gleyca Oliveira Lima)
Solange Leal (Fábio Nuñez Novo)

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