sexta-feira, 2 de maio de 2014

Quatro cenas

Quatro estéticas no Teatro Estação
O Teatro Estação abre temporadas para quatro estéticas, quatro dramaturgias, quatro direções e um tema instigante, teatro por excelência. O teatro se instala em temporadas de grandes companhias e espetáculos planejados para a cidade. Teresina, Mafra (SC), São Luís, do Maranhão, e Teresina serão palco de suas cenas.
Uma - 

(espetáculo Fogo/divulgação)
Dias 01, 02 e 03 de maio, às 20h, no Teatro Estação (Trilhos), o Coletivo Piauhy Estúdio de Artes apresenta “Fogo”, peça para livre adaptação do Conto Homônimo de Vítor Gonçalves Neto, com dramaturgia de Adriano Abreu.
“Fogo” tem Adaptação e Direção de Adriano Abreu. O elenco traz Érica Smith, Carlos Augusto Aguiar, David Santos e Vítor Sampaio. A Direção de Arte é de Vítor Sampaio; Iluminação de Pablo Erickson; Sonoplastia de musica incidental, ao vivo, de Arnaldo Pacovan; Of e Maquiagem de Silmara Silva.
A Dramaturgia atrai o olhar  à memória social da cidade de Teresina, década de 1940. Período que a cidade conviveu com tempos de horror, tragédia e terror no processo instaurado nos bairros do centro e entorno.
A crônica de reflexão  e denúncia revisitada, pelo Coletivo Piauhy Estúdio das Artes, transversaliza crítica e atenção à construção social de história e memória. “Fogo”, a peça, recarrega memórias afetivas e intertextualiza tempos de fogo e purgação na história e gentes e arquétipos sociais. 
Dias, 01, 02 e 03 de maio, no Teatro Estação (Trilhos). Ingressos – R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia). Informações (86) 8873 0511/9469 1702//8812 0262/9493 0935.
2 - 

“Canção Para Não Ninar”, da Cia. Teatral Nós em Cena (Mafra – SC), ocupa o Teatro Estação, dia 14 de maio de 2014, às 20 horas. O espetáculo põe em discussão um problema delicado, o abuso sexual infantil. Assunto que tem ameaçado a infância e crianças.
Será que estas coisas só acontecem com os outros? Quem está protegido e se pode dizer imune a situações como estas? Qual o perfil deste criminoso que busca acabar com uma das coisas mais imaculadas da vida de um ser humano, a infância de nossos pequenos? Este é um assunto delicado, mas não pode ser evitado. E é este o motivo que fez a Cia Nós em Cena vir a público, em família, tratá-lo com a devida e merecida responsabilidade, no drama Canção Para Não Ninar”.
Leitura sócio-reflexiva, através do teatro didático, faz abordagem acuidada e concentra respeito, de interlocução, à temática de abuso sexual infantil.

(cena de Canção Para Não Ninar/fotos divulgação)
“Canção Para Não Ninar” tem Texto do Grupo. Direção de Fábio Beckert. No Elenco, Deisi Corrêa, Fábio Beckert, Jean Knetschik e João Gustavo. A Produção do espetáculo é da Cia Teatral Nós em Cena e a Classificação: 12 anos.
“Canção Para Não Ninar”, dia 14 de maio, às 20 horas, no Teatro Estação. Ingressos. R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia). Informações (86) 9406 2842/(www.nosemcena.com.br)
3 - 

(Cena de Rimbaudemonio/divulgação)
A poesia francesa e a lírica moderna ganham força em “Rimbaudemonio”, montagem da Companhia Direto da Fonte, de São Luiz, do Maranhão. A temporada da Cia. maranhense acontece dias 16 e 17 de maio, às 20h, Teatro Estação (Trilhos).
A Companhia Direto da Fonte traz, à cena teresinense, uma adaptação do texto Rimbaudemonio: traições, colagens e iluminações no inferno escrito pelo poeta Celso Borges, em 2007, quando ainda morava em São Paulo.
A peça “Rimbaudemonio” tem direção de Charles Melo e atuação de Raimundo Reis (como o demônio) e Ruan do Vale (como Rimbaud).
Depois de beber inspiração no cálice satânico para escrever alguns dos versos mais belos de sua época, Rimbaud abandona a poesia. Antes, porém, sente-se no dever de comunicar isso ao seu grande mestre e para isso vai visitar o diabo no inferno, que se revolta contra ele”, diz Celso Borges, no texto de abertura.  
“Rimbaudemonio” é inspirado em cinco tradutores do poeta francês, que alimentaram a construção do texto: Augusto de Campos, Ivo Barroso, Lêdo Ivo, Maurício Arruda Mendonça e Rodrigo Garcia Lopes, além de ensaios de Wallace Fowlie, Henry Miller, Edmund Wilson e Peter Stanford; e inspirações libertárias do Gênesis, de Roberto Piva, de Charles Baudelaire e do clássico Simpathy for the Devil, da dupla Jagger e Richards, da banda de rock Rolling Stones.
Misturamos cinema e teatro, carinho e violência, álcool e poesia, nudez e roupas pesadas, para contar essa dolorosa história de um poeta único, magistral, abandonando a poesia”, diz o diretor da encenação, Charles Melo.
As apresentações, dias 16 e 17 de maio, 20h, no Teatro Estação (Trilhos) - Av. Miguel Rosa. CLASSIFICAÇÃO: 18 ANOS.  Os ingressos custam R$ 20,00 (inteira) e R$10,00 (meia). Maiores informações, através dos telefones (86) 8822-6146 / 9917-3647 / 8168-5444.
Quatro -

(Abrigos São Loucas/divulgação)
As temporadas de fins de maio ficam por conta do Grupo Harém de Teatro. Seu público já sabe que nunca perde o riso. É peça para rir e rir de novo. 
“Abrigo São Loucas”, no Teatro Estação, dias 30, 31/05 e de 01 a 06 de junho, sempre às 20 horas.
“Abrigo São Loucas” é um texto que repercute o desenredo de três Marias (Maria de Castro, Maria Fernanda e Maria Francisca) que revivem as memórias de tempos áureos (à sombra das administrações de seus maridos, chefes do poder executivo local), enquanto o preparam o primeiro encontro de ex-primeiras damas. O texto tragicômico, não só é inteligente, mas venal quando o assunto é político para refletir os velhos costumes da sociedade brasileira de política fisiológica, nepótica e de cultura de prevaricação.
A dramaturgia regida pela picardia, ironias e inteligência dramáticas, ao humor garimpado reafirma o discurso hareniano de atrair a atenção para o homem brasileiro no centro da cena. A peça é de entretenimento e crítica reflexiva ilustrada à cena distanciada, sendo de linguagem de comédia política absurda e é um inventário popular da política piauiense, que não deixa de ser a brasileira, nos últimos 50 anos, onde espectadores identificarão situações vividas pela sociedade.
“Abrigo São Loucas”, reúne no elenco, os atores Francisco de Castro, Francisco Pellé, Fernando Freitas e Emanuel de Andrade. Direção e Texto de Arimatan Martins, Iluminação de Assaí Campelo e Sonoplastia de Márcio Brytho. 
Temporada no Teatro Estação, dias 30, 31/05 e de 01 a 06 de junho, sempre às 20 horas. Ingressos R$ 20,00 (inteira) e R$10,00 (meia). Informações (86) 9406 2842/9975 8155//9494 4517.

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