Dia 14 de março
por maneco nascimento
O 14 de março é dia de festa aos poetas e às poetas, na terra de licenças poéticas, transgressões “proféticas” e usina da palavra feito obra e arte. E, “na cidade em que não tem mais fim.”, para nunca esquecer o poeta, também se comemora o Dia da Poesia, festejado em todo o território nacional, como a data de nascimento de Castro Alves.
Brasil celeiro de grandes criadores, forjou em seu bojo poético, “O Poeta dos escravos”; “O Poeta das estrelas”; “O Príncipe dos poetas brasileiros” , o Poetinha e as damas da poesia brasis.
(imagem colhida do www.portalsaofrancisco.com.br)
Olavo, Castro, Álvares, Álvaro, Augusto, Gregório, Carlos, Manoel Bandeira e de Barros, Vinícius, Torquato, Mário Faustino e Quintana, Cecília, Coralina, Elisa, Élio, Marleide, Gonçalves, Cláudia, Costa e Silva, M. Ciríaco, Casimiro, Antonio Vieira, Paulo Leminski e, entre tantas palavras distendidas, Rodrigomleite.
“(...) adiante, zona sul, esquina da Mapil/garotas de esqueléticas formas, comedoras de brasa/cuspidoras de fogo!/atiçam corações feridos de aço e sucata,/esmagados pelo esquecimento” (rodrigomleite – zonasub/2012)
Nesse 14 de março, às 19 horas, para marco da poesia, o Bar do Clube dos Diários, no Espaço Cultural “Osório Jr.”, promove o lançamento de um novo poeta na Teresina contemporânea. Artífice das letras, artista das palavras e mago das + novas invenções poéticas.
Filho da terra caliente e cidade verde, sobre o negro asfalto e, entre verticais desenhos arquitetônicos edificados, Rodrigomleite já sabe ser poeta para graves e encantos poéticos, “... cidade, te/quero qualquer coisa e minha/relâmpagos saraivados de sabores/terra entre dedos domingueiros/abraços d’avó querida (...)”, conta de sua terra, já sem palmeiras, mas com cantos de fogo-pagô disputando fios de alta tensão.
Rodrigomleite, poeta cronista das franjas urbanas, radiografa a história da cidade e registra olhar que, dentro do comum, foge do vulgar de observação do homem, em seu contemporâneo, de olho abstraído da vida cotidiana. Em “desamparo”, o poeta ampara o dia a dia, atiça a ferida da cidade feita poesia.
Poeta das sobras sociais, dos sinais desviados da sobrevivência contumaz, observador crítico à expiação do mundo suspenso, recortado do mundo dos outros. Na sua poesia, as periferias e os destratados sociais ganham forma poética para geração de registro das cidades invisibilizadas, dentro da cidade invencível, de progressos deflagrados.
Na noite em que se lança o novo poeta, também se leva aos audientes, ouvintes e curiosos da poesia sua obra em proféticos versos de “A cidade frita”, em nova edição ampliada e contendo gestos poéticos de “zonasub”, lançado em 2012.
Na programação cultural e lançamento de nova cor das palavras, colegas artistas homenageiam a obra e a hora do poeta em apresentação à cidade. Entre os atores, que se manifestam, estão Maneco Nascimento e Francisco Pellé. Nazilene Barbosa prepara um solo poético ao poeta urbano e Zé Karlos di Santis também dança a poesia na noite premiada.
Ainda vivem o poeta, Marlenildes Bid Lima, Élio Ferreira, João Vasconcelos e o som dos tambores do Grupo Cultural “Coisa de Nego”.
Em dia de poesia e poetas festejados “te/escrevo/poema duro/feito água/não em dose/substante presa/num copo de vidro//água/água solta/sanitária! cáustica!/desinfetante!//água/água doida/oxigenada! ardente!/alucinante! (...)” (rodrigomleite – zonasub/2012)
O 14 de março de 2013, às 19 horas, no Espaço Cultural “Osório Jr.”/Bar do Clube dos Diários, será de Rodrigomleite em dia de poesia nacional.
por maneco nascimento
O 14 de março é dia de festa aos poetas e às poetas, na terra de licenças poéticas, transgressões “proféticas” e usina da palavra feito obra e arte. E, “na cidade em que não tem mais fim.”, para nunca esquecer o poeta, também se comemora o Dia da Poesia, festejado em todo o território nacional, como a data de nascimento de Castro Alves.
Brasil celeiro de grandes criadores, forjou em seu bojo poético, “O Poeta dos escravos”; “O Poeta das estrelas”; “O Príncipe dos poetas brasileiros” , o Poetinha e as damas da poesia brasis.
(imagem colhida do www.portalsaofrancisco.com.br)
Olavo, Castro, Álvares, Álvaro, Augusto, Gregório, Carlos, Manoel Bandeira e de Barros, Vinícius, Torquato, Mário Faustino e Quintana, Cecília, Coralina, Elisa, Élio, Marleide, Gonçalves, Cláudia, Costa e Silva, M. Ciríaco, Casimiro, Antonio Vieira, Paulo Leminski e, entre tantas palavras distendidas, Rodrigomleite.
“(...) adiante, zona sul, esquina da Mapil/garotas de esqueléticas formas, comedoras de brasa/cuspidoras de fogo!/atiçam corações feridos de aço e sucata,/esmagados pelo esquecimento” (rodrigomleite – zonasub/2012)
Nesse 14 de março, às 19 horas, para marco da poesia, o Bar do Clube dos Diários, no Espaço Cultural “Osório Jr.”, promove o lançamento de um novo poeta na Teresina contemporânea. Artífice das letras, artista das palavras e mago das + novas invenções poéticas.
Filho da terra caliente e cidade verde, sobre o negro asfalto e, entre verticais desenhos arquitetônicos edificados, Rodrigomleite já sabe ser poeta para graves e encantos poéticos, “... cidade, te/quero qualquer coisa e minha/relâmpagos saraivados de sabores/terra entre dedos domingueiros/abraços d’avó querida (...)”, conta de sua terra, já sem palmeiras, mas com cantos de fogo-pagô disputando fios de alta tensão.
Rodrigomleite, poeta cronista das franjas urbanas, radiografa a história da cidade e registra olhar que, dentro do comum, foge do vulgar de observação do homem, em seu contemporâneo, de olho abstraído da vida cotidiana. Em “desamparo”, o poeta ampara o dia a dia, atiça a ferida da cidade feita poesia.
Poeta das sobras sociais, dos sinais desviados da sobrevivência contumaz, observador crítico à expiação do mundo suspenso, recortado do mundo dos outros. Na sua poesia, as periferias e os destratados sociais ganham forma poética para geração de registro das cidades invisibilizadas, dentro da cidade invencível, de progressos deflagrados.
Na noite em que se lança o novo poeta, também se leva aos audientes, ouvintes e curiosos da poesia sua obra em proféticos versos de “A cidade frita”, em nova edição ampliada e contendo gestos poéticos de “zonasub”, lançado em 2012.
Na programação cultural e lançamento de nova cor das palavras, colegas artistas homenageiam a obra e a hora do poeta em apresentação à cidade. Entre os atores, que se manifestam, estão Maneco Nascimento e Francisco Pellé. Nazilene Barbosa prepara um solo poético ao poeta urbano e Zé Karlos di Santis também dança a poesia na noite premiada.
Ainda vivem o poeta, Marlenildes Bid Lima, Élio Ferreira, João Vasconcelos e o som dos tambores do Grupo Cultural “Coisa de Nego”.
Em dia de poesia e poetas festejados “te/escrevo/poema duro/feito água/não em dose/substante presa/num copo de vidro//água/água solta/sanitária! cáustica!/desinfetante!//água/água doida/oxigenada! ardente!/alucinante! (...)” (rodrigomleite – zonasub/2012)
O 14 de março de 2013, às 19 horas, no Espaço Cultural “Osório Jr.”/Bar do Clube dos Diários, será de Rodrigomleite em dia de poesia nacional.
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