Craques do riso
por maneco nascimento
A
causa era beneficente e a fórmula já havia dado certo uma vez. Então a hora era de repetir a boa fórmula do sucesso. Àquela época, os craques do riso local, stand up, realizaram, em fins de abril, dia 23, o show “Humor na Veia” e tiveram que
dividir o público em três sessões, no Theatro 4 de Setembro. A entrada era uma
doação de sangue. Foram + de mil entradas, de doadores, no Hemopi.
Em
julho último, o Coletivo de humor resolveu acertar em novo alvo solidário. “Os
Craques do Humor Contra o Crack", com o time dos novos humoristas de
Teresina. O show aconteceu dia 28 de julho (terça feira), em duas sessões, às 18h e 19
horas, no Theatro 4 de Setembro.
A
pedida reuniu o web fenômeno de público, Whindersson Nunes e seus colegas de
tiradas stand up, Jackstênio Rodrigues, Xavier Neto, Gee Sousa, Leon Denizar,
Jimmy Charles, Bruno Lima, Bryan Fritz, Taynan Wallison, João José, Vinícius
Karcam, Dennys Alef e Kalew Felix.
Da velha geração do humor de Teresina e, espelho aos novatos, Dirceu Andrade compôs presença no Grupão.
Da velha geração do humor de Teresina e, espelho aos novatos, Dirceu Andrade compôs presença no Grupão.
(foto à posteridade Os craques do humor/foto Jackstênio Rodrigues)
Show
beneficente, em duas sessões, direcionado ao Abrigo São Lucas que ampara
idosos. E, assim, se viu um desfile de artistas e suas tiragem ao riso stand up.
Uns para + humor afinado, outros ainda em processo de maturação desta arte de
contar a piada e manter a atenção da platéia, no recurso da persuasão acertada.
Cada
novo artista no seu “timing” e enredo de cotidianos reinventados, ou
gracejados à ficção de fatos comuns e risíveis. Bruno Lima fazia as vezes de
apresentador dos colegas. Bom ator que é, também tem bom tempo de humor e
picardia naturalista. Jimmy Charles já começa a ganhar princípio de tranqüilidade
para a piada de ator solo e, de modo geral, o público 99,98% teen recebia a todos com o
mesmo fascínio e empatia ao riso e gargalhadas.
Das
celebridades stand up, Xavier Neto, o Campeão Brasileiro de Stand up Comedy
2015. De quem Jimmy Charles fala com devoção e respeito, ao artista da terra “é daqui! Quem n conhece, conheça e valorize! Grande pessoa e
artista!” (recomendação da página de Jimmy)
(Xavier Neto/foto colhida da página de Jimmy Charles)
Xavier Neto deu o ar da graça e defendeu seu milagre do
riso e caminho da conquista do pão de cada dia no circo das piadas, pilhérias e
picardias contadas pelo homem, o único animal que ri de si mesmo, como vaticina
Aristóteles.
(Xavier Neto in selfie com o público/foto Craques do Humor)
Mais, pelo palco, passaram. Dirceu Andrade com seu mote já certeiro de ganhar plateias e roubar gargalhadas, como também as novas esperanças da linguagem de humor forjado às indústrias culturais do riso, Jackstênio Rodrigues, Gee Sousa, Leon Denizar, Bryan Fritz, Taynan Wallison, João José, Vinícius Karcam, Dennys Alef e Kalew Felix. Cada um com sua piada pronta e suas incursões pelo teatro do ator solo, “standin” de si mesmo.
Mais, pelo palco, passaram. Dirceu Andrade com seu mote já certeiro de ganhar plateias e roubar gargalhadas, como também as novas esperanças da linguagem de humor forjado às indústrias culturais do riso, Jackstênio Rodrigues, Gee Sousa, Leon Denizar, Bryan Fritz, Taynan Wallison, João José, Vinícius Karcam, Dennys Alef e Kalew Felix. Cada um com sua piada pronta e suas incursões pelo teatro do ator solo, “standin” de si mesmo.
O
rapaz, de + de um milhão de acessos na sua página, entrou no palco e gerou uma
histeria generalizada e, de quebra, demonstrou que não chegou até ali sem
domínio de seu modo de fazer humor. Narrativas simples, de naturalismo tranqüilo. De pouco apelo fácil ou forçação de barra.
Histórias
comuns ganham tempo de rir. Salvo palavras de baixo calão, como meu “pau”, meu “cu”,
etc., que cobriam uma platéia de crianças, adolescentes, jovens e adultos, o “timing”
dele é bom. É um adolescente, ou um já jovem, que não perdeu o perfil de
adolescente, física, discursiva ou de maneira de usar roupas e acessórios,
gerando uma empatia imediata com seu público teen.
Se
já veio, viu e venceu, agora é só colher os louros da vitória em terras conquistadas.
Na educação moral romana imperial dos Césares, um lacaio sempre acompanhava os
comandantes em chefe, ao seu lado na biga, durante as visitações públicas. O
papel do lacaio era lembrá-los, sempre, soprando ao ouvido do Ave César, da vez,
que este não era Deus.
Whindersson
não parece ter perdido a ternura. Numa de suas entrevistas diz que aprendeu a
lidar bem com o sucesso e que tem certa obrigação de dar o melhor exemplo, pois
sabe do público que o segue.
Para o exercício do palco, em que as gerações que o acompanham, fascinadas, são de idade menor à + juvenil, as palavras chulas inclusas, no momento da conquista do riso, podem não diria ofender, mas formar opinião de concessão do vulgar, baixo calão e lugar comum para discurso rasteiro da língua.
Para o exercício do palco, em que as gerações que o acompanham, fascinadas, são de idade menor à + juvenil, as palavras chulas inclusas, no momento da conquista do riso, podem não diria ofender, mas formar opinião de concessão do vulgar, baixo calão e lugar comum para discurso rasteiro da língua.
Fora
o excesso de liberdade artística, a performance do humorista Whindersson é boa.
Quanto às observações apontadas no discurso de livre arbítrio do artista, que
não sejam interpretadas como restritivas, mas de efeito de preocupação com a
educação e saúde da linguagem, quando espetáculo direcionado, também, a crianças.
O
show de humor com um coletivo de humoristas foi Show! “Os Craques do Humor
contra o Crack” atraiu um grande público, arrecadou quase uma tonelada de alimentos e
beneficiou quem + precisa da arte solidária.
(Os Craques do Humor em selfie de público/foto Jackstênio Rodrigues)Parabéns aos organizadores, promotores e artistas envolvidos. Essa ideia eu compro e libero o riso.
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