terça-feira, 25 de agosto de 2015

Harém +

Além mar de África, Portugal e Macau
por maneco nascimento

Dia 24 de agosto recebemos, todos, as boas vindas e congratulações FestLusas. Nosotros brasileiros de Teresina, PI; Cubatão SP; Recife PE; Salvador BA; Timon MA; Rio de Janeiro RJ/Parnaíba PI; Fortaleza CE; São Paulo SP e pátrias de Além mar, Maputo Moçambique/Sintra Portugal; Porto Portugal; Sintra Portugal; Macau China; São Vicente Mindelo Cabo Verde. 

As aberturas solenes contaram com a presença do Governador do Estado, Wellington Dias; do Secretário de Estado de Cultura do Piauí, Fábio Novo; Eveline Prado, representando o querido Tarciso Prado, seu marido; José Afonso de Araújo Lima, representando às falas o teatro e artistas brasileiros.
(Abertura oficial FestLuso 2015/foto página Fernando Jorge Lopes)

Fernando Jorge Lopes às falas e representação da cena de nações do Além mar; Arimatan Martins, diretor artístico do Harém e João Vasconcelos, coordenador do Complexo Cultural Club dos Diários/Theatro 4 de Setembro e, Airton Martins, Presidente do Harém que, na quebra do protocolo, serviu-se à apresentação do cerimonial.

(Na foto oficial João Vasconcelos, Zé Afonso, Arimatan Martins, Gov. Wellington Dias, Fábio Novo e Fernando Jorge/foto ascom/secult)

Foram falas significativas de todas as partes, em integração do sentimento de aproximação ao momento lusófono. Eveline Prado leu uma bela carta de Tarciso Prado endereçada ao Festival, convidados e ao Harém. Uma declaração de amor ao teatro, ao movimento cênico local e a quem faz teatro na cidade.

Na carta, declarou Tarciso, que Airton Martins, Arimatan Martins e Francisco Pellé são como seus filhos e encerrou a missiva, saudando a todos presentes à hora do evento. Ao final, a carta foi entregue ao Airton Martins, para constar, como documento da presença do nosso querido Tarciso, que não pode comparecer à abertura do FestLuso, por motivos de força maior.

Também se pronunciaram José Afonso de A. Lima, que falou representando o teatro brasileiro e os artistas nacionais e locais, fez de suas palavras a representação do grande sentido de juntar e transformar o momento em grande encontro de arte, artistas, línguas e nações em comum assentimento, o encontro FestLuso.

E, Fernando Jorge Lopes, em curto, sincero e honesto discurso, usou da licença poética para compor o apreço de estar envolvido neste evento, das vezes que já esteve em Teresina e dividiu experiências com a cena local.

Falou de coração aberto e enriqueceu a noite com tão belas palavras que refletem, não só essa aproximação conquistada de Teatro Extremo, de Almada - Portugal, e o Harém de Teatro, de Teresina - Piauí Brasil, mas da alegria confessa de fazer parte da história do FestLuso, construída pelo Harém e que reúne tempo de cena e cultura lusófona.

Nas palavras do Secretário de Estado de Cultura do Estado, Fábio Novo, refletiu sobre a importância do FestLuso, do papel do Harém para o movimento concretizado na cidade, no estado e país e abriu uma provocação de que o Festival de Teatro Lusófono voltasse a acontecer todo ano, desfazer essa decisão de realização bienal.

Lembrou da experiência em que fez visita a Portugal, quando acompanhou a atriz Bid Lima, que se apresentaria naquele país, e conheceu o Projeto do Teatro Extremo. Reiterou a importância de realizar + vezes o Festival e de reunir as pessoas , os artistas e suas experiências em momentos do FestLuso, quando as nações de língua portuguesa comungam teatro.

O Governador do Estado,Wellington Dias, em suas falas, não só reiterou a confirmação do Festival como manifestação de cultura e encontro de línguas e países, como também anuiu para que o FestLuso volte, sim, a ser realizado todo ano.

E ainda propôs que os espetáculos pudessem, também, ser apresentados em outras cidades. Uma apresentação em Teresina e outra em uma cidade do interior, assim os artistas teriam oportunidade de mostrarem seu trabalho, em outras praças e as pessoas de outros locais participariam também do Festival.

Após as solenidades formais de boas vindas e saudações oficiais aos grupos, artistas e nações lusófonas, foi a hora da apresentação artística do anfitrião do Festival. O Grupo Harém de Teatro encenou "Um Bico para Velhos Palhaços", com texto original de Matéi Visniec e direção e dramaturgia de cena de Arimatan Martins. Na cena, Fernando Freitas, Francisco de Castro e Francisco Pellé.

+ uma pérola do Harém de Teatro, o teatro de sua pecha do riso e do entretenimento e, em valoração da estética e linguagem de valorização do homem brasileiro ao centro da cena.



(o riso e a picardia harenianas de "Um Bico para Velhos Palhaços/fotos ascom/secult)

E, de quebra, o lucro da promessa gov
ernamental, em público, de que o FestLuso pode ser confirmado para realização anualmente.


Estamos em plena maratona do FestLso 2015 - Ano Tarciso Prado. Quando concluídas as tarefas de uma bateria de apresentações em praças, palcos, em Teresina, em Timon, no Maranhão; oficinas, shows, palestras, encontros lusófonos, confraternizações e diálogos necessários à manutenção da Cena viva Lusófona, então será tempo de pensar em 2016. 

Por enquanto viva o Teatro Sem Tradução. FestLuso, a Cena Lusófona traduz-se em Teresina.

Nenhum comentário:

Postar um comentário