segunda-feira, 31 de agosto de 2015

A Grande feita

Festa Lusófona
por maneco nascimento

As ações do Festival de Teatro Lusófono tiveram festas de encerramento no Teatro Estação (nos Trilhos do Teatro)/Espaço Cultural Trilhos, a partir das 23h30, do dia 30 de agosto, quando foi apresentado o resultado de A Grande Festa.

Ato coletivo que envolveu artistas locais de variáveis linguagens artísticas e teve como facilitador, da performance, o ator e diretor do Teatro Extremo, de Almada, Portugal, encenador Fernando Jorge Lopes.


Referenciado na Carta de Declaração dos Direitos Humanos, os processos elaborativos e formalizadores do encontro ao resultado proposto, ocorreram no Memorial Zumbi dos Palmares e fez parte do Programa Formativo (Oficinas e Palestras) do FestLuso 2015 Ano Tarciso Prado.

Para as respostas aos estímulos consentidos, A Grande Festa mostrou a cara de alegria, liberdades, cores, juventude transversada, expressões, estéticas de vestir, mover-se, rir, dançar, construir arte pictórica in loco e repercutir gêneros e, fez-se, ainda, imagens audiovisuais, sons e corpos falantes, baile e intervenções integrativas de público

Começou no Teatro Estação e finalizou na calçada da fama, extensão da Estação Ferroviária/Galpão Ponto de Cultura nos Trilhos do Teatro. 

Em ato (10)articulado artístico, ou não necessariamente tão designável assim. Ação manifestada, a anarquia de se fez representar e ser pessoa intransferível. Um dos performers queima a bandeira da arte, a peça pintada durante o primeiro momento da performance. 

A representação contemporâneo pictórico expressionista, tela/painel vertical, em tintas pinçadas qual farpas de cortes, pelo matiz dos pincéis. Um tecido da bandeira branca , de um, talvez, rei de espadas é queimado na rua, na manifestação pública de dar visibilidades às vozes sociais presas nas gargantas das massas manifestadas.

O corte dialético de fechamento do discurso público, se dá com uma grávida, barriga exposta, do outro lado da rua, acenando com a bandeira de cores d'África. 

A Grande Festa, liberdades e artístico configurados em cena aberta marcou a primeira festa do FestLuso, na noite de encerramento da Cena Lusófona, instalada em Teresina, de 24 a 30 de agosto. 

Depois daí, da ação quente, foi só tempo de congratular com os parceiros lusófonos que ainda estavam na cidade, entre tantos que participaram e foram para sempre voltar. Atores diretos e indiretos da maratona de teatro em praças (Pedro II e João Luís Ferreira, em Teresina, PI Brasil, e São Benedito, Timon, Ma Brasil); Casas de espetáculos (Teatro do Boi, Theatro 4 de Setembro, Teatro Estação) e espaços culturais, FestLuso Shows Musicais (Espaço Cultural Trilhos e Café Theresina).

A Cena que é nossa Língua reuniu pátrias dramáticas de África, Portugal, Brasil e Macau, na China, e + uma vez interagiu diálogos de vozes lusófonas, falas sociais em práxis dramatúrgicas e linguagens de aproximação de fronteiras do ato Lusófono.

Justiça de registros: obrigado a todos que abriram fronteiras de parceria à realização plena do FestLuso. Obrigado ao SIEC que viabilizou o patrocínio do Armazém Paraíba e ao apoio Cultural do Governo do Estado, Secretaria de Estado de Cultura do Piauí, Casa de Portugal em Macau/China, Fundação da Cidadania e PMT de Timon, no Maranhão.

Evoé, Cena Lusófona. 
FestLuso +!
Harém 30 Anos!

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