por maneco nascimento
“(...) Momento histórico, simples resultado do desenvolvimento da ciência viva/Afirmação do homem normal, gradativa sobre o universo natural/(...) E em tudo o início dos tempos do além/(...) Em cada consciência, em todos os confins/Da nova guerra ouvem-se os clarins/Guerra diferente das tradicionais, guerra de astronautas nos espaços siderais/E tudo isso em meio às discussões, muitos palpites, mil opiniões/Um fato só já existe que ninguém pode negar, 7, 6, 5, 4, 3, 2, 1, já!/E lá se foi o homem conquistar os mundos lá se foi/Lá se foi buscando a esperança que aqui já se foi/Nos jornais, manchetes, sensação, reportagens, fotos, conclusão:/A lua foi alcançada afinal, muito bem, confesso que estou/contente também (...)” (Lunik 9/Gilberto Gil)
(Neil Armstrong pisando em terreno lunar/imagem colhida da wikipédia)
Quando criança, quando recepcionamos aquelas imagens (em preto e branco) que chegavam em nossas televisões, via satélite, do homem entre saltando e flutuando em solo lunar, nos davam um encanto novo e, abismados, víamos as repetidas cenas, narradas pelas vozes da tevê e rádio nacionais.
E durante muitos dias, meses e anos aquela transmissão espetacular nos confirmou a certeza do grande passo que ciência dera rumo ao futuro especulado fora da atmosfera terrestre. E como disse o poeta, de guerras diferentes das tradicionais, guerras de astronautas nos espaços siderais. O front das conquistas do espaço, quem poderia ir + longe. O homem e sua ciência, oriental ou ocidental, galgou novos rumos que só ficção científica havia chegado perto.
E o primeiro herói, de verdade, a pisar em solo distinto do da Terra foi o americano Neil Armstrong. Aquele que entrou para a posteridade como O Primeiro homem a pisar na Lua. “Em 20 de julho de 1969 Armstrong se tornou o primeiro homem a pisar na superfície lunar, após viajar para o satélite da Terra a bordo da Apollo XI com os astronautas Edwin Aldrin e Michael Collins.” (terrabrasil/notícia/acesso 28.08.2012, às 15h20)
A ciência de braços fortes lhe deu asas para voar, com seus companheiros, além do nosso espaço doméstico e, no sideral, romper o medo do futuro e deixar exemplo de coragem, determinação e encanto pela ciência da busca e da conquista de novas fronteiras.
Armstrong (braços fortes) subiu + uma vez ao espaço, nessa nova condição, alçado na “imaterialidade” aos percursos de luz e estrelas, sem auxílio de instrumentos da ciência física.
No último sábado, 25 de agosto de 2012, aos 82 anos, partiu em nova missão, ao imponderável. Levar novas daqui aos provadores, in loco, da ciência imaterial, mãe da ciência material muito testada por aqui.
Neil Armstrong foi feito vida fora da bolha materna, em 5 de agosto de 1930, em Wapakoneta (Ohio). Ingressou na Marinha dos Estados Unidos em 1949 e prestou serviços até 1952. Fez carreira de engenheiro aeronáutico, piloto e astronauta. Deixou a terra dos mortais, nesse agosto e deu um passo à eternidade.
No início deste mês o herói Armstrong foi submetido a uma cirurgia do coração. Superou a ciência médica para alcançar novo espaço estelar.
Por aqui vamos ficando bem e ao olharmos à Lua de São Jorge que você pisou sem maltratar o dragão, nem disputar terras com o Santo, lembraremos do herói que representou a humanidade, ao acenar com a ciência a nosotros, simples mortais.
7, 6, 5, 4, 3, 2, 1, já! Lá se foi conquistar nova esperança, que desse mundo você já se foi. A Lua, em muito nova conquista afinal. Muito bem, por você fico contente também.
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