por maneco
nascimento
“Francisca Edwiges Neves Gonzaga. Compositora e
pianista fluminense (1847-1935). Primeira compositora importante da música
popular, autora de 2 mil composições e mulher de intensa projeção pública no
século XIX.” (cafehistoria.ning.com/group... Acesso 14/05/2012, às 14h.40)
(a pianeira Chiquinha Gonzaga/imagem colhida do cafehistoria.ning.com/group... )
O governo brasileiro, através de sua presidente,
acaba de criar uma homenagem oficial para tão grande personalidade nacional. Trata-se
da nossa Chiquinha Gonzaga pianeira e pioneira da música popular brasileira.
“São Paulo – A presidenta Dilma Rousseff sancionou
esta semana a Lei 12.624, que estabelece 17 de outubro como o Dia Nacional da
Música Popular Brasileira. O dia foi escolhido por ser o do nascimento da
compositora Chiquinha Gonzaga (1847-1935). O texto foi publicado na edição de
ontem do Diário Oficial da União.” (www.redebrasilatual.com.br/Redação
da Rede Brasil Atual. Publicado 11/05/2012, 18: 00 Atualização às 18: 57)
A artista foi um Abre Alas aos tempos, costumes e
olhar fechado, do século XIX, às mulheres tidas apenas como casadouras e mães
de filhos de seus maridos donos da terra e pátria dos gêneros.
“O projeto original, do deputado Fernando Ferro
(PT-PE), é de 2003. ‘A música é, entre todas as manifestações artísticas
brasileiras, a que mais acentuadamente revela a riqueza de nossa diversidade
cultural e regional' , afirmou o parlamentar na apresentação da proposta.” (Idem)
“Era filha natural de Rosa Maria de Lima, Francisca
Neves Gonzaga nasceu em 17 de
outubro de 1847 (...) Francisca Edwiges Neves Gonzaga nasce na cidade do Rio de
Janeiro. Era afilhada do Duque de Caxias. Como todas as sinhazinhas do
século XIX, Chiquinha Gonzaga foi educada para se tornar uma digna filha de
militar, uma sinhazinha na corte de Pedro II (...) Francisca crescia ao som de polcas, maxixes, valsas e modinhas e participava das festas domésticas com grande satisfação. Aos 11 anos compõe a música natalina Canção dos Pastores (...)” (cafehistoria.ning.com/group...Acesso 14/05/2012, às 14h.40)
outubro de 1847 (...) Francisca Edwiges Neves Gonzaga nasce na cidade do Rio de
Janeiro. Era afilhada do Duque de Caxias. Como todas as sinhazinhas do
século XIX, Chiquinha Gonzaga foi educada para se tornar uma digna filha de
militar, uma sinhazinha na corte de Pedro II (...) Francisca crescia ao som de polcas, maxixes, valsas e modinhas e participava das festas domésticas com grande satisfação. Aos 11 anos compõe a música natalina Canção dos Pastores (...)” (cafehistoria.ning.com/group...Acesso 14/05/2012, às 14h.40)
Essa menina tornou-se uma mulher ousada para
talento musical e independência social. Salvo o romantismo, de realismo
televisivo, visto na minissérie da tevê Globo, em “Chiquinha Gonzaga”, suas
conquistas devem ter sido garimpadas a muito maior esforço e brigas que o romanceado
à comoção de massa. Foi cavando seu espaço natural e cunhando feitos e efeitos
sonoros para posteridade nenhuma botar defeito.
“A sociedade patriarcal brasileira delegava poderes
extremos ao homem, às mulheres, era oferecida apenas a reclusão do lar, a vida
doméstica junto à criadagem escrava. Poucas mulheres ousavam desafiar seus pais
e maridos, quando isso ocorria, logo eram reclusas em casas de correção e
conventos (...)” (cafehistoria.ning.com/group...Acesso 14/05/2012, às 14h.40)
A minissérie de televisão, de bom acabamento
estético e histórico, tinha no elenco, como carro chefe, Regina Duarte que
dividia o enredo , de história ficcionada, com Carlos Alberto Riccelli, Suzana Vieira,
Norton Nascimento, Tânia Bondezan, entre outro(a)s.
(Regina Duarte/imagem colhida da wikipedia a enciclopédia livre)
“Chiquinha Gonzaga foi uma minissérie brasileira produzida pela Rede Globo e exibida de 12 de janeiro a 19 de março de 1999. Escrita por Lauro César Muniz e Marcílio Moraes, baseada na vida da maestrina e compositora Francisca Edwiges Neves Gonzaga, dirigida por Jayme Monjardim, Luiz Armando Queiroz e Marcelo Travesso.” (www.wikipédia.com.br/ acesso 14/05/2012, às 15h)
Para tempo de mulheres poderosas, com o risco da
caneta para também acertos, honras merecidas e homenagens prestadas, ganha o
Brasil com sanção de Lei que brinda Chiquinha para o Dia Nacional da Música
Popular Brasileira. Revigora-se a memória nacional ao dia 17 de outubro e
orgulha os compositores e compositoras, pianistas e maestrinas em exercício
continuado.
“‘A adoção desse dia é uma forma de homenagear a
primeira maestrina do país, que, em pleno século XIX, quando predominava a
música europeia nos salões da aristocracia brasileira, desafiou os costumes de
sua época e ousou trazer os ritmos africanos para suas composições musicais.’
Ferro acrescenta que Chiquinha Gonzaga era ‘uma mulher antenada com as grandes
questões de seu tempo’ – lutou pela abolição da escravatura e pela causa
republicana, além de ser precursora na luta por direitos autorais.”(www.redebrasilatual.com.br/Redação
da Rede Brasil Atual. Publicado 11/05/2012, 18: 00 Atualização às 18: 57)
Abriu caminhos para um olhar da autoria e
composição para ouvidos nacionais e de recursos nativos e interagidos com as
culturas por aqui desembarcadas, mas para feições da verve abrasileirando-se a
toda prova.
“A sua música mais célebre é a marcha-rancho 'Ó
Abre Alas'. Mas Chiquinha também é lembrada pela sua independência. Separou-se
do marido imposto, um escândalo para a época. Teria dito que não conseguia ver
a vida sem harmonia.” (www.redebrasilatual.com.br/Redação
da Rede Brasil Atual. Publicado 11/05/2012, 18: 00 Atualização às 18: 57)
E como toda
boa notícia, mesmo em dias de águas sujas e Cachoeiras desaguadas, vem em muito
boa hora. Salve Chiquinha Gonzaga!
“Ó Abre Alas/Ó
Abre Alas/Que eu quero passar/Ó Abre Alas/Que eu quero passar/Eu sou da Lira
não posso negar/Eu sou da Lira não posso negar/Ó Abre Alas que eu quero passar/Ó
Abre Alas que eu quero passar/Rosa de Ouro é quem vai ganhar/Rosa de Ouro é
quem vai ganhar (...)” (“Ó Abre Alas” - Chiquinha Gonzaga)
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