Conversa (a)fiada
por maneco nascimento
Parece que, para conversas públicas, “tá tudo muito bem, bem. Tá tudo muito bom, bom...”, nos ambientes de decisões oficiais do governo piauiense da hora. Mas, realmente, eu preferiria que os efeitos fossem + reais a quem espera solução da Batalha da Espera por pagamento.
Desde dias posteriores ao 13 de março que um grupo de 50 atores e técnicos esperam, ansiosos, o momento de receber seus cachês por trabalho prestado ao governo do estado no espetáculo “Heróis do Jenipapo”, encenação alusiva às comemorações à Batalha do Jenipapo.
por maneco nascimento
Parece que, para conversas públicas, “tá tudo muito bem, bem. Tá tudo muito bom, bom...”, nos ambientes de decisões oficiais do governo piauiense da hora. Mas, realmente, eu preferiria que os efeitos fossem + reais a quem espera solução da Batalha da Espera por pagamento.
Desde dias posteriores ao 13 de março que um grupo de 50 atores e técnicos esperam, ansiosos, o momento de receber seus cachês por trabalho prestado ao governo do estado no espetáculo “Heróis do Jenipapo”, encenação alusiva às comemorações à Batalha do Jenipapo.
(arte da batalha
"heróis do jenipapo"/releitura de márcio brito a partir de obra
"Operários" - 1933 - de Tarsila do Amaral)
Depois de quinze anos de repetição de cena que relembra a “guerra” de adesão à independência brasileira, evento que ocorre no Memorial “Heróis do Jenipapo”, em Campo Maior, os profissionais envolvidos nessa Batalha ainda aguardam, a essa última atuação, solução prática do governo para que recebam o justo pelo serviço já concluído.
No próximo domingo, 13 de maio, a dívida do governo e seu secretário de finanças, com os artistas desse espetáculo, completa aniversário de dois meses.
(Idem)
Quando se cobra aos responsáveis pelo pagamento, as informações são de que a liquidação seria feita depois do pagamento da folha do estado. Já venceram duas folhas de pagamento, março e abril. O pagamento dos artistas, grilos...
Ao governador, com tantas outras ocupações e credores batendo a sua porta, pode ser que não precisasse se ocupar de dívida que resolvível por seus assessores destacados para funções de pagamento de serviços.
Na hierarquia de soluções, após a chancela superior, viria o secretário que dá o despacho, os contratantes diretos dos serviços, os preparadores de empenhos, de PDs e, claro, o despachante direto entre o artista e quem é o dono dos poucos.
A verdade é que os artistas, envolvidos nessa Batalha da Espera, saem na cata de informações a um e a outro e, pelo arrastar da carruagem, as respostas dadas acabam virando pilhéria. Quando se pergunta pelo pagamento, o retorno é: “Quem souber morre.”
A notícia + fresquinha foi a de que esse atrasado ajuste de contas sairia nesta sexta feira, dia 11 de maio de 2012, o dia já caducou. Não se viu cor desse dinheiro devido ao elenco do espetáculo “Heróis do Jenipapo”. Foi, + uma vez, levado no papo com essa conversa (a)fiada de que tudo se resolveria até hoje.
(Idem)
Parece que palavra de político nunca tem valor de nota cunhada pela Casa da Moeda. O que sai da boca de políticos administradores do serviço público reserva-se a moeda apócrifa, tipo de R$ 25,00. Ao valor de mercado é tudo nota duvidosa a promessa de cumprir acordos.
São dificuldades financeiras, desconhecimento da dívida, serviço para não prioridade, ou descuido necessário a perfil de falta de interesse quando o negócio é com cultura? Porque há, também, um rosário de reclamações de outros artistas da cidade que esperam sua hora de receber cachês, atrasados, por serviços já realizados para a pasta da cultura do estado.
A FUNDAC não tem mesmo orçamento próprio, então vira malho de Judas porque é quem convida, contrata e tem que administrar as dívidas e promessas da pasta de finanças de que o dinheiro está saindo. Pesa sobre a Presidente da Fundação Cultural do Piauí a árdua tarefa de receber impropérios pela conta de seu governo.
A última promessa (a)fiada saiu na quarta feira passada, 09/05/2012/, de que os encaminhamentos se finalizariam para hoje, sexta feira, dia 11/05/2012. Não se fiou à promessa feita, mas se afinou o discurso “do empurra”, com a elástica barriga do burocrata governamental.
Dois meses de uma Batalha da Espera, por um custo tão pequeno a finanças tão vultosas da pasta do estado do “Piauí Terra Querida”. Os artistas da cidade continuam aguardando o compromisso de quem contrata os serviços dos profissionais fins para atividades da área da cultura.
E, especialmente, anseiam os profissionais da área da cultura um melhor traquejo oficial para lidar com quem confia, agora com certa temeridade, na convocação para realizar trabalho ao governo do estado.
A conversa (a)fiada do contratante já tem perdido valor de confiança. Caducou na interpretação do artista.
Os artistas da Batalha só estão com dois meses, a Nossaluz em Junho/2012 vai fazer um ano esperando pagamento dos serviços prestados no encontro de folguedos de 2011.
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