Liberdades e licenciosidades
por maneco nascimento
Outro dia, não muito longe das horas desse nosso mundinho “fabular” de sobrevivência cultural às forças de parcerias com instituições públicas e algumas iniciativas quixotescas, um administrador de Bar que funciona como apêndice do Complexo Cultural Clube dos Diários/Theatro 4 de Setembro confessou ter-se sentido afrontado.
Nos últimos meses, a convivência e sociabilidades praticadas no Bar do Clube dos Diários têm reacendido o prazer de freqüentar a noite do centro e trocar conversas com amigos e afinidades. Há espaço para toda a gente pop e também a outras tribos da comunidade social que a cidade alimenta. Essa liberdade de encontros e diversão é o que dá o ponto na doce noite daquele Bar.
“Tem gente que vem pra ficar...” e outras que vão-se para não mais aportar. São os fluxos naturais do trânsito de entradas e saídas. Há para ali os que são da natureza risível, curiosa, interativa, intrusona, participativa, silenciosa, ativista, criativa, aventureira, barulhenta, boca livre, descuidada, surda e licenciosa e até boca tensa.
Para noite da semana passada, João Vasconcelos registrou a “petulância” ignorante de determinada dublê de pedagoga e professora da Escola Técnica de Teatro “Gomes Campos”. A desavisada de princípios da educação ambiental e respeito a regras teria confeccionado, a partir de uma “bia”, um novo cigarro de maconha e acendido à beira do balcão daquele Bar.
A ressentida atitude da moça parece ter sido desdobramento de um sentimento de ofendido, partido de um cantor e ex-namorado da professora. Aclareando: João Vasconcelos teria chamado a atenção do cantor, que sempre se apresenta no local, às sextas feiras, no Projeto Reggae na Boca, sobre a incidência deste em acender seu cigarro de baratos dentro do espaço de convivência pública e diversa do Bar e Restaurante.
Após receber denúncia da chefe da cozinha do local, o administrador achou por bem solicitar ao cantor que procurasse outro canal para acender o seu prazer. Não gostou o rapaz e a resposta veio na atitude da moça da área da educação formal. O administrador ainda inquiriu a professora sobre a escolha de fumar em ambiente protegido por lei federal e sugeriu que ela o fizesse em seu local de trabalho, ou na casa da mãe.
Em resposta, a alegre da pedagogia, teria dito que se a mãe dela gostasse, certamente dividiriam um cigarro. Decantando as licenciosidades e arroubos de liberdades enviesadas, não fica nem bem, né, a uma profissional da área da educação, com lotação numa escola de formação em artes cênicas(teatro) curtir seu deliberado prazer no pé do balcão, de local de freqüência aberta, confrontando a quem não fuma qualquer marca de dependência química.
O Brasil é sui generis e de uma liberdade conquistada, graças a Deus e a força das conquistas sociais, com muito suor e sangue também. No momento, está aberta em diversas partes do mundo, a temporada de luta pela legalização da maconha. O que as defesas alegam é que locais em que houve descriminalização e legalização, diminuíram índices de consumo, violência e tráfico pernicioso, também evasivo em praticamente todo o mundo.
Nada contra a legalização da maconha, nem muito menos contra quem queira curtir sua boa, mas respeitar o limite da liberdade alheia é princípio objetivo de convivência social e prática necessária às melhores relações humanas.
Até que chegue por aqui a descriminalização e a legalização da maconha, o ideal seria que as pessoas, em seu livre arbítrio, mantivessem respeito pelo direito do outro de não conviver com a fumaça do cigarro ou “baseados”, direito esse assegurado por lei. Já que, no caso tratado, a liturgia ocorreu no pé do balcão, logo em espaço fechado do Bar.
Quer ser feliz, tem toda a liberdade. Mas não use da licenciosidade em locais que já atraem muita atenção. Abrir esse precedente é garantir que o local fique useiro e vizeiro de quem ache que todo mal seria só o que sai da boca.
Para que não tenhamos que engolir a pilhéria, cunhada por mente criativa, de que aquele espaço seria do projeto “Boca de Fumo”, haveria a necessidade de referência de educação e formação cidadã partida da pedagogia, né não, dona Assunção?
por maneco nascimento
Outro dia, não muito longe das horas desse nosso mundinho “fabular” de sobrevivência cultural às forças de parcerias com instituições públicas e algumas iniciativas quixotescas, um administrador de Bar que funciona como apêndice do Complexo Cultural Clube dos Diários/Theatro 4 de Setembro confessou ter-se sentido afrontado.
Nos últimos meses, a convivência e sociabilidades praticadas no Bar do Clube dos Diários têm reacendido o prazer de freqüentar a noite do centro e trocar conversas com amigos e afinidades. Há espaço para toda a gente pop e também a outras tribos da comunidade social que a cidade alimenta. Essa liberdade de encontros e diversão é o que dá o ponto na doce noite daquele Bar.
“Tem gente que vem pra ficar...” e outras que vão-se para não mais aportar. São os fluxos naturais do trânsito de entradas e saídas. Há para ali os que são da natureza risível, curiosa, interativa, intrusona, participativa, silenciosa, ativista, criativa, aventureira, barulhenta, boca livre, descuidada, surda e licenciosa e até boca tensa.
Para noite da semana passada, João Vasconcelos registrou a “petulância” ignorante de determinada dublê de pedagoga e professora da Escola Técnica de Teatro “Gomes Campos”. A desavisada de princípios da educação ambiental e respeito a regras teria confeccionado, a partir de uma “bia”, um novo cigarro de maconha e acendido à beira do balcão daquele Bar.
A ressentida atitude da moça parece ter sido desdobramento de um sentimento de ofendido, partido de um cantor e ex-namorado da professora. Aclareando: João Vasconcelos teria chamado a atenção do cantor, que sempre se apresenta no local, às sextas feiras, no Projeto Reggae na Boca, sobre a incidência deste em acender seu cigarro de baratos dentro do espaço de convivência pública e diversa do Bar e Restaurante.
Após receber denúncia da chefe da cozinha do local, o administrador achou por bem solicitar ao cantor que procurasse outro canal para acender o seu prazer. Não gostou o rapaz e a resposta veio na atitude da moça da área da educação formal. O administrador ainda inquiriu a professora sobre a escolha de fumar em ambiente protegido por lei federal e sugeriu que ela o fizesse em seu local de trabalho, ou na casa da mãe.
Em resposta, a alegre da pedagogia, teria dito que se a mãe dela gostasse, certamente dividiriam um cigarro. Decantando as licenciosidades e arroubos de liberdades enviesadas, não fica nem bem, né, a uma profissional da área da educação, com lotação numa escola de formação em artes cênicas(teatro) curtir seu deliberado prazer no pé do balcão, de local de freqüência aberta, confrontando a quem não fuma qualquer marca de dependência química.
O Brasil é sui generis e de uma liberdade conquistada, graças a Deus e a força das conquistas sociais, com muito suor e sangue também. No momento, está aberta em diversas partes do mundo, a temporada de luta pela legalização da maconha. O que as defesas alegam é que locais em que houve descriminalização e legalização, diminuíram índices de consumo, violência e tráfico pernicioso, também evasivo em praticamente todo o mundo.
Nada contra a legalização da maconha, nem muito menos contra quem queira curtir sua boa, mas respeitar o limite da liberdade alheia é princípio objetivo de convivência social e prática necessária às melhores relações humanas.
Até que chegue por aqui a descriminalização e a legalização da maconha, o ideal seria que as pessoas, em seu livre arbítrio, mantivessem respeito pelo direito do outro de não conviver com a fumaça do cigarro ou “baseados”, direito esse assegurado por lei. Já que, no caso tratado, a liturgia ocorreu no pé do balcão, logo em espaço fechado do Bar.
Quer ser feliz, tem toda a liberdade. Mas não use da licenciosidade em locais que já atraem muita atenção. Abrir esse precedente é garantir que o local fique useiro e vizeiro de quem ache que todo mal seria só o que sai da boca.
Para que não tenhamos que engolir a pilhéria, cunhada por mente criativa, de que aquele espaço seria do projeto “Boca de Fumo”, haveria a necessidade de referência de educação e formação cidadã partida da pedagogia, né não, dona Assunção?
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