por maneco nascimento
Estreou dia 12 de maio e seguiu carreira nesse dia 13, sempre a partir das 20 horas, no palco do Theatro 4 de Setembro, "Hino ao Amor", Tributo a Núbia Lafayette, show homenagem a uma das + tradicionais e queridas cantoras da música popular brasileira romântica.
O show promovido por Carla Ramos reuniu um número das + consideráveis intérpretes locais, Gabi, Solange Leal, Vida, Rosinha Amorim, Helena Beatriz, Ana Virginia; dois intérpretes, o ator crooner Octávio César e Dr. José Williams, que faz as vezes de Nelson Gonçalves com toda dignidade vocal. E, como novidade nacional, da região nordeste, uma convidada especial, Áurea SanLima, vinda decretada do Recife, Pernambuco.
A pernambucana que canta Núbia Lafayette, na noite da cidade do Recife, foi descoberta no facebook pelo radialista sergipano, radicado na Bahia, Hamilton dos Santos, que convidou-a a compor essa empresa de viver a hora da Estrela Núbia.
Para o lançamento do livro "Núbia Lafayette - a voz sentimento", na Cidade verde, o autor aproximou a intérprete pernambucana, Áurea SanLima, de Teresina, com apoio de logística da promotora local do show. Na noite musical e literária, após o Show foi feita a práxis de ritos e rituais de lançamento do Livro e Áurea também apresentou seu cd, com grandes sucessos de Núbia.
(obra lançada em Teresina, durante temporada de show Hino ao amor/reprodução)
A estrela potiguar, Núbia, nascida em Açu, no Rio Grande do Norte, com nome de Idenilde Araújo Alves da Costa. Antes de ser seu próprio sucesso, desenvolveu ação crooner de Dalva de Oliveira. Fã da Estrela Dalva, começou imitando-a e foi até confundida com a rainha Dalva, quando gravou a música "Devolvi".
Seus sucessos e voz inconfundível, em seu tempo de ser Estrela, é que transformou-a, naturalmente, em nossa Diva Lafayette.
De Estrelas para a Estrela, as meninas e meninos intérpretes da cepa local, em suas estrelas de estampa vocal, deram luz e cor luminosa, quando o assunto foi cantar loas em homenagem a Núbia Lafayette, através do "Hino ao Amor", um Tributo a Núbia Lafayette.
A Banda, composta por Carla Ramos, que toca, em dobradinha, acompanhada pelo mano Garibaldi Ramos, teclados a quatro mãos; nas cordas do baixo, Roberto Barroso e Francisco Lima, na bateria, acertam o tom + nosso de fazer música.
(Roberto Barroso e Garibaldi Ramos/fts. Marcos Montelo)
Em duas horas de show, o elenco realiza uma revisita às memórias musicais brasileiras que marcaram décadas e imprimiram sucesso imortalizado da canção romântica, a la Lafayette, a grande rainha e diva de canções de amor, paixão, encontros e despedidas da emoção e sentimentos traduzidos na cifra musical, como "Casa e Comida", "Lama", "Mata-me Depressa", "Devolvi", "Ave Maria no Morro", entre outras pérolas.
O show é aberto por Gabi, acompanhada pelas colegas cantoras, enquanto canta "Estão voltando as Flores". Abertura digna de apresentação das meninas cantoras, dando uma mostra do que viria depois. E Elas foram chegando como a canção brasileira, com início e fins de qualquer estação festejada.
(Elas cantam a Diva Lafayette/fts. M. Montelo)
(Hino ao Amor: Carla , Gabi e Francisco Lima/fts. M. Montelo)
Solange Leal deu sua grata presença e voz peculiar, após 14 anos sem pisar o palco do Theatro 4 de Setembro. Sorte que novos tempos sopram interação artística e integração cultural e poderemos rever Solange registrar seu retorno feliz. Deu seu recado sabiá e charme em palco.
(Solange Leal canta porque sabe/fts. Marcos Montelo)
(Rosinha Amorim, Bendita entre a Banda tom+ nosso/fts. M. Montelo)
Rosinha Amorim se garantiu porque sabe afinar uma canção, canta como ninguém.
(Vida em canção brasileira/fts. Marcos Montelo)
Vida também suavizou seu tempo de cantar bem e Helena Beatriz, sendo apresentada por Carla Ramos, repercutiu voz contralto veludo, afinando entrada no show biz. Ana Virgínia, esteve eletricamente determinada a marcar a forte presença na cena e não fez feio.
(o ator crooner Octávio Cesar em bela performance/fts. Marcos Montelo)
Octávio Augusto, em domínio do palco pois ator com passagem pela cena nacional para dramas, comédias e musicais, definiu-se em voz forte e afinados timbres de virtuose melódicos de tradição. Áurea SanLima chegou e disse que também sabe cantar Núbia.
José Williams e seu vozeirão nelsongonçalveseano faz uma diferença poética, quando preenche os silêncios e expectativas da plateia, já encantada com tudo que viu e ouviu até ali. Divide a música "Devolvi" com Áurea SanLima e nos remete às memórias de dueto nacionais, neste, reunindo Nelson Gonçalves e Núbia Lafayette em representação melódica.
O fim do show, traz de volta Gabi, dividindo "Bandeira Branca" com suas colegas de cena e da canção brasileira que reverberam noite de muita emoção, paixão e amor no ar e nas vozes elevadas em Tributo a Núbia Lafayette, essa luminar romântica que acendeu palcos e preencheu corações em plateias, dial e ondas da radiodifusão, auditórios e discografia nacionais.
(Elas são Núbia/fts. Marcos Montelo)
Parabéns a Carla Ramos, pela iniciativa cultural de memória e resgate histórico da canção brasileira. Após ausência, de doze anos, do palco do Theatro 4 de Setembro, a musicista e produtora cultural Carla retorna à Casa de espetáculos, em grande estilo e, dessa feita, que faz caminho de volta ao Templo de artistas local, o faz com segurança de somar e é seguro que o 4 de Setembro sempre acolhe quem faz, aspira, cria, constrói e vive arte.
Viva a Música Popular Brasileira!
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