De Caio para Kaio
por maneco nascimento
“Os Sobreviventes”, com Kaio Rodrigues e Ronyere Ferreira, em direção compartilhada, volta aos palcos do Complexo Cultural Clube dos Diários/Theatro 4 de Setembro para novas apresentações. Dessa vez ocupa a Sala Torquato Neto, nos dias 19 e 20 de julho de 2013, às 19 horas. A montagem tem supervisão de cena de Luciano Brandão e reúne dois colegas de laboratório da Oficina Permanente de Teatro “Procópio Ferreira”.
O enredo dramático recebe uma adaptação livre do conto “Os Sobreviventes”, do livro “Morangos mofados” (1982), de Caio Fernando Abreu. As experiências marcantes vivenciadas pelas personagens, em dado presente, que reverberam um passado frustrado e ou traumático.
(Ronyere e Kaio em "Os Sobreviventes"/divulgação)
por maneco nascimento
“Os Sobreviventes”, com Kaio Rodrigues e Ronyere Ferreira, em direção compartilhada, volta aos palcos do Complexo Cultural Clube dos Diários/Theatro 4 de Setembro para novas apresentações. Dessa vez ocupa a Sala Torquato Neto, nos dias 19 e 20 de julho de 2013, às 19 horas. A montagem tem supervisão de cena de Luciano Brandão e reúne dois colegas de laboratório da Oficina Permanente de Teatro “Procópio Ferreira”.
O enredo dramático recebe uma adaptação livre do conto “Os Sobreviventes”, do livro “Morangos mofados” (1982), de Caio Fernando Abreu. As experiências marcantes vivenciadas pelas personagens, em dado presente, que reverberam um passado frustrado e ou traumático.
(Ronyere e Kaio em "Os Sobreviventes"/divulgação)
“um homem faz
uma espécie de revisão do passado – seu passado pessoal e o passado político e
cultural de sua geração – e tem por ouvinte e companheiro um amigo de juventude
que vivenciou as mesmas coisas que ele. É uma reavaliação, no presente, desse
passado traumático e da morte dos sonhos daquele tempo. Não deixa de ser,
também, uma forma de procurar compreender melhor o próprio presente e de
procurar saídas para esse presente, já que suas expectativas de juventude
fracassaram.” (nota de release)
“Os Sobreviventes”, de Caio para Kaio, uma leitura atual para ações dramáticas e aberta a assertivas que passam pelo conceitual distanciado da nova dramaturgia experimentada desde a vanguarda setentona, teatro de intérprete criador e acuidade cênica quando se quer prospectar realidades longe da vivência de jovens atores, curiosos em imiscuir obra e arte de artista crítico, desperto ao seu tempo e dono de uma literatura invejável como é Caio Fernando Abreu.
(Ronyere e Kaio em cena de "Os Sobreviventes"/divulgação)
“Os Sobreviventes”, de Caio para Kaio, uma leitura atual para ações dramáticas e aberta a assertivas que passam pelo conceitual distanciado da nova dramaturgia experimentada desde a vanguarda setentona, teatro de intérprete criador e acuidade cênica quando se quer prospectar realidades longe da vivência de jovens atores, curiosos em imiscuir obra e arte de artista crítico, desperto ao seu tempo e dono de uma literatura invejável como é Caio Fernando Abreu.
(Ronyere e Kaio em cena de "Os Sobreviventes"/divulgação)
Kaio
Rodrigues e Ronyere Ferreira sobrevivem bem na experiência de auto-direção e
mapeamento de dramaturgia experimental. Texto seguro, economia de espaço e ato
dramático, propriamente, em que regurgitam a própria vivência de fazer teatral,
enquanto brincam de fingimento, reflexionando política, violência, exceção e
sobrevivência em mundo de caos particular e revolução social para contexto de Brasil
da ditadura.
(arte cartaz "Os Sobreviventes/divulgação)
Em um pouco + de cinquenta minutos os atores, que sopram vida ao discurso caiofernandoabreuniano, realizam uma boa performance da juventude que toda brisa encanta, quando o assunto é insistir na arte de fazer teatro e sobreviver sempre para bons e maus tempos de encenar. Caio está muito presente e mordaz. Kaio e Ronyere estão muito orgulhosos e reinventam uma elogiosa maneira de trazer à cena Caio Fernando Abreu.
“Os Sobreviventes” é de boa cepa na cena local e recupera a própria arte de ser feliz, enquanto teatro jovem e inteligente, na esteira da pesquisa, independência criativa e ciência dramática equilibrada, sem perder os arroubos da paixão cênica que só o(a) ator e atriz sabem por onde ela chega.
Com Supervisão de Luciano Brandão, atuação de Kaio Rodrigues e Ronyere Ferreira e direção da dupla de atores, “Os Sobreviventes” chama a cidade para se reconhecer em Caio F. Abreu, nos dias 19 e 20 de julho de 2013, às 19 horas, na Sala “Torquato Neto” (Complexo Cultural Clube dos Diários). Ingressos aos preços populares de R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia).
De Caio para Kaio e Ronyere, “Os Sobreviventes”, montagem para abrir curiosidade do público local e refletir as falas de Caio Fernando Abreu. Em terras de Brasil, as diferenças e conflitos humanos muito bem redimensionados pelo autor em obra viva para a cena livre.
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