Tantra sina
por maneco nascimento
as cidades das saudades são,
e das solidões de todas as horas dão
nossas sortes peregrinas, perseguidas,
persona gratae das vidas ribeirinhas d'águas largo
e profundo lago d'alma cristina.
diz a sorte a toda parte que a
cada norte revelado, dormem
outras esperas quietas de ver
ter outros estes aos nordestes
das casas que importem
sentir vida e morte.
querem toda cisma em festa
de acordar com armas postas
de acertos, confrontos de amores espertos
que se inflamem de carinhos
aos céus e bocas e línguas finas.
ai que a dor só de doer
prazer e de encontros encantos
de verter aquecidos corpos frementes
aos campos de aprendiz da paixão
tatuada, nunca antes antecipada,
espadas de fogos, arteficios
a maçãs degustadas, devorados frutos
de estações primeiras e segundas e
terceiras margens de comportas arrebentadas
ao sabor assaz
de toda estar emoções...
há em si assim, assina e
já que ensina é em nós assunto
de ser e sina de gozar
às tampas às pampas
tal fábula
do ardor d'almas tantras.
("Tantra sina"/The, 07/06/2013)
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