SALP da terra

SALP da terra

por maneco nascimento

Ainda há vestígios, na Pça PII, do rastro deixado pelo furacão das luzes e letras que contagiaram uma semana da cidade de Teresina, entre 2 a 9 de junho de 2013. A semana cheia foi o 11º. Salipi – Salão do Livro do Piauí/16º. Seminário Língua Viva 2013. Libri librant para todo latim e muita ordem de conhecimento pleiteado, numa quixotesca paixão por arte e cultura fomentada. Tenho dito.

(Abertura do SALIPI/2013/foto: divulgação)

Ano Manoel Paulo Nunes e lembranças indispensáveis de centenário que reuniram um carioca, Vinícius de Moraes (Marcus Vinícius da Cruz de Melo Moraes – 19 de outubro de 1913), um capixaba, de Cachoeiro de Itapemirim, Rubem Braga (Rubem Braga – 12 de janeiro de 1913) e um piauiense de Valença do Piauí, Permínio Ásfora (Permínio Ásfora – 12 de julho de 1913).

Já contemplados os ensaios, a poesia, a composição musical, a crônica, o romance, o cinema, as licenças das letras laboradas. Quem não viu, perdeu por essa edição a chance de estar entre livros, autores, celebridades dos caminhos das linhas, entrelinhas e além das linhas carimbadas.

Das atrações que rechearam de prazer o leitor, o curioso, o transeunte, agenda cheia. Nada a dever a ninguém, nem aos ausentes por opção, ou por falta de tempo ou sorte de envolver-se na festa do livro.

Direito, pesquisa, produção literária, tecnologia e produção textual, realidades, invenções e exageros, realidades e ficção, subjetividades, cotidianos, história, clássico e popular, atualidade e diversidade, ressignificantes e ressignificados, patrimônio tangíveis e intangíveis, antropologia e arqueologia culturais, cangaços nordestes, cinema, samba, narrativas a infantes e alhures, design e arquitetura a olhos que queiram ou precisem ler, medicina e humanidades, o direito de viver do homem (genérico) e das letras e a gramática brasileira que nos ensina, ou “inadequa” os falantes do Brasil.

E o corredor ardente de livros e feira livre aos olhos de todo leitor. Crianças, escolas, pais e filhos, língua viva, autores e autógrafos, conversas afinadas e encontros do pensamento que enriquecem o conhecimento que pulula às mentes acesas, ou aquecidas pela magia do ato da escrita literária.

As comunicações eficientes tratadas por Sanderland Ribeiro (PI); Eneas Barros (PI); Francisco Alves Filho (PI); Bruno Castro; Leila Rachel Alexandre (PI); Emanoel Barbosa (PI); Eliane Santos (PI); Antonio Carlos Secchin (RJ); Cláudio Said (PI); Mac Dowell Leite (PI); Francisco Alcides, Elisângela Barbosa, Denilson Botelho (PI); José de Nicola (SP); Lúcio Ásfora (RJ); Roberto Muniz (DF); Paulo José Cunha (DF); Fabrício Carpinejar (RJ); Cineas Santos (PI); Wilson Serraine e Wagner Ribeiro (PI); Andrea L. M. Scabello (PI); Paulo Lins (RJ); Rubervânio Rubinho Lima (BA); Gustavo Aguillar (RJ); Cid Dias (PI); Evanildo Bechara (RJ); Diógenes Buenos Aires de Carvalho e Maria do Socorro Rios Magalhães (PI); Gisleno Feitosa (PI); Adeilson Salles (SP); Marcos Bagno (DF).

Circo das Letras, Oficinas e o Palco “Marcus Peixoto” para música e músicos (Os Caiporas, Messias Messina, Samba no Coreto, Débora Rodrigues, Walter Júnior, Luís Felipe, Som do Céu, Sandro Moura, Os Radiofônicos, Vavá Ribeiro, Soraya Castelo Branco, Jô Oliveira, A Trupe, Os The Péinchado, Os Cara Preta, Amarelo Cajuína, Cochá, Groove da Negona).

Na abertura do SALIPI - Ano 11, “Vinícius Vive” (Luiza Miranda e Banda) e, no encerramento do evento, Show pancada “Validuaté” (Banda Validuaté).  Nada a declarar que não tenha sido apreciado, pois o SALP é da terra para prosa e poesia declaradamente nacionais. E se não tivesse dito tudo, então que se diga + do orgulho do VIII Concurso Jovens Escritores 2013. A melhor injeção de produção literária aos pequenos leitores e futuros arquitetos das letras.

É preciso dar nome aos boys e sisters dessa última empreitada, Kassio Gomes (Presidente), Cineas Santos, Edilva Barbosa, Jasmine Malta e Luiz Romero (Coordenadores).  No 11º. SaLiPi – Salão do Livro do Piauí, a cidade de Teresina começou junho com pé dentro, pauta quente.

Parabéns, SALP da terra. Declaro que eu salipo, ele salipa, nós salipamos em regência verbal transitiva direta.