Governo é força
por maneco nascimento
Estudantes
agredidos, pessoas comuns e ou trabalhadores envolvidos na “guerra” de poderes,
jornalistas também presos e machucados enquanto cobriam a notícia e ainda spray
de pimenta, bomba de gás de efeito moral, balas de borracha, cassetetes, etc. e toda sorte
da força policial em seu exercício de trabalho para manter a ordem do dia de
serviço orgulhoso do poder delegado.
“O
governador Geraldo Alckmin defendeu hoje (14), durante entrevista coletiva no
Palácio dos Bandeirantes, a ação da Polícia Militar ontem, para conter um
protesto contra o aumento das passagem do transporte público na capital
paulista. Alckmin disse que a polícia sempre trabalha para proteger os
manifestantes. O governador declarou que o que foi visto ontem foram ‘atos de
vandalismo e violência, deixando rastros de destruição’. Ele disse ainda que o
que está ocorrendo é um movimento político (...)” (noticias.br.msn.com/alckmin-defende-ação-da-policia-no-protesto-contra-aumento-de-passagem-em-sp/Atualizado: 14/06/2013 13:00 | )
Desde
que o mundo é mundo, o poder, a justiça do mandatário e a autoridade dada a
quem defende “a ordem e a segurança públicas” têm seus próprios métodos de
atuar e fazer valer sua força política, policial e ordinária de impor recuo de
manifestações populares.
A Comissão da Verdade, por exemplo, tem dado mostra do poder de fogo e truculência da polícia do estado, quando esta se sente confrontada. Ao revirar a história oficiosa, esta Comissão tem possibilitado que a sociedade aprenda como quebrar o mito, com pés de barro, criado pelas estratégias da política e seu poder manipulador.
A Comissão da Verdade, por exemplo, tem dado mostra do poder de fogo e truculência da polícia do estado, quando esta se sente confrontada. Ao revirar a história oficiosa, esta Comissão tem possibilitado que a sociedade aprenda como quebrar o mito, com pés de barro, criado pelas estratégias da política e seu poder manipulador.
Atos
políticos sempre vão existir de todas as partes. O homem é um animal político,
logo ser político será sua moeda de troca. Há os para melhores políticas e os
de política sempre duvidosa, mas eficiente aos interesses e conveniências do
mercado e negócios da política.
Quando a
polícia, seus esquadrões e cavalarias escudados e seus comandantes de peito
armado dão suas ordens, já as sabem de cor em receitas acertadas com suas
hierarquias de mando. Então quando um
governante vai a público a apoiar as armas de jogos de poder sobre manifestantes
e, ainda assim, fazer o discurso público de mea culpa e sinalizar com investigações
e corregedorias, sabe-se bem que esse discurso faz-se só pela politica.
.
“(...) O
protesto, que reuniu 5 mil pessoas segundo a Polícia Militar (PM), foi o quarto
desde o dia 6. Em todas as manifestações houve confronto com a polícia e
depredações por parte dos manifestantes. A força tática usou bombas de gás e
balas de borracha. De acordo com a Polícia Civil, 232 pessoas foram detidas e
desse total quatro pessoas permanecem presas e foram transferidas para um
Centro de Detenção Provisória.
Alckmin
informou também que as corregedorias vão apurar qualquer abuso que tenha sido
cometido pela polícia no protesto de ontem na capital.” (noticias.br.msn.com/alckmin-defende-ação-da-policia-no-protesto-contra-aumento-de-passagem-em-sp/Atualizado: 14/06/2013 13:00 |
(Polícia e estudantes/Estadão Conteúdo)
Como deve
se posicionar a população, especialmente a de estudante que, corajosamente, vai
às ruas em busca de justiça política e defesa do próprio bolso? Presume-se que
de forma política. Quando a passagem de ônibus aumenta de 20 a 30 centavos de
reais sobre o salário mínimo brasileiro, pais e filhos sabem o quanto isso vai
pesar, diariamente, no bolso do trabalhador da terra festeira brasis. Alguém tem
que ir às ruas em defesa do comum.
Por um
lado, há os pais e as + novas despesas acrescentadas às preocupações, por outro
há estudantes que pensam, logo existem e se posicionam porque esse custo jamais
pesará no bolso elegante do governador, prefeito, secretário de segurança,
ministro da justiça e até do comandante que comanda seu capitão, tenente, cabo
e soldados que vão para as frentes de defesa do estado.
Os
oficiais “inferiores”, quando tementes a Deus, também andam de ônibus e dividem
os apertos e serviços comuns do sistema coletivo urbano com outros mortais.
Também os motoristas e cobradores de ônibus, por vezes, têm os filhos usuários
do serviço de deslocamento urbano, mas cumprem ordens na ordem do capital.
Então cada um no seu quadrado cumpre seu papel social e sobra aos estudantes o
do ato político.
E,
sejamos práticos, ninguém precisa engolir a fábula petista de país sem
inflação. Ela até pode ser maquiada. Os custos em defesa da não inflação saem
também do bolso do usuário de ônibus e o recurso, que banca todos os serviços
públicos e gastos e sobregastos, sai do suor do trabalhador que sempre vê seu
dinheiro encolhido pela ordem político financeira.
A corrupção do serviço público e a máquina de
dinheiro que alimenta as campanhas políticas e os futuros acordos de campanha a
serem cumpridos, custem a quem custar, saem de esforço comum e como dinheiro
não cai do céu, também deverá vir do faturamento, aparentemente insignificante,
da passagem de ônibus.
Quando no
noticiário nacional se vê os comandantes e comandados da força do estado falando
a mesma língua e defendendo a manutenção da ordem social, em detrimento da justa passagem de ônibus a quem + precisa do
serviço de coletivos urbanos, então há mesmo uma grave ameaça e não parece vir
dos estudantes organizados e politizados.
O
discurso oficial inflamado lembra notícias do período da ditadura em que um
oficial comandante dizia, para justificar a truculência aplicada contra
grevistas do ABC paulista, “foi só para conter os ânimos”. Justificativa
hedionda, da justiça daquele contexto que se supunha nunca + presenciar.
Agora quando a polícia democrática de São Paulo e do Rio de Janeiro ataca para se “defender” dos estudantes políticos e defensores dos próprios direitos, então seus meios justificam os fins. Nada pode ameaçar a ordem política de governos e os deveres financeiros aplicados sobre a população. Então borracha nela e que sobreviva quem tiver + poder de fogo.
Agora quando a polícia democrática de São Paulo e do Rio de Janeiro ataca para se “defender” dos estudantes políticos e defensores dos próprios direitos, então seus meios justificam os fins. Nada pode ameaçar a ordem política de governos e os deveres financeiros aplicados sobre a população. Então borracha nela e que sobreviva quem tiver + poder de fogo.
A polícia
diz que os manifestantes atacaram, provocaram a força policial e desencadearam a ação da ordem pública de segurança sobre a anarquia (perigo
representado pelos estudantes). Os manifestantes dizem que não estão mortos e
nem devem fingir descaso às balas de borracha, spray de pimenta, bombas de gás de
efeito moral, cassetetes e a petulância protegida pelo governo.
A
truculência policial brasileira é histórica e quando o governo vai para as ruas
é para definir quem manda. O crime de Eldorado de Carajás; os 111 presos
massacrados no Carandirú, entre outras virtuoses governamentais e policial, dão
mostra da herança a que está sujeito quem confronta a ordem e a lei do estado.
Fica no
discurso público e midiático a “defesa” política de investigações e acionamento
de corregedorias do estado para encontrar culpa no estado. O estado é soberano
e quando o assunto é a defesa do estado, serve bem a máxima “para os amigos a
leis, aos inimigos os rigores da lei”.
Em país
de Deus brasileiro, terra de futebol, samba, carnaval e mulatas assanhadas,
fora do rigor é ter brasileiro com coragem de ir às ruas defender a si próprio.
As defesas político coletivas são da pecha dos direitos coletivos.
A defesa do
governo é da forja dos negócios e mercados políticos do governo. Assim culmina
a humanidade governamental, na defesa das políticas público oficiais para
discurso de democracia de gabinetes de governos, quer de direita, quer de
esquerda.
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