FestDança – 3º. Dia
por maneco nascimento
O 16º. Festival de Dança de Teresina longe de ser consenso, é bom senso de quem realiza, enquanto função prática e de quem continua acreditando que o espaço democrático de demonstração da dança é como é e, quem não gostou, que gostasse.
Um proprietário, de academia de dança tradicional da cidade, acredita que no FestDança há, sim, que ser espaço de vitrine aos artistas, iniciados e iniciantes da dança. Caso haja diferenças de resultados, imaturidade de prática e ou demonstração das experiências incipientes, ainda assim é palco de dançarinos, bailarinos, coreógrafos, ensaiadores e aspirantes a brilhantes.
Outra proprietária, de academia emergente, acha que o nível de demonstração de clássico esteve muito fraco, sem novidade ou respostas eficazes da tradição da escola acadêmica. Inquirida de não ter participado deste certame, alegou que não teria elenco para finalizar coreografias e não iria querer fazer feio, então melhor ser só espectadora. No seu direito de observadora, poderá ser sempre alguém que apontará os desníveis, clássicos, dos concorrentes corajosos e participantes audaciosos.
A hora do refresco, nas práticas dançadas no dia 15 de setembro de 2012, no linóleo doTheatro 4 de Setembro, deu-se no momento das danças populares. Cultura, danças e coreografias das festas nacionais, enredos de artes populares aos temas nordestinos, praieiros e amazônicos. Alegrias em cores dos festejos de laranja da terra.
Dentre os arranjos populares, também se expõem as academias de mercado das danças de salão. No perfil de “embromation society” fazem suas vezes de brilho e virtuose comercial. Do perfil dançarino para aparecer tem-se também algumas amostragens. Da experiência de dança de salão houve momentos da Espaço de Dança Daniel Moura. De seu repertório, sinais mass média de dança para “samba” e “tango”, marcados pela pequena astúcia e organicidade neutra do ensaiado.
“Samba além do horizonte” e “Tango de todo amor”, da Espaço de Dança D. Moura, dois pra lá, dois pra cá, duas contas afinadas, a do número de dançarinos e a do interesse da clientela em finalizar, também, sua experiência no FestDança. Ao “samba” de salão, coreografia com nível de estudantes em contagem de um, dois, três, quatro...
Dança de repetição vendável, o exacerbo de deixar visível pelo coreógrafo/proprietário que, sua demonstração, sempre diferenciada dos outros dançarinos, é a do bailarino alfa da empresa. O aprendiz ainda não descobriu a fórmula do feiticeiro. O “tango” da academia, espetáculo de salão para vender novas inscrições. Demonstração que não estaria, com todo o esforço investido, nem para tango piauiense, que dirá portenho. Uma arrumadinha amostra do show biz “embromation society”
As alegres coreografias, que compuseram a noite, deram o prazer de bem dançar. O Balé Popular do Piauí e seu “Guerreiro”, tônus de motivos primitivos, vigor de marcas de identidade cultural e determinada ação em dança. Salvo o grito guerreiro, que fraqueja a ação e anda na contramão do conjunto apresentado, o desempenho de performance é bastante atraente.
Beth Báttali Cia. de Dança, uma pesquisa de côco, com graciosidade juvenil e cores festivas de bailarinos curiosos em acertar + a linguagem dançada. A Academia Cinthia Layana de Dança também trouxe mesma temática de Beth Bátalli, com até coincidência da pesquisa musical. Vigor apreciável para samba côco e côco de tradição popular, uma aquecida felicidade pela fuga da marca ensaiada.
Do interior do estado, as cidades de Simplício Mendes, uma graça de carimbó e samba de roda feliz. Parnaíba representou-se pelo Grupo Cabaça e sua “A Ribeirinha” numa performance natural e de simples efeito para estética fora do midiático. O Grupo Raizes do Nordeste, também de Parnaíba, ficou na média das festas populares para salões felizes.
Cleuson Viana, de Fortaleza, no Ceará, trouxe seu espetáculo para “Índios do Brasil”, uma carnavalização do bumba-meu-boi da Amazônia. Energia de beleza e gracejo midiático. Homenageou os estados do Brasil, Piauí e Ceará com suas respectivas bandeiras. A Companhia de Dança Cangaia, de Parnamirim (RN), dançou o mar, com seus santos, operários praieiros e jogos de dança à beira da praia.
O Grupo de Dança JS, de Teresina, festejou a construção do baião, com juventude intencionada. “Coração de Carimbó”, de São Luis do Curu (CE) atraiu movimentos com pouco domínio da dança suscitada, mas com vigor de aprendiz.
O penúltimo número da noite veio do Grupo Que Nem Jiló e sua peça “Conquistando Carolina”, coreografia de Márcio Felipe. Arrasta a experiência do street dance sensual ao popular sem movimento criativo, nem vivência acurada de raiz. Um assomo de gordura em processo de bicho banido, sem sabor de apuro temático. Fixação do coreógrafo, quase involuntária, pelo sexo na performance de street dance, por vez acabou contraindo marca ao popular de “Lua”.
Final de noite a apelo popular agradável, nesse sábado de 15 de setembro de 2012. Caso o termômetro de julgamento fosse da plateia, seria difícil premiar alguém, haja vista cada espetáculo receber ovações dignas de primeiro lugar.
O 16º. FestDança de Teresina cumpre seu papel para pros e contra. Dança quem quer e sabe, quem pode e quem contribui ao movimento inclusivo de demonstrar a própria prática. Está no lucro.
por maneco nascimento
O 16º. Festival de Dança de Teresina longe de ser consenso, é bom senso de quem realiza, enquanto função prática e de quem continua acreditando que o espaço democrático de demonstração da dança é como é e, quem não gostou, que gostasse.
Um proprietário, de academia de dança tradicional da cidade, acredita que no FestDança há, sim, que ser espaço de vitrine aos artistas, iniciados e iniciantes da dança. Caso haja diferenças de resultados, imaturidade de prática e ou demonstração das experiências incipientes, ainda assim é palco de dançarinos, bailarinos, coreógrafos, ensaiadores e aspirantes a brilhantes.
Outra proprietária, de academia emergente, acha que o nível de demonstração de clássico esteve muito fraco, sem novidade ou respostas eficazes da tradição da escola acadêmica. Inquirida de não ter participado deste certame, alegou que não teria elenco para finalizar coreografias e não iria querer fazer feio, então melhor ser só espectadora. No seu direito de observadora, poderá ser sempre alguém que apontará os desníveis, clássicos, dos concorrentes corajosos e participantes audaciosos.
A hora do refresco, nas práticas dançadas no dia 15 de setembro de 2012, no linóleo doTheatro 4 de Setembro, deu-se no momento das danças populares. Cultura, danças e coreografias das festas nacionais, enredos de artes populares aos temas nordestinos, praieiros e amazônicos. Alegrias em cores dos festejos de laranja da terra.
Dentre os arranjos populares, também se expõem as academias de mercado das danças de salão. No perfil de “embromation society” fazem suas vezes de brilho e virtuose comercial. Do perfil dançarino para aparecer tem-se também algumas amostragens. Da experiência de dança de salão houve momentos da Espaço de Dança Daniel Moura. De seu repertório, sinais mass média de dança para “samba” e “tango”, marcados pela pequena astúcia e organicidade neutra do ensaiado.
“Samba além do horizonte” e “Tango de todo amor”, da Espaço de Dança D. Moura, dois pra lá, dois pra cá, duas contas afinadas, a do número de dançarinos e a do interesse da clientela em finalizar, também, sua experiência no FestDança. Ao “samba” de salão, coreografia com nível de estudantes em contagem de um, dois, três, quatro...
Dança de repetição vendável, o exacerbo de deixar visível pelo coreógrafo/proprietário que, sua demonstração, sempre diferenciada dos outros dançarinos, é a do bailarino alfa da empresa. O aprendiz ainda não descobriu a fórmula do feiticeiro. O “tango” da academia, espetáculo de salão para vender novas inscrições. Demonstração que não estaria, com todo o esforço investido, nem para tango piauiense, que dirá portenho. Uma arrumadinha amostra do show biz “embromation society”
As alegres coreografias, que compuseram a noite, deram o prazer de bem dançar. O Balé Popular do Piauí e seu “Guerreiro”, tônus de motivos primitivos, vigor de marcas de identidade cultural e determinada ação em dança. Salvo o grito guerreiro, que fraqueja a ação e anda na contramão do conjunto apresentado, o desempenho de performance é bastante atraente.
Beth Báttali Cia. de Dança, uma pesquisa de côco, com graciosidade juvenil e cores festivas de bailarinos curiosos em acertar + a linguagem dançada. A Academia Cinthia Layana de Dança também trouxe mesma temática de Beth Bátalli, com até coincidência da pesquisa musical. Vigor apreciável para samba côco e côco de tradição popular, uma aquecida felicidade pela fuga da marca ensaiada.
Do interior do estado, as cidades de Simplício Mendes, uma graça de carimbó e samba de roda feliz. Parnaíba representou-se pelo Grupo Cabaça e sua “A Ribeirinha” numa performance natural e de simples efeito para estética fora do midiático. O Grupo Raizes do Nordeste, também de Parnaíba, ficou na média das festas populares para salões felizes.
Cleuson Viana, de Fortaleza, no Ceará, trouxe seu espetáculo para “Índios do Brasil”, uma carnavalização do bumba-meu-boi da Amazônia. Energia de beleza e gracejo midiático. Homenageou os estados do Brasil, Piauí e Ceará com suas respectivas bandeiras. A Companhia de Dança Cangaia, de Parnamirim (RN), dançou o mar, com seus santos, operários praieiros e jogos de dança à beira da praia.
O Grupo de Dança JS, de Teresina, festejou a construção do baião, com juventude intencionada. “Coração de Carimbó”, de São Luis do Curu (CE) atraiu movimentos com pouco domínio da dança suscitada, mas com vigor de aprendiz.
O penúltimo número da noite veio do Grupo Que Nem Jiló e sua peça “Conquistando Carolina”, coreografia de Márcio Felipe. Arrasta a experiência do street dance sensual ao popular sem movimento criativo, nem vivência acurada de raiz. Um assomo de gordura em processo de bicho banido, sem sabor de apuro temático. Fixação do coreógrafo, quase involuntária, pelo sexo na performance de street dance, por vez acabou contraindo marca ao popular de “Lua”.
Final de noite a apelo popular agradável, nesse sábado de 15 de setembro de 2012. Caso o termômetro de julgamento fosse da plateia, seria difícil premiar alguém, haja vista cada espetáculo receber ovações dignas de primeiro lugar.
O 16º. FestDança de Teresina cumpre seu papel para pros e contra. Dança quem quer e sabe, quem pode e quem contribui ao movimento inclusivo de demonstrar a própria prática. Está no lucro.
gente o Nome da cidade do RN Não é Caramirim e sim Parnamirim. se poder concertar agradecemos. obg.
ResponderExcluirdesculpe a falha. sugestão aceita, correção feita. obrigado
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