quarta-feira, 7 de março de 2012

Mulheres de Falas e Oralidade


Mulheres de Falas e Oralidade
por maneco nascimento

De email recebido com o título “Mulheres e Flores” e, deixado no estaleiro à posterior curiosidade, ganhou forma hoje 07 de março. Vinha “emprenhando” a ideia de escrever sobre o tema Mulher. Não por nada não, mas logo, logo será comemorado uma das datas + emblemáticas de luta por direitos sociais e conquistas políticas de liberdade de expressão feminina.

8 de março – Dia Internacional da Mulher, para que nunca se esqueça do incidente fatídico de fins do século XIX que tentou calar a voz da mulher, durante protesto em fábrica do admirável novo mundo.

No Dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, (...) A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano.” (www.suapesquisa.com/dia_internacional_da_mulher...)

Tratar da Mulher com o respeito à coragem das carbonizadas, no século 19, e ao percurso histórico de todas as que vieram depois, para reforço da força da voz que ganhou novas geografias e campo de atuação em resposta ao mundo não + só dos homens, mas dos gêneros homem e mulher com espaços e direitos de cidadania plena em avanços dia a dia.

Assim, o email “Mulheres e Flores” que trazia as falas de grandes mulheres que o mundo proveu à posteridade, abriu mote. E a homenagem necessária vem na forma de sua oralidade constituída, por exemplo, “Tenha em mente que a pele fica enrugada, o cabelo se torna branco, os dias se transformam em anos, mas o mais importante não muda. Sua força interior.” (Madre Teresa de Calcutá, missionária católica albanesa, 1910 – 1997).
(madre teresa ou beata madre teresa de calcutá/foto colhida da wikipédia)

E da ciência aplicada vemEnrugar o corpo é inevitável, mas não o cérebro. Mantenha seu cérebro iluminado e ativo, faze-o funcionar e ele será eterno.” (Rita Levi-Montalcini, neuróloga italiana, 1909. Prêmio Nobel de Fisiologia/Medicina, 1986).
 (rita levi-montalcini, médica da neurologia/foto colhida da wikipédia)

E ainda da ciência, “Nada na vida é para ser temido, somente compreendido. Agora é a hora de compreender mais, para temer menos.” (Marie Curie, física polaco-francesa, 1867 – 1934. Nobel de Física, 1903, com o marido Pierre Curie e Becquerel em estudos da radioatividade. Nobel de Química, 1911, descoberta dos elementos químicos rádio e polônio).

Na arte, destaque a belas e benditasJá fomos usadas... Mas não se permita ser dominada.” (Angela Isadora Duncan, bailarina estadounidense, 1877 – 1927); “Lembre-se, se você precisar de uma mão amiga, vai encontrá-la no final de cada um de seus braços. Com o tempo e a maturidade, você vai descobrir que tem duas mãos: uma para ajudar a si mesma e outra para ajudar os outros.” (Audrey Hepburn, atriz anglo-belga, 1929 – 1993).
 (isadora duncan, bailarina criadora americana/foto colhida da wikipédia)

Entre divas e fenômenos da mídia salvam-se em dignidade, “A idade não protege contra o amor. Mas o amor, em certa medida, protege contra a idade.” (Jeanne Moreau, atriz francesa, 1928); “Eu dei minha beleza e minha juventude aos homens. Agora dou minha sabedoria e experiência, o melhor de mim, para os animais.” (Brigitte Bardot – Brigitte Anne-Marie Bardot – BB, atriz francesa, 1934).
 (jeanne moreau, diva francesa/foto colhida da wikipédia)

Vozes do Brasil, “Eu sou aquela mulher que escalou a montanha da vida removendo pedras e plantando flores.” (Cora Coralina, pseudônimo de Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas, poeta e contista, 1889 – 1985); “Aprendi com as primaveras a deixar-me podar para voltar melhor.” (Cecília Meireles, poeta, 1901 – 1964) e “Eu não tenho tempo para empunhar outra bandeira, apenas a do entendimento, e a do encontro entre as pessoas.” (Elis Regina, 1945 – 1982).

Sábias e donas de seu tempo de fazer história, “Ser persistente, apesar dos que esperam que vás desistir. És rija como o ferro. Não o deixe enferrujar.” (Madre Teresa de Calcutá, missionária católica albanesa, 1910 – 1997); “Existem dois tipos de pessoa. As que fazem e as que apenas falam como papagaios. Tente ficar no primeiro grupo. Há menos competição lá.” (Indira Gandhi, estadista indiana, 1917 – 1984); “Nunca rastejar quando você tem a capacidade de voar.” (Hellen Keller, escritora e educadora surda e cega estadounidense, 1880 – 1968).
(indira gandhi, estadista indiana/foto colhida da wikipédia)

E grandes, porque mulheres, “O amor é como o mercúrio na mão. Deixe a mão aberta e ele permanece; aperte com força e ele escapará.” (Dorothy Parker, escritora estadounidense, 1893 – 1963); “O coração que não sabe chorar, também não saberá sorrir.” (Golda Meir, ucraniana, estadista russo-judia, 1898 – 1978); “O prazer de ser justo nos torna melhores.” (Marguerite Yourcenar, escritora belga, 1903 – 1987).

Sempre políticas e nunca longe da identidade e referências do papel de mulher na sociedade, “Você não pode escolher quando e como vai morrer. Mas você pode decidir como vai viver agora.” (Joan Baez, cantora estadounidense, 1941); “Um relacionamento requer muito trabalho e amor, superar mal entendidos, esquecer os próprios desejos. Mostrar interesse sem nenhum cinismo.” (Nastassja Kinski, atriz alemã, 1961).
(joan baez, cantora americana/foto colhida da wikipédia)


E, sendo belas e talentosas, não se embeveceram na vaidade, “Para ter um corpo esguio, divida comida com os famintos.” ou “A beleza da mulher não é uma moda superficial. A verdadeira beleza da mulher está refletida em sua alma. Na bondade, no amor e paixão que demonstra.” (Audrey Hepburn, atriz anglo-belga, 1929 – 1993).
 (audrey hepburn, beleza e discurso social retos/foto colhida da wikipédia)

Logo, mulheres que formaram opinião e são espelho de orgulho e peça chave no labirinto das civilizações e suas diversidades. E estes são pequenos exemplos, gota no oceano que recebeu caminhos doces vindos de olho d’água nascido da natureza humana da Mulher.

Fonte/pesquisa: www.wikipédia.com.br - a enciclopédia livre
www.suapesquisa.com
Redes sociais: espanhola Blanca Miranda, sem menção à autoria do PPS In tradução livre de migueldurante@hotmail.com/01.03.2012, às 15h11


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