Ação gregária
por maneco nascimento
A Campanha da Fraternidade, versão 2012, traz o mote “Que a saúde se difunda sobre a terra.” (Cf. Eclo 38,8) e o tema “A Fraternidade e a Saúde Pública”. As organizações sociais constituídas sempre desenvolveram papel preponderante a um melhor resultado social, para o mundo brasileiro.
(arte campanha da fraternidade 2012/arte: leonan faro)
A Igreja católica e suas pastorais (da criança, do idoso, da terra, etc.), por exemplo, desempenham sinal positivo em caminho paralelo ao do estado, muito enleado em problemas do Brasil gigante e tanta coisa para pensar e dar conta.
Por sua melhor vez, as Campanhas da Fraternidade com temas tão abrangentes e em busca de soluções que minorizem falhas sociais que todos enfrentam, sejam gregários e até gregos bem vestidos, porque o tema quer-se universal.
Da Campanha desse ano, em sua Parte VII, aponta Fatores que Interferem no Panorama da Saúde. Nos últimos anos, seriam quatro “transições” que provocaram alterações no panorama nacional, com interferência na saúde, a ver:
A Transição demográfica que criou o aumento da expectativa de vida, a longevidade e crescimento da população de pessoas idosas. Hoje, no Brasil, chega a 21 milhões o número de idosos e, em 20 anos, calcula-se que será o dobro.
Advêm + despesas com a saúde, haja vista serem os idosos + sujeitos a doenças. E será preciso apresentar políticas públicas de prevenção ou tratamento das novas demandas de atendimento ao idoso.
Outra Transição seria a epidemiológica. As doenças infecto-parasitárias que, até recentemente, eram as principais causas de morte (26% do total), nas últimas décadas foram combatidas e agora representam apenas 6,5% das mortes. Por outro lado, as doenças crônico-degenerativas, como hipertensão, diabetes, demência, bem como cânceres e causas externas (violência) assumiram papel de principais causas de mortes.
Há também a Transição tecnológica. Na medicina atual, a tecnologia assume papel cada vez + significativo. O que se caracteriza como uma coisa muito positiva, porém discute-se a questão do aumento dos custos e da substituição do tratamento humanitário dos doentes por o realizado com artefatos tecnológicos.
E, por último, há a Transição nutricional. Essa transição realizou mudança significa no padrão físico do brasileiro. A indústria brasileira de alimentos, do diverso ao + acessível, tornou-se faca de dois gumes para quem pode consumir muito + desse diverso.
O sobrepeso e a obesidade no Brasil explodiram. Em 2009, o sobrepeso atingiu + de 30% das crianças entre 5 e 9 anos de idade. As mulheres ficaram com a estatística de 48% de sobrepeso. E os homens, acima de 20 anos de idade, foram atingidos com 50,1% do desnível de padrão ao peso habitual e saudável. Os números apontam que 15% dos brasileiros são obesos.
O Brasil foi ganhando o patamar de segundo país em maior número de obesos, no mundo. Perde para os Estados Unidos. A morbidez da obesidade vem querendo morder o calcanhar brasileiro.
Entre os vastos problemas sociais nacionais, temos que confrontar, de frente, o da saúde pública com suas falhas de aplicação e resolução a recursos, às vezes, exíguos ou mal finalizados. A Campanha da Fraternidade vem + uma vez com cumprir seu papel social e discutir, dessa feita, saúde pública.
As mudanças sócio-econômicas no mundo impõem novas estratégias de sobrevivência e também de inclusão. Em Relatório do Banco Mundial há a constatação de que o número de pessoas em pobreza absoluta diminuiu de 2005 a 2008. E essa retração é em todos os continentes. É a primeira vez em que se constata isso de maneira tão ampla. E o + importante, teria diminuído durante o período de crise econômica.
O professor Zé Reis Pereira que me envia, n’uma boa notícia, esses dados do Banco Mundial, também constata: “Na verdade, não faltam bens, o que ocorre é acumulação e desperdício.” Também aponta outra boa notícia, as “metas do milênio” estão sendo atingidas antes do tempo. O prazo acordado seria 2015.
Então temos um país com dificuldades bem contumazes, com problemas de saúde agravados pelas novas exigências e contextos sociais desse Brasil de sexta economia do mundo. Educação, saúde, trabalho, combate à corrupção, à violência e às drogas sempre serão matéria da vez.
Discutir, apresentar transparência das relações brasileiras de negócios, capital para efeito coletivo e serviços públicos amplos à sociedade, devem fazer parte do negócio do estado enquanto sociedade ampla.
A Campanha da Fraternidade – 2012 abre a discussão sobre Fraternidade e Saúde Pública para ampliar entendimento e participação efetiva sociais nas decisões de caminhos de mudança.
Trigo lançado, será necessário exceler na colheita.
fonte: (Campanha da Fraternidade – 2012/A Fraternidade e a Saúde Pública Que a saúde se difunda sobre a terra. [Cf. Eclo 38,8]/Parte VII /jreisp@superig.com.br)
(“Uma boa notícia”: jreisp@superig.com.br)
por maneco nascimento
A Campanha da Fraternidade, versão 2012, traz o mote “Que a saúde se difunda sobre a terra.” (Cf. Eclo 38,8) e o tema “A Fraternidade e a Saúde Pública”. As organizações sociais constituídas sempre desenvolveram papel preponderante a um melhor resultado social, para o mundo brasileiro.
(arte campanha da fraternidade 2012/arte: leonan faro)
A Igreja católica e suas pastorais (da criança, do idoso, da terra, etc.), por exemplo, desempenham sinal positivo em caminho paralelo ao do estado, muito enleado em problemas do Brasil gigante e tanta coisa para pensar e dar conta.
Por sua melhor vez, as Campanhas da Fraternidade com temas tão abrangentes e em busca de soluções que minorizem falhas sociais que todos enfrentam, sejam gregários e até gregos bem vestidos, porque o tema quer-se universal.
Da Campanha desse ano, em sua Parte VII, aponta Fatores que Interferem no Panorama da Saúde. Nos últimos anos, seriam quatro “transições” que provocaram alterações no panorama nacional, com interferência na saúde, a ver:
A Transição demográfica que criou o aumento da expectativa de vida, a longevidade e crescimento da população de pessoas idosas. Hoje, no Brasil, chega a 21 milhões o número de idosos e, em 20 anos, calcula-se que será o dobro.
Advêm + despesas com a saúde, haja vista serem os idosos + sujeitos a doenças. E será preciso apresentar políticas públicas de prevenção ou tratamento das novas demandas de atendimento ao idoso.
Outra Transição seria a epidemiológica. As doenças infecto-parasitárias que, até recentemente, eram as principais causas de morte (26% do total), nas últimas décadas foram combatidas e agora representam apenas 6,5% das mortes. Por outro lado, as doenças crônico-degenerativas, como hipertensão, diabetes, demência, bem como cânceres e causas externas (violência) assumiram papel de principais causas de mortes.
Há também a Transição tecnológica. Na medicina atual, a tecnologia assume papel cada vez + significativo. O que se caracteriza como uma coisa muito positiva, porém discute-se a questão do aumento dos custos e da substituição do tratamento humanitário dos doentes por o realizado com artefatos tecnológicos.
E, por último, há a Transição nutricional. Essa transição realizou mudança significa no padrão físico do brasileiro. A indústria brasileira de alimentos, do diverso ao + acessível, tornou-se faca de dois gumes para quem pode consumir muito + desse diverso.
O sobrepeso e a obesidade no Brasil explodiram. Em 2009, o sobrepeso atingiu + de 30% das crianças entre 5 e 9 anos de idade. As mulheres ficaram com a estatística de 48% de sobrepeso. E os homens, acima de 20 anos de idade, foram atingidos com 50,1% do desnível de padrão ao peso habitual e saudável. Os números apontam que 15% dos brasileiros são obesos.
O Brasil foi ganhando o patamar de segundo país em maior número de obesos, no mundo. Perde para os Estados Unidos. A morbidez da obesidade vem querendo morder o calcanhar brasileiro.
Entre os vastos problemas sociais nacionais, temos que confrontar, de frente, o da saúde pública com suas falhas de aplicação e resolução a recursos, às vezes, exíguos ou mal finalizados. A Campanha da Fraternidade vem + uma vez com cumprir seu papel social e discutir, dessa feita, saúde pública.
As mudanças sócio-econômicas no mundo impõem novas estratégias de sobrevivência e também de inclusão. Em Relatório do Banco Mundial há a constatação de que o número de pessoas em pobreza absoluta diminuiu de 2005 a 2008. E essa retração é em todos os continentes. É a primeira vez em que se constata isso de maneira tão ampla. E o + importante, teria diminuído durante o período de crise econômica.
O professor Zé Reis Pereira que me envia, n’uma boa notícia, esses dados do Banco Mundial, também constata: “Na verdade, não faltam bens, o que ocorre é acumulação e desperdício.” Também aponta outra boa notícia, as “metas do milênio” estão sendo atingidas antes do tempo. O prazo acordado seria 2015.
Então temos um país com dificuldades bem contumazes, com problemas de saúde agravados pelas novas exigências e contextos sociais desse Brasil de sexta economia do mundo. Educação, saúde, trabalho, combate à corrupção, à violência e às drogas sempre serão matéria da vez.
Discutir, apresentar transparência das relações brasileiras de negócios, capital para efeito coletivo e serviços públicos amplos à sociedade, devem fazer parte do negócio do estado enquanto sociedade ampla.
A Campanha da Fraternidade – 2012 abre a discussão sobre Fraternidade e Saúde Pública para ampliar entendimento e participação efetiva sociais nas decisões de caminhos de mudança.
Trigo lançado, será necessário exceler na colheita.
fonte: (Campanha da Fraternidade – 2012/A Fraternidade e a Saúde Pública Que a saúde se difunda sobre a terra. [Cf. Eclo 38,8]/Parte VII /jreisp@superig.com.br)
(“Uma boa notícia”: jreisp@superig.com.br)
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