(Es)Tá na praça, (Es)Tá na vida
por maneco nascimento
O Balé da Cidade de Teresina – BCT resolveu botar as armas pra fora. O “front”, a Praça Pedro II. O embate, da paz enquanto dança. O dia, 16 de novembro de 2012. O horário, às 17 horas, enquanto transeuntes, frequentadores contumazes e quem + assentiu ao chamado e tomou chegada à proposta apresentada.
“Experimento I”, como denominou a facilitadora da intervenção, Mariana Alves. Segundo a pesquisadora e coreógrafa, a proposta seria fazer um exercício, na linguagem da nova dança, que trabalhasse a identidade de composição do grupo que atualmente compõe o coletivo BCT. “Trabalhar características individuais para fortalecer algo mais maduro”,completa.
A investigação deu-se em etapas. Exposições, depoimentos e as pesquisas de movimentação. A coreógrafa está há + de um ano desenvolvendo com o BCT uma abertura facilitadora de investigação das partituras individuais de cada bailarino intérprete.
Pelo viés da dança contemporânea construiu, com o coletivo, uma primeira margem de ações livres que, talvez, ganhem outros logradouros à experimentação.
“Experimento I” poderia ser um exercício sem codificação, de breves memórias do currículo de cada bailarino intérprete, suas experiências particularizadas por onde passaram, no percurso de sua profissionalização em dança, pela cidade que representam e, como essas memórias afetivas, se intercambiem para uma resposta prática em dança.
(Experimento I - BCT/foto: Kelson Fernando)
por maneco nascimento
O Balé da Cidade de Teresina – BCT resolveu botar as armas pra fora. O “front”, a Praça Pedro II. O embate, da paz enquanto dança. O dia, 16 de novembro de 2012. O horário, às 17 horas, enquanto transeuntes, frequentadores contumazes e quem + assentiu ao chamado e tomou chegada à proposta apresentada.
“Experimento I”, como denominou a facilitadora da intervenção, Mariana Alves. Segundo a pesquisadora e coreógrafa, a proposta seria fazer um exercício, na linguagem da nova dança, que trabalhasse a identidade de composição do grupo que atualmente compõe o coletivo BCT. “Trabalhar características individuais para fortalecer algo mais maduro”,completa.
A investigação deu-se em etapas. Exposições, depoimentos e as pesquisas de movimentação. A coreógrafa está há + de um ano desenvolvendo com o BCT uma abertura facilitadora de investigação das partituras individuais de cada bailarino intérprete.
Pelo viés da dança contemporânea construiu, com o coletivo, uma primeira margem de ações livres que, talvez, ganhem outros logradouros à experimentação.
“Experimento I” poderia ser um exercício sem codificação, de breves memórias do currículo de cada bailarino intérprete, suas experiências particularizadas por onde passaram, no percurso de sua profissionalização em dança, pela cidade que representam e, como essas memórias afetivas, se intercambiem para uma resposta prática em dança.
(Experimento I - BCT/foto: Kelson Fernando)
Também passariam pelo laboratório, questões de
hoje. Sobre dança contemporânea, que escolhas fazer, métodos, sonhos e, a
partir disso, que pretensões desempenhar no Grupo Balé da Cidade de Teresina. Já à facilitação da prática, propriamente, uma sugestão da escolha de um local
preferido, logradouro público da cidade. A incidência recaiu, naturalmente,
para a Praça Pedro II.
O logradouro em que os artistas se sentissem bem e que ocupariam espaço para intervir e quebrar o lugar comum das experimentações naturais em estúdio. Na Praça Pedro II, uma caixa de som amplificada e depoimentos recolhidos dos profissionais do BCT transformam-se em mote à desenvoltura do que foi recepcionado àquela tarde.
10 intérpretes criadores, para um grupo de 11, ocuparam a Praça e, entremeados pelo público em todos os quadrantes do mapa escolhido, foram dando forma ao proposto. Estudantes, comerciários, casais de namorados, moradores de rua, feirantes da ocasião, entre outros, foram meio sendo confundidos com a intervenção. A melhor resposta.
(Experimento I - BCT/foto: Kelson Fernando)
O logradouro em que os artistas se sentissem bem e que ocupariam espaço para intervir e quebrar o lugar comum das experimentações naturais em estúdio. Na Praça Pedro II, uma caixa de som amplificada e depoimentos recolhidos dos profissionais do BCT transformam-se em mote à desenvoltura do que foi recepcionado àquela tarde.
10 intérpretes criadores, para um grupo de 11, ocuparam a Praça e, entremeados pelo público em todos os quadrantes do mapa escolhido, foram dando forma ao proposto. Estudantes, comerciários, casais de namorados, moradores de rua, feirantes da ocasião, entre outros, foram meio sendo confundidos com a intervenção. A melhor resposta.
(Experimento I - BCT/foto: Kelson Fernando)
Aos poucos, os artistas vão ganhando destaque, mas
a essa altura o público já está bem envolvido. Um coletivo determinante da
atenção de quem foi enleado pelo exercício. Há o diverso da ideia da
particularidade que se confunde com o todo e essa brincadeira de parecer fora
d’água comum a todos os pés. No entanto tudo conflui para identidade e
pertencimento de quem comunga com a práxis de licença poética, na
intransitividade da dança apresentada.
“Experimento I” reuniu os intérpretes criadores Vanessa Nunes, Hellen Mesquita, Samuel Alves, Jeciane Sousa, Adriano Abreu, José Nascimento, Felipe Rodrigues, Cláudia Alves, Giselle Rocha e Rudson Plácido em laboral movimento para novas descobertas.
Há, em um ou dois bailarino (a)s certa dificuldade em quebrar o padrão formal do exercício acadêmico, mas de modo geral o coletivo consegue dar descoberta às indicações de pesquisa mostrada. Na equipe de apoio vêm Chica Silva, na coordenação artística; Máurea Oliveira, na produção executiva; Carla Marques, ensaiadora do coletivo e Mariana Alves, facilitadora da pesquisa indicada.
“Experimento I” uma boa ideia a ser reproduzida, pois que provocadora de novos olhares a quem, desavisadamente, topa com a proposição. Preenche os espaços físicos do logradouro, mas especialmente invade os vazios da recepção, dos cotidianos comuns de quem pára pra ver.
(Es)Tá na praça, (es)Tá na vida de qualquer um, sem mistérios nem reinvenção da pólvora. + cidade precisa interagir com o espetáculo que o Balé da Cidade de Teresina lança à cena na rua.
“Experimento I” reuniu os intérpretes criadores Vanessa Nunes, Hellen Mesquita, Samuel Alves, Jeciane Sousa, Adriano Abreu, José Nascimento, Felipe Rodrigues, Cláudia Alves, Giselle Rocha e Rudson Plácido em laboral movimento para novas descobertas.
Há, em um ou dois bailarino (a)s certa dificuldade em quebrar o padrão formal do exercício acadêmico, mas de modo geral o coletivo consegue dar descoberta às indicações de pesquisa mostrada. Na equipe de apoio vêm Chica Silva, na coordenação artística; Máurea Oliveira, na produção executiva; Carla Marques, ensaiadora do coletivo e Mariana Alves, facilitadora da pesquisa indicada.
“Experimento I” uma boa ideia a ser reproduzida, pois que provocadora de novos olhares a quem, desavisadamente, topa com a proposição. Preenche os espaços físicos do logradouro, mas especialmente invade os vazios da recepção, dos cotidianos comuns de quem pára pra ver.
(Es)Tá na praça, (es)Tá na vida de qualquer um, sem mistérios nem reinvenção da pólvora. + cidade precisa interagir com o espetáculo que o Balé da Cidade de Teresina lança à cena na rua.
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