terça-feira, 23 de agosto de 2016

Chanceladas

as Fronteiras Lusófonas
por maneco nascimento

Foi nesta terça, 22, a abertura do FestLuso 2016 - Ano Júlio Romão.

No Theatro 4 de Setembro, a partir das 20 horas, as Fronteiras Lusófonas foram, + uma vez, dadas como abertas. Na ocasião, as falas foram dadas a João Branco, representando África e Portugal convidados; Francisco Pellé, coordenação do FestLuso; Adriano Abreu, coordenador da 5a. Edição do Núcleo de Laboratórios Teatrais do Nordeste - Nortea; Fábio Novo, Secretário de Estado de Cultura do Piauí e representante do Governador na noite.

Após a parte oficiosa, o Nata (Núcleo AfroBrasileiro de Teatro de Alagoinhas), de Alagoinhas, na Bahia, apresentou o espetáculo "Exú, a Boca do Universo", às 20h30.


Teatro festejo, em alegria musical, à Divindade Exú, a peça reúne elenco vigoroso e ardente, em uso de visagismos estéticos à cultura e identidade afrodescendentes, ao rigor das festas e elegia religiosa às ilustrações de memória e histórias mística, do mítico revisitado.

Espetáculo impactante de cores, vestuária, luz e música cantada, ao vivo, dança e performances coreográfico atraentes, "Exú, a Boca do Universo" prende a recepção pelo imagético de signos e siglas apreentadas, à reiteração da plataforma estética.

Detém, na brasilidade soteropolitana, das feicões brasis articuladas a grandes cenas de carnavalização popular. Um maneirismo de encantar, também, por esta qualidade e, no desafio de contar e cantar as vozes de Exú, fazê-lo de forma livre e determinante à cena espetacular, a quase show biz.

                                                          (fotos/imagem: ascomSECult)

Rende, em um pouco + de uma hora, uma festa para encanto de amantes das manifestações afrodescendentes e pérola para turista se enlear. Garante pela energia e comprometimento do elenco uma gestão de propósitos, cena de linguagem dramático-cômica, intervencionista distanciada, mapeada na dramaturgia licenciada, em musical atraente.

Festeja o Santo, repercute a Bahia e mantém linha de atuação ao teatro desconstrutivo das tradições de quarta parede, enquanto antropofagia na festiva dinâmica a plateia envolvida. Gera a própria cena e veste-se do teatro a que se propõe.

Asè, Exú cena baiana

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Evoé, FestLuso 2016 - no Júlio Romão!

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