Os dias são assim...
por maneco nascimento
A semana prometida, o milagre é artístico e o teatro, a dança, a
música, o músico, o diretor, ator, atriz, (o)a diretor(a) musical, o(a) intérprete,
(o)a cantor(a), a maquiagem, o figurino, a luz, a coreografia, o som, a luz, a
cena, o palco, o técnico, o texto dramático, o texto de apresentação, o texto
do corpo, o corpo, a partitura dos corpos de intérpretes-criadores-, o
estresse, a dúvida, a hora, a arte, o artista, a exposição, a comunicação, os
vasos comunicantes, a recepção da assistência, o show, o espetáculo!
De 01 a 08 de março, a programação do Complexo Cultural Theatro 4
de Setembro/Club dos Diários marcou boas entradas e corre ainda até o fim
planejado (dia 08), numa dinâmica de práxis de arte, em toda parte, dos espaços
que conspiram ser palco de atuações.
01 de março atomizou ações de abertura da Exposição “Lélia
Gonçalves – o Feminismo negro no Palco da História”, na Galeria de Artes do
Club dos Diários, com apresentações culturais temáticas de recepção, mais Mesa
Redonda, variando sobre o mesmo tema e ampliando conversas francas sobre
cultura e memória ativismo e história brasileiras, conduzida por Antônia Ceva,
coordenadora do REDEH. Comunicação realizada no auditório do Teatro “Torquato Neto”.
Dia 02, três em um para eixo de ações artísticas dividiram cena em
palcos do Complexo Cultural Theatro 4 de Setembro/Club dos Diários. No Teatro “Torquato Neto”, às 19 horas,
apresentação do espetáculo de dança teatro “Martelo”, com direção de Júnior
Afoxá e Artenildes Afoxá, numa parceria criativa dos Coletivos,
Grupo Afoxá (Artenildes) e Oficina de Dança Afro Filhas d’Água (Júnior Afoxá). Um diálogo por corpos que falam de mulheres comuns que expressam vivência e cores de identidade política.
(conversa franca sobre o tema mulher, política e ativismo social/ft. ascom/thea4set)
Grupo Afoxá (Artenildes) e Oficina de Dança Afro Filhas d’Água (Júnior Afoxá). Um diálogo por corpos que falam de mulheres comuns que expressam vivência e cores de identidade política.
(conversa franca sobre o tema mulher, política e ativismo social/ft. ascom/thea4set)
Na mesma noite, às 19 horas, no Theatro 4 de Setembro, o Projeto
Mulheres de Flores e Aço, desenvolvido pela Secretaria de Estado de Justiça do
Piauí e Coordenadoria de Presídios, apresentou resultado de oficina de dramatização,
na forma do espetáculo “Cartas de Minha Vida”. Eixo dramático repercutido,
através da prática de lição escolástica, envolvendo reeducandas do Presídio
Feminino de Teresina, em dialogismo com vivências destas e referências em vida
e obra de Frida Kahlo.
Direção e cenografia de Valdson Braga, a dramatização de “Cartas de Minha Vida” trouxe as novas atrizes, que surpreendem ao lidar com arte, arte educação, teatro, vida espelhar das próprias origens e contextos de reservas no discurso da mulher, em sua obra e vida espelhada na experiência de identidades, das correspondências dos cotidianos prisionais e liberdades de empoderamento sociais. Um bom jogo dramático a olhos vistos, em primeira lição de cor.
(cartas de minha vida/fts. ascom/thea4set)
No espaço variante entre os limites do EC“Osório Jr.” e o Bar do Club dos Diários/BCD, também às 19 horas, reestreou o Projeto “Quanto Vale O show?”, proposta da coordenação do Complexo Cultural para manter dinâmico o trânsito de público, no Espaço Cultural “Osório Jr.”/BCD, durante a pausa do Projeto Boca da Noite. O “Quanto Vale O Show?” mantém o público do Boca da Noite e abre margem para artistas, novas Bandas e novos shows que visibilizem a arte e o artista que estejam correndo por fora dos circuitos de eventos da cidade.
No espaço variante entre os limites do EC“Osório Jr.” e o Bar do Club dos Diários/BCD, também às 19 horas, reestreou o Projeto “Quanto Vale O show?”, proposta da coordenação do Complexo Cultural para manter dinâmico o trânsito de público, no Espaço Cultural “Osório Jr.”/BCD, durante a pausa do Projeto Boca da Noite. O “Quanto Vale O Show?” mantém o público do Boca da Noite e abre margem para artistas, novas Bandas e novos shows que visibilizem a arte e o artista que estejam correndo por fora dos circuitos de eventos da cidade.
Na reestreia, James Brito capitaneou o seu “Guitarras & Solos”
e reuniu guitarristas convidados, que deram o ar de sua graça em cordas de aço.
Sucesso de público e participações musicais luxuosas. Fenômeno de público que
transitou no Teatro “Torquato Neto”, no 4 de Setembro e no “Osório Jr.”/Bar do Club
dos Diários.
Quem pensou que já estava muito bom, pode surpreender-se com a
noite do dia 03 de março. Uma chuva de estelares agitou o palco do Theatro 4 de
Setembro. Divas de Vozes e da Canção brasileira que, por aqui faz morada, fez
espécie rara no Show Mulheres 2016.
As homenagens a grandes estrelas nacionais e internacionais ganharam
encorpo de Ana Virgínia, como Done Ivone Lara, que cantou sucessos de Núbia Lafayette (Hino ao Amor e Casa e Comida); Bebel Martins, a Rita Hayworth, homenageou Ângela Maria e suas canções "Foi Deus" e "Tango para Tereza"; Darlene Viana, em "Por causa de Você" era a própria Dalva de Oliveira; Gabi, foi a pequena notável, Carmem Miranda, em "Disseram que voltei americanizada" e "Taí"; Helena
Beata, de Gal Costa, homenageou a também baiana Maria Bethania, na canção "Morena do Mar".
Laurenice França veio de Nicole Kidman e cantou, por Elis Regina, os hinos da canção nacional "O Bêbado e o Equilibrista" e "O Mestre Sala dos Mares"; Rosinha Amorim, como a cantora do século brasileiro, Elza Soares, também esteve com Fafá Belém, em "Foi Assim" e, por Elza, brilhou em "É dengo que a Nega tem".
Silvia Marrom atacou de Alcione e, por Paulinho da Viola fez "Preciso me encontrar" e, no final, lembrou Caetano Veloso em "É hoje"; Solange Leal, como a filha de Ogun com Iansã, Clara Nunes, também fez as vezes de Marisa Monte em "Rosa"(Pixinguinha) e "Lenda das Sereias" deu seu recado.
Bid Lima, em espetacular performance,
foi toda e feliz homenagem à grande Amy Winehouse. Garçonete da Casa de Luxo Mme. Carla, a última Diva do pop neste século 21, Amy esteve presente em Bid Winehouse, foi show à
parte.
Maristela Mauler Gruber também
encorpou o brilho da noite de grandes Mulheres homenageando grandes Mulheres.
Sua voz, sua vida, seu segredo e sua revelação de canto e ópera preencheram de
alegria e beleza o Theatro e ouvidos atentos da platéia concentrada e de ótimo
volume.
Estrelas à parte, todas Estrelas
de mesmo nível, constelação, espiral de universo plano, atomizando brilho à
expansão do talento, casa e vozes afiadas, afinadas à força do amor à canção
brasileira. O público delirou a cada intervenção e cotidiano das meninas do
Casa de Luxo Madame Carla.
Entre as criativas intervenções de dramaturgia construída pela direção de cena, há ainda, poemas recitados e acompanhados pelo piano de Carla Ramos. A poeta Eduarda Eduardo lançou, no Cabaret de luxo, seu livro "Misteriosamente - Poemas e Canções" em meio ao turbilhão de passagem e confrontos de Divas.
Entre as criativas intervenções de dramaturgia construída pela direção de cena, há ainda, poemas recitados e acompanhados pelo piano de Carla Ramos. A poeta Eduarda Eduardo lançou, no Cabaret de luxo, seu livro "Misteriosamente - Poemas e Canções" em meio ao turbilhão de passagem e confrontos de Divas.
Ficamos felizes, todo o público
que ali marcou assento na noite do dia 03 de março, em já quase metade da planejada
Semana da Mulher, que corre livre e feliz à homenagem ao Dia Internacional da
Mulher, até dia 08.
“Show Mulheres 2016”, em seus
vinte e seis anos de atuação, completados neste ano, ganha maturidade pelas
mãos do diretor de palco e cena, João Vasconcelos, e da diretora musical e
entusiasta criadora do Projeto, a pianista, musicista, Carla Ramos. Noite
inesquecível.
Quem quiser que cante outra!
Porque a canção brasileira, na noite do dia 03 de março, não esteve pra mais
ninguém, era talento testado à prova dos 9, nada fora do Tom, nem a reclamar. Sem
deixar vestígio, de falha, na alegria e felicidades compensadas pelo esforço
coletivo das intérpretes e toda equipe envolvida. Só rastro de estrelas
brilhantes no céu e sal da terra, em graça de bem cantar.
E, não se acanhem, hoje, 04 de
março, a partir das 19 horas, no Theatro 4 de Setembro, tem “A Viva Vocce” de
Maristela Gruber e participações luxuosas de Gislene Danielle e Josué Costa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário