a Atriz Lari Salles
por maneco nascimento
A noite de 14 de setembro, um dia após o aniversário de Maria
do Rosário Sales, foi de encontro de amigos, artistas, familiares e paparazzis.
Agenda para a cobertura de um evento que a cidade legou a
uma atriz da cidade de Teresina e representante do movimento de teatro
amador do Piauí, há + de três décadas.
À noite, a partir das 19 horas, no palco do Theatro
4 de Setembro, o ato foi solene e reuniu, à Mesa composta, a vereadora do PT, Rosário Bezerra, que também fez as vezes do
cerimonial da solenidade de entrega do Título de Cidadania Teresinense à Lari Salles; os amigos da atriz, José Afonso de Araújo Lima e Fábio Costa
e
o irmão de Lari, Ernane Sales.
(Fábio, Ernane, Rosário, Lari e Zé Afonso/fotos disp. móvel Jorge Carlo)
Na platéia, de peso, Laurenice
França; Francisco Pellé; Airton Martins; Arimatan Martins; Francisco de Castro;
Jorge Carlo; João Vasconcelos; Avelar Amorim; Paulo de Tarso Libório; Reijane Telma Dias; Adalmir
Miranda; Soraya Guimarães; Lorena Campelo; Wilson Costa; Marcel Julian e Andreia,
sua mulher e os filhos; Ísis Baião; Aci Campelo; Waldílio Siso; Fátima
Carvalho; Jesus Viana; Claudinha Amorim; Norma Suely e Leide Sousa; Edithe Rosa; Maykon Kawabe; Teresinha e Linda, entre outros amigos da cena e da vida em arte em comum + os irmãos,
sobrinhos e sobrinhos netos de Lari.
(a plateia de amigos da cena e da vida/fotos disp. móvel Jorge Carlo)
Uma noite inestimável! A vereadora Rosário
Bezerra abriu os serviços e lembrou de uma conversa que teve com Lari Salles, onde esta confessou que só
faltava uma coisa para torná-la + feliz, por morar em Teresina, que era receber
o Título de Cidadã da cidade.
(a Cidadã teresinense Lari Salles/fotos disp. móvel Jorge Carlo)
Rosário
confessou achar que Lari fosse
teresinense. Se conhecem há muito tempo, foram vizinhas no bairro Monte Castelo e
têm memórias afetivas comuns.
Da informação, trazida pela atriz à parlamentar municipal,
foi transformada em Projeto de Título de Cidadania, aprovado por unanimidade na Câmara
Municipal e, então, foi marcada a agenda de entrega do Diploma.
Registrou, ainda, a vereadora as ausências justificadas, de autoridades, saudou
a amiga atriz e passou a palavra à homenageada.
Lari Salles disse que ia falar pouco, porque seus amigos
Zé Afonso e Fábio Costa também
diriam algumas palavras. Ela se reportou à chegada a Teresina, em 1969;
da convivência de vizinhança com a vereadora Rosário Bezerra; dos trabalhos; do
começo da carreira e da felicidade de ser daqui e estar recebendo Título.
Sempre se julgou de Teresina, o Título vinha confirmar o
sentimento e declarou seu amor incondicional à cidade e de como, mesmo quando
viaja, retorna o + breve possível, porque gosta da cidade, com seu calor e suas
peculiaridades. Recusou convites para morar fora, porque Teresina é sua cidade
de escolha para viver.
José Afonso de Araújo
Lima lembrou
de como conheceu Lari, vendo-a
atuar em parceria com Paulo de
Tarso Libório. Ali percebeu que ela era de um potencial de atriz intenso e quis
trazê-la para trabalhar em seu Grupo de teatro. Lari foi convocada a substituir a atriz e mulher do Zé Afonso, Beth Lima, na peça A Guerra dos Cupins.
Afonso foi à casa da avó de Lari pedir permissão para que esta
pudesse compor o elenco da peça. À época Lari
contava com apenas 17 anos, o ano era 1979. Desde então Lari foi incorporada ao Grupo
de Teatro Pesquisa e nunca + deixou a parceria criada com Zé
Afonso e o Grutepe.
Fábio Costa confessou, em suas palavras, que, embora
tivesse duas irmãs de sangue, Lari seria a + irmã dele.
E que, com relação a quem acredita em alma e corpo, essa
dicotomia das duas partes que compõem a vida de um mortal, ele, Fábio,
representaria
o corpo e o Wilson Costa a
alma, no que diga respeito à convivência de amizade intrínseca que há entre
eles.
Leu um currículo da atriz, das experiências e convivências
teatrais e confirmou uma amizade que os une, sem condições. Mesmo que estejam
separados, por adversidades do tempo e vida, quando se reencontram é como se
nunca se tivessem separado de nenhuma forma.
Depois das homenagens de amigos, foi desfeita a Mesa e os
convidados se dirigiram à Sala de Diretores do Theatro e ao
Café Literário “Genu Moraes”, para dividirem a convivência com um coquetel e o Piano Bar, com a
presença luxuosa de Gustavo
Baião.
(Lau & Gustavo Baião, um luxo musical/fotos disp. móvel Jorge Carlo)
O músico bossa nova nossa rendeu belas peças do cancioneiro
nacional em seus teclados refinados. Laurenice França
também deu o ar da graça da canção e brindou os convidados com sua voz, sua
vida de artista em melodia, seu segredo e sua revelação de bem cantar. Uma
dobradinha charmosa de Baião e
Lau. Inconteste. Não poderia ter sido melhor.
Os encontros, as conversas, a boa música de piano e voz por Baião
e Laurenice, dividindo a cena de melodias sentimentais; e os risos; os
selfies, as trocas de prazeres da hora e da festa que dourou a querida e já
sessentona Lari Salles.
(meu amigo, meu selfie, nossas memórias/fotos disp. móvel Jorge Carlo)
As memórias sociais agregaram àquela noite quem deveria
estar, àquela noite, dividindo a felicidade conquistada pela amiga,
companheira, colega de cena e dona de uma generosidade no palco e talento nato,
que só poderia confirmar o nome e sobrenome que recaem sobre a nossa dama do
teatro piauiense, Lari Salles.
Bom saber! Parabéns à nova cidadã teresinense!
ResponderExcluir