com carinho
por maneco nascimento
As ações culturais, que antecedem o dia 4 de setembro, têm rendido bom público, boas risadas, diversão, entretenimento e arte.
O Theatro 4 de Setembro, em comemoração do aniversário de 121 anos, tem aberto as portas e fraqueado, à visita e participação pública, o acesso de sua plateia, em solenidades oficiais, lançamentos de livros, shows, espetáculos de teatro, exposição, exibição de vídeo documentários e espalhado cultura à recepção livre, em vários espaços do Complexo Cultural Club dos Diários/Theatro 4 de Setembro.
No último dia 01
de setembro, terça feira, pela manhã, a partir das 10 horas, no palco do 4 de Setembro, o espetáculo infanto juvenil "Boa Noite Cinderela", da Cia.
Conexão Street, direção de Vitorino Rodrigues, não se fez de rogado. Fez a alegria do público infantil.
(Cia. Conexão Street Teatro e Dança/acervo do Grupo)
A peça, divertidos
encontros e desencontros, pequenas maldades e outras + premeditadas enredam a vida da pequena Cinderela, envolta na criação de sua Mádrasta e duas irmãs postiças. A trama, de tiradas histriônicas e licenças poéticas à adaptação livre do clássico infantil, A Gata Borralheira/Cinderela, ganha saltos de contemporaneidade e humor ferino, na medida de não deseducar a plateia infantil.
Atualiza a linguagem ao universo da dança de rua e recebe cumplicidade positiva da assistência. O Grupo Conexão Street Teatro e Dança, composto por Lyvia Moura, Raira Monteiro, Márcio
Felipe Gomes, Antoniel Novais, Francisco Lucas, Vitorino Rodrigues, Álex Cruz e
Wendel Oliveira, com o apoio de Aureni Oliveira (Figurino e Fantasia) e da luz de Tiago Borges, fez a festa + vibrante, na manhã do dia 01 de setembro.
E a felicidade de melhor encenar continuou noite adentro. A partir das 19 horas, foi a vez do espetáculo adulto chegar perto do público. Depois de se apresentar dentro do VI Festluso, em 30 de agosto, "A República dos Desvalidos", do Grupo de Teatro Pesquisa - Grutepe, encheu a noite e palco do 4 de Setembro de alegria e energia cênicas, na pauta de ato musicado.
Com texto de
José Afonso de Araújo Lima e direção e encenação de Arimatan Martins, um espetáculo vigoroso, em suas coreografias, músicas espetaculares, de Aurélio Melo, e o histrionismo particular, de cada um dos atores e atrizes, deram a deixa ao riso e ao entretenimento, enquanto foi tempo de drama encenado.
(sentido horário Lari, Bid, Vera e, no detalhe dramático, Bid Lima/imagem page Fábio Novo/foto ascom secult)
Lari Salles, Vera Leite, Fábio Costa, Marcel Julian, Bid Lima, Eliomar Vaz e Edith Rosa, cumpriram um ritual em ritos e loas ao divinos do teatro e deram gás de alegria festejada às comemorações, de segundo dia, de aniversário do Theatro 4 de Setembro. Músicas pra cima, estilos dramáticos confirmados à própria história de cada um e um elogio ao teatro do riso e do entretenimento. Show de bola em campo cênico.
Lá dentro rolando bom teatro, lá fora engrupindo instrumentos. O Bar do Club dos Diários recebia a partir das 19 horas, o já contumaz Clube Instrumental. O Projeto que estreou em agosto, tem reunido público afim e as participações de grandes músicos da cidade amplia a diferença ao evento.
(sentido horário, Alexandre Jr., Bruno e Lívio [086] Trio/acervo do Grupo)
O cabeça ativa da iniciativa é a Banda (086) Trio que, para a versão do Clube Instrumental se afina a (086) ZeroOitoMeia Trio e Convidados.
Os músicos jazz band, Bruno Moreno, Alexandre Jr. e Lívio Nascimento,
convidam amigos e colegas de profissão e dialogam instrumentos ampliados. Nessa noite do dia 1 de setembro, a sinergia musical atraiu muito e + as todas atenções.
E os festejos comemorativos do aniversário do Theatro ainda não tinham acabado com a jazz band )086( Trio. Quando as 21 horas se anunciaram, lá estava o cantor, performer, humorista, parodista, pilherista criativo na arte que realiza, mas, especialmente, excelente intérprete, Benício Bem, para confirmar a noite de felicidade artística.
Um público excelente, fundido das atrações anteriores e atomizado para só curtir o Bem que Benício deixa, quando toca o coração e estimula ouvir, escutar, sentir e estar muito presente, em seu tempo de ser artista e definir, com que pérolas afia o busto da canção brasileira e as divertidas paródias que o cantor e humorista, piauiense de Piripiri, produz às luzes de palco.
(a força e talento de comunicar cultura e arte/imagem page Fábio Novo/foto ascom secult)
Como os bossanovistas, esse bossa nossa canta, conta, encanta, entretém e afirma identidade cultural e artística, enquanto sentado à boa base do banquinho, ou não, acompanhado de seu violão e, uma só caixa de som, podem lhe bastar para ser Benício Bem.
Em última atração das comemorações de aniversário do Theatro , na noite de 01 de setembro, Benício Bem cantou a pedra, à irreverência e bom humor peculiares. Grande show, grande artista, ótima noite concluída à toda prosa musicada.
Esse aniversário do 4 de Setembro tem dado o que contar. E olha que ainda hoje, dia 02, tem muito +, e
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