Corredor Cultural
por maneco nascimento
Eu ouço música. Com que frequência? O tempo todo. E, no Boca da Noite, já foram geradas três quartas feira à música da cidade, desde que o Governo do Estado, através da Fundac, retomou o Projeto reprimido no ano passado (2014, o que não existiu). Mas se o universo conspira a favor, está chapa quentíssima e ("Some Like It Hot", traduzido ao português "Quanto mais Quente Melhor" [Billy Wilder]).
E a noite do dia 03 de junho confirmou as expectativas vibrantes. Roque Moreira, a Banda de rock'roll e novas traduções à música popular brasileira que essa boa brisa (en) canta juventudes ativadas, foi show + +.
No corredor do Boca da Noite passam boys, passam embaladas à canção, girls, beats, rockers, meninos e meninas, homens e mulheres, pais e mães corujas, heróis e mocinhos, personagem à feita heroica dos quadrinhos e todas as gerações de plateia cativa acionada às noites do centro da cidade, no Corredor Cultural da cidade de cultura e arte afins
Daniel Hulk (voz, zabumba e sopros de vida musical animada) e seus brothers Roque Moreiros, BaiBai (contrabaixo, voz e performances atraentes); percussões indisfarçáveis de Arnaldo Pacovan; Anderson Canibal (bateria) e André de Souza, esse cordas de ouro em sua guitarra selvagem deram a chamada de pura atração e energia musical que sincopa aos rocks, reggae, baiões, funcks revisitados, baladas incrementadas e pura expansão dos átomos da boa e velha canção por aqui laborada.
As visitas musicais ao show passaram por Raimundo Soldado; Gonzagão, o Lua da MPB de tradição de nordestes que nos completam; Pinduca e as canções autorais em exposição e o pai de Huck que, numa palhinha, revelou que filho estrela, pai cosmic blues e sertões populares de poesia repentista e rima melodia da cultura social que é pai, mãe, prósperos e prodigiosos herdeiros das falas e vozes de identidade de raiz.
Da Banda que em Roques e Moreiras satisfazem a recepção porque toda energia e paixão que vibram a arte e o ofício de bem cantar e tocar seus instrumentos, muito tem dessa estrada que vai dar onde o gosto e entrega à berlinda em que o artista vai estar, já desbravou estradas aos quase quinze anos de carreira e quando agosto chegar, pois saudade já mata a gente, deve lançar novo cd, durante o aniversário de Teresina.
Músicas inéditas a registro de novo álbum chegam jájá, acompanhadas de releituras de composições do cancioneiro nacional, garante a Banda. Para o show do Boca da Noite, 3, incrementadas as canções de repertório repercutido em shows nas andanças pelos caminhos que vão dar no sol do interior do estado e as já ovacionadas de seus "hits hot peppers" indispensáveis.
Daniel Hulk, de presença chave e corpo atuante na extensão da canção de domínio próprio, expira carisma e domínio de palco sem empostação. Seu tempo de palco mantém a vívida imagem simples, de quando iniciou, e determinante da voz líder que germinou aos tempos da Banda que a terra de raiz vigorosa preencheu no show biz de Teresina.
BaiBai, também em sons e música e instrumentos falantes garante sinal efetivo ao corpus da Roque Moreira. E, para incremento da emoção, saltou um performer misto de Rei maracatu atômico, príncipe da cultura popular ou herói de quadrinho da cor brasileira. A percussão de Pacovan imprime categoria + para cuíca, pandeiro e desdobramentos percussionados à melhor efeito sonoro da canção. O batera Anderson Canibal e sua bateria falante são só sons e tons e dons de instrumentar música.
André De Sousa MB (é The Mojo Band) e é Roque Moreira em sua virtuose de cordas e guitarra vocalizadas nas variações melódicas. Compõe formação que atualiza afinidades musicais a Roque Moreira de Daniel, BaiBai, Arnaldo e Anderson que fecham front e sabem da canção que geram na paz, alegria e felicidade festejadas em toda intenção.
Embora ruídos da comunicação de assessoria do Projeto tenham deixado dados e informações à imprensa (tv e portais) de que Roque Moreira abria o Boca da Noite, é bom que se diga que essa indispensável Banda abriu a sua noite de agenda, cumprindo seleção de edital e vindo na esteira do Boca Especial (20 de maio: Assis Bezerra, Dimas Bezerra, Jorjão, Edvaldo Nascimento, Machado Júnior, José Quaresma e Teófilo Lima) e primeira edição (27 de maio: Moisés Chaves).
Detalhes tão pequenos de nós todos. O + foi um assomo de público em festa no Boca da Noite, da hora de Roque Moreira, que foi muito bom obrigado. Foi um Boca Caliente!
Esse corredor cultural por onde passam a canção e os artistas e a composição musical local está aceso e nada deve interferir para que as novas edições gerem muito + energia positiva à feita que causou efeito do tempo de arte do Roque Moreira que excele a própria qualidade em ser música.
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