Sertão do Lua
por maneco nascimento
Dia 12 de dezembro de 2012, véspera de aniversário de nascimento do grande Luis Gonzaga, o Teatro Municipal João Paulo II prestou sua homenagem ao Rei do Baião. Com o espetáculo “Sertão do Lua”, apresentado como Mostra de Resultados das Oficinas de Arte do João Paulo II – 2º. Semestre, os artistas facilitados às áreas de teatro, dança clássica, contemporânea infantil e adulta e a dança/teatro da 3ª. Idade – Alfabetização do Corpo louvaram o velho Lua.
O coletivo das Oficinas fez releitura às memórias de Gonzagão, a partir do seu retorno à casa dos pais. Após ter feito fama, o filho “pródigo” volta à casa paterna e é recebido com festa. O enredo ilustrou memórias dançadas e dramatizadas em que os festejos da chegada do Rei do Baião se interpuseram no terreiro da casa de Januário e Santana, seus pais.
O espetáculo que, na parte de dança, seguiu o roteiro do cancioneiro gonzaguiano apresentou 15 coreografias, pinçadas do universo das canções do grande Pássaro do agreste. Os profissionais, da dança e instrutores das Oficinas do corpo que fala, foram show!
Das oficinas do clássico vieram as coreografias, “Ave Maria Sertaneja/Vida de Viajante/Xote das Meninas, “Asa Branca”, “Dezessete e setecentos”, “Sabiá” que foram criadas por Manuela Monte; “A Mulher do meu Patrão” e “Calango da Lacraia” ficaram a cargo de Janayra Oliveira; “Forró de cabo a rabo” e “Asa Branca” tiveram a atenção de Sidh Ribeiro.
As oficinas de dança contemporânea brindaram o espetáculo com as coreografias “Acuã”, “Deixa a tanga voar”, “Olha pro céu, meu amor”, “Calango da Lacraia” e “Que nem jiló”, construídas por Beth Báttali. Vanice Oliveira, que facilita a dança contemporânea/teatro à 3ª. Idade, ilustrou uma “Ave Maria sertaneja” dramatizada, o “Forró número 1/Carolina” e “Xamego”.
As memórias contadas foram encenadas pela Oficina de Iniciação ao Teatro, conduzida por Roger Ribeiro. Wilson Costa, criou os figurinos para rememorar os pássaros e aves (asa branca, sabiá, acauã, assum preto e ema) cantados pelo Lua e os que vestiram o núcleo dramático da Casa de Gonzagão. Bid Lima foi responsável pelo figurino das rezadeiras nordestinas. O desenho dramatúrgico e argumento de cena foram assinados por Maneco Nascimento.
Música, dança e teatro se enfronharam e deram um doce deleite de apreciação da obra de Luis Gonzaga festejada. O público participou ativamente da saudade de Lua, encenada aos cem anos de Gonzagão.
A dramaturgia, à estética de cena, teve como licença poética vestir as dançarinas como pássaros homenageados pelo cantor e compositor. Enriqueceu a cena com as cores vibrantes do asa branca, sabiá, acauã, assum preto e ema. Para quem viu o espetáculo, pode conferir a graciosidade das crianças e jovens que vestiram as cores dos pássaros e aves nordestinas.
Belas melodias dançadas, músicas bem humoradas e histórias de memórias de Luis Gonzaga rechearam de alegria a Praça Aberta do Teatro Municipal João Paulo II. A Mostra de Resultados – 2º. Semestre deu seu recado e atraiu um público extraordinário a uma prática, já contumaz, de Mostras na Praça.
Gonzagão festejado, resultados de fomentação cultural concluídos, arte e cultura de formação de identidade e pertencimento estabelecidos. Artistas da comunidade do Dirceu Arcoverde e bairros do entorno defenderam sua prática cultural através do “Sertão do Lua”. Uma beleza de ver.
por maneco nascimento
Dia 12 de dezembro de 2012, véspera de aniversário de nascimento do grande Luis Gonzaga, o Teatro Municipal João Paulo II prestou sua homenagem ao Rei do Baião. Com o espetáculo “Sertão do Lua”, apresentado como Mostra de Resultados das Oficinas de Arte do João Paulo II – 2º. Semestre, os artistas facilitados às áreas de teatro, dança clássica, contemporânea infantil e adulta e a dança/teatro da 3ª. Idade – Alfabetização do Corpo louvaram o velho Lua.
O coletivo das Oficinas fez releitura às memórias de Gonzagão, a partir do seu retorno à casa dos pais. Após ter feito fama, o filho “pródigo” volta à casa paterna e é recebido com festa. O enredo ilustrou memórias dançadas e dramatizadas em que os festejos da chegada do Rei do Baião se interpuseram no terreiro da casa de Januário e Santana, seus pais.
O espetáculo que, na parte de dança, seguiu o roteiro do cancioneiro gonzaguiano apresentou 15 coreografias, pinçadas do universo das canções do grande Pássaro do agreste. Os profissionais, da dança e instrutores das Oficinas do corpo que fala, foram show!
Das oficinas do clássico vieram as coreografias, “Ave Maria Sertaneja/Vida de Viajante/Xote das Meninas, “Asa Branca”, “Dezessete e setecentos”, “Sabiá” que foram criadas por Manuela Monte; “A Mulher do meu Patrão” e “Calango da Lacraia” ficaram a cargo de Janayra Oliveira; “Forró de cabo a rabo” e “Asa Branca” tiveram a atenção de Sidh Ribeiro.
As oficinas de dança contemporânea brindaram o espetáculo com as coreografias “Acuã”, “Deixa a tanga voar”, “Olha pro céu, meu amor”, “Calango da Lacraia” e “Que nem jiló”, construídas por Beth Báttali. Vanice Oliveira, que facilita a dança contemporânea/teatro à 3ª. Idade, ilustrou uma “Ave Maria sertaneja” dramatizada, o “Forró número 1/Carolina” e “Xamego”.
As memórias contadas foram encenadas pela Oficina de Iniciação ao Teatro, conduzida por Roger Ribeiro. Wilson Costa, criou os figurinos para rememorar os pássaros e aves (asa branca, sabiá, acauã, assum preto e ema) cantados pelo Lua e os que vestiram o núcleo dramático da Casa de Gonzagão. Bid Lima foi responsável pelo figurino das rezadeiras nordestinas. O desenho dramatúrgico e argumento de cena foram assinados por Maneco Nascimento.
Música, dança e teatro se enfronharam e deram um doce deleite de apreciação da obra de Luis Gonzaga festejada. O público participou ativamente da saudade de Lua, encenada aos cem anos de Gonzagão.
A dramaturgia, à estética de cena, teve como licença poética vestir as dançarinas como pássaros homenageados pelo cantor e compositor. Enriqueceu a cena com as cores vibrantes do asa branca, sabiá, acauã, assum preto e ema. Para quem viu o espetáculo, pode conferir a graciosidade das crianças e jovens que vestiram as cores dos pássaros e aves nordestinas.
Belas melodias dançadas, músicas bem humoradas e histórias de memórias de Luis Gonzaga rechearam de alegria a Praça Aberta do Teatro Municipal João Paulo II. A Mostra de Resultados – 2º. Semestre deu seu recado e atraiu um público extraordinário a uma prática, já contumaz, de Mostras na Praça.
Gonzagão festejado, resultados de fomentação cultural concluídos, arte e cultura de formação de identidade e pertencimento estabelecidos. Artistas da comunidade do Dirceu Arcoverde e bairros do entorno defenderam sua prática cultural através do “Sertão do Lua”. Uma beleza de ver.
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