Cores, flores e urbano
por maneco nascimento
Fotografar os ipês, acompanhar seu comportamento e alterações que a natureza urbana tem impingido a essas árvores símbolos do espaço contemporâneo da cidade verde, é também um hobby desse artista das lentes de uma câmera. Com o tema “Uma visão fotopoética da natureza em Teresina”, o ambientalista e jornalista Dionísio Neto abriu a Exposição “Cor & Calor”, no último dia 03 de dezembro e segue até dia 08, na Galeria do Clube dos Diários.
O objetivo da exposição seria valorizar a importância da árvore ipê que embeleza a cidade e demonstrar a relevância cultural e ambiental do colorido da florada que deixa Teresina + bonita. As fotografias sob ângulos e pontos estratégicos e tradicionais de floradas dos ipês dão mostra do quanta beleza deixam à cidade, no período que banham da copa ao céu, em princípio, e ao chão, quando começam a desfazer o amarelo. Cor bastante tradicional no espaço urbano em que estão plantados os ipês.
Para o jornalista, as mudanças climáticas têm imposto novos comportamentos, interferindo em suas floradas naturais e periódicas. Em suas observações percebeu que os ipês estão florando de forma irregular. E diz que já viu árvores que floraram pelo menos cinco vezes. Como acompanha com paixão essa espécie, + detidamente, pode com segurança confirmar o que diz. Também acredita que outras árvores podem estar sofrendo da mesma mudança de comportamento.
Os meses de desabrochar natural dos ipês seriam setembro e outubro, mas alguns contrariando a temporalidade nativa estariam em novo florescimento ainda em dezembro. E um bom jornalista persegue a notícia e, quando a notícia vem revelada através de foto e textos poéticos, está lançada a licença poética em registro da flor dos ipês.
Textos curtos em versos rimados sobrepõem as fotografias dos ipês, colhidas de árvores espalhadas pela cidade. Registram o movimento do centro urbano, o olhar do poeta através das lentes fotográficas, a transferir as falas do homem ao sentimento da árvore que testemunha o cotidiano da cidade e seus habitantes, por vezes pouco afeitos à beleza natural das floradas dos ipês.
O discurso poético registra a resistência da árvore e sua natureza insistente à sobrevivência no espaço urbano. Os ipês em Teresina salvam o olhar de quem se detém em apreciar as copas amarelas, dividindo ambientes com prédios, quintais e casas, ruas e avenidas, sempre a demonstrarem que seu verde e amarelo chegou antes do domínio humano e ainda vão sobreviver em menor escala, mesmo que seja na memória da fotografia.
Na noite de abertura da exposição, 3, uma música de recepção e improviso deu-se pelas mãos e instrumentos de Zaqueu do Acordeon e Zé Carlos, ao violão. Na calorosa noite de entradas fotográfico-poéticas das flores dos ipês, as cores da cidade ficaram mais vibrantes.Belas imagens, ângulos expressivos, transversalização da linguagem e sensibilidade artística para memórias e histórias do comportamento da natureza da cidade verde.
A Exposição “Cor & Calor”, de Dionísio Neto, de 03 a 08 de dezembro de 2012, na Galeria do Clube dos Diários, um convite a apreciar um ótimo registro arte visual que reflete nossos dias de novidades naturais a serem absorvidos por homens, bichos e plantas.
Vale a pena conferir. Só custa o deslocamento até o espaço cultural. A entrada é franca e sensibilidade não tem preço. Logo tá no lucro ir conferir a Exposição. É recomendável.
por maneco nascimento
Fotografar os ipês, acompanhar seu comportamento e alterações que a natureza urbana tem impingido a essas árvores símbolos do espaço contemporâneo da cidade verde, é também um hobby desse artista das lentes de uma câmera. Com o tema “Uma visão fotopoética da natureza em Teresina”, o ambientalista e jornalista Dionísio Neto abriu a Exposição “Cor & Calor”, no último dia 03 de dezembro e segue até dia 08, na Galeria do Clube dos Diários.
O objetivo da exposição seria valorizar a importância da árvore ipê que embeleza a cidade e demonstrar a relevância cultural e ambiental do colorido da florada que deixa Teresina + bonita. As fotografias sob ângulos e pontos estratégicos e tradicionais de floradas dos ipês dão mostra do quanta beleza deixam à cidade, no período que banham da copa ao céu, em princípio, e ao chão, quando começam a desfazer o amarelo. Cor bastante tradicional no espaço urbano em que estão plantados os ipês.
Para o jornalista, as mudanças climáticas têm imposto novos comportamentos, interferindo em suas floradas naturais e periódicas. Em suas observações percebeu que os ipês estão florando de forma irregular. E diz que já viu árvores que floraram pelo menos cinco vezes. Como acompanha com paixão essa espécie, + detidamente, pode com segurança confirmar o que diz. Também acredita que outras árvores podem estar sofrendo da mesma mudança de comportamento.
Os meses de desabrochar natural dos ipês seriam setembro e outubro, mas alguns contrariando a temporalidade nativa estariam em novo florescimento ainda em dezembro. E um bom jornalista persegue a notícia e, quando a notícia vem revelada através de foto e textos poéticos, está lançada a licença poética em registro da flor dos ipês.
Textos curtos em versos rimados sobrepõem as fotografias dos ipês, colhidas de árvores espalhadas pela cidade. Registram o movimento do centro urbano, o olhar do poeta através das lentes fotográficas, a transferir as falas do homem ao sentimento da árvore que testemunha o cotidiano da cidade e seus habitantes, por vezes pouco afeitos à beleza natural das floradas dos ipês.
O discurso poético registra a resistência da árvore e sua natureza insistente à sobrevivência no espaço urbano. Os ipês em Teresina salvam o olhar de quem se detém em apreciar as copas amarelas, dividindo ambientes com prédios, quintais e casas, ruas e avenidas, sempre a demonstrarem que seu verde e amarelo chegou antes do domínio humano e ainda vão sobreviver em menor escala, mesmo que seja na memória da fotografia.
Na noite de abertura da exposição, 3, uma música de recepção e improviso deu-se pelas mãos e instrumentos de Zaqueu do Acordeon e Zé Carlos, ao violão. Na calorosa noite de entradas fotográfico-poéticas das flores dos ipês, as cores da cidade ficaram mais vibrantes.Belas imagens, ângulos expressivos, transversalização da linguagem e sensibilidade artística para memórias e histórias do comportamento da natureza da cidade verde.
A Exposição “Cor & Calor”, de Dionísio Neto, de 03 a 08 de dezembro de 2012, na Galeria do Clube dos Diários, um convite a apreciar um ótimo registro arte visual que reflete nossos dias de novidades naturais a serem absorvidos por homens, bichos e plantas.
Vale a pena conferir. Só custa o deslocamento até o espaço cultural. A entrada é franca e sensibilidade não tem preço. Logo tá no lucro ir conferir a Exposição. É recomendável.
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